Importância do orçamento de capital 1 O processo de orçamento de capital envolve valores elevados e, antes que a sociedade possa gastar esses recursos, deve justificar que a utilização destes recursos irá promover benefícios, justificando realizado. PINHEIRO, Carlos Alberto Orge. Introdução a Finanças e Mercados de Capitais. 2013. o investimento Ideias para orçamento de capital 2 Deve-se associar a esses investimentos benefícios ao longo de um determinado período. Então, é possível simplificar alguns tipos de orçamento de capital que podem ocorrer. Alguns apresentam uma elaboração pouco trabalhosa, outros não. PINHEIRO, Carlos Alberto Orge. Introdução a Finanças e Mercados de Capitais. 2013. Ideias para orçamento de capital 3 Manutenção do negócio: Substituição dos equipamentos desgastados ou danificados. Caso os equipamentos sejam necessários e a sociedade não pense em desativar o processo produtivo, a execução é de fácil elaboração e quase sempre deve ser aprovada. PINHEIRO, Carlos Alberto Orge. Introdução a Finanças e Mercados de Capitais. 2013. Ideias para orçamento de capital 4 Redução de custos: Substituição de equipamentos em uso por outros com nova tecnologia. O propósito é o de reduzir os custos de mão de obra, de matéria-prima e de outros insumos como energia. A aprovação requer uma análise detalhada. PINHEIRO, Carlos Alberto Orge. Introdução a Finanças e Mercados de Capitais. 2013. Ideias para orçamento de capital 5 Expansão de produtos ou mercados: Aumentar a fabricação de seus produtos ou locais de comercialização de seus produtos ou serviços. A aprovação requer uma análise detalhada. PINHEIRO, Carlos Alberto Orge. Introdução a Finanças e Mercados de Capitais. 2013. Ideias para orçamento de capital 6 Elaboração de novos produtos ou mercados: a sociedade irá assumir desembolsos para elaboração de novos produtos ou para expandir novos locais de comercialização. A aprovação requer uma análise detalhada. PINHEIRO, Carlos Alberto Orge. Introdução a Finanças e Mercados de Capitais. 2013. Ideias para orçamento de capital 7 Segurança ou ambiente: Desembolsos para cumprimento de legislação ambiental ou trabalhista. Em necessidade de algumas orçamento situações de há capital (conforme visto no capítulo 1) . A aprovação requer uma análise detalhada. PINHEIRO, Carlos Alberto Orge. Introdução a Finanças e Mercados de Capitais. 2013. Ideias para orçamento de capital 8 Segurança ou ambiente: Desembolsos para cumprimento de legislação ambiental ou trabalhista. Em necessidade de algumas orçamento situações de há capital (conforme visto no capítulo 1) . A aprovação requer uma análise detalhada. PINHEIRO, Carlos Alberto Orge. Introdução a Finanças e Mercados de Capitais. 2013. Ideias para orçamento de capital 9 Pesquisa e desenvolvimento: a sociedade irá assumir desembolsos em benefícios (fluxos de caixa) algumas vezes incertos. Pela incerteza e possibilidade de serem descontinuados requerem uma análise detalhada. PINHEIRO, Carlos Alberto Orge. Introdução a Finanças e Mercados de Capitais. 2013. Títulos de dívida e o orçamento de 10 capital 1. O custo do projeto deve ser definido, conforme o preço do título de dívida; 2. Os juros pagos pelos títulos de dívida se assemelham aos fluxos de caixa esperados pela execução do orçamento de caixa; PINHEIRO, Carlos Alberto Orge. Introdução a Finanças e Mercados de Capitais. 2013. Títulos de dívida e o orçamento de 11 capital 3. Os riscos dos fluxos de caixa esperados na execução do orçamento de capital são definidos e isto requer informações sobre a distribuição de probabilidades; PINHEIRO, Carlos Alberto Orge. Introdução a Finanças e Mercados de Capitais. 2013. Títulos de dívida e o orçamento de 12 capital 4. Semelhante aos títulos de dívida que utilizam as taxas de juros da economia, os fluxos de caixa do orçamento de capital necessitam do custo de capital; PINHEIRO, Carlos Alberto Orge. Introdução a Finanças e Mercados de Capitais. 