Após a recuperação económica do final da década de 70 proporcionada pela aplicação do primeiro acordo com o FMI (Fundo Monetário Internacional), Portugal volta a ser atingido, tal como os restantes países, pelos aumentos do preço do petróleo. O segundo programa de estabilização acordado com o FMI definido para o período de 1983-85 envolveu a concessão de um empréstimo de 445 milhões e a concretização de duas medidas: as de restrição da procura e as de desvalorização da moeda. O Estado para reduzir a procura utilizou o aumento das taxas de juros e a contenção dos gastos públicos através da redução das despesas públicas, do investimento público e dos subsídios as empresas públicas. O Estado desvalorizou a moeda com o objectivo de garantir a competitividade da indústria nacional. 2º programa de estabilização Desvalorização da moeda Medidas de restrição da procura Proporcionou a contenção do défice público e o reequilibro da balança de transações correntes, mas com custos sociais, tais como; elevados custos para a capacidade de produção, acréscimos na inflação e no desemprego Retendo o essencial: Após a recuperação de Portugal e o primeiro acordo com o FMI na década de 70, este volta a ser atingido por uma nova crise, devido aos aumentos do preço do petróleo que teve como principal consequência o aumento do défice externo português. Com o objectivo de corrigir o défice, Portugal faz um segundo acordo com o FMI e implementa dois tipo de medidas: as de restrição da procura, que têm como objectivo diminuir a procura e as de desvalorização da moeda, o que visava garantir a competitividade da indústria internacional. Contudo, estas medidas tiveram custos sociais, tais como; elevados custos para a capacidade de produção, acréscimos da inflação e do desemprego.