Milton Dallari Agosto/2002 A MUTAÇÃO DA SOCIEDADE Todo ser humano, residente em países civilizados têm acesso a todo tipo de informação através dos mais variados meios de comunicação; Hoje o conhecimento, é desenvolvido e repassado mundialmente, num ritmo nunca antes visto pelo ser humano; A aceleração da história pode ser medida pelo tempo entre a descoberta de um processo tecnológico e sua aplicação no mercado; A MUTAÇÃO DA SOCIEDADE Tempo em que as tecnologias desenvolvidas chegaram ao mercado: Papel Imprensa = 250 anos Fotografia = 112 anos Telefone = 56 anos Rádio = 35 anos Televisão = 12 anos Transistor = 5 anos Circuito Integrado = 3 anos Computador 286 = 1 ano do 486 ao Pentium = 1 mês A MUTAÇÃO DA SOCIEDADE Os próximos 10 anos mudarão mais que os últimos 30 anos: Imaginem o mundo em 1970 Imaginem o mundo em 2010 A NOVA DÉCADA A Nova Década traz fatos econômicos marcantes: A GLOBALIZAÇÃO A NOVA CONCEPÇÃO DO CAPITALISMO O CICLO DE VIDA DOS PRODUTOS (Tecnologia) A GLOBALIZAÇÃO Em termos simples, Globalização significa que não existem mais distâncias no mundo. Graças ao comércio eletrônico e às facilidades de logística e distribuição, uma empresa pode dominar mercados mundiais e/ou regionais; A realidade da Globalização é que NADA ficará fora da competição global. A NOVA CONCEPÇÃO DO CAPITALISMO Existem hoje milhares de Investidores Globais, que através de seus fundos de pensão e/ou fundos de investimento têm grande influência nos mercados mundiais. São os verdadeiros mandatários das empresas. Devido a permanente avaliação pelos analistas de investimento dos bancos/fundos, estes, exigem maior e melhor desempenho das empresas. Existem mais de US$3.5 trilhões em busca de melhor retorno, girando duas ou mais vezes ao dia. (mercados da Ásia, Europa e USA, América Latina). A NOVA CONCEPÇÃO DO CAPITALISMO •Não existe mais a figura do dono da empresa. As empresas não têm mais “dono”, e sim investidores (PF e PJ). •Esses investidores exigem do bancos que gerenciam os fundo de investimento, o melhor retorno por seu investimento •Os Bancos e fundos pressionam as empresas que por sua vez pressionam seus empregados, que pressionam as empresas .. INVESTIDORES RETORNO FINANCEIRO BANCO RETORNO FINANCEIRO FUNDO DE INVESTIMENTO RETORNO FINANCEIRO OS EMPREGADOS TAMBÉM INVESTEM EMPREGADOS SUAS ECONOMIAS EM FUNDOS RETORNO FINANCEIRO EMPRESAS A NOVA CONCEPÇÃO DO CAPITALISMO •Os investidores aplicam nos fundos em busca de melhores rendimentos do que a renda fixa de seus países •Os fundos fazem combinações de carteira para, visando garantir aos investidores o melhor retorno com menor risco. MAIOR RISCO MAIOR REMUNERAÇÃO •Renda fixa •Renda variável e semi-variável Quando perde-se a confiança no mercado de ações os recursos migram •Ações no país •Investimentos em países emergentes Quando um país emergente entra em crise os recursos migram Crise de confiança => as pessoas investem em opções de menor risco, e tendem a consumir menos, o que prejudica a recuperação econômica A NOVA CONCEPÇÃO DO CAPITALISMO E O BRASIL CRISE NOS BALANÇOS CRISES EM PAÍSES EMERGENTES •Fuga de Capitais CRISES EM PAÍSES DESENVOLVIDOS CRISE ELEITORAL •Risco de Insolvência •Necessidade de Financiamento para rolar a dívida FATORES ECONÔMICOS AJUSTE FISCAL Não se conhece a extensão da crise nos balanços, não existe garantia que outros países, inclusive o Brasil estejam livres das fraudes contábeis. O CICLO DE VIDA DOS PRODUTOS Outro fator é o Ciclo de Vida dos Produtos. Até a década de 80, os produtos “duravam” anos e anos. O consumidor, num mercado fechado como era o brasileiro, não se apercebia da defasagem tecnológica entre o Brasil e mercados mais desenvolvidos. Hoje é diferente, o Brasil mudou, o consumidor mudou. Por exemplo, a Lei de Informática das décadas de 70 e 80 atrasaram o Brasil e as empresas na absorção daquela tecnologia. Hoje, a HP (Hewlett-Packard) tem lançado uma nova impressora a cada seis meses. A General Motors lança no Brasil um novo modelo de carro a cada 6 meses. O CICLO DE VIDA DOS PRODUTOS Maturidade Manter a Distribuição Atacado Conquistar Otimizar a linha de novos usuários produtos e embalagem Manter os usuários atuais Otimizar ingredientes do produto Crescimento Rejuvenescimento Extensões de Novas Linhas Declínio Ajustar Estoques do Atacado Atrair consumidores indecisos Novos Usos Ajustar Estoques do Varejo Retardar a diminuição de Novos Canais de usuários Expandir a Distribuição Distribuição Retardar as perdas de Aumentar a Freqüência e Continuidade Reposição de Produto Distribuição Atacado de Compra Melhoria de Produto Restringir a linha de produtos Experimentação Maximizar Lucros Conversão do Consumidor Imediatos e Consciência do Consumidor Rejuvenescer Espaço de Gôndola Distribuição no Atacado Introdução Distribuição no Varejo Fonte: Kotler, Philip, Administração de Marketing A NOVA DÉCADA Na Nova Década, a única certeza estável, é a certeza de que tudo vai mudar! COMO CONVIVER COM ESSAS MUDANÇAS ? É ESSENCIAL.... 1. Capacidade de Absorver e Gerenciar Informações • Conduzir a Soluções Próprias • Orientar as Estratégias de Mercado (Tecnologia, Mercado) 2. Métodos de Gestão Eficientes e Eficazes •Estimular Criatividade, Polivalência e Flexibilidade; •Processo Decisório Participativo, Visando Aumentar a Produtividade, Melhoria Contínua da Qualidade; •Resultados Discutidos e Compartilhados •Valorização do Crescimento do Ser Humano . 3. Foco no Cliente •Traduzindo os Desejos e Expectativas em Produtos e Serviços CRESCIMENTO DO PIB1 MUNDIAL 2000 2001 2002 USA 4,2 1,0 1,5 JAPÃO -0,1 -0,6 -1 ALEMANHA 2,8 0,7 0,9 ITÁLIA 2,7 1,8 1,2 FRANÇA 3,5 1,9 1,3 ZONA DO EURO 3,2 1,5 1,2 Fonte : The Economist 1 ) Valor do PIB Mundial = US$33 Trilhões. PIB DO BRASIL COMPARADO AO PIB DE ALGUNS PAÍSES O Brasil equivale economicamente a: Austrália + Marrocos Taiwan + Rússia Dinamarca + Bélgica + Holanda O PIB BRASILEIRO... Representa 1/4 do PIB da América Latina incluindo o México. Representa 10% do PIB total dos países em desenvolvimento, incluindo a China. O PIB BRASILEIRO... Todo o PIB da Argentina ... Eqüivale ao Estado de São Paulo Todo o PIB do Chile ... Eqüivale à Grande Campinas Todo o PIB do Paraguai ... Eqüivale ao bairro do Tatuapé em São Paulo Fonte: (Ernest & Young) PROJEÇÕES DA ECONOMIA BRASILEIRA HIPÓTESES Quadro Político: Resultado da eleição: Sem descontinuidadade Manutenção da base de apoio Novo presidente aprova reforma tributária em 2003: vigência em 2004 Economia Mundial em 2002: EUA: Retomada mais forte no último trimestre de 2002 (PIB 1,5%) Japão: Retração do crescimento (PIB –1,0%) Europa: Repete crescimento de 2001 (PIB 1,5%) Argentina: Recessão (PIB –13%) EURO: Paridade em 2002 Juros: Libor 2,5% a 3,0% (média no ano) Petróleo: US$ 23/barril Brent (média no ano) Outras commodities: recuperação dos preços no final de 2002 Globalização e Abertura: Em 2003 : Negociações da Alca e andamento do mercosul no fundo do poço PROJEÇÕES DA ECONOMIA BRASILEIRA PIB em US$ bilh. correntes 2000 real 596 2001 real 501 2002 projeção 476 2003 projeção 496 4,4 1,5 0,9 3,0 - Agricultura 3.0 5,1 3,0 3,5 - Industria 4,9 -0,6 -0,5 3,4 -Serviços 3,7 2,5 1,6 2,7 Investimento (pr. corren. - % do PIB) 19,0 6.0 Inflação IPCA - IBGE (1) 19,5 19,0 19,0 7,7 7,0 5,0 Juros Nominais (CDI acumul.) 17,3 17,3 18,5 16,7 Taxa de Câmbio (final de período) 1.96 2,32 2,80 2,90 Balança Comercial (US$ bi) -0.7 2,6 7 8,5 PIB real (Tx. de Crescimento) Fontes: Min. Faz; Planej; IBGE; BACEN Elaboração: Decisão Consultoria (1) Índice escolhido como parâmetro para os sistemas de metas inflacionárias COMPORTAMENTO DO PIB EM 2002 (%) Fonte: IPEA *Variação em comparação com o mesmo período do ano anterior INFLAÇÃO MEDIDA PELO IPCA 1,33 1,19 0,83 0,80 0,71 0,70 0,52 0,65 0,60 0,52 0,42 0,36 0,21 ju l/0 1 ag o/ 01 se t/0 1 ou t/0 1 no v/ 01 de z/ 01 ja n/ 02 fe v/ 02 m ar /0 2 ab r/0 2 m ai /0 2 ju n/ 02 ju l/0 2 ju n /0 1 0,28 Fonte : IBGE 02 Ju l/0 2 M ai /0 2 Ju n/ 02 /0 2 Ab r 16,75 Fonte: BC. 18,25 Fe v/ 02 M ar /0 2 Ja n/ O ut /0 1 No v/ 01 De z/ 01 Ju l/0 1 Ag o/ 01 Se t/0 1 M ai /0 1 Ju n/ 01 JUROS - TAXA SELIC ANUAL 19 19 19 19 19 19 19 18,75 18,5 18,5 18,5 18 /1 2 /0 7 /9 4 Fonte: BC. 03 /9 /0 4 7 12 /95 /1 2 01 /95 /0 7 02 /96 /1 2 01 /96 /0 7 01 /97 /1 2 01 /97 /0 7 01 /98 /1 2 01 /98 /0 7 01 /99 /1 2 03 /99 /0 7 01 /00 /1 2 02 /00 /0 7 16 /01 /1 1 02 /01 /0 1 30 /02 /0 4 03 /02 /0 6 15 /02 /0 7 31 /02 /0 7 14 /02 /0 8/ 02 01 04 1,7 1,2 0,7 3,2 2,7 2,2 2,3 1 3, 42 3,7 3,2 2,4 2 5 ,53 4 2,8 5 1,9 12 1,8 1 2,3 1,95 32 74 2,5 28 0,9 40 0,8 47 0,9 20 0,9 66 1,0 04 1,0 33 1,0 77 1,1 09 1,1 56 1,2 1,7 01 70 EVOLUÇÃO DO DOLAR DESDE O INICIO DO REAL 255,2% de aumento comparandose com Agosto de 1994. DÍVIDA LÍQUIDA DO SETOR PÚBLICO (% do PIB) % PIB JUN 02 58,6% do PIB 70 60 50 40 Divida Externa Líquida 30 20 10 Divida Interna Líquida ja n/ 94 ju n/ 9 no 4 v/ 94 ab r/ 95 se t/9 fe 5 v/ 96 ju l/9 de 6 z/ 9 m 6 ai /9 ou 7 t/9 m 7 ar /9 ag 8 o/ 98 ja n/ 99 ju n/ 9 no 9 v/ 9 ab 9 r/ 00 se t/0 fe 0 v/ 01 ju l/0 de 1 z/ 0 m 1 ai /0 2 0 Fonte: IPEA - IPEADATA A DÍVIDA É A MAIOR EM 2 ANOS % DIVIDA / PIB Dólar começa a Subir 55 56 Novo pacote Fiscal E socorro do FMI 50 58,6 54 49,9 50,7 52,1 49,8 FHC assume seu Fracasso pacote Primeiro mandato Fiscal c/51 medidas 45 Crise contábil EUA Atentados Terroristas nos EUA 51,9 48,4 48,9 Crise Argentina 48,1 40 Implantação Plano Real Choque de juros Da crise asiática 39 Crise da nova economia Nos EUA 38,1 35,3 35 33,5 31,2 33,2 33,2 30 