Preditores de falha do CPAPnasal precoce e efeitos de vários critérios de intubação na taxa de ventilação mecânica nos recém-nascidos pré-termos menores que 29 semanas de idade gestacional Arch Dis Child Fetal Neonatal Ed 2011;96:F343−F347. Apresentação: Giovanni de P. Uzuelli Larissa Del Bianco Morgana Lima Maia Thiago Vilela Castro Coordenação: Paulo R. Margotto Brasília, 31 de agosto de 2011 A ventilação mecânica ou nCPAP pode ser usado como suporte respiratório inicial em recémnascidos (RN) prematuros. Taxas semelhantes de displasia broncopulmonar (DBP) ou morte foram demonstradas com os dois métodos. Embora nCPAP ajude a evitar a ventilação mecânica, algumas crianças precisarão de intubação e surfactante subsequentes. Os últimos trabalhos publicados sobre esse assunto não mostraram superioridade da terapia com surfactante em comparação ao CPAP nasal. Arch Dis Child Fetal Neonatal Ed 2011;96:F343−F347. doi:10.1136/adc.2010.205898 A falta de critério de identificação precoce da falha do nCPAP em RN possibilita a ocorrência dos efeitos negativos do uso tardio do surfactante. Além disso, existe pouca informação disponível sobre os efeitos do uso de diferentes critérios para intubação sobre a taxa de crianças que necessitam de ventilação mecânica. Arch Dis Child Fetal Neonatal Ed 2011;96:F343−F347. doi:10.1136/adc.2010.205898 Estudo retrospectivo Inclusão: nascidos vivos com 23+0/7 – 28+6/7 semanas de idade gestacional (IG), no Hospital Universitário de Ulm - Alemanha, no período de janeiro/2005 a junho/2008 Exclusão: 04 crianças devido a anomalias congênitas que requereram intubação Arch Dis Child Fetal Neonatal Ed 2011;96:F343−F347. doi:10.1136/adc.2010.205898 A reanimação neonatal foi realizada sob um aquecedor e as crianças foram enroladas em um saco plástico para evitar a perda de calor. A SpO2 (Saturação de oxigênio) foi medida pelo oxímetro de pulso na mão direita. Depois de aspirado o excesso de líquido amniótico, um tubo nasofaríngeo (2,5 mm de diâmetro interno) foi inserido até 3-4 cm) e o nCPAP (5 cm H2O; FiO2 1,0) foi aplicado usando um respirador F120. Arch Dis Child Fetal Neonatal Ed 2011;96:F343−F347. doi:10.1136/adc.2010.205898 Quando a FC manteve-se < 100 bpm ou a SpO2 foi <70% (>15 s) foram aplicadas até 03 insuflações pulmonares sustentadas a pressões de 20,25 e 30 cm H2O. Posteriormente, nCPAP ou ventilação nasal mandatória intermitente (VMNI; tx de 60/min,insuflação com pressão de 14-25/5 cm H2O) foi mantido com FiO2 ajustada para manter SpO2 em 80-92%. Arch Dis Child Fetal Neonatal Ed 2011;96:F343−F347. doi:10.1136/adc.2010.205898 Critérios para intubação durante a reanimação: FiO2 ≥0,6 , persistência da FC <100 bpm e IG<25 sem para terapia profilática com surfactante. RN com IG < 25 semanas permaneceram com nCPAP caso estivessem estáveis. Compressões torácicas foram feitas se houvesse bradicardia persistente após intubação e VM. Arch Dis Child Fetal Neonatal Ed 2011;96:F343−F347. doi:10.1136/adc.2010.205898 Índices de troca gasosa como a relação (PaO2)/FiO2), o gradiente alvéolo- arterial de O2 (PAO2-PaO2) foram calculados a partir do primeiro sangue arterial ou capilar colhido depois da internação na UTIN. Durante os 1º dias de vida, nCPAP em 3-6 cm H2O foi feito por tubo nasofaríngeo ou prongas binasais. Arch Dis Child Fetal Neonatal Ed 2011;96:F343−F347. doi:10.1136/adc.2010.205898 Critérios de intubação na UTIN: - FiO2 ≥ 0,6 por 1h - FiO2 ≥ 0,5 com dispnéia severa - PaCO2 ≥ 65 mmHg - > 6 apnéia/h Alvo : SpO2 : 80-92% Intubação por apnéia foi realizada apenas na falha de