AUDIÊNCIA PÚBLICA 15 de janeiro de 2008 A CESP PERFORMANCE OPERACIONAL DESCRIÇÃO DO ATIVO A CESP opera um parque gerador composto por 6 usinas hidrelétricas localizadas no Estado de São Paulo com capacidade instalada total de 7.456 MW e energia assegurada total de 3.916 MW médios Ilha Solteira Três Irmãos Grande RioRio Grande MS MG Jaguari São Paulo Jupiá RJ Porto Primavera (Sergio Motta) PR Paraibuna 4 PARQUE GERADOR Nº de Unidades Bacia/Usina Paraná 53 Ilha Solteira (IS) 20 Energia Assegurada MW médios Capac. Instalada 7.343 Início Operação 3.852 3.444 - Jul/18/1973 5 808 - Nov/28/1993 Complexo IS / TI 25 4.252 1.949 Três Irmãos (TI) Jupiá 14 Porto Primavera 14 Paraiba 1.551 1.540 4 886 1.017 113 Abr/14/1969 Jan/23/1999 64 Paraibuna 2 85 50 Abr/20/1978 Jaguari 2 28 14 Mai/05/1972 TOTAL 57 7.456 3.916 5 Antes da Reestruturação Societária Após Reestruturação Societária 6 CESP ATUAL GERADORA PURA - 100% Origem Hidráulica Terceira maior empresa do setor em produção de energia elétrica Antes da Privatização Geração Transmissão Distribuição 30 / 09 / 2007 Geração 1,2 milhão de clientes 14.105 empregados 22 Usinas 11.000 MW capacidade instalada US$ 9,8 bilhões de passivo US$ 21,6 bilhões de ativo EBITDA US$ 518 MM 86 clientes 1.383 empregados 6 Usinas 7.456 MW capacidade instalada US$ 5,2 bilhões de passivo US$ 10,8 bilhões de ativo EBITDA (UDM): US$ 779 MM Endividamento Total / EBITDA - 19 anos Endividamento Total / EBITDA - 5,1 anos 7 CAPACIDADE INSTALADA Acréscimo de 46,8% = 2.378 MW (Apenas usinas que compõem o atual parque gerador da CESP) (MW) 8 PERFORMANCE OPERACIONAL A CESP é uma referência no setor em desempenho operacional com alta disponibilidade de suas unidades geradoras e baixa taxa de falhas se comparados com o padrão ANEEL e à média do setor. Taxa de Falhas Índice de Disponibilidade 93,5% 93,3% 92,3% 94,6% 92,4% 2,49 88,0% 2002 2003 Disponibilidade Fonte: ABRAGE 2004 2005 2006 Padrão ANEEL 1,19 2002 2,64 0,84 2003 Taxa de Falhas 2,34 0,68 2004 2,64 2,16 0,99 0,89 2005 2006 Média do Setor 9 PERFORMANCE OPERACIONAL A CESP vem consistentemente produzindo energia acima de sua energia assegurada definida pela ANEEL Produção de Energia (GWh) 42.852 37.899 37.602 (Nov/07) 37.015 36.340 34.503 34,304 33.314 26.299 2001 Produção nominal da CESP 2002 2003 2004 Produção de Energia 2005 2006 30.942 2007 Energia Assegurada Obs: 2007 - Produção até o mês de setembro 10 PORTFÓLIO DE CLIENTES Portfólio de clientes diversificado, principalmente focado em distribuidoras que dão maior estabilidade e previsibilidade às vendas e em clientes livres que propiciam maior flexibilidade aos negócios da Companhia, com um percentual substancial de sua capacidade disponível para contratação a partir de 2013 Energia Assegurada 3.800 MW – Centro de Gravidade Set/07 100% 78 2% 90% 80% 1.620 43% 1.418 37% 1.270 33% 1.270 33% 1.303 34% 70% 593 16% 1.538 40% 1.749 46% 1.955 51% 60% 2.540 67% 2.660 70% 2.667 70% 2.700 71% 2.755 73% 910 24% 903 24% 870 23% 815 21% 50% 40% 30% 2.180 57% 2.382 63% 2.530 67% 2.530 67% 20% 2.419 64% 1.511 