Projeto Porto Primavera, atual Eng. Sérgio Motta Apresentação para: Projeto de conclusão da Usina e Eclusa Porto Primavera, apresentado ao Departamento Nacional de Energia Elétrica - DNAEE atual ANEEL - Agência Nacional de Energia Elétrica, para aprovação do prazo de concessão. 2 Projeto Inicial 3 Panorama Macroeconômico na época da negociação e ajustes do projeto. 4 Avanços Progresso substancial em três fontes: Liberalização e Desregulamentação Privatização Redução de tarifas de Siderurgia importação Eliminação de barreiras não tarifárias Liberalização do fluxo de capital Fertilizantes Petroquímica Setor Elétrico Serviços Públicos Estabilização Inflação IPC - FIPE (% ) 55 45 35 25 15 5 jan/94 -5 jul/94 jan/95 jul/95 jan/96 jul/96 jan/97 jul/97 jan/98 jul/98 jan/99 jul/99 jan/00 jul/00 5 jan/01 Privatização Efeitos Fiscais da Privatização • Redução da Dívida • Eficiência Econômica: Maiores Receitas com Impostos • Concessões: Maiores Receitas Correntes Estabilização e Privatização • Redução no Déficit em Conta Corrente • Menor Risco Soberano 6 Privatização US$ M.M. Total US$ M.M. Total 1991-1995 8,262.44 8,262.44 Setor Petroquímico Setor Elétrico Setor Ferroviário * Total 1996 199.00 3,348.33 432.36 I sem Setor Elétrico CVRD Setor de bancos Total II sem Setor de Telecomunicações * Setor Elétrico CVRD Setor de bancos Total Total 1997 Setor de Telecomunicações * Setor Elétrico Setor Ferroviário - pagamentos das parcelas da Malha Sudeste * Setor de bancos Total 1998 (Projeção ) * Concessões 3,979.68 3,979.68 1,380.00 3,337.00 288.91 5,005.91 1,500.00 930.00 2,363.00 250.00 5,043.00 10,048.91 1,642.00 10,945.00 69.08 310.00 12,966.08 12,966.08 7 O Setor Público X Um Novo Papel para a Iniciativa Privada Investimentos estimados pelo PPA: R$ 85 Bilhões (1996 - 1999) R$ 39 Bilhões Setor Privado Fonte: BNDES 8 Panorama de Redução dos Investimentos • Deterioração do Sistema Viário • Desaparelhamento dos Portos • Perspectiva de Escassez de Energia • Saneamento: Enormes Carências Fonte: BNDES 9 Setores Apoiados pelo BNDES Infra-Estrutura Energia Elétrica e Outras Fontes de Energia Transportes Urbanos • Geração de Energia • Transmissão e Distribuição • Gás • Eficiência Energética • Sobre Trilhos • Sobre Pneus Telecomunicações Fonte: BNDES 10 Setores Apoiados pelo BNDES Infra-Estrutura Logística • Portos • Hidrovias Saneamento • Ferrovias • Coleta e Tratamento de lixo • Estradas • Terminais Multimodais • Esgoto Sanitário Marinha Mercante Fonte: BNDES 11 Objetivos das Parcerias em Concessões • Resolver problemas de carência de recursos • Maior competitividade • Acesso à tecnologia • Acesso a fontes de financiamentos • Sinergia / complementaridade • Entrada em novos mercados 12 Recursos de Longo Prazo no Brasil Movimento de Capitais - Financiamento US$/MM 1990 1991 Org. Inter. 1.172 BIRD 782 BID 244 IFC 146 Ag. Gover. 104 Fornec./Compr. 