metilxantinas ou VMNI. Arch Dis Child Fetal Neonatal Ed 2011;96:F343−F347. doi:10.1136/adc.2010.205898 Intubação antes de 48h de vida foi considerada um falha do nCPAP. DBP: necessidade de O2 suplementar para manter SpO2 ≥ 90% em crianças com idade gestacional pós concepção (IGpc) de de 36 semanas. Foram analisados:O impacto sobre a taxa de intubação, idade no momento da intubação e aplicação dos diferentes critérios de intubação. Arch Dis Child Fetal Neonatal Ed 2011;96:F343−F347. doi:10.1136/adc.2010.205898 Análise estatística: - Média ou mediana foram dadas - Teste x², Testes Mann-Whitney ou análise de variância quando apropriado - Significância: p < 0,05 Arch Dis Child Fetal Neonatal Ed 2011;96:F343−F347. doi:10.1136/adc.2010.205898 Arch Dis Child Fetal Neonatal Ed 2011;96:F343−F347. doi:10.1136/adc.2010.205898 Dos 225 RN, 85 (38%) tiveram que ser intubados devido a: FiO2 >0,6, bradicardia persistente ou para terapia profilática com surfactante em RN<25 semanas de IG. RN intubados: mais imaturos e menor peso de nascimento. Arch Dis Child Fetal Neonatal Ed 2011;96:F343−F347. doi:10.1136/adc.2010.205898 Dos 140 RN mantidos em nCPAP dentro das 48h de vida: 60 (43%) intubação orotraqueal (IOT) devido FiO2>0,6; 3(2%) por PaCO2>65mmHg e 9 (6%) por apnéias não responsivas a metilxantinas ou VMIN. Taxa de resposta do nCPAP nas primeiras 48 h de vida: 68 (49%), correspondendo a 30% do total de RN. Terapia com surfactante: 66 (47%) RN: Arch Dis Child Fetal Neonatal Ed 2011;96:F343−F347. doi:10.1136/adc.2010.205898 Dados clínicos do pacientes Arch Dis Child Fetal Neonatal Ed 2011;96:F343−F347. doi:10.1136/adc.2010.205898 O sucesso na estabilização com o nCPAP foi menor nos RN mais imaturos. Arch Dis Child Fetal Neonatal Ed 2011;96:F343−F347. doi:10.1136/adc.2010.205898 Parâmetros de troca gasosa foram calculados da primeira amostra de sangue, na admissão da UTI neonatal, para identificar os preditores de falência do nCPAP precoce, como PaO2/FiO2 e PA-aO2 A elevação da PaCO2 foi um preditor ruim de subseqüente falência do nCPAP. Arch Dis Child Fetal Neonatal Ed 2011;96:F343−F347. doi:10.1136/adc.2010.205898 Predicção de falha do CPAPnasal na admissão da UTI Neonatal NOTA: AaDO2 é o mesmo que o gradiente Alvéol-arterial de O2 a/APO2: é a relação da PaO2/PAO2 (arterial/alveolar).Se dúvida, Consulte agora: AVALIAÇÃO DA SEVERIDADE CLÍNICA NOS RN SOB ASSISTÊNCIA RESPIRATÓRIA Paulo R. Margotto Arch Dis Child Fetal Neonatal Ed 2011;96:F343−F347. doi:10.1136/adc.2010.205898 A idade média de falência do nCPAP foi de 5,6 (3,3-19,3) h. Efeitos de diferentes critérios na idade de intubação e a taxa de intubações desnecessárias Arch Dis Child Fetal Neonatal Ed 2011;96:F343−F347. doi:10.1136/adc.2010.205898 Lactentes com sucesso no CPAP nasal precoce tiveram excelentes resultados com taxas baixas de hemorragia intraventricular e displasia broncopulmonar, logo, não se beneficiariam da intubação para oferta de surfactante profilático. No entanto, atraso da terapia com o surfactante pode ser ruim para os RN que falham no CPAPnasal. Assim, é importante poder identificar precocemente aqueles bebês que vão falhar no CPAP para evitar que usem futilmente CPAP prolongado Arch Dis Child Fetal Neonatal Ed 2011;96:F343−F347. doi:10.1136/adc.2010.205898 Quanto maior a prematuridade, maior será a necessidade de intubação na sala de parto. Fatores maternos de risco para doença da membrana hialina, como corioamnionite e o não uso de esteróide pré-natal foi semelhante entre os grupos que responderam e os que não responderam ao CPAnasal, assim