FORMAÇÃO DE PREÇOS O importante não é oferecer ao consumidor o preço mais baixo para um determinado produto, mas assegurar o maior valor a este consumidor, através de um produto O que é Preço? Definição e Características do Preço Definição: Preço é o volume de dinheiro cobrado por um produto ou serviço Marketing: Preço, num sentido mais amplo, é a soma dos valores que os consumidores trocam pelo benefício de possuírem ou usarem um produto ou serviço. Preço é o único elemento do mix de marketing que produz receitas. Preço é um dos elementos mais flexíveis do mix de marketing, podendo ser mudado rapidamente. Teoria do Maior Valor : P & Q Definição e Características do Preço Preço é o volume de dinheiro cobrado por um produto ou serviço Preço, num sentido mais amplo, é a soma dos valores que os consumidores trocam pelo benefício de possuírem ou usarem um produto ou serviço. Preço é o único elemento do mix de marketing que produz receitas. Preço é um dos elementos mais flexíveis do mix de marketing, podendo ser mudado rapidamente. Estratégias de adequação de preços Estratégia de Fixação de Preços • Com descontos e abatimentos • Segmentada • Psicológica • Promocional • Por valor • Geográfica • Internacional Descrição • Reduzir preços para compensar atitudes como pagar adiantado ou promover o produto • Ajustar preços de acordo com os diferentes clientes, produtos ou localidades • Ajustar preços para produzir efeito psicológico • Redução temporária para favorecer as vendas no curto prazo • Combinação de qualidade e serviço a um preço justo para os consumidores • Ajustar conforme a localização dos clientes • Preços para mercados internacionais Características dos Estágios de Ciclo de Vida dos Produtos Características Introdução Crescimento Maturidade Declínio Máximo de vendas Vendas em declínio Vendas Vendas em Vendas Baixas rápido crescimento Custos Custo alto por consumidor Custo médio Baixo custo por Baixo custo por por consumidor consumidor consumidor Lucros Negativos Lucros em crescimento Lucros Altos Lucros em declínio Consumidores Inovadores Adotantes iniciais Maioria intermediária Retardatários Poucos Aumentando em número Número estável Número em começando a declínio declinar Concorrentes Objetivos de Marketing Criar Maximizar a conscientização e parcela do experimentação mercado do produto Maximizar o lucro e defender a parcela do mercado Reduzir os custos e ordenhar a marca Estratégias para os Estágios de Ciclo de Vida dos Produtos Estratégias Produto Preço Distribuição Propaganda Promoção de vendas Introdução Crescimento Maturidade Declínio Oferecer um produto básico Oferecer extensões Diversificar a Suspender os de linhas do produto, serviços marca e os itens fracos modelos e garantias Usar fixação de preços com margem sobre custos Preço para penetrar no mercado Preço para combater os Baixar o preço concorrentes Fazer distribuição seletiva Criar conscientização do produto entre os adotantes iniciais e os distribuidores Fazer fortes promoções de vendas para suscitar a experimentação Fazer distribuição intensiva Criar conscientização e interesse do mercado de massa Reduzir para beneficiar-se da grande demanda do consumidor Intensificar Selecionar pontos lucrativos Enfatizar as Reduzir ao nível diferenças e necessário para vantagens da manter os marca consumidores mais leais Aumentar para Reduzir ao encorajar nível mínimo mudança de marca Erros mais comuns em estratégias de apreçamento Preços muito orientados pelos custos preços que não são revistos para levar em consideração as mudanças do mercado Preços que não levam em conta os elementos do mix de marketing Preços que não variam o suficiente para diferentes produtos, segmentos de mercado e ocasiões de compra Decisões de fixação de preços Fatores Internos Fatores Externos • Objetivos de Marketing • Estratégia do Mix de Marketing • Custos • Considerações organizacionais • Natureza do mercado e da