1.386 1.143 840 241 62 47 935 1992 1029 595 335 99 74 505 1993 1994 1995 1996 1997 (*) 970 471 336 163 48 417 1.134 641 416 77 306 949 1.655 838 522 295 403 1.455 2.875 1.501 832 542 410 1.120 1.064 363 347 354 16 149 ( * ) janeiro a março Fonte: Banco Central do Brasil 13 Recursos de Longo Prazo no Brasil Underwriting AÇÕES (US$ 1.000) (*) janeiro a maio Fonte: CVM 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001(*) 555.990 766.431 848.080 666.499 2.594.651 2.118.655 9.176.824 3.646.154 3.480.831 1.280.845 770.827 429.754 14 Recursos de Longo Prazo no Brasil Underwriting DEBÊNTURES (US$ 1.000) (*) janeiro a maio Fonte: CVM 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001(*) 2.216.449 1.476.166 671.500 4.154.509 3.166.268 7.581.815 8.440.991 7.158.513 8.530.120 4.473.794 4.457.445 2.252.961 15 Regulamentação - Resolução CMN nº 2405 de 25/06/97 – CTEE’S - Instrução CVM nº 267 de 01/08/97 – CTEE’S - Resolução CMN nº 2801 de 07/12/00 – CTMS 16 Projeto Atual Fluxo dos Valores Mobiliários do Projeto Porto Primavera R$ 1.580.653.000,00 – Base junho/96 11 Unidades Geradoras R$ 154.008.000,00 Mercado CTEE’S CESP R$ 886.015.992,12 DEBÊNTURES R$ 400.016.000,00 R$ 732.007.992,12 Fornecedores • Resgate Físico: Quitação de conta de energia Tarifa classe B-3 CESP / Sucessoras • Resgate Financeiro: O maior valor entre: - a variação da: Tarifa B-3 da CESP / Sucessoras, ou - a variação da Taxa Anbid + 2% a.a. (5a. Emissão) - a variação do CDI + 2% a.a. (6ª E 7 ª Emissões) R$ 170.016.000,00 Dêbentures CESP Fornecedores • Permutabilidade em ações PN da CPFL; e • Resgate Físico em energia elétrica (Tarifa classe B-3 da CESP / Sucessoras) R$ 230.000.000,00 Debêntures CESP Fornecedores •Remuneração CDI + 2% ao ano) R$ 223.010.000,00 Desapropriações RECURSOS PRÓPRIOS R$ 415.948.000,00 R$ 192.938.000,00 Custeio e Investimento 17 Projeto Atual CARACTERÍSTICAS DOS TÍTULOS: Emissões públicas de CTEE’s e Debêntures no montante de R$ 1.164.705.000,00, base junho/96; •Os Títulos serão expressos em quantidade de megawatt/hora - Tarifa classe B-3 da CESP / Sucessoras; • O valor de R$ 1.580.653.000,00 base junho/96, será corrigido de acordo com o Contrato entre a CESP e os Fornecedores; • Os Títulos e/ou Recursos serão mantidos em conta vinculada, gerenciados pelo “Trustee” e somente serão liberados após atestado o atendimento as especificações contratuais, por empresa especializada “Quantity Surveyor”, desvinculada da (s) empresa (s) emissora (s); • As demais condições dos Títulos constarão obrigatoriamente do Contrato Mercantil e da Escritura de Emissão; e • Os recursos captados tem por objetivo único e exclusivo custear obras civis, fornecimento, montagem e supervisão de bens para geração de energia elétrica da Usina e Eclusa Porto Primavera. 18 Emissões coordenadas pelo Unibanco 5ª Emissão CTEE´s - CESP Volume: R$ 314.014.713,12 6ª Emissão CTEE´s - CESP Volume: R$ 372.000.924,00 Quantidade: 2.415.315 CTEE´s, sendo 67.092 CTEE´de cada série Data de Emissão: 01/03/2000 Data de Emissão: 01/05/1998 Quantidade: 2.417.160 CTEE´s, sendo 100.715 CTEE´s de cada série Séries: 36 séries Carência: 24 meses 1ª série e 59 meses 36ª série Resgate Físico: Quitação de conta de energia de fornecimento Tarifa Classe B-3 da Elektro. Vencimento Final: 01/06/2000 1ª série e 01/05/2004 36ª série Remuneração: Variação da Tarifa Classe B3 da Elektro ou Variação da Taxa ANBID + 2% ao ano, o que for maior Leilão BM&F: 23/12/1998 Liquidação Financeira: 28/12/1998 Negociação: SNA / CETIP e SOMA Séries: 24 séries Carência: 18 meses 1ª série e 41 meses 24ª série Resgate Físico: Quitação de conta de energia da CPFL Anuente: CPFL Vencimento Final: 01/10/2001 1ª série e 01/09/2003 24ª série Remuneração: Variação da Tarifa Classe B3 da Elektro ou variação da Taxa ANBID + 2% ao ano, o que for maior. Poder Liberatório (inadimplemento): quitação