como os índices de troca gasosa analisados. Assim, estes não foram preditores de falha A Arch Dis Child Fetal Neonatal Ed 2011;96:F343−F347. doi:10.1136/adc.2010.205898 Muitos usam, então os níveis de FiO2 e PaO2 para decidir a intubação A taxa de intubação desnecessária aumentou pouco se o limiar for reduzido de FiO2≥0.6 para FiO2≥0.350,45 . Uma FiO2≥0,6 parece adiar o tempo de intubação com pouco efeito sobre a posterior taxa de intubação. O aumento da necessidade FiO2 indica maior gravidade do desconforto respiratório e o tratamento precoce com surfactante pode diminuir a lesão pulmonar. Metanálise de quatro ensaios: Tratamento precoce versus tardia com surfactante no prematuros ventilados mecanicamente reduziu incidência de pneumotórax, displasia broncopulmonar e mortalidade com o uso de surfactante exógeno. Este achado sugere que:prematuros ventilados mecanicamente o surfactante deve ser dado precocemente. No entanto,intubação precoce em RN mais prematuros respirando espontaneamente com nível de FiO2 >0,4 comparado com o manuseio expectante não se associou com melhor evolução Arch Dis Child Fetal Neonatal Ed 2011;96:F343−F347. doi:10.1136/adc.2010.205898 Rojas et Al: comparou terapia precoce com surfactante (idade < 1 h) com intubação seletiva com altos limiares em recém-nascidos de 27-31 semanas com leve desconforto respiratório. Menor necessidade de ventilação mecânica posterior e menos fuga de ar no grupo intubação precoce. Sobre o manuseio dos RN pré-termos extremos na Sala de Parto: há vários trial: COIN trial (comparou CPAP nasal com VM),CURPAP (comparou CPAPnasal com IntubaçãoSurfactante-Extubação) e o SUPPORT (comparou CPAnasal com surfactante seguido de VM) Arch Dis Child Fetal Neonatal Ed 2011;96:F343−F347. doi:10.1136/adc.2010.205898 Todos estes trial sugerem que : o CPAP nasal como primeira de linha de suporte respiratório não resulta em diferenças à curto prazo, mas podem impedir ventilação mecânica e preservar função pulmonar Dados preliminares da Rede Vermont Oxford dão suporte a estas observações Associação de pneumotórax nos trial de Rojas et al e COIN trial pode ser explicado pelos diferentes níveis escolhidos para a intubação nos RN que estavam em CPAPnasal (FiO2>0,6 e PaCO2>60mmHg e apnéias e FiO2>0,75,PaCO2>65mmHg e apnéia, respectivamente). No trial CURPAP, os RN no CPAPnasal foram intubados para FiO2>0,4, PaO2>65mmHg, pH<7,2 ou apnéias No trial SUPPORT, estes níveis eram FiO2>0.5, PaCO2>65mmHg ou instabilidade hemodinâmica Estes menores níveis para intubação seletiva REDUZIU A MÉDIA DE IDADE DE INTUBAÇÃO E TRATAMENTO COM O SURFACTANTE, eventualmente resultante em melhor evolução do bebê. (4 hs no CURPAP versus 6,6 horas no COIN trial) Estas observações dão suporte a metanálise de Stevens (Cochrane), sugerindo que a adoção de menor FiO2 (<=0,45) para intubação e surfactante resulta em menor incidência de penumotórax Não há preditores clínicos adequados de fracasso CPAP nasal na admissão. Um limiar de FiO2 ≥0.35-0,45 em relação a ≥0,6 para intubação seletiva,pode reduzir o tempo até a oferta do surfactante em recém-nascidos com falha do CPAP nasal sem um aumento relevante na taxa de intubação. Abordagem inicial individualizada com CPAP nasal precoce, mas com uma rápida intubação e tratamento com surfactante em uma baixa FiO 2 limite pode ser a melhor abordagem em prematuros de muito baixo peso . Arch Dis Child Fetal Neonatal Ed 2011;96:F343−F347. doi:10.1136/adc.2010.205898 ESCS! No dia 12 de setembro de 2011, estaremos em Fortaleza para um ENCONTRO ENTRE NEONATOLOGISTAS e