Departamento de Negociações Sanitárias e Fitossanitárias Secretaria de Relações Internacionais do Agronegócio 22º AgroEx – Seminário do Agronegócio para Exportação UFV – MG, 27 de abril de 2009 Departamento de Negociações Sanitárias e Fitossanitárias – DNSF Principais Exigências Sanitárias e Fitossanitárias do Mercado Internacional Alexandre P. Pontes- FFA [email protected] Arcabouço legal internacional sobre segurança biológica OIE Comércio Saúde OMC OMS DNSF/SRI Codex CIPV FAO Agricultura e Alimentação CBD [email protected] Meio ambiente OMC: Normas e disciplinas comerciais OMC WTO Agreement 1A 1B 1C 2 3 4 GATT AGCS ADPIC Acordos Multilaterais sobre o Comércio de Bens Acordo Geral sobre comércio de Serviços Acordo sobre direitos de propriedade intelectual relacionados ao comércio Relativo a normas e entendimentos sobre Solucão de Controversias Mecanismo de Exames de Políticas Comerciais Acordos comerciais plurilaterais 1986- Rodada Uruguai 1994- Acordo de Marrakech establece a Organização Mundial do Comercio Brasil Decreto 1.355/1994 Art. 1º A Ata Final que Incorpora os Resultados da Rodada Uruguai de Negociações Comerciais Multilaterais do GATT,Será executada e cumprida tão inteiramente como nela se contém. 4 Art. 2º Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário. OMC: Normas e disciplinas comerciais Anexo 1A Acordos Multilaterais sobre o Comércio de Bens Acordos sobre: 1A Acordos Multilateraies sobre o Comercio de Bens Agricultura Antidumping Medidas Sanitárias e Fitosanitárias Valoração aduaneira Inspeção prévia a expedição Barreiras técnicas ao comercio Salvaguardas Medidas de investimentos relacionadas ao comercio (MIC) Regras de origem Licenciamento de importações Subsídios e Medidas compensatórias OMC 6 Acordo sobre a Aplicação de Medidas Sanitárias e Fitossanitárias - Acordo MSF/SPS Um dos acordos da Organização Mundial do Comércio OMC Entrou em vigor - 1° de janeiro de 1995 Estabelece regras básicas e princípios sobre a aplicação direta ou indireta de Medidas Sanitárias e Fitossanitárias no Comércio Internacional Inocuidade dos alimentos Controle sanitário dos animais Controle fitossanitário dos vegetais Acordo sobre a Aplicação de Medidas Sanitárias e Fitossanitárias - Acordo MSF/SPS (2) Países podem estabelecer normas Fundamentadas em princípios científicos Aplicação para: Proteger a saúde e a vida das pessoas e dos animais Preservar os vegetais Não discriminar de maneira arbitraria ou injustificável países com condições idênticas o similares Devem estar em consonância com as normas, diretrizes e recomendações internacionais, quando existam (Harmonização) OMC Princípio do Acordo “ Os membros têm o direito de aplicar medidas sanitárias e fitossanitárias para a proteção da vida ou saúde humana, animal ou para preservar as plantas, desde que tais medidas não se constituam num meio de discriminação arbitrário entre países de mesmas condições, ou numa restrição encoberta ao comércio internacional.” ORGANISMOS RECONHECIDOS PELO ACORDO SPS/ OMC Codex Alimentarius Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) MERCOSUL Convenção Internacional de Proteção Vegetal (CIPV) As Medidas SPS no Comércio Internacional O Acordo SPS/OMC e as “Três irmãs” ... O SPS no seu Art. 3 reconhece as normas, diretrizes e recomendações dessas três organizações internacionais & monitora o uso dessas normas internacionais. O SPS no seu