Gerenciamento de tempo do Projeto {idal, jggxm, jgqlm, jdso, ksm, lsmf, rls2} @cin.ufpe.br Roteiro • • • • • • • Introdução Definição da atividade Sequenciamento de atividades Estimativa de recursos da atividade Estimativa de duração da atividade Desenvolvimento do Cronograma Controle do Cronograma Introdução • Inclui os processos necessários para realizar o término do projeto no prazo. • O seqüenciamento de atividades, a estimativa de recursos da atividade, a estimativa de duração da atividade e o desenvolvimento do cronograma estão tão estreitamente ligados que são considerados um único processo, principalmente aqueles que possuem um escopo reduzido. Introdução • Como você organiza o seu tempo? • O objetivo da gerência do tempo de projeto é descrever os processos requeridos para o término do projeto, garantindo que o mesmo cumpra com os prazos definidos em um cronograma de atividades. Introdução • “Estratégia é a arte de usar o tempo e o espaço. Eu sou mais ligado ao primeiro que ao último: espaço podemos recuperar, o tempo, jamais.” Napoleão Bonaparte 6.1 Definição da Atividade Igor Duarte Definição de Atividades • Identificará as entregas no nível mais baixo da EAP, a que chamamos de pacote de trabalho. • Os pacotes de trabalho são planejados em componentes menores, chamados de atividades do cronograma, para fornecer uma base para a estimativa, elaboração de cronogramas, execução, e monitoramento e controle do trabalho do projeto. Entrada, Ferramentas e Técnicas e Saídas Entradas [1/1] • • • • • • Fatores ambientais da empresa Ativos de processos organizacionais Declaração do escopo do projeto Estrutura analítica do projeto Dicionário da EAP Plano de gerenciamento do projeto Ferramentas e Técnicas [1/5] • Decomposição: o Envolve a subdivisão dos pacotes do trabalho do projeto em componentes menores e mais fáceis de serem gerenciáveis. Ferramentas e Técnicas [2/5] • Modelos: o Uma lista de atividades padrão ou uma parte de uma lista de atividades de um projeto anterior são freqüentemente usadas como um modelo de um novo projeto. Também podem ser usados para identificar marcos típicos do cronograma Ferramentas e Técnicas [3/5] • Planejamento em ondas sucessivas: o É uma forma de planejamento de elaboração progressiva em que o trabalho que será realizado a curto prazo é planejado em detalhes em um nível baixo da EAP. Enquanto o trabalho distante no futuro é planejado para os componentes da EAP que estão em um nível relativamente alto da EAP Ferramentas e Técnicas [4/5] • Opinião especializada: o Os membros da equipe do projeto que são experientes no desenvolvimento de declarações de escopo detalhadas do projeto podem fornecer a especialização para definir as atividades. Ferramentas e Técnicas [5/5] • Componente do planejamento: ▫ São selecionados e usados pela equipe do projeto para planejar e agendar o trabalho futuro em vários níveis mais altos dentro da EAP. ▫ Conta de controle: são usados como uma base para o planejamento quando os pacotes de trabalho associados ainda não tiverem sido planejados. ▫ Pacote de planejamento: é usado no planejamento do conteúdo de trabalho conhecido que não possui atividades detalhadas no cronograma Saídas [1/3] • Lista de atividades: ▫ Inclui todas as atividades do cronograma planejadas para serem realizadas no projeto. Inclui o identificador da atividade e uma descrição do escopo do trabalho para cada atividade do cronograma suficientemente detalhados para garantir que os membros da equipe do projeto compreendam que trabalho precisará ser terminado. Saídas [2/3] • Atributos da atividade: ▫ Incluem identificador da atividade, códigos de atividades, descrição da atividade, atividades predecessoras, atividades sucessoras, relacionamentos lógicos, antecipações e atrasos, recursos necessários, datas impostas, restrições e premissas. Saídas [3/3] • Lista de marcos: ▫ identifica todos os marcos e indica se o marco é obrigatório (exigido pelo contrato) ou opcional (com base em requisitos do projeto ou em informações históricas). • Mudanças solicitadas: ▫ O processo pode gerar mudanças solicitadas que podem afetar a declaração do escopo do projeto e a EAP 6.2 Seqüenciamento das atividades João Gabriel Monteiro Seqüenciamento das atividades • Processo que envolve a identificação e documentação dos relacionamentos lógicos entre as atividades do cronograma • O seqüenciamento pode ser feito através de um software ou manualmente, ou as duas técnicas em conjunto Entrada, Ferramentas e Técnicas e Saídas Entradas[1/2] • Declaração do Escopo do projeto ▫ Utilizada para garantir a exatidão das atividades listadas • Lista de atividades • Atributos das atividades ▫ Descrevem as características das atividades que são fundamentais para o seqüenciamento Entradas [2/2] • Marcos • Solicitações de mudanças aprovadas ▫ Contém tudo que foi modificado em relação a processos anteriores Ferramentas e Técnicas[1/9] • Modelos de rede do cronograma ▫ É possível usar um diagrama de rede do cronograma do projeto padronizado ▫ O diagrama pode incluir somente uma parte do projeto ou o projeto inteiro Ferramentas e Técnicas[2/9] • Método do diagrama de precedência(MDP) ▫ Usa retângulos para representar atividades ▫ Setas indicam as precedências ▫ Usada pela maioria dos softwares de gerenciamento de projetos ▫ Apresenta 4 tipos de relações de precedência (término para início, término para término, início para início, início para término). Ferramentas e Técnicas[3/9] Ferramentas e Técnicas[4/9] • Método do diagrama de setas (MDS) ▫ Usa setas para representar atividades ▫ Conecta as setas aos nós para representar dependência ▫ Também chamada de atividade na seta(ANS) ▫ Usa somente relações de precedência do tipo término para o início ▫ Pode exigir o uso de relacionamentos fantasmas Ferramentas e Técnicas[5/9] Ferramentas e Técnicas[6/9] • Determinação da dependência [1/3] ▫ Dependências obrigatórias São as inerentes a natureza do trabalho realizado Freqüentemente envolvem limitações físicas São também chamadas de lógica rígida ▫ Dependências arbitradas São totalmente documentadas, pois podem criar valores de folga total arbitrários e podem limitar as opções posteriores de elaboração de cronogramas Ferramentas e Técnicas[7/9] • Determinação da dependência [2/3] ▫ Dependências arbitradas São normalmente estabelecidas com base no conhecimento das melhores práticas dentro de uma área de aplicação específica ou onde se deseja uma seqüência específica ▫ Dependências Externas São as que envolvem relacionamentos entre atividades que são do projeto e que não são do projeto Ferramentas e Técnicas[8/9] • Determinação da dependência [3/3] ▫ Dependências Externas Podem se basear em informações históricas ou propostas de contratos de fornecedores Ferramentas e Técnicas[9/9] • Aplicação de antecipações e atrasos ▫ O uso de antecipações e atrasos e suas premissas é documentado ▫ Antecipação: permite a aceleração da atividade sucessora ▫ Atraso: leva a um retardo da atividade sucessora Saídas • Diagramas de rede do cronograma do projeto ▫ É acompanhado por uma descrição sumarizada que explica a abordagem básica para seqüenciar as atividades ▫ Qualquer seqüência pouco usual deve ser totalmente descrita nessa documento • Atualizações das listas de atividades • Atualizações dos atributos das atividades • Mudanças solicitadas 6.3 Estimativa de Recursos João Gabriel Queiroz Estimativa de Recursos • Determinar Recursos ▫ Pessoas ▫ Equipamentos ▫ Material • Determinar Quantidade dos Recursos • Determinar Disponibilidade Temporal dos Recursos • Estreitamente coordenado com o processo Estimativa de Custos (7.1) ▫ A equipe pode ter necessidades de recursos que não estão disponíveis. ▫ Se forem importantes há a necessidade de se adquirir esses recursos. ▫ Custo adicional. Entradas, Ferramentas e Técnicas e Saídas Entradas [1/2] • Fatores ambientais da empresa ▫ Disponibilidade de recursos de infra-estrutura • Ativos de processos organizacionais ▫ Política da organização executora relativas a pessoal e a aluguel ou compra de suprimentos e quipamentos • Lista de atividades ▫ Atividades no cronograma para os recursos estimados • Atributos da atividade ▫ Dados sobre as atividades para poder estimar a necessidade de recursos Entradas [2/2] • Disponibilidade de recursos ▫ Informações sobre todos os recursos disponíveis • Plano de gerenciamento do projeto ▫ Plano de Gerenciamento do Cronograma Ferramentas e Técnicas [1/2] • Opinião especializada ▫ Frequentemente é usado a opinião de pessoas especializadas em planejamento e estimativa de recursos • Análise de alternativas ▫ Em muitos casos há várias alternativas a se seguir • Dados publicados para auxílio a estimativas ▫ Auxilio de dados de outras empresas para efeito comparativo Ferramentas e Técnicas [2/2] • Software de gerenciamento de projetos ▫ Capacidade para ajudar a planejar, organizar e gerenciar "pools" de recursos e para desenvolver estimativas desses recursos • Estimativa "bottom-up" ▫ Quando uma atividade não pode ser estimada com um nível razoável de confiança, o trabalho dentro da atividade do cronograma é decomposto. Saídas [1/2] • Recursos necessários para a atividade ▫ Identificação e a descrição dos tipos e quantidades de recursos necessários para cada atividade do cronograma. • Atributos da atividade (atualizações) ▫ Os tipos e quantidades dos recursosnecessários para cada atividade do cronograma são incorporados aos atributos da atividade • Estrutura analítica dos recursos (EAR) ▫ Estrutura hierárquica dos recursos identificados por categoria de recursos e tipos de recursos Saídas [2/2] • Calendário de recurso (atualizações) ▫ Documenta os dias trabalhados e os dias não trabalhados para determinar as datas nas quais um determinado recurso está ativo e as que ele está ocioso. • Mudanças solicitadas ▫ Possibilidade de mudanças solicitadas para adicionar ou excluir atividades planejadas do cronograma da lista de atividades. 