entre os temas a serem discutidos, está justamente este: Assistência Respiratória imediata ao recém-nascido pré-termo extremo VENTILAÇÃO MECÂNICA, VENTILAÇÃO NÃO INVASIVA, CPAP nasal inicial, SURFACTANTE CPAP nasal A seguir, trouxe 10 eslides desta Apresentação que está sendo elaborada a partir de dados das evidências da literatura. As evidências apontam para: uso do CPAP precoce e a adoção de menor FiO2 que possibilitaria identificar PRECOCEMENTE aqueles RN que se beneficiariam do surfactante (o que é chamado de surfactante seletivo!) Assistência respiratória imediata ao recém-nascido pré-termo extremo VENTILAÇÃO MECÂNICA, VENTILAÇÃO NÃO INVASIVA, CPAP nasal inicial, SURFACTANTE CPAP nasal Paulo R. Margotto Prof. Do Curso de Medicina da Escola Superior de Ciências da Saúde (ESCS)/SES/DF www.paulomargotto.com.br [email protected] ENCONTRO NEONATAL EM FORTALEZA 22-23/9/2011 Apresentação em preparação! Assistência respiratória imediata ao recém-nascido ao pré-termo extremo Morley CJ et al (2008):estudo multicêntrico randomizado (ao nascer) CPAP nasal (307 RN) ou Intubação e Ventilação (303 RN) (RN pré-termo extremo: 25-28 semanas) -Morte/DBP IGpc de 36sem:34% x 37%): OR:0,8(0,58-1,12) -Falha do CPAP: 46% ;redução em 50% do uso surf -Complicação: Pneumotórax (9,1%-CPAP x 3%-Int) Sem diferenças na HIV,Leucomalácia, ECN,PCA, esteróide Estes RN muito prematuros, 25-26-27-28 semanas podem ser tratados com CPAP desde o nascimento Margotto PR Assistência respiratória imediata ao recém-nascido ao pré-termo extremo Rojas etal Colombian Neonatal Research Network):2009. IG:27-31 sem Intubação-Surfactante-Extubação-CPAP nasal (141 RN) X CPAP nasal (138 RN) Resultados: VM:26% (tratado) X 39%(controle):p<=0,05 PTX*: 2% (tratado) x 9% (controle):p<-0,05 Surfac resgate:12% (tratado) x 26% (controle):p<=0,05 DBP: SEM DIFERENÇAS Níveis para intubação: FiO2>0,75,PaCO2>65mmHg e apnéia Considerados muito altos PTX*:pneumotórax Margotto PR Assistência respiratória imediata ao recém-nascido ao pré-termo extremo Support Study Group: 2010 Margotto PR (NICHD) CPAP (663 RN) x Surfactante (653 RN):2010 24 sem a 27sem6dias Randomização antes do nascimento Assistência respiratória imediata ao recém-nascido ao pré-termo extremo Margotto PR Iniciar o CPAP ao nascer nos RN pré-termos extremos tem importantes benefícios, mesmo que falhe em alguns e não apresenta sérios efeitos colaterais Prever quais bebês que não responderão ao CPAP e vão necessitar de VM constitui objetivo de futuros estudos N Engl J Med. 2010 May 27;362(21):2024-6. Epub 2010 May 16 Assistência respiratória imediata ao recémnascido pré-termo extremo CURPAP: Sandri et al, 2010 Surfactante profilático ou seletivo precoce combinado com CPAPnasal nos recém-nascidos prematuros extremos: 25sem a 28sem6 dias Estudo multicêntrico, randomizado (antes do parto) Comparar: -a administração de surfactante profilático seguido por nCPAP (intuba-surfactante-extuba para CPAPnasal) COM -CPAPnasal precoce seguido por surfactante precoce seletivo. REDUZ A NECESSIDADE DE VM NOS PRIMEIROS 5 DIAS? Margotto PR Assistência respiratória imediata ao recémnascido pré-termo extremo Em neonatos pré-termo respirando espontaneamente, não houve diferença em relação à necessidade de VM nos primeiros 5 dias de vida entre os que foram tratados com CPAP e surfactante profilático nos primeiros 30 minutos de vida e aqueles que utilizaram surfactante seletivo precocemente Um estudo retrospectivo recente (Booth C et al, 2006) mostrou que a maioria dos RN < 28 semanas de IG que foram inicialmente intubados, receberam