Art. Artigo 5 estabelece que as MFS são baseadas em uma avaliação dos riscos à saúde humana, animal ou vegetal, tomando em consideração as técnicas para avaliação elaboradas pelas organizações internacionais competentes Uso e Aplicação de Medidas SPS Para Proteger: • Vida Humana * Contaminantes incluem resíduos de pesticidas, med. Veterinários e matérias estranhas De: • Risco de toxinas, contaminantes*, aditivos alimentares, ou organismos causadores de doenças em alimentos e bebidas • Doenças veiculadas por animais, plantas ou produtos originários dos mesmos Uso e Aplicação de Medidas SPS Para Proteger: Vida animal, incluindo peixes e fauna selvagem De: • Risco de toxinas, contaminantes*, aditivos alimentares, ou organismos causadores de doenças veiculados em rações • Entrada, estabelecimento ou disseminação de pragas, doenças, ou * Contaminantes incluem pesticidas, de organismos veiculadores resíduos de med. veterinários, matérias estranhas ou causadores de doenças Foto: Natália Inagaki de Albuquerque (EMBRAPA) Uso e Aplicação de Medidas SPS Para Proteger: Vida vegetal, incluindo florestas e flora selvagem Da: • Entrada, estabelecimento ou disseminação de pragas*, doenças, ou organismos veiculadores ou causadores de doenças *Pragas incluem plantas daninhas Conceitos e definições no âmbito do Acordo SPS Nível adequado de proteção sanitária ou fitossanitária O nível de proteção que um Membro julgue adequado para estabelecer uma medida SPS para proteger a vida ou saúde humana, animal ou vegetal em seu território “Nível aceitável de risco ” Avaliação de risco Fundamentos do Acordo SPS Artigo 2: Direitos e Obrigações Básicas • Justificativa científica : as medidas SPS devem ser baseadas em princípios científicos e não devem ser mantidas sem evidência científica suficiente (há exceções) • Não-discriminação: proíbe a discriminação arbitrária ou injustificada entre os Membros nos casos em que prevalecerem condições idênticas ou similares, incluindo entre seu próprio território e o de outros Comissão do Codex Alimentarius COMITÊ EXECUTIVO COMITÊ DE ASSUNTOS GERAIS Nutrição e Dietas Especiais - Alemanha Princípios Gerais França Rotulagem Canadá Aditivos China Resíduos de Pesticidas China COMITÊ DE PRODUTOS Frutas e Vegetais Proc. México N. Zelândia Pescado e Derivados Noruega Resistência aos antimicrobianos Oriente Tunísia Coréia Higiene da Carne África - Gana N.Zelândia* Óleos e Gorduras Métodos de Análises e Amostragem - Hungria Europa - Polônia Leite e Produtos Lácteos Contaminantes USA COMITÊ REGIONAL DE COORDENAÇÃO Ásia - Indonésia EUA Higiene de Açucar Higiene dos Alimentos GRUPO Ad Hoc INTERGOVERNAMENTAL Frutas e Vegetais Frescos Resíduos Medicamentos Veterinários - USA Países Baixos SECRETARIADO América Latina e o Caribe - Reino Unido* México Reino Unido* Amér. Norte e Pacíf. Sudocidental - Cacau e Chocolate Suíça* Tonga Água Mineral Suíça* CPL – EUA* Certificação e Inspeção Austrália VP – Canadá* * adjourned FONTE: CCAB/INMETRO/ adptadao DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA DOS COMITÊS E FORÇAS-TAREFAS Committee on Nutrition and Foods for Special Dietary Uses Committee on Food Labelling Committee on Processed Fruits and Vegetables Committee on Food Hygiene Committee on Residues of Veterinary Drugs in Foods Committee on Fresh Fruits and Vegetables Committee on Fish and Fishery Products Committee on Fats and Oils Committee