6.4 Estimativa de duração da atividade José Dihego Objetivo[1] O processo de estimativa de duração da atividade exige que: • A quantidade de esforço de trabalho necessária para terminar a atividade do cronograma seja estimada Objetivo[2] • A quantidade prevista de recursos a ser aplicada para terminar a atividade do cronograma seja estimada • O úmero de períodos de trabalho necessário para terminar a atividade do cornograma seja determinado Insumos • Escopo da atividade do cronogra • Tipo e estimativa quantidade de recursos • Calendário de recursos com a disponibilidade temporal do mesmo Caracteristicas [1/2] As entradas da estimativa de duração da atividade do cronograma se originam da pessoa ou grupo da equipe do projeto mais familiarizada com a natureza do conteúdo do trabalho na atividade do cronograma específica. Caracteristicas [2/2] A estimativa do número de perídos de trabalho necessário pra terminar a atividade do cronograma pode exigir que se considere o o tempo transcorrido como um requisito relacionado ao tipo específico de trabalho. Ex.: tempo de ‘cura’ do concreto numa construção Entradas [1/7] • Fatores Ambientais da Empresa o BD com estimativas de duração o Utéis quando as durações das estimativas não são determinadas em exclusivo pelo conteúdo real do trabalho(relacionado a constantes fora do controle da empresa) Entradas [2/7] • Ativos de processos organizacionais o Informações históricas sobre as durações prováveis de muitas categórias de atividades o Registros de Resultados de projetos anteriores Entradas [3/7] • Declarações do escopo do projeto o Restrições e premissas da declaraçãe do escopo do projeto podem conter prazos máximos de duração previstos em contrato o “Temos que entregar o modulo X na data dd/mm/aaaa” Entradas [4/7] • Lista de atividades • Atributos da atividade Ambas já mencionadas anteriormente Entradas [5/7] • Recurso necessários para a atividade o Lista de recursos necessários bem como a sua disponibilidade em quantidate e tempo o “precisamos do recurso X pra realizar a atividade Y mas só o teremos disponívelna data dd/mm/aaaa em Z unidades” o “precisamos de mais tempo já que só precisamos de X unidades do recurso e só temos X/2” Entradas [6/7] • Calendário de recursos o Disponibilidade, habilidade e capacidade dos recursos humanos o Tipo, quantidade, disponibilidade e capacidade dos recursos de equipamento e material o “funcionario X desempenha uma mesma tarefa mais rápido que funcionário Y que é menos experiente” Entradas [7/7] • Plano de Gerenciamento do projeto[Registro de riscos] o O impacto e na probabilidade dos riscos interferem na estiamtiva de duração da atividade o “o risco Y tem alta probabilidade de ocorrer então devemos almentear para X+C as unidades de trabalho para terminar a tarefa Z” Ferramentas e Técnicas [1/5] • Opinião Especializada o Pessoal da equipe com base num backgraund de conhecimentos adquiridos com os porjetos anteriores da equipe podem sugerir valores de unidades de tempo para se realizar uma tarefa o “ Pela experiência que tenho a atividade do tipo X costuma durar em média Y unidades de esforço na nossa empresa” Ferramentas e Técnicas [2/5] • Estimativa análoga o Usar a duração anterior de uma atividade semelhante do cronograma como base para uma estimativa da duração de uma futura atividade no cronograma o “X ~= Y fizemos X em K unidades de esforço, faremos Y nas mesmas K unidades” Ferramentas e Técnicas [3/5] Estimativa paramétrica Um exemplo melhor que mil palavras: “Uma instalação de cabos em metros de cabos multiplicados pelas horas de mão-de-obra por metro” Ferramentas e Técnicas [4/5] • Estimativa de três pontos o Um calculo é melhor que mil exemplos: o X = Mais provável o Y = Pessimista o Z = Otimista o Estimativa de duração = ((X+Y+Z)/3) Ferramentas e Técnicas [5/5] • Análise de reserva o Gordura adicional o Sempre uma opção, não mandatória mas recomendada Saídas [1/2] • Estimativa de duração da atividade o