2013. Títulos de dívida e o orçamento de 13 capital 5. Os fluxos de caixa do orçamento de capital são trazidos para o valor presente com base no custo de capital. Isto também é feito com os títulos, quando os juros mais a restituição do valor nominal são trazidos para valor presente; PINHEIRO, Carlos Alberto Orge. Introdução a Finanças e Mercados de Capitais. 2013. Títulos de dívida e o orçamento de 14 capital 6. O valor presente dos fluxos de caixa do orçamento de capital é comparado com o investimento realizado. PINHEIRO, Carlos Alberto Orge. Introdução a Finanças e Mercados de Capitais. 2013. Técnicas usadas para orçamento de 15 capital Existem algumas técnicas usadas pelos gestores para avaliação dos orçamentos de capital. Iremos conceituar cada uma delas e definir seus limites. Para simplificar o raciocínio, os projetos apresentados tem o mesmo risco. PINHEIRO, Carlos Alberto Orge. Introdução a Finanças e Mercados de Capitais. 2013. Técnicas usadas para orçamento de 16 capital Payback Período de recuperação tem o objetivo de estimar o número de períodos necessários para que o investimento realizado seja recuperado. PINHEIRO, Carlos Alberto Orge. Introdução a Finanças e Mercados de Capitais. 2013. Técnicas usadas para orçamento de 17 capital PINHEIRO, Carlos Alberto Orge. Introdução a Finanças e Mercados de Capitais. 2013. Técnicas usadas para orçamento de 18 capital PINHEIRO, Carlos Alberto Orge. Introdução a Finanças e Mercados de Capitais. 2013. Técnicas usadas para orçamento de 19 capital Payback Uma deficiência da técnica payback é que ela não leva em consideração o valor do recurso financeiro no tempo. Para corrigir isto, os gestores fazem uso do payback descontado. PINHEIRO, Carlos Alberto Orge. Introdução a Finanças e Mercados de Capitais. 2013. Técnicas usadas para orçamento de 20 capital Payback descontado Período de recuperação descontado tem como objetivo estimar o número de períodos necessários para que o investimento seja recuperado, levando em conta o valor do recurso financeiro no tempo. PINHEIRO, Carlos Alberto Orge. Introdução a Finanças e Mercados de Capitais. 2013. Técnicas usadas para orçamento de 21 capital Payback descontado Levar em consideração o valor do recurso financeiro no tempo é a mesma coisa de descapitalizar os fluxos de caixa para o início do projeto (Ano 0) com base no custo de capital. PINHEIRO, Carlos Alberto Orge. Introdução a Finanças e Mercados de Capitais. 2013. Técnicas usadas para orçamento de 22 capital PINHEIRO, Carlos Alberto Orge. Introdução a Finanças e Mercados de Capitais. 2013. Técnicas usadas para orçamento de 23 capital Payback descontado Embora a deficiência da técnica payback seja corrigida a técnica payback descontado (como também o payback) não leva em conta os fluxos de caixa gerados após a recuperação do investimento. PINHEIRO, Carlos Alberto Orge. Introdução a Finanças e Mercados de Capitais. 2013. Técnicas usadas para orçamento de 24 capital PINHEIRO, Carlos Alberto Orge. Introdução a Finanças e Mercados de Capitais. 2013. Técnicas usadas para orçamento de 25 capital Valor presente líquido A técnica valor presente líquido surge para corrigir as deficiências das técnicas anteriores quanto a não considerar os fluxos de caixa após o período de recuperação. PINHEIRO, Carlos Alberto Orge. Introdução a Finanças e Mercados de Capitais. 2013. Técnicas usadas para orçamento de 26 capital PINHEIRO, Carlos Alberto Orge. Introdução a Finanças e Mercados de Capitais. 2013. Técnicas usadas para orçamento de 27 capital PINHEIRO, Carlos Alberto Orge. Introdução a Finanças e Mercados de Capitais. 2013. Técnicas usadas para orçamento de 28 capital Valor presente líquido O valor presente líquido do projeto A é igual a 158 e do projeto B é igual a 99. Como o critério de escolha é por aquele de maior presente líquido, o projeto A é preferível ao projeto B. PINHEIRO, Carlos Alberto Orge. Introdução a Finanças e Mercados de Capitais. 2013. Técnicas usadas para orçamento de 29 capital Perfis do valor presente líquido Quando o valor presente líquido é positivo, o projeto estará agregando riqueza. No projeto A, podemos simular o que acontece com o valor presente líquido caso os custos de capital sofram alterações, conforme: PINHEIRO, Carlos Alberto Orge. Introdução a Finanças e Mercados de Capitais. 