31,1 Desvalorização do Real 35 Choque de juros da Crise Russa 30 30,5 “Risco Eleitoral” + Risco Brasil + Especulação + Alta do dolar Posse de Arminio Fraga E alta de juros jun-02 mai-02 jan-02 ago-01 mai-01 jan-01 ago-00 jan-00 nov-99 jun-99 ar-99 jan-99 set-98 ago-98 jan-98 nov-97 set-97 jan-97 jan-96 jan-95 jun-94 jan-94 dez-93 25 EVOLUÇÃO DA BALANÇA COMERCIAL- SALDO ACUMULADO (em US$ milhões) 2002 2001 2000 594 175 259 77 77 -116 675 481 FEV 624 423 364 185 255 276 207 20 120 MAR 249 95 107 MAI JUN 288 115 -210 -324 ABR 857 595 -280 -478 JAN 1.197 JUL AGO SET Fonte: Secretaria de Comercio Exterior – Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Julho até a quarta semana -536 OUT -655 NOV DEZ VULNERABILIDADE EXTERNA DO BRASIL 15 13,3 25 27,5 25 18,5 15,6 20 14,7 2,6 0 -1,3 -0,34 -5 30 -5,5 -8,4 15 10 -0,7 5 -6,6 -10 0 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 Saldo Comercial Déficit na Conta de Serviços do Balanço de Pagamentos Fonte : BC. e Sobeet US$ Bilhões US$ Bilhões 25,8 20,4 10,4 10 5 25,5 28,3 VULNERABILIDADE INTERNA DO BRASIL •A DÍVIDA PÚBLICA INTERNA •OS EFEITOS SOBRE A RENDA DA CLASSE MÉDIA mai/02 jan/02 set/01 mai/01 jan/01 set/00 mai/00 jan/00 set/99 mai/99 jan/99 set/98 700 mai/98 jan/98 set/97 mai/97 jan/97 set/96 500 mai/96 600 jan/96 set/95 mai/95 jan/95 400 set/94 mai/94 jan/94 VULNERABILIDADE INTERNA DO BRASIL DÍVIDA PÚBLICA LIQUIDA JUN/2002 R$ 591,7 BILHÕES JUN/2000 R$ 431,6 BILHÕES JUN/1994 R$ 99,9 BILHÕES 300 200 100 0 VULNERABILIDADE INTERNA DO BRASIL CURVA DE JUROS (em % a.a.) 31 30 29 28 27 26 25 24 23 22 21 20 19 18 17 CDI Cetip 30d Fonte: Gazeta Mercantil 60d 90d 120d 24/7/2002 150d 180d 210d 17/7/2002 240d 270d 300d 24/6/2002 330d 360d VULNERABILIDADE INTERNA DO BRASIL VOLUME DE OPERAÇÕESDE DE CRÉDITO - PESSOA FÍSICA* FÍSICA* VOLUME DAS OPERAÇÕES CRÉDITOPESSOA (%) Variação acumulada em 12 meses 100 75 50 25 Nominal 0 Real (INPC) -25 J/99 M M J S N J/00 M M J S N J/01 M * Exclui o volume de crédito referente a cartões de crédito e financiamento imobiliário. M J S N J/02 M A Último dado: Jun/02 Fonte: Banco Central VULNERABILIDADE INTERNA DO BRASIL PRAZO MÉDIO DAS OPERAÇÕES DE CRÉDITO PRAZO MÉDIO DAS PESSOA OPERAÇÕES DE CRÉDITO - PESSOA FÍSICA FÍSICA 420 (dias) 400 380 360 340 320 ju n00 ju l-0 ag 0 o0 se 0 t-0 0 ou t-0 no 0 v0 de 0 z00 ja n01 fe v0 m 1 ar -0 1 ab r-0 m 1 ai -0 1 ju n01 ju l-0 ag 1 o0 se 1 t-0 1 ou t-0 no 1 v0 de 1 z01 ja n02 fe v0 m 2 ar -0 ab 2 r-0 m 2 ai -0 2 ju n02 300 Último dado: Jun/02 Fonte: BCB. VULNERABILIDADE INTERNA DO BRASIL EMPREGO E RENDA REAL em % 8 6 4 2 0 -2 -4 -6 -8 -10 jan/99 mai/99 set/99 jan/00 Pessoal Ocupado Fonte: IBGE Último dado: Mai/02 mai/00 set/00 jan/01 Rendimento Real mai/01 set/01 Massa Salarial Real jan/02 mai/02 VULNERABILIDADE INTERNA DO BRASIL RENDIMENTO MÉDIO REAL DA POPULAÇÃO OCUPADA BRASIL* E VAR. REAL ANUAL EM % 1993 = 100 160 5,9% 140 17,6% -0,4% -5,7% -0,4% -3,5% 14,8% 120 100 0,8% 8,9% 80 60 40 20 0 1993 1994 Renda disponível 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 Renda comprometida com o pagamento de serviços públicos * Corresponde a média do rendimento real das seis regiões metropolitanas