Coeficiente de Poisson Grupo 3 Deformação Ao se aplicar uma força axial de tração em um corpo deformável esse corpo se alonga e contrai lateralmente, já ao se aplicar uma força de contração o oposto ocorre. A deformação longitudinal é dada pela expressão: A deformação lateral é dada pela expressão semelhante: Ilustração Coeficiente de Poisson A definição de Coeficiente de Poisson é dada justamente pela relação dessas duas deformações. Essa relação é constante na faixa faixa de elasticidade, pois as deformações são proporcionais. O sinal negativo se deve ao fato de que um alongamento longitudinal, que é uma deformação positiva, gera uma contração lateral (deformação negativa). O inverso para o caso oposto. Coeficiente de Poisson O coeficiente de Poisson é adimensional varia entre 0,25 e 0,35 para sólidos não porosos. O valor máximo para o coeficiente é 0,5 (coeficiente da borracha) e o seu valor mínimo é zero (coeficiente da cortiça) Coeficiente de Poisson Abaixo segue uma tabela com alguns coeficientes. Material Concreto asfáltico Metais (regime plástico) Latão Agregado de rocha Aço Chumbo Vidro Cobre Ferro fundido Alumínio v (nu) 0,35 0,5 0,32 – 0,35 0,20 – 0,34 0,27 – 0,30 0,43 0,24 0,31 – 0,34 0,23 – 0,27 0,25 Coeficiente de Poisson Exemplo: Uma barra de material homogêneo e isotrópico tem 500mm de comprimento e 16 mm de diâmetro. Sob a ação da carga axial de 12kN, o seu comprimento aumenta de 300μm e seu diâmetro se reduz de 2,4μm. Determinar o coeficiente de Poisson do material. Coeficiente de Poisson Coeficiente de Poisson Consideramos o eixo x coincidente com o eixo da barra para escrevermos então: Coeficiente de Poisson Com isso, o coeficiente de Poisson será: Relações O coeficiente está relacionado com os módulos elásticos, de Young (Y), de compressibilidade (B) e de corte (S), nas seguintes relações: n (3B 2S ) /(6B 2S ) Y 2S (1 n) Sendo n nas expressões o coeficiente de Poisson. Referências Beer, Ferdinand P., Johnston, E. Russel Jr., DeWolf, John J.; “Resistência dos Materiais – Mecânica dos Materiais”, 4ª edição, São Paulo, McGraw-Hill, 2006 Hibbeler, R. C.; “Resistência dos Materiais”, 5ª edição, São Paulo, Prentice Hall, 2004 Referências http://figaro.fis.uc.pt/PJBM/ensino/ano_2006_7/aul as/Bloco_05Elasticidade_Poisson.pdf http://wiki.ifsc.edu.br/mediawiki/images/a/a2/Notas _de_Aula_Resistencia_dos_Materiais_II.pdf http://www.dea.uem.br/disciplinas/resmateriais/Aul a_tensao_e_deformacao.pdf http://www.ceset.unicamp.br/vitor/main/auxeticos. pdf