de conta de energia CPFL, pela curva + multa de 1,5% Leilão BM&F: 01/09/2000 Liquidação Financeira: 04/09/2000 Negociação: SNA / CETIP e SOMA 19 Emissões coordenadas pelo Unibanco Volume: R$ 200.000.355,00 7ª Emissão de Debêntures CESP Data de Emissão: 01/02/2001 Data de Emissão: 01/05/1998 Quantidade: 1.214.700 CTEE´s, sendo 101.225 CTEE´s de cada série Volume: R$ 170.016.000,00 7ª Emissão CTEE´s - CESP Série: 12 séries Carência: 24 meses para 1ª série 35 meses para 12ª série Quantidade: 170.016 debêntures Valor Nominal Unitário: R$ 1.000,00 Séries: 23 séries, sendo 7.392 debêntures de cada série Resgate Físico: Quitação de conta de energia elétrica da CFL. Carência: 13 meses para a 1ª série e 35 meses para a 23a série Anuente: CPFL Resgate Físico: quitação de contra de energia elétrica da ELEKTRO Vencimento Final: 01/03/2003 para a 1ª série e 01/02/2004 para a 12ª série Remuneração: variação da Tarifa Classe B3 da CPFL ou variação do CDI + 2% ao ano, o que for maior Permuta: a partir de 01/06/1999 cada debênture poderá ser permutada por 7.749 ações preferenciais da CPFL. Espécie: subordinada Poder Liberatório (Inadimplemento): quitação de conta de energia CPFL, pela curva + multa de 1,5% Vencimento Final: 01/07/1999 para a 1ª série e 01/05/2001 para a 23ª série Leilão BM&F: 07/03/2001 Remuneração: variação da Tarifa de Fornecimento Classe B3 da ELEKTRO Liquidação Financeira: 08/03/2001 Negociação: SNA/CETIP Leilão BOVESPA: 08/02/1999 Liquidação Financeira: 09/02/1999 Negociação: SND/CETIP 20 Emissões coordenadas pelo Unibanco 8ª Emissão de Debêntures CESP Volume: R$ 230.000.000,00 Data de Emissão: 01/04/2001 Quantidade: 23.000 debêntures Valor Nominal: R$ 10.000,00 Séries: 18 séries, sendo 14 séries de 1.278 debêntures e 4 séries de 1.277 debêntures Espécie: Subordinada Vencimento Final: 01/11/2003 para 1ª série e 01/04/2005 para 18ª série Remuneração: variação do CDI + 2% ao ano Leilão BOVESPA: 1ª semana de julho/2001 Liquidação Financeira: 1ª semana de julho/2001 Negociação: SND / CETIP 21 UHE Eng. Sérgio Motta - Localização Localizada no Rio Paraná entre os Estados de São Paulo, Mato Grosso do Sul e Paraná. 22 UHE Eng. Sérgio Motta - Características Ano Quantidade de Turbinas Concluídas Potência Instalada(MW) Energia assegurada (MW médios) (*) 1999 03 (três) 302.4 287 2000 04 (quatro) 403.2 362.88 Abril/2001 02 (duas) 201.6 181.44 Jul./Agosto/2001 01 (uma) 100.8 90.72 Out./Dez/2001 01 (uma) 100.8 90.72 TOTAL 11 (onze) 1108.8 1012.76 (*) Energia assegurada é a referência que serve de base para os contratos de venda de energia para os usuários. A conclusão do projeto está prevista para o ano de 2004 e a potência instalada será de 1.814,4 MW (18 turbinas). 23 UHE Eng. Sérgio Motta - Características Porto Primavera, como é conhecida, será a segunda maior hidrelétrica do Estado de São Paulo. A barragem, a mais extensa do Brasil, tem 11.380 m de comprimento e o reservatório, 2.250 km2 de área. Quando concluída, terá 18 turbinas kaplan, totalizando 1.814,4 MW de potência instalada final, correspondendo a aproximadamente 23% de toda a potência instalada da CESP. Está localizada no rio Paraná, a 28 km a montante da confluência com o rio Paranapanema. A operação comercial da eclusa definitiva teve início em 23 de fevereiro de 1999. Essa eclusa tem 17 m de largura e 210 m de comprimento. Entre as