demanda • Concorrência • Outros fatores ambientais (economia, canais de distribuição, governo, etc.) ADMINISTRAÇÃO DE NEGÓCIO VISTA PELA ÓTICA DEMANDA E SUAS IMPLICAÇÕES NA GESTÃO DE PREÇOS A administração da demanda - Preço O CONCEITO “O que importa é valor e não preço” Robert T. Lindgren Preço único Século 19 W. Woolworth Tiffany co. Motivadores Muitos ítens Muitos funcionários Elasticidade Elasticidade preço da demanda = variação percentual na quantidade demandada variação percentual do preço Se a demanda caí 10% com o aumento de 2% nos preços, temos uma elasticidade preço da demanda de -5. É uma demanda elástica. Se a demanda caí 1% com o aumento de 2% nos preços, temos uma elasticidade preço da demanda de -0,5. É uma demanda inelástica. Fatores que impactam a sensibilidade a preço: Consumidores menos sensíveis a preço quando o produto é único ou de alta qualidade, quando inspira prestígio ou exclusividade Produtos difíceis de serem encontrados Qualidade superior ao do produto substituto Gasto total com o produto é baixo com relação à renda pessoal ou o gasto é dividido com outras pessoas A administração da demanda - Preço ... algo mudou ... Antes P=C+M será que dá? VISÃO DE DENTRO PARA FORA Hoje VISÃO DE FORA PARA DENTRO M=P-C ou C=P-M A administração da demanda - Preço PERCEPÇÃO DE VALOR Um importante fabricante de centros de usinagem relatou o seguinte comentário de um cliente: “O seu preço é $1.600.000, e o preço de uma firma italiana e $900.000. Reconheço que o seu produto é melhor, mas não é 60% melhor.” O cliente adquiriu o produto italiano. Philip Kotler A administração da demanda - Preço OBJETIVOS DE MARKETING OBJETIVO DA EMPRESA Sobrevivência Maximização de Lucros Atuais Liderança em “Market Share” Liderança em Qualidade Outros Objetivos Propósito Cobertura de Custos Variáveis Obter resultados financeiros de curto prazo Aumentar o percentual de participação no mercado Oferecer o produto de maior qualidade no mercado Barreira contra concorrência Estabilização de mercado Lealdade de cliente Ênfase em um produto Suporte a outros produtos Exemplos Industria Naval Carros Usados Calçados Supermercados Distribuidoras de petróleo Varejistas em geral IBM Microsoft CocaCola Citibank Xerox Caesar Park Gráficas Montadoras de automóveis Casa & Vídeo Tele Shopping Supermercados A administração da demanda - Preço Preço no Gerenciamento de Projetos Preliminares para definição da estratégia de Preço: • O valor orçado está coerente com as premissas atuais para o projeto ? • Existe informações de valores referenciais ( preço de competidores, tecnologia ou soluções utilizadas) ? • Existe Benchmark de projetos, clientes competidores similares ? • Qual o impacto dos fatores econômicos ( dolár, país, impostos,etc..) no projeto? • Qual é o “Winner Price”? • Qual é a importância estratégica deste cliente? O processo de Administração de Marketing compreende o Planejamento e Operacionalização do Marketing-Mix, a fim de interagir com o mercado, adequando a oferta da organização ou estimulando a demanda. Estados de demanda x Tarefas de Marketing : Demanda Inexistente: Os clientes-alvo podem estar desinteressados e indiferentes ao produto, ou seja, agricultores podem estar desinteressados por um novo método agrícola e estudantes universitários podem estar desinteressados por cursos de línguas estrangeiras. A tarefa de marketing é encontrar alternativas de associar os benefícios do produto às necessidades e interesses naturais das pessoas. 19 Demanda Negativa : Um mercado está em um estado de demanda negativa se a maior parte dele não gosta do produto e pode até mesmo pagar um preço para evitá-lo . As pessoas tem demanda negativa por vacinas, tratamento dentário, vasectomia e operações de vesícula. Os empregadores tem demanda negativa por ex-presos e empregados alcoólicos. A tarefa de marketing é analisar por que o mercado não gosta do produto e desenvolver um programa de marketing, redesenhando o produto, baixando os preços e usando uma promoção muito efetiva a fim de mudar a crença e as atitudes do mercado. 