2013. Técnicas usadas para orçamento de 30 capital PINHEIRO, Carlos Alberto Orge. Introdução a Finanças e Mercados de Capitais. 2013. Técnicas usadas para orçamento de 31 capital Conforme o custo de capital cresce, o valor presente líquido decresce até ficar negativo. Entre um valor presente líquido positivo e um negativo existe um custo de capital (taxa) capaz de igualar os fluxos de caixa ao investimento realizado. PINHEIRO, Carlos Alberto Orge. Introdução a Finanças e Mercados de Capitais. 2013. Técnicas usadas para orçamento de 32 capital Taxa interna de retorno A taxa interna de retorno é aquela responsável por igualar os fluxos de caixa com o valor do investimento. Ela dá ideia aos gestores do retorno proporcionado pelo projeto. Sua equação é dada conforme: PINHEIRO, Carlos Alberto Orge. Introdução a Finanças e Mercados de Capitais. 2013. Técnicas usadas para orçamento de 33 capital Taxa interna de retorno PINHEIRO, Carlos Alberto Orge. Introdução a Finanças e Mercados de Capitais. 2013. Técnicas usadas para orçamento de 34 capital Taxa interna de retorno O ideal é que se faça através de uma máquina de calcular ou planilha. Assim, teremos para o projeto A uma taxa interna de 14,49% e para B uma taxa interna de 11,79%. Com isso, o projeto A é preferível ao B. PINHEIRO, Carlos Alberto Orge. Introdução a Finanças e Mercados de Capitais. 2013. Técnicas usadas para orçamento de 35 capital Fundamentação da taxa interna de retorno Quando a taxa interna de retorno excede o custo do projeto, teremos VPL positivo e isto representa geração de riqueza para o acionista. PINHEIRO, Carlos Alberto Orge. Introdução a Finanças e Mercados de Capitais. 2013. Projetos independentes e excludentes 36 Quando buscam soluções para problemas diferentes, os recursos são utilizados desde que os projetos sejam viáveis. Quando buscam soluções para os mesmos problemas, concorrem pelos recursos da sociedade e cabe escolher o melhor projeto. PINHEIRO, Carlos Alberto Orge. Introdução a Finanças e Mercados de Capitais. 2013. Fluxos de caixa desiguais para os projetos 37 É comum que apresentem fluxos diferentes no tempo. Alguns projetos podem apresentar fluxos de caixa iniciais maiores e finais menores enquanto que outros o inverso. Isto pode ser responsável por uma indefinição na escolha dos projetos. PINHEIRO, Carlos Alberto Orge. Introdução a Finanças e Mercados de Capitais. 2013. Fluxos de caixa desiguais para os projetos PINHEIRO, Carlos Alberto Orge. Introdução a Finanças e Mercados de Capitais. 2013. 38 Fluxos de caixa desiguais para os projetos 39 Iremos definir para cada projeto dois valores. O primeiro, referente ao valor com base num custo de capital igual a 0 (zero), e o segundo, referente ao valor presente líquido, com base na taxa interna de retorno. PINHEIRO, Carlos Alberto Orge. Introdução a Finanças e Mercados de Capitais. 2013. Fluxos de caixa desiguais para os projetos PINHEIRO, Carlos Alberto Orge. Introdução a Finanças e Mercados de Capitais. 2013. 40 Múltiplas taxas interna de retorno 41 Existe uma situação em que a taxa interna de retorno não pode ser utilizada. Essa situação ocorre porque o projeto apresenta duas ou mais taxas internas de retorno. Isto acontece para projetos que não apresentam uma única saída de caixa (projetos não convencionais). PINHEIRO, Carlos Alberto Orge. Introdução a Finanças e Mercados de Capitais. 2013. Múltiplas taxas interna de retorno 42 PINHEIRO, Carlos Alberto Orge. Introdução a Finanças e Mercados de Capitais. 2013. Taxas interna de retorno modificada 43 Uma alternativa apresentam taxas para projetos internas de que retorno múltiplas é trazer para valor presente todos os fluxos de saída e para valor futuro todas as entradas de caixa, todos com base no custo de capital. PINHEIRO, Carlos Alberto Orge. Introdução a Finanças e Mercados de Capitais. 2013. Taxas interna de retorno modificada 44 PINHEIRO, Carlos Alberto Orge. Introdução a Finanças e Mercados de Capitais. 2013. Taxas interna de retorno modificada 45 PINHEIRO, Carlos Alberto Orge. Introdução a Finanças e Mercados de Capitais. 2013.