surfactante e foram posteriormente colocados em CPAP poderiam ser mantidos em CPAP apenas. Margotto PR Assistência respiratória imediata ao recémnascido pré-termo extremo Como não houve diferença significativa entre os 2 grupos estudados, os achados do presente estudo sugerem que neonatos entre 25-28 semanas de IG, respirando espontaneamente, podem ser colocados inicialmente em CPAP e receberem surfactante posteriormente apenas em caso de Doença da membrana Hialina (48,5%). Margotto PR Assistência respiratória imediata ao recémnascido pré-termo extremo Estudos prévios reportaram um aumento na incidência de pneumotórax nos tratados com CPAP em comparação àqueles em VM ou não tratados. Surfactante profilático ou o uso de surfactante precoce Menor risco de pneumotórax (Stevens TP) Pneumotórax: ◦ CURPAP:3,8% InSurE 6,7% CPAP na sala de parto 1% ◦ COIN trial: CPAP na Sala de Parto 9,1% ◦ Rojas et al: CPAP NA Sala de Part: 9% Margotto PR Assistência respiratória imediata ao recémnascido pré-termo extremo Preditores de falha do CPAPnasal (Fuchs,2011) (RN de 23-28 sem;225 RN) 51% DE FALHA entre 3-19 hs (mediana:5,6hs) Preditores:FiO2 de 35%-45% Diminui o tempo para o uso do surfactante (intubação seletiva precoce) sem aumento na taxa de intubação em relação a Fio2 >45% e 60% Em estudo: contagem de corpos lamelares no aspirado gástrico (Verder, 2011) Margotto PR Assistência respiratória imediata ao recém-nascido pré-termo extremo MENSAGEN 1)Para os recém-nascidos pré-termos extremos (<1000g ao nascer/<28 semanas)), quanto à assistência ventilatória imediata, INTUBAR todos, INTUBARSURFACTANTE-CPAP nasal todos e CPAP nasal em todos: as evidências mostram que a conduta melhor no momento é iniciar imediatamente ao nascer o CPAP nasal em selo d´agua; se o RN apresentar necessidade de O2 acima de 35%-45%,deverá ser intubado e receber o surfactante. Margotto PR CPAP X Ventilação mecânica Autor(es): Guilherme Sant`Anna (Canadá), Miltom Miyoshi (SP), José Henrique Moura (PE). Realizado por Paulo R. Margotto Surfactante profilático ou seletivo precoce combinado com CPAPnasal nos recém-nascidos pré-termos extremos Autor(es): Fabrizio Sandri et al . Apresentação:Anne Freitas Cardoso, Maurício Carvalho Nieto, Paula Ribeiro Gontijo, Paulo R.Margotto CPAP versus SURFACTANTE precoce nos recémnascidos extremamente pré-termos Autor(es): SUPPORT Study Group of the Eunice Kennedy Shriver. Apresentação:Daniele Muniz, Fabiana Santos, Hellen Oliveira, Paulo R. Margotto COIN TRIAL: CPAP ou intubação na sala de parto para pré-termos Autor(es): Colin Morley (Austrália). Realizado por Paulo R. Margotto (estudo apresentado pelo própria Colin Morley) COIN Trial: CPAP ou intubação na sala de parto de pré-termos Autor(es): Colin Morley et al. Realizado por Carlos A. Zaconeta e Paulo R. Margotto (estudo original) Identificando pneumotórax! Níveis de pressão positiva e pneumotórax: um estudo caso-controle em recém-nascidos de muito baixo peso Autor(es): Ratchada K, Rahman A. Apresentação: Virgílio Luiz Ordone, Bruno Augusto Martins, Nickerson Lemos, Paulo R. Margotto Identificação do pneumotórax nos recémnascidos pré-termos extremos Autor(es): Bhadia R, Davis PG et al. Apresentação: Orlando C. Barbosa; Priscila C. Freitas; Rafael P. Geraldini, Paulo R. Margotto Entramos numa era mais iluminada na neonatologia onde a terapia intensiva de alta tecnologia somente será usada quando os métodos menos invasivos falharem. Temos ventiladores complexos com inúmeros botões. Devemos usá-los somente quando a terapia mais simples falhar (Fanaroff)