20 Demanda Latente : Muitos clientes podem ter uma grande necessidade que não pode ser satisfeita por nenhum produto existente: há uma grande demanda latente por cigarros inofensivos, vizinhanças seguras e carros que gastam menos combustível. A tarefa do marketing é medir o mercado potencial e desenvolver produtos e serviços eficientes capazes de satisfazer essa demanda. 21 Demanda Declinante : Toda organização, mais cedo ou mais tarde, tem demanda declinante para um ou mais produtos. Igrejas assistem ao declínio do número de fiéis e faculdades particulares vêem diminuídas as matrículas. Cabe ao homem de marketing analisar as causas do declínio do mercado e determinar se a demanda pode ser revigorada através de novos mercados-alvo, mudanças nas características dos produtos ou através de uma comunicação mais eficaz. A tarefa de marketing é reverter a demanda declinante via outro marketing criativo do produto. 22 Demanda Irregular : Muitas organizações enfrentam demanda que varia por estação, dia ou até mesmo horas causando problemas de capacidade ociosa ou excessiva. No trânsito intenso, a maioria do equipamento fica ocioso fora do período de pico e insuficiente no momento do pico. Museus são pouco visitados durante os dias de semana e superlotados nos fins-de-semana; as salas de operações de hospital são super reservadas no início de semana e praticamente vazias no fim de semana. A tarefa de marketing, chamada marketing de sincronização é encontrar alternativas de alterar o horário da demanda através de preço flexível, promoção e outros incentivos. 23 Demanda Plena : As organizações tem demanda plena quando estão satisfeitas com o volume de negócios. A tarefa de marketing é manter o nível atual de demanda diante da mudança da preferência do cliente e da concorrência acirrada. A organização deve manter ou melhorar a qualidade e avaliar constantemente a satisfação do cliente para ter certeza de que está agindo corretamente. 24 Demanda Excessiva : Algumas organizações têm um nível de demanda maior do que o normal ou do que podem administrar :Ponte rio-Niterói, Linha Vermelha e a Av Brasil têm um volume de tráfego maior do que podem agüentar e a Região dos lagos é super visitada durante o verão. A tarefa de marketing, chamada demarketing é encontrar alternativas para reduzir a demanda temporária ou permanentemente. 25 ADMINISTRAÇÃO DE )MARKETING Demanda Excessiva ( Continuação : O demarketing geralmente visa desencorajar a demanda total através da elevação de preço e redução de promoção e serviços. O demarketing seletivo visa reduzir a demanda a partir dos segmentos de mercado menos rentáveis ou que precisam de menos serviços. O demarketing não visa destruir a demanda, mas apenas reduzir o seu nível, temporária ou permanente. 26 Demanda Indesejada : Produtos indesejados vão atrair esforços organizados para desencorajar o consumo. Campanhas de não-venda tem sido feitas contra cigarros, álcool, entorpecentes, armas, filmes censurados e famílias numerosas. A tarefa de marketing é fazer com que as pessoas que gostam de alguma coisa deixam de gostar, usando ferramentas, tais como: comunicações que atemorizam, preços elevados e escassez de produto. 27 Erros mais comuns em decisões de apreçamento Preços muito orientados pelos custos preços que não são revistos para levar em consideração as mudanças do mercado Preços que não levam em conta os elementos do mix de marketing Preços que não variam o suficiente para diferentes produtos, segmentos de mercado e ocasiões de compra TEORIA DOS 4 P’s O marketing mix, ou composto de marketing, ou ainda composto mercadológico, é o conjunto de instrumentos, através dos quais se obtém melhor ajustamento entre a oferta de uma organização no mercado e a demanda existente, onde todos os elementos do composto foram criados e estabelecidos para atender as necessidades, desejos, expectativas e potencialidades do consumidor. 