ANÁLISE MICROBIOLÓGICA DO QUEIJO TIPO COALHO Autor: Aline Monteiro Amaro Orientador: Fabíola Fernandes Galvão Rodrigues Coautor(es): Marcelo Mendonça de Oliveira, Márcia Dayane de Freitas da Silva, Márcia Virgínia Pereira Modalidade: poster Área: saúde O queijo de coalho é um dos produtos mais típicos da região Nordeste, que faz parte das refeições diárias, seja como complemento alimentar ou como iguaria, apresentando um relevante valor socioeconômico e cultural, cujas bases encontram-se enraizadas na história do pecuarista do semiárido. Por suas características de processamento inadequado, os queijos produzidos artesanalmente, apresentam em geral uma grande quantidade de microrganismos responsáveis pela deterioração ou a redução da vida útil do produto, indicadores de más condições higiênicas sanitárias do processamento além da manipulação inadequada da matéria prima, utensílio e equipamento. A análise teve como objetivo avaliar a qualidade microbiológica do queijo, e determinar a presença de coliformes totais e fecais e a presença de mesófilos heterotróficos, a análise foi realizada no laboratório da Faculdade de Juazeiro do Norte. O produto foi adquirido em um mercantil da cidade de Juazeiro do Norte. O procedimento foi feito pelo teste presuntivo para coliformes totais e confirmatórios para coliformes fecais, utilizando o método NMP (número mais provável). Nas diluições 10-¹,10²,10-³. A prova presuntiva é realizada em caldo lauril de sulfato de sódio, contendo lactose. A presença de surfactante inibe o crescimento de membrana citoplasmática de bactérias grampositivas e a presença de lactose promove a fermentação, que libera gás carbônico no tubo de Durham. Os tubos que apresentarem formação de gás são inoculados em caldo verde brilhante bile lactose 2% e inoculados a 36º. Onde se confirmado haverá a formação de dióxido de carbono. Diante os resultados obtidos mostraram que todos foram positivos as análises demonstraram a presença de coliformes totais e fecais que está muito acima do permitido pelo ministério da saúde como descrito na RDC nº 12/2001-ANVISA, apresentando-se um alto índice de contaminação. E estas contaminações podem ter ocorrido desde a ordenha do leite, manuseio, transporte e armazenamento do queijo ou até mesmo pelo produto apresentar grande umidade, propicia a ocorrência de reação enzimática, desenvolvimento de microrganismo. A partir dos resultados adquiridos, pode-se concluir que: um fato esclarecedor é que a grande maioria é oriundo de outros municípios ou de zona rural, que chegaram até o ponto de venda sem a adoção de BPF (boas praticas de fabricação), condições melhores no transporte, na embalagem, na refrigeração e no armazenamento, sem obedecer às recomendações e exigências da legislação no Brasil, o que facilita a contaminação de microrganismo no queijo por apresentar grandes quantidades de água favorecendo a contaminação do produto tornando-o impróprio para consumo humano. PALAVRAS-CHAVE: Análise microbiológica. Queijo. Qualidade. Coliformes.