pesquisadas pelo IBGE (BH, POA, RE, RJ, SP, Fonte: IBGE VULNERABILIDADE INTERNA DO BRASIL AUMENTO DOS PREÇOS DESDE 1994 EM % (INFLAÇÃO MEDIDA PELO IPCA DESDE 1994 – 177,7%) PREÇOS LIVRES TARIFAS PÚBLICAS 473 Gas de Cozinha Aluguel Vestuário 382 Alimentos Telefone Fixo Energia Elétrica Ônibus Urbano Gasolina 47 73 381 227 Eletro 68 Cigarros 69 253 211 VULNERABILIDADE INTERNA DO BRASIL INADIMPLÊNCIA: PESSOA FÍSICA, JURÍDICA E TOTAL 9 em % 8 7 6 5 4 3 2 jun/00 ago/00 out/00 dez/00 fev/01 Fonte: Banco Central abr/01 jun/01 ago/01 out/01 dez/01 fev/02 Inad. (PF) (% Total) Inad. (PJ) (% Total) abr/02 Inad. (Total) (% Total) jun/02 VULNERABILIDADE INTERNA DO BRASIL CHEQUES SEM FUNDOS (em número de cheques devolvidos por mil) 18 16 14 12 10 8 6 4 2 0 jan/94 set/94 mai/95 jan/96 set/96 mai/97 jan/98 set/98 mai/99 jan/00 set/00 mai/01 jan/02 Fonte : Serasa Último dado: Jun/02 AVALIAÇÕES SOBRE O BRASIL Previsões para o crescimento do PIB em 2002 2 0 -2 -4 -6 -8 -10 -12 -14 -16 0,9 -2 -6 -13 ARGENTINA Fontes: Rosenberg&Associados O Estado de São Paulo BRASIL PARAGUAI URUGUAI AVALIAÇÕES SOBRE O BRASIL “Fazendo as reformas necessárias, o Brasil continuará sendo uma das melhores opções para o capitalismo ocidental.” (The Economist) “O Brasil estará entre as três maiores plataformas exportadoras do mundo nos primeiros quinze anos do século XXI.” (Banco Mundial) O BRASIL - TAMANHO DO MERCADO Observe a comparação entre estes 2 países do Continente Americano PAÍS 1 • 680 mil toneladas de biscoitos 27% mais que o Japão 2o. maior mercado do mundo •1,3 PAÍS 2 •81% da População vive a beira do mercado Consumidor. •4 em cada 5 pessoas pertence às Classes inferiores de renda(C, D e E). milhão de lavadoras 82% mais que no Canadá 4o. maior mercado do mundo •65% da População não possui sequer conta corrente. •42% dos Gastos da maioria da •1,9 bilhão de fraldas descartáveis População é com alimentação e Higiene. 62% mais que a Itália 5o. maior mercado do mundo O BRASIL – INDICADORES SOCIAIS O CÍRCULO VICIOSO DA POBREZA O CÍRCULO VIRTUOSO DO DESENVOLVIMENTO Baixo desenvolvimento tecnológico e científico Consumidor sem poder de compra com exigências limitadas pelo seu poder de compra Nível de Renda Elevado Nível Educacional e de Saúde da População Baixo Nível de Renda Consumidor com maior poder Aquisitivo e mais Exigente Investimento em tecnologia DIVISOR O BRASIL – INDICADORES SOCIAIS Redução da Taxa de Mortalidade Infantil 47,8 TAXA (POR MIL NASCIDOS VIVOS) 43 39,6 37,5 1990 Fonte : IPEA 1992 1994 1996 36,1 1998 35,3 2000 O BRASIL – INDICADORES SOCIAIS A Lenta Diminuição da Miséria 51,1 POPULAÇÃO ABAIXO DA LINHA DA DE POBREZA (%) 45,3 43,2 43,9 33,9 39,6 PLANO CRUZADO 77 81 Fonte : IPEA 83 33,9 33,5 34 32,7 31,9 28,2 86 88 94 95 96 97 98 99 00 O BRASIL – INDICADORES SOCIAIS Redução da Taxa de Analfabetismo % DE ANALFABETOS 21,9 18,3 16,9 16,2 14,7 1983 Fonte : IPEA 1990 1992 1993 1996 13,8 1998 13,3 1999 12,7 2000 “QUANTO MAIOR O OBSTÁCULO, MAIOR A GLÓRIA EM SUPERÁ-LO.” (MOLIÉRE) Tel: 55 11 3845 7866 e-mail: [email protected] É proibida a reprodução ou utilização deste material sem a devida autorização da Decisão Consultores