29 VARIÁVEIS : CONTROLÁVEIS ( 4P’s ) e INCONTROLÁVEIS Fatores Ambientais Produto Preço ORGANIZAÇÃO Percepção Distribuição Promoção do Consumidor Concorrentes 30 Direcionamento para o Cliente Foco no Produto (anos 50) 4 P’s Foco no Cliente (Atual) 4 C’s Produto - atende à capacidade da empresa Cliente - atende aos anseios do consumidor Preço - atende à necessidade da empresa Custo - definido pela percepção do consumidor Praça - atende à abrangência da equipe de vendas Conveniência - coloca o produto onde o consumidor estiver Promoção - Comunica as virtudes do produto Comunicação - Abre as portas ao diálogo com o cliente Jerome McCarthy Robert Lauterborn Os 4P’s do Mix de Marketing Produto Preço Variedade Qualidade Design Características Marca Embalagem Tamanho Serviços Garantias Lista de preços Descontos Subsídios Período para pagamento Condições de crédito Promoção Propaganda Venda pessoal Promoção de vendas Relações públicas Merchandising Consumidores-Alvo Posicionamento pretendido Praça Canais Cobertura Sortimentos Localização Estoque Transporte Logística Marketing-Mix (4 P’s) Produto: é tudo aquilo capaz de satisfazer um desejo ou uma necessidade. Este elemento planeja e administra a imagem (física e virtual) do benefício proporcionado;compreende: 33 Preço é o valor agregado que justifica a troca. A transferência de posse de um produto é planejada e adequada por este elemento (valor percebido), compreende: condições de pagamento, financiamento, valor nominal, etc Praça ou Distribuição É o “local” ou o meio pelo qual oferecemos o produto. Este elemento planeja e administra onde (canais de distribuição), como, quando e sob que condições o produto será colocado no mercado (logística). Promoção Na realidade é o sistema de comunicação integrado que interage com o mercado. Compreende: Propaganda ou publicidade, merchandising, relações públicas, venda pessoal e promoção de vendas. VARIÁVEIS INCONTROLÁVEIS que afetam diretamente a gestão de preços São fatores externos que necessitam de monitoramento constante. São eles: Consumidores ( Psicologia / Sociologia / Antropologia ) Concorrentes ( Diretos /Potenciais /Substitutivos /Fornecedores ) Fatores Ambientais: • Fatores Econômicos • Fatores Sociográficos • Fatores Demográficos • Fatores Culturais • Fatores Políticos / Legais • Fatores Geográficos • Fatores Tecnológicos 37 Fatores a serem considerados nas decisões de fixação de preços Fatores Internos Fatores Externos • Objetivos de Marketing • Estratégia do Mix de Marketing • Custos • Considerações organizacionais • Natureza do mercado e da demanda • Concorrência • Outros fatores ambientais (economia, canais de distribuição, governo, etc.) Objetivos de Marketing Sobrevivência Maximização do lucro corrente Liderança em market-share Liderança na qualidade do produto Custos Custos Fixos Custos Variáveis Custos Totais Custos unitários por diferentes níveis de produção e em diferentes horizontes de tempo Custos como função da Curva de Aprendizado Fatores Externos Mercado e Demanda Concorrência perfeita Concorrência monopolista Concorrência oligopolista Monopólio Percepção dos consumidores sobre preço e valor Análise da curva de demanda Elasticidade da demanda com relação ao preço Elasticidade-Preço da Demanda Elasticidade preço da demanda = variação percentual na quantidade demandada variação percentual do preço Se a demanda caí 10% com o aumento de 2% nos preços, temos uma elasticidade preço da demanda de 5. É uma demanda elástica. Se a demanda caí 1% com o aumento de 2% nos preços, temos uma elasticidade preço da demanda de 0,5. É uma demanda inelástica. Elasticidade-Preço da Demanda Fatores que impactam, a elasticidade-preço da demanda: Consumidores menos sensíveis a preço quando o produto é único ou de alta