atividades ambientais desenvolvidas em Porto Primavera destacam-se: • Estruturadas de Transposição para Peixes – compostas pela tradicional escada e por elevador, o primeiro do gênero do País; • Viveiro de Produção de Mudas – produzindo 1,5 milhão de mudas, em média anual, de 70 espécies nativas diferentes; • Educação Ambiental – informa e conscientiza a população sobre impactos ambientais e socioeconômicos, medidas mitigatórias e compensatórias. Atende, em média, 10 mil pessoas por ano; • Reassentamento Populacional Rural – 367 famílias assentadas, divididas em sete unidades com área total de 15.332,25 ha, desenvolvem atividades agropecuárias. 24 UHE Eng. Sérgio Motta - Características A CESP atualmente está voltada para a geração de energia. Gerando 50% da energia de São Paulo, 21% na região Sudeste e 9% da Produção Nacional, a CESP produziu 30.625 gigawatts-hora (GWh) dos 60.632 GWh gerados no Estado, em 1999. A potência instalada da CESP em 31 de dezembro de 1999 era de 6.217,7 megawatts (MW) e será de 8.214,2 MW, com a conclusão da Usina Eng. Sérgio Motta e com mais três turbinas da usina do Aproveitamento Múltiplo Três Irmãos. O setor energético do País passa por radicais mudanças. A CESP, tradicionamento atenta às alterações mercadológicas e técnicas, adapta-se a essas novas diretrizes. Investe prioritariamente na conclusão da UHE Eng. Sérgio Motta e na melhoria de suas usinas Ilha Solteira, Três Irmãos, Jupiá, Paraibuna e Jaguari. Prossegue seu trabalho pioneiro na preservação do meio ambiente, acrescentando conhecimentos ao Know-how existente, com o desenvolvimento de estudos, pesquisas, projetos, além de intercâmcio tecnológico, convênios e parcerias. Com sua Política de Meio Ambiente a CESP contribui para a melhoria constante das questões ambientais e sociais, incluindo a capacitação profissional da população, nas áreas de influência de seus empreendimentos. Administra a cidade de Primavera, com aproximadamente 12.000 habitantes. Essa cidade, criada em 1981 para abrigar trabalhadores e familiares envolvidos na construção da UHE Eng. Sérgio Motta, é hoje pólo regional de desenvolvimento devido à infra-estrutura implantada pela Empresa. Assim, a CESP se firma como uma empresa forte e moderna, que busca a excelência por meio de ações empresariais e a abertura para um mercado globalizado e cada vez mais competitivo. 25 UHE Eng. Sérgio Motta - Consórcio • Construções e Comércio Camargo Corrêa S.A. • Mecânica Pesada S.A. (ALSTOM) • Asea Brown Boveri S.A. • Bardella S.A. Indústrias Mecânicas • Cegelec Engenharia S.A. • Lorenzetti S.A. • Sade Vigesa S.A. (INEPAR) • Schneider Electric Brasil S.A. 26 27 Setor Elétrico - Projetos em Andamento Hidrelétricas em andamento ou em fase de motorização (MW): Tucuruí Porto Primavera Itá Machadinho Lajeado Canabrava Outras Total 4.125 1.814 1.450 1.140 850 450 590 10.419 (*) (*) Acréscimo no horizonte decenal, de acordo com o Plano de Expansão da Eletrobrás (2000/2009). 40% 14% 11% 8% 17% Porto Primavera Itá Lajeado Outras 6% 4% Tucuruí Machadinho Canabrava 28 Unibanco – União de Bancos Brasileiros S.A. Corporate Finance - Debt Capital Markets Elizabeth Gonçalves de Campos Superintendente - Debt Capital Markets Av. Eusébio Matoso, 891 - 18º Andar 05423-901 Pinheiros São Paulo SP Tels (5511) 3097 4771 - 3097-4831 Fax (5511) 3097 4823 - 3813 2675 E-mAil [email protected]