40% 1.669 44% 10% 0% 2008 2009 2010 2011 CCEAR (Distribuidores) 2012 2013 1.325 35% 540 14% 520 14% 2014 2015 Consumidores Livres 910 24% 350 9% 2016 230 6% 230 6% 230 6% 230 6% 2019 2018 2017 2020 Sobra de Energia 11 ASPECTOS FINANCEIROS PLANO DE REESTRUTURAÇÃO Privatização CTEEP – R$ 1,2 bilhão Jul/2006 Oferta Pública das Ações Preferenciais Classe B (PNB) – R$ 2,0 bilhões Para adequar sua geração de caixa ao serviço da sua dívida a CESP lançou um programa amplo de reestruturação da sua estrutura de capital que contou com os seguintes instrumentos: Recursos Envolvidos na Reestruturação – R$ 6,3 bilhões 2,0 O F . Jul/2006 Operações de Bônus (Call + Tender Offer) 1,2 US$ 220mm = R$ 488mm - Ago/2006 US$ 350mm = R$ 750 mm - Jan/2007 FIDC III R$ 650 milhões Ago/2006 FIDC IV R$ 1,25 bilhão Abr/2007 C T E E P P Ú B L I C A Aumento de Capital R$ 3,2 bilhões 1,25 1,2 488 + 750 B Ô N U S FIDC 0,65 IV FIDC 1.250 III Prazo: 10 anos Carência: 5 anos (para o principal) 13 EBITDA R$ Milhões 9M2007 14 PLANO DE INVESTIMENTOS R$ milhões Investimentos de Capital 15 DESPESAS FINANCEIRAS LÍQUIDAS R$ milhões Não incluindo a Variação Cambial e as Despesas Não Recorrentes - 34% 16 DÍVIDA FINANCEIRA US$ Bilhões Evolução por Moeda 8,0 6,8 42% 16% 4,7 4,3 21% 24% 4,1 26% 3,8 25% 84% 3,6 3,9 4,2 34% 44% 55% 66% 56% 45% 55% Dez-04 Dez-05 Dez-06 58% 79% Dez-98 Mar-99 Dez-99 76% Dez-00 74% Dez-01 Moeda Estrangeira 75% Dez-02 3,9 3,5 Dez-03 Moeda Nacional 45% 64% 36% Set-07 17 ENDIVIDAMENTO LÍQUIDO R$ milhões (Passivo Circulante + Exigível a LP) - (Ativo Circulante + Realizável a longo prazo) 18 DÍVIDA FINANCEIRA POR CREDOR 30/Set/07: R$ 7.247 milhões 19 DÍVIDA EM MOEDA ESTRANGEIRA 30/Set/07: R$ 2.631 milhões (36%) 20 DÍVIDA EM MOEDA NACIONAL 30/Set/07: R$ 4.616 milhões (64%) 21 PERFIL DA DÍVIDA Base 30/09/07 R$ 7.247 Milhões (Empréstimos e Financiamentos + FIDC + Plano de Pensão + Valores a Pagar) 2014 / 2019 22 ESTRUTURA DE CAPITAL OFERTA PÚBLICA DE AÇÕES CRIAÇÃO DE AÇÕES PREFERENCIAIS CLASSE B CONVERSÃO VOLUNTÁRIA DE ON e PNA´s (PNB relação 1:1) CONCENTRAÇÃO DA LIQUIDEZ EM UMA ÚNICA CLASSE DE AÇÃO (PNB) COMPROMETIMENTO COM O MERCADO DE CAPITAIS Adesão ao Nível 1 de Práticas Diferenciadas de Governança Coorporativa com Incorporação ao Estatuto: “Tag-Along “ de 100% para PNB (Novo Mercado) Mandato 2 anos Diretoria e Conselho de Administração (Nível 2) 20% Conselheiros Independentes (Nível 2) Adesão à Câmara de Arbitragem da Bovespa (Nível 2) Adoção de Normas Internacionais de Contabilidade (US-GAAP) a partir de Janeiro de 2009 (Nível 2) Grupamento das ações em agosto/07 (1.000 x 1) CESP voltou a compor a carteira do ISE – Índice de Sustentabilidade Empresarial para o período de 01/12/07 a 30/11/08 24 DISTRIBUIÇÃO DO CAPITAL CAPITAL TOTAL ORDINÁRIAS x PREFERENCIAIS 25 PRINCIPAIS ACIONISTAS 30/09/07 Em percentual % ON PNA PNB Fazenda do Estado de São Paulo CIA Metropolitano (Metrô) CIA Paulista de Parcerias - CPP CIA.Saneam. Básico SP – SABESP 93,68 1,62 0,01 - SUBTOTAL – ESTADO DE SÃO PAULO Banco Santander BANESPA Banco Opportunity (Fundos) ELETROBRÁS Mercado SUBTOTAL-DEMAIS ACIONISTAS 95,31 0,89 0,15 0,03 3,63 4,70 100,00 TOTAL TOTAL 3,34 8,09 6,56 - 33,37 5,73 4,21 - 82,08 17,92 100,00 17,99 11,40 12,35 58,26 82,01 43,31 7,62 7,98 2,05 39,04 56,69 100,00 100,00 100,00 26 ESTRUTURA E MODELO DE VENDA ESTRUTURA E MODELO DE VENDA Leilão de venda em lote único das ações ordinárias nominativas representativas do bloco de controle da CESP e preferenciais nominativas classe B de titularidade direta da Fazenda do Estado de São Paulo A modalidade do leilão será a de envelope fechado com repique de “viva voz” O Preço Mínimo de venda das ações será informado quando da publicação do Edital de Venda O pagamento do preço final do leilão será à vista, em moeda corrente nacional Para participação no leilão, os investidores deverão fazer a pré-identificação junto à CBLC, comprovando a habilitação jurídica, regularidade fiscal e qualificação econômico-financeira, nos termos do Manual de Instruções que será divulgado pela BOVESPA Cada participante do leilão deverá apresentar garantia financeira à CBLC, por meio de uma corretora Restrição à participação no leilão de companhias públicas estaduais Vedado pela Lei do PED, Art. 24, § 2º 28 OFERTA AOS EMPREGADOS Serão ofertadas aos empregados da CESP ações representativas de 5% do Capital Total da CESP, tendo como parâmetro o tratamento dado em operações semelhantes O novo controlador terá a obrigação de comprar as sobras da oferta aos empregados O vencedor do leilão deverá pagar ao Estado uma quantia adicional, para compensar o deságio da oferta aos empregados Será assegurado assento no Conselho de Administração de um representante dos empregados, enquanto a CESP mantiver o registro de companhia aberta 29 OBRIGAÇÕES DO COMPRADOR Obrigações aos Empregados Cumprimento dos Acordos Coletivos Assegurar plano de previdência complementar Manutenção de registro de companhia aberta enquanto houver dívidas garantidas pelo Estado Manutenção da sede no Estado de São Paulo Contribuição Hidrovia Tietê-Paraná Contribuição Instituto Criança Cidadã durante 3 anos Contribuição Fundação Patrimônio Histórico durante 3 anos Outras que venham eventualmente a serem definidas 30 CONTRATO DE CONCESSÃO CONTRATO DE CONCESSÃO Foi solicitada à ANEEL anuência à mudança de controle acionário da CESP A renovação da concessão de Porto Primavera também já foi solicitada à ANEEL Usina Término da Concessão Porto Primavera 2008 Três Irmãos 2011 Jupiá 2015 Ilha Solteira 2015 Jaguari 2020 Paraibuna 2021 32 CRONOGRAMA PRELIMINAR DE VENDA CRONOGRAMA PRELIMINAR DE VENDA O Conselho Diretor do PED recomendou e o Governador aprovou, em 21 de dezembro de 2007, um plano de trabalho para o desenvolvimento do processo com estimativa de realização do leilão até o final do primeiro trimestre de 2008 Cumpridos todos os requisitos legais, o Estado poderá realizar o leilão a partir de 20 de fevereiro de 2008 Prazo Mínimo Legal Data Mínima – 15 de janeiro Publicação do Edital 15 dias úteis 08 de fevereiro Realização do Leilão 10 dias 20 de fevereiro Audiência Pública 34