qualidade, quando inspira prestígio ou exclusividade Produtos difíceis de serem encontrados Qualidade superior ao do produto substituto Gasto total com o produto é baixo com relação à renda pessoal ou o gasto é dividido com outras pessoas Definição geral de preços Fixação de preços baseada nos custos Fixação de margens sobre os custos: acréscimo de margem padrão Análise do ponto de equilíbrio: breakeven point Breakeven = custo fixo preço - custo variável Fixação de preços por meta de lucro Fixação de preços baseado no valor Apreçamento baseado no Custo Produto Consumidor Custo Preço Valor Consumidor Apreçamento baseado no Valor Valor Preço Custo Produto Definição geral de preços Fixação de preços baseada na concorrência Fixação de preços por valores correntes Fixação de preços para a concorrência Considerações sobre as mudanças de preços dos concorrentes • Como uma empresa deve reagir às mudanças de preços iniciadas por um concorrente? Soluções possíveis: Manter o preço Aumentar a qualidade percebida Reduzir o preço Aumentar o preço e melhorar a qualidade Lançar uma linha de “combate” a preços baixos “ Estratégias de preço baixo são, freqüentemente, insustentáveis no decorrer do tempo. São bem-sucedidas apenas quando a empresa possui custo operacional significativamente baixo para sustentar preços mais baixos.” Análise dos custos, preços e ofertas dos concorrentes • Concorrência ajuda a empresa a qual nível fixar os seus preços • Benchmark de seus custos (nível de operação vantajosa ou desvantajosa?) • Ponto de referência para o seu preço • Concorrentes podem responder mudando seus preços Seleção de um método de estabelecimento de preço • Três C´s: programação da demanda dos consumidores, função custo e preços dos concorrentes • Gerar lucro e gerar demanda suficiente Preço básico pelo custo total Indústria: $ = custo direto + c. indireto + margem Varejo: $ = preço de compra + mark-up Mark-up Acrescenta um % ao custo do produto a fim de chegar a um preço de venda CVU = 10 CF = 300.000 UN vend. Previstas = 50.000 Custo un. = CV + CF = 10 + 300.000 = 16 un. Vendida 50.000 Mark-up 20% = custo un. = (1 – tx. Retorno desejado) 16 1 – 0,2 = $ 20 Métodos orientados para custo Preço de retorno-alvo Empresa determina preço que assegura a sua taxa alvo de retorno sobre o investimento Ex: investimento = 1 milhão Preço = 20% de ROI ou 200.000 Preço de retorno-alvo desejado: CtoU + Retorno desejado x Capital invest. un. Vendidas = 16 + 0,20 x 1.000.000 = $ 20 50.000 • Se não atingir 50.000 em vendas? Ponto de Equilíbrio = Custo fixo Preço - Cv 300.000 = 30.000 20 - 10 Un Receita total monetárias Ponto de equilíbrio Custo total Quantidade produzida e vendida Métodos orientados para custo ESTRATÉGIAS DE • Preço de valor percebido • Preço de valor - preço baixo para oferta de alta qualidade • Preço de mercado - baseia preços em função da concorrência • Preço de licitação - menores cotações de preços (concorrência) Preço baseado na concorrência Preço baseado no valor para o cliente (preço de referência) Precificação por valor (diferença entre benefícios e custos percebidos em uma troca) A lei brasileira proíbe: Conluio de preços Fixação do preço de revenda e descontos Práticas de preço enganoso Discriminação de preços que reduza ou prejudique a competição Dumping ESTRATÉGIAS DE Estratégia de preço x CVP Produtos Novos Estratégia de preço nata (skimming) Estratégia de preço de penetração SKIMMING “Desnatar” ou “ retirar a melhor parte” Segmento de mercado disposto a pagar preço mais alto por um produto Fase introdutória CVP Objetivos: maximizar a receita sobre volume limitado, adequar a demanda à oferta disponível e reforçar as percepções dos clientes quanto ao alto valor do produto Ex: Videocassetes Betamax, em 1976 (preço US$ 1.295) Estratégia de Estabelecimento de Preço da Gillette (MACH3) “Por causa do sucesso da Sensor, cujo preço era 25% mais alto do que o do produto