on Food Contaminants Committee on General Principles Committee on Methods of Analysis and Sampling Executive Committee Codex Commission Committee on Food Additives Committee on Pesticide Residues Ad hoc Intergovernmental Task Force on Antimicrobial Resistance Ad hoc Intergovernmen al Task Force o Foods Derived from Biotechnology Committee on Food Import and Export Inspection and Certification Systems Ad journed Committees -Meat Hygiene ( New Zealand) - Sugar (UK) - Cereals, Pulse and Legumes (USA) - Vegetable Proteins (Canada) - Natural Mineral Waters (Switzerland) - Cocoa Products and Chocolate (Switzerland) Committee Milk and M Products PARTICIPAÇÃO NAS ATIVIDADES DO CODEX Possibilita: • • • • • • Comprometimento Posição brasileira Negociações multilaterais Contatos com autoridades Parcerias internacionais Credibilidade Conhecimento de vanguarda dos avanços da ciência em regulamentação da segurança e qualidade dos alimentos Harmonização regulatória Adequação às exigências internacionais Tendências de requisitos futuros SAUDE ANIMAL PRODUÇÃO SANIDADE VEGETAL INDUSTRIALIZAÇÃO ARMAZENAMENTO INSUMOS LABORATORIOS RESIDUOS E CONTAMINANTES VIGILANCIA AGROPECUÁRIA BIOSSEGURANÇA CERTIFICAÇÃO DISTRIBUIÇÃO C O N S U M O Barreiras Sanitárias e Fitossanitárias Medidas, além daquelas estritamente necessárias, que provocam restrições ao comércio, geralmente originárias de pressões para proteger os produtores nacionais da competitividade econômica Normalmente se intensificam quando diminuem a incidência de outros obstáculos ao comércio Eficazes, complexidade técnica, enganosas, difíceis de serem impugnadas Principais Exigências Sanitárias para as Exportações do Setor Carnes Controle de Enfermidades Febre Aftosa Encefalopatia Espongiforme Bovina - BSE Influenza Aviária e Doença de Newcastle Monitoramento de Enfermidades Serviços de Atenção Veterinária Inspeção Veterinária Permanente Inspeção “ante” e “post mortem” industrial e higiênica Controle das Condições Higiênico-Sanitárias Matadouros, Estabelecimentos de Corte/Desossa, Entrepostos Frigoríficos Controle de Resíduos Controle de Substâncias Hormonais e Anabólicas (Crescimento e Engorda) Exigências x Recomendações do Acordo SPS e das OIR– Setor Carnes Controle de Enfermidades Regionalização Avaliação de Risco Nível Adequado de Proteção Sanitária (NAPS) Monitoramento de Enfermidades e Controle das Condições Higiênico-Sanitárias de estabelecimentos Procedimentos de controle, inspeção e aprovação Auditorias FSIS x FDA Perfil dos Auditores Objetivos da Auditoria (Focos Distintos – governo, setor privado, APPCC, inspeção tradicional, etc). Relatórios Controle de Resíduos Harmonização e NAPS Limites Máximos de Residuos (LMRs) Principais Exigências Fitossanitárias e Sanitárias para as Exportações do Setor Frutas, Hortaliças Frescas e Sucos Controle de Pragas Diferentes tipos de pragas Análise de Risco de Pragas – ARP’s Medidas de Mitigação de Risco Controle dos Pré-requisitos Boas Práticas Agrícolas (BPA), Boas Práticas de Fabricação Implementadas (BPF) Procedimentos Padrões de Higiene Operacional (PPHO) APPCC Controle de Resíduos Resíduos de Pesticidas em Produtos de Origem Vegetal Exigências x Recomendações do Acordo SPS e das OIR– Setor Frutas, Hortaliças Frescas e Sucos Controle de Pragas Procedimentos de controle, inspeção e aprovação ARP - Demoras indevidas Sobreposição de Medidas de Mitigação