Avaliações quantitativas do número provável de períodos de trabalho que serão necessários para terminar uma atividade do cronograma o “A ativiadde X será feita em +- 4 semanas” o “A atividade Y tem 40% de chance de terminar em 4 semanas, mas certamente não terminará antes disso” Saídas [2/2] • Atributos da atividade(duraçãoes) o Os atributos da atividade são atualizados para incluir as durações de cada atividade do cronograma o as premissas feitas no desenvolvimento das estimativas da duração das atividades o quaisquer reservas para contigências 6.5 Desenvolvimento do Cronograma Kleber de Souza 6.6 Controle do Cronograma Lauro Mafra Controle de Cronograma É parte do Controle Integrado de Mudanças. • Determina o andamento atual do cronograma do projeto. • Controla os fatores causadores de mudanças no projeto. • Determina mudanças no cronograma do projeto. • Gerencia mudanças a medida que elas ocorrem. Visão Geral Entradas • Plano de gerenciamento do cronograma ▫ Estabelece como serão feitos gerência e controle do cronograma do projeto. • Linha de base do cronograma ▫ Fornece base para medição e emissão de relatórios de desempenho de prazos. Entradas(2) • Relatórios de desempenho ▫ Fornecem informação sobre o desempenho de prazos. • Solicitações de mudança aprovadas ▫ Somente as aprovadas pelo Controle integrado de mudanças são usadas para atualizar a linha de base do cronograma. Ferramentas e técnicas • Relatório de progresso ▫ Inclue datas de início e término reais, bem como a duração restante das atividades do cronograma. • Sistema de controle de mudanças no cronograma ▫ Define os procedimentos para executar mudanças no cronograma. Inclui documentação, sistemas de acompanhamento e níveis de aprovação necessários para autorizar as mudanças. Ferramentas e técnicas(2) • Medição de desempenho ▫ Tais técnicas produzem a VP e IDP, utilizados para avaliar a extensão da variação do cronograma que realmente ocorrem. • Software de gerenciamento de projetos ▫ Possibilita o acompanhamento das datas planejadas em relação às reais e a prever os efeitos das mudanças no cronograma do projeto. Ferramentas e técnicas(3) • Análise da variação ▫ Realizando um estudo comparativo entre as datas do cronograma e as datas reais(ou previstas), consegue-se informações úteis para se realizar ações corretivas em caso de atraso. • Gráficos de barra de comparação do cronograma ▫ Por possibilitar uma análise visual, o gráfico de barras facilita a comparação entre o andamento atual real e a linha de base do cronograma do projeto aprovado. Saídas • Dados do modelo de cronograma ▫ Uma atualização é qualquer modificação nas informações sobre o modelo do cronograma do projeto. Em alguns casos chega a ser necessário elaborar um novo cronograma alvo, com datas revisadas. • Linha de base do cronograma ▫ O desenvolvimento de uma linha de base do cronograma revisado pode ocorrer apenas como resultado de mudanças aprovadas. Tais mudanças são incorporadas normalmente em resposta à solicitações relacionadas à mudanças de escopo ou estimativa. Saídas(2) • Medições de desempenho ▫ Os valores calculados da VP e da IDP para os componentes da EAP, são documentados e comunicados às partes interessadas. • Mudanças solicitadas ▫ Análise de variação de prazos, revisão de relatórios de progresso, resultados das medições de desempenho e modificações no modelo do cronograma do projeto podem resultar em mudanças solicitadas. Tais mudanças são processadas para revisão e destinação pelo Controle integrado de mudanças. Saídas(3) • Ações corretivas recomendadas ▫ É tudo que é feito para que o desempenho futuro de prazos fique de acordo com a linha base do cronograma. • Ativos de processos organizacionais ▫ As causas de variação, as razões que motivaram as ações corretivas escolhidas e quaisquer outras lições aprendidas do controle de cronograma são documentadas nos ativos de processos organizacionais. Saídas(4) • Lista de atividades ▫ Uma lista abrangente que inclui todas as atividades do cronograma para serem realizadas no projeto. • Atributos da atividade ▫ São uma extensão dos atributos da atividade da lista de atividades e identificam os vários atributos associados a cada atividade do cronograma. Saídas(5) • Plano de gerenciamento de projeto ▫ Esse componente é atualizado para refletir as mudanças aprovadas resultantes do processo Controle do cronograma. Referências • http://pt.wikipedia.org/wiki/Ger%C3%AAncia_ de_tempo_de_projetos • Prof. Patrícia D. L. Machado, PhD. DSC/UFCG, 2003.1 Disponível em: http://www.dsc.ufcg.edu.br/~patricia/esii2003. 1/aulas/gerenciadeprojetos.pdf • PMBOK Guide, 3ª edição, 2004