anterior, a Gillette foi extremamente agressiva no preço do MACH3: 35% acima do preço do Sensor Excel de US$ 6,49 a US$ 6,99 pelo aparelho e um aumento semelhante nas lâminas. Mais uma vez os consumidores aceitaram sem pestanejar.” HSM Management – Mar/Abr 2000 Penetração Preço como arma competitiva para obter posição no mercado Instalações eficientes de escala e mão-de-obra de baixo custo Produto pode ser vendido com prejuízo por um certo período de tempo ESTRATÉGIAS DE Estratégia de Preço Psicológico (apenas $ 999) Procura por determinada marca Procura qualidade Compra por impulso Procura melhor preço ESTRATÉGIAS DE Estratégia de PreçoQualidade QUALIDADE PREÇO A A M PREMIUM PENETRAÇÃO B VALOR SUPERIOR COBRANDO MUITO M VALOR MÉDIO VALOR BOM UM ROUBO VALOR FRACO VALOR BARATO B ESTRATÉGIAS DE Técnicas de Trading-up/down A oferta de diferentes níveis preço-qualidade de produto, permite atender melhor aos vários segmentos de demanda e possibilita capitalizar as relações que o cliente estabelece entre produtos de níveis diferentes. Nesse sentido é que se pode falar nas técnicas de Trading-up e Tranding-down. TRADING-UP: é a técnica usada para aumentar o prestígio e portanto, as vendas, de um produto estabelecido, de qualidade e preço mais baixos, pela adição de uma variedade de preço e qualidade mais altos, com nome igual ou semelhante. ESTRATÉGIAS DE Técnicas de Trading-up/down Resumindo: As duas estratégias podem ser muito eficientes, mas só devem ser utilizadas após profundo exame dos resultados que se pode esperar em termos de reação do consumidor e do volume de vendas para a linha já existente e para a linha que se pretende introduzir. ESTRATÉGIAS DE Técnicas de Trading-up/down • TRADING-DOWN: é a técnica que consiste na introdução da variedade de preços mais baixos, a fim de capitalizar na reputação do item de preço mais alto, através da associação de nomes. Espera-se que o consumidor transfira para a nova linha a reputação de qualidade do produto já conhecido considerando-a, por isso, como boa. Seleção de preço final • Adaptação do preço • Preço geográfico • Descontos e concessões Preço diferenciado (discriminatório ou discrimin. de preço) Preço por segmento de consumidores Preço por versão de produto Preço de imagem Preço por localização Preço por período • Preço de composto de produto (pacote, linha de produto, composto) Considerações sobre as mudanças de preços dos concorrentes • Como uma empresa deve reagir às mudanças de preços iniciadas por um concorrente? Soluções possíveis: Manter o preço Aumentar a qualidade percebida Reduzir o preço Aumentar o preço e melhorar a qualidade Lançar uma linha de “combate” a preços baixos “ Estratégias de preço baixo são, freqüentemente, insustentáveis no decorrer do tempo. São bem-sucedidas apenas quando a empresa possui custo operacional significativamente baixo para sustentar preços mais baixos.” Unilinhares Análise do Ponto de Equilíbrio Custo x Volume X Lucro Prof. Abel Fiorot Loureiro, M.Sc 2004 Funções do Sistema de Custos FORMAR CUSTOS a C.P. - Para tomada de decisão de propostas, produção, redução de preços, etc; a L.P. - Para tomada de decisão visando o planejamento e orçamento com objetivos de metas e quantidades a serem vendidas e comercializadas a Longo prazo. Valorar estoques e calcular os Custos dos Produtos e Serviços Vendidos Funções do Sistema de Custos Determinar o resultado, distribuindo custos nos demonstrativos financeiros Facilitar o controle de processos - explicar da melhor forma possível o rendimento e eficiência dos departamentos Agregar Informações Maior preocupação das empresas: Cobertura dos custos e chegar a um lucro satisfatório. Menor preocupação das empresas: Esquecem que para isso existir deve também existir RENDA EXEMPLOS - Carro e parques Começando a entender CUSTOS?!?!?! Como Total?? calcular o Custo Como associar os custos aos produtos, afim de achar o custo