Fractais na sala de aula: aplicações e curiosidades Marcelo Augusto Fontana1 Juliane Quadros1 Marcelo Antônio dos Santos2 Este relato de experiência demonstrará uma proposta de atividades que explora a geometria dos fractais através da construção, interpretação, aplicações desde a construção da geometria não euclidiana entre outras formas a serem desenvolvidas. A ideia de fractais teve a sua origem no trabalho de alguns cientistas entre 1857 e 1913. Em 1872, Karl Weierstrass encontrou o exemplo de uma função com propriedade de ser contínua em todo seu domínio, mas em nenhuma parte diferenciável. O gráfico desta função é chamado atualmente de fractal. Em 1904, Helge Von Kock, não satisfeito com a definição muito abstrata e analítica de Weierstrass, deu uma definição mais geométrica de uma função similar, atualmente conhecida como kock snowflake (ou floco de neve de Koch), que é o resultado de infinitas adições de triângulos ao perímetro de um triângulo inicial. Mas a geometria dos fractais só foi ganhar prestigio pelo matemático polonês Benoit Mandelbrot, onde atraiu o interesse científico e educacional devido a sua usabilidade, versatilidade e o grande fascínio por sua beleza, encontrado tanto na natureza e como os criados em computadores. Nossa proposta de ensino é levar essa metodologia ao alcance dos nossos alunos, professores e interessados, percebendo que se pode ser iniciada a construção o conteúdo de Progressão Geométrica demonstrando através dos fractais da pirâmide de Sierpinski, e também o tapete de Sierpinski. Sendo assim construindo com o aluno, a partir se sua concepção intuitiva, os estudos da Progressão Geométrica. Com os fractais também podemos trabalhar com os alunos do ensino fundamental, apresentando a geometria não euclidiana, demonstrando para eles de uma forma bem clara e concreta, explorando as propriedades e conceitos no processo de construção. A geometria dos fractais pode tornar as aulas mais atrativas, pois a exploração da beleza estética do raciocino e os padrões numéricos e geométricos, estimulam o aprendizado e as competências dos alunos. 1 2 Acadêmicos do curso de licenciatura em Matemática – FACOS/CNEC. Professor orientador. Revista Modelos – FACOS/CNEC Osório Ano 2 –Vol.2 – Nº2 – AGO/2012 – ISSN2237-7077 Página 36