de Riscos Avaliação de Risco Nível Adequado de Proteção Fitossanitária (NAPS) Mangas Tommy Atkins e Kent Estudo de tratamento hidro-térmico para outra variedades Controle de Resíduos Harmonização e NAPF Limites Máximos de Residuos (LMRs) Principais Exigências Sanitárias para as Exportações do Setor Ovos Controle de Enfermidades Newcastle Influenza Aviária Monitoramento de Enfermidades Serviços de Atenção Veterinária Controle das Condições Higiênico-Sanitárias Entrepostos de Ovos e Fábricas de Conservas de Ovos Programa de auto-controles (BPF, PPHO, HACCP) Auditoria governamental Programa de Controle de Salmonella (ST e SE) Controle de Resíduos Principais Exigências Sanitárias para as Exportações dos Setores Mel e Pescado Controle da Saúde Animal Controle das Condições Higiênico-Sanitárias e Tecnológicas dos Estabelecimentos Industriais Controle de Resíduos e contaminantes Ações do Departamento de Negociações Sanitárias e Fitossanitárias Negociações Bilaterais e Regionais Prioridades para acesso e manutenção de mercados Trabalho coordenado (SDA, DPIA, MIDIC, MRE) Comitês Consultivos Agrícolas – CCA’s (EUA, Canadá, Coréia do Sul, Indonésia, Chile e China) Negociações Sanitárias e Fitossanitárias - Mercosul Ações do Departamento de Negociações Sanitárias e Fitossanitárias Negociações Multilaterais Atividades junto ao Comitê SPS Preocupações Comerciais Específicas Revisão do Acordo Regionalização Padrões Privados “Bons Ofícios do Presidente do Comitê” – México Bilaterais Atividades junto ao Codex Alimentarius, OIE e CIPV ORGANISMOS SECRETARIADO Demais paises* Uruguai El Salvador Bahrein Austrália Armênia Argentina Tailândia Nicarágua Japão Nova Zelândia Chile Colômbia Filipinas Coréia do Sul Taiwan União Européia Albânia Equador Peru Canadá Brasil EUA TRANSPARÊNCIA DOS PAÍSES EM FUNÇÃO DE NOTIFICAÇÕES DE MEDIDAS SPS EM 2008 NOTIFICAÇÕES SPS/OMC EM 2008 350 300 250 200 150 100 50 0 Criação do Departamento de Negociações Sanitárias e Fitossanitárias - DNSF Criada em janeiro de 2005 (Decreto 5.351-21/01/2005) Secretaria de Relações Internacionais do Agronegócio Departamento de Negociações Sanitários e Fitossanitários Departamento de Assuntos Comerciais Tarifas e cotas Departamento de Promoção Internacional do Agronegócio Estatísticas/divulgação/ promoção O DNSF: Responsável pelas negociações – bilaterais e multilaterais – questões sanitárias e fitossanitáris, aspectos de meio ambiente no comércio e temas não-tarifários SECRETARIA DE RELAÇÕES INTERNACIONAIS DO AGRONEGÓCIO DEPARTAMENTO DE NEGOCIAÇÕES SANITÁRIAS E FITOSSANITÁRIAS Criada em janeiro de 2005 (Decreto 5.351-21/01/2005) DIRETOR COORDENAÇÃO - GERAL DE NEGOCIAÇÕES NA OMC COORDENAÇÃO DE ASSUNTOS DO CODEX ALIMENTARIUS COORDENAÇÃO DE ASSUNTOS ZOOSSANITÁRIOS - OIE COORDENAÇÃO DE ASSUNTOS FITOSSANITÁRIOS - CIPV COORDENAÇÃO GERAL DE ACORDOS REGIONAIS E BILATERAIS COORDENAÇÃO DE Africa, América, Asia e Oceania COORDENAÇÃO DE Europa e Mercosul ALIMENTO SEGURO FOOD SAFETY “This term refers to the extent to which food is safe to eat “ SEGURANÇA ALIMENTAR FOOD SECURITY “which refers to the extent to which food is available – i.e. whether it is physically available and at what price” Alexandre P. Pontes Médico Veterinário. M Sc. Coordenador Geral de Negociações na OMC [email protected] DNSF “Tornar o agronegócio brasileiro reconhecido internacionalmente pela sua qualidade sanitária e fitossanitária”