unitário?? Terminologia contábil – gastos: sacrifício financeiro que a entidade arca para a obtenção de um produto ou serviço qualquer; – investimento: gasto ativado em função de sua vida útil ou de benefícios atribuíveis a futuros períodos; – custos: gasto relativo a bem ou serviço utilizado na produção de outros bens ou serviços; – despesas: bem ou serviço consumido direta ou indiretamente para a obtenção de receitas; – desembolso: pagamento do bem ou serviço; – perda: bem ou serviço consumido de forma anormal. Classificação dos custos • Custos Fixos: são aqueles que permanecem inalterados, independentemente do acréscimo ou decréscimo do nível de produção e vendas. • Custos Variavéis: são aqueles que variam na mesma proporção que o nível de produção e vendas. COMÉRCIO + Estoque Inicial Compras Apenas 1 Estoque - Estoque Final RECEITA DE VENDAS (-) CPV LUCRO BRUTO (-) DESPESAS DO PERÍODO RESULTADO OPERACIONAL = Custo dos Produtos Vendidos C.P.V. E.I.MAT + COMPRAS - E.F.MAT = MATÉRIA PRIMA CONSUMIDA MPC + MOD + CIF = CUSTO DE PROD. DO PERÍODO MOD + CIF = CUSTO DE TRANSFORMAÇÃO MPC + MOD = CUSTO PRIMÁRIO E.I.P.P. + CUSTO DE PROD. DO PERÍODO - E.F.P.P. = CUSTO PROD. ACABADOS E.I.P.A. + CUSTO PROD. ACABADOS - E.F.P.A. = CUSTO DOS PRODUTOS VENDIDOS CUSTOS Indiretos ESQUEMA BÁSICO DE ALOCAÇÃO Diretos MÉTODO ABSORÇÃO RATEIO Produto Z RESULTADO Produto Y Vendas (-) CPV Estoque (=) Resultado Bruto (-) Desp. Administrativas (-) Desp. Vendas DESPESAS (=) Resultado Líquido CUSTOS Variáveis ESQUEMA BÁSICO DE ALOCAÇÃO Fixos CUSTEIO VARIÁVEL RESULTADO Produto Z Vendas Produto Y (-) Custo Variável (-) Desp. Var. Venda Estoque (=) Margem Contribuição (-) C. Fixo Produção Variável DESPESAS (-) Desp. Administrativas (-) Desp. Fixas Vendas Fixa (=) Resultado Líquido Custeio Variável O Conceito de Margem de Contribuição • É a contribuição que o produto dá a empresa entre a receita que a gerou e os custos e despesas variáveis que lhes podem ser alocadas - pertencentes ao produto. • Seu objetivo, primeiramente, será destinada à cobertura dos custos e despesas fixas e, posteriormente, à formação do lucro. RECEITA TOTAL (-) CUSTO VARIÁVEL TOTAL (-) DESPESA VAR. TOTAL MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO TOTAL (MCT) (-) CUSTO FIXO (-) DESPESA FIXA LUCRO LÍQUIDO R.T. Preço Unitário X Quant. (-) C.V.T. (-) C.V. Unitário X Quant. (-) D.V.T. (-) D.V. Unitária X Quant. MCT MCU X Quantidade (-) CUSTO FIXO (-) DESPESA FIXA LUCRO LÍQUIDO Custeio Variável • O conceito de equilíbrio • É o ponto no qual a Margem de Contribuição se iguala ao somatório dos custos e despesas fixas e a entidade não forma lucro nem incorre em prejuízo Análise Custo-Volume-Lucro • Ponto de Equilíbrio Receita Total Preço LUCRO C.V. + D.V. Ponto de Equilíbrio C.F. + D.F. PREJUÍZO Quantidade • Ponto de Equilíbrio Receita Total Preço Unitário (-) Custo Variável Total (-) Custo Variável Unitário x Quant. Vend. (-) Desp. Variável Total (-) Desp. Variável Unitária x Quant. Vend. M.C.T. = M.C.U. x Quant. Vend. x Quant. Vend. (-) Custo Fixo (-) Custo Fixo (-) Despesa Fixa (-) Despesa Fixa Lucro Líquido Lucro Líquido Se no ponto de equilíbrio, o Lucro Líquido é igual a zero, então: Ponto Equilíbrio em Quantidade = Custo Fixo + Despesa Fixa M.C.U. Ponto Equilíbrio em Valor = Preço Unitário x Quantidade no Ponto de Equilíbrio Exercícios UMA EMPRESA POSSUI O SEGUINTE DRE: TAPEÇARIA MÓVEIS ELETRO TOTAL RECEITA 1000 3000 2000 6000 CUSTO DIRETO 600 2200 1000 3800 CUSTO INDIRETO 340 1020 340 1700 LUCRO 60 (220) 660 500 SABENDO QUE, PARA ESTA EMPRESA, TODOS OS CUSTOS VARIÁVEIS SÃO DIRETOS E QUE OS CUSTOS INDIRETOS SÃO DESCRITOS ABAIXO, REFAÇA O QUADRO PELO MÉTODO VARIÁVEL E DÊ SUA OPINIÃO SOBRE O FIM O NÃO DE ALGUM DEPARTAMENTO. OS CUSTOS INDIRETOS SÃO: Sal. Tapeç. 50,00 Luz 200,00 Deprec. Tapeç. 50,00 Sal. Móveis 100,00 Aluguel 400,00 Deprec. Móveis 100,00 Sal. Eletro 300,00 Deprec. Eletro 300,00 200,00 Água-esgoto