CURSO: ESPECIALIZAÇÃO LATU SENSU Endoscopia Digestiva Gastroenterologia Sumário • • • • Ementa do Curso Atribuições do Pós-Graduando Noções gerais sobre a rotina em EDA Principais medicamentos usados • Nome do curso: – Curso de pós-graduação “latu sensu” FORMAÇÃO EM ENDOSCOPIA DIGESTIVA – Curso de pós-graduação “latu sensu” GASTROENTEROLOGIA • Área do conhecimento: – Medicina CNPQ = 4.01.00.00-6 • Forma de oferta: – Presencial na instituição – Estudo à distância • Leitura de artigos e textos • Preparo de apresentações • Elaboração do TCC • Carga horária/Período e periodicidade: – Módulos semanais de 80 horas por mês, – Quatro semestres (Mínimo: 1.600 horas) – Observação: prática comprovada à distância • Parcerias: – Faculdade de Ciências Médicas e da Saúde de Juiz de Fora – SUPREMA – Hospital Therezinha de Jesus – Acispes de JF • Coordenação dos programas: – Prof. Dr. Luiz Carlos Bertges • Infra-estrutura física destinada ao treinamento e aulas: – Hospital Therezinha de Jesus – Acispes de JF – Laboratório de Habilidades – Salas de aula com projeção multimídia. – Biblioteca • Ementa: – Temas de endoscopia digestiva diagnóstica e terapêutica. – Temas de gastroenterologia, hepatologia, cirurgia gastroenterológica e coloproctologia • Objetivo principal: – Treinamento em Endoscopia Digestiva diagnóstica e terapêutica – Treinamento em Gastroenterologia • Preparando o aluno para avaliar e atender o paciente de forma abrangente, dentro do contexto biopsicosocial • Objetivos secundários: – Aprendizado complementar em temas de gastroenterologia, hepatologia, cirurgia gastroenterológica e coloproctologia. – Preparar o aluno para se submeter à prova do título de especialista em endoscopia ou de área de atuação em endoscopia digestiva, da Sobed – Preparar o aluno para se submetir à prova de especialista em Gastroenterologia da FBG • Adequar-se aos editais da SOBED e FBG • Público alvo: 1) Graduados em medicina, regularmente matriculados no Conselho Regional de Medicina Objetivo se submeter à prova para especialista em endoscopia, ou gastroenterologia 2) Especialistas em gastroenterologia, cirurgia ou colo-proctologia Objetivo se submeter à prova de área de atuação e endoscopia digestiva • Disciplinas – Primeiro semestre: • Endoscopia digestiva prática I; Endoscopia digestiva teórica I; O método científico I • Gastroenterologia prática I; Gastroenterologia teórica I; Metodologia científica I – Segundo semestre: • Endoscopia digestiva prática II; Endoscopia digestiva teórica II; O método científico II • Gastroenterologia prática II; Gastroenterologia teórica II; O método científico II – Terceiro semestre: • Endoscopia digestiva prática III; Endoscopia digestiva teórica III; O método científico III • Gastroenterologia prática III; Gastroenterologia teórica III; O método científico III – Quarto semestre: • Endoscopia digestiva prática IV; Endoscopia Digestiva teórica IV; O método científico IV • Gastroenterologia prática IV; Gastroenterologia teórica IV; O método científico IV – Trabalho de conclusão do curso (artigo) • Objetivo das aulas práticas: – Treinamento ativo e supervisionado em endoscopia digestiva alta – Treinamento ativo e supervisionado em colonoscopia – Treinamento ativo e supervisionado em Gastroenterologia Temas teórico/práticos a serem abordados: • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • Temas de anatomia e histologia aplicados à endoscopia Temas de fisiologia aplicados à endoscopia Temas de farmacologia aplicados à endoscopia O exame clínico e métodos complementares Temas de gastroenterologia Temas de hepatologia Temas de cirurgia gastroenterológica Temas de coloproctologia Temas sobre ética e outros aspectos relevantes em endoscopia digestiva Temas sobre competências e treinamento em endoscopia digestiva Temas sobre equipamentos principais e acessórios Temas sobre o preparo do paciente para a realização de endoscopia digestiva Temas de endoscopia digestiva alta diagnóstica Temas de endoscopia digestiva alta terapêutica Temas de endoscopia digestiva baixa diagnóstica Temas de endoscopia digestiva baixa terapêutica Temas de endoscopia biliopancreática diagnóstica Temas de endoscopia biliopancreática terapêutica Temas de laparoscopia diagnóstica Temas de laparoscopia terapêutica Referências bibliográficas: – SOBED. Endoscopia digestiva diagnóstica e terapêutica. Ed 1, Revinter, São Paulo, 2005, 740p. • SAKAI, P. Tratado de endoscopia digestiva diagnóstica e terapêutica, Ed 2 Atheneu, Rio de Janeiro, 2005. • MULLER, S; LAGEMANN, RC. Enfermagem em endoscopia digestiva. Ed 1, Medsi, Rio de Janeiro, 2001, 352p. – DANI, R; ALVES, JG. Terapêutica em gastroenterologia, Ed 1, Guanabara Koogan, Rio de Janeiro, 2005, 735p. • MATTOS, AA; DANTAS, W. Compêndio de hepatologia. Ed 2, Fundo editorial BYK, São Paulo, 2001, 919p. • ROHDE, L. Rotinas em cirurgia digestiva. Ed 1, Artmed, São Paulo, 2005, 520p. • ROCHA, JJR. Coloproctologia – Princípios e práticas. Ed 1, Atheneu, São Paulo, 2005, 234p. Corpo docente: – – – – – – – – – – Luiz Carlos Bertges Renato Dárcio Camilo Erika Ruback Bertges Klaus Ruback Bertges Suleimen Abdo Djalma Rabelo Ricardo Plínio Ramos Livia Pamplona Regina Maura Tostes Alfredo Bechara • Felipe Mariosa • Pedro Gaburri (Gastro) • Helena Giordano Valério (Gastro) • Professores convidados Sobre as avaliações: • Avaliações teóricas e práticas (conceito), a critério da coordenação, no final de cada semestre, sendo necessário a obtenção de nota igual ou maior que 7, em escala de zero a dez. – Poderá ou não haver testes • Para certificação é necessário submeter um trabalho científico para publicação no final do curso, que servirá como monografia de conclusão. • Freqüência mínima exigida para aprovação: – 75% (setenta e cinco%) do total, em cada disciplina. • Certificado de conclusão do curso: • Será emitido pela Faculdade de Ciências Médicas e da Saúde de Juiz de Fora - Suprema Atribuições do PósGraduando em Endoscopia Atribuição 1 • Realizar anamense e exame físico dirigidos, procurando motivos da indicação e co-morbidades, além da aferição de sinais vitais Atribuição 2 • Ir à sala de desinfecção, enxaguar e secar o aparelho, e adaptá-lo à base, conforme orientação, deixando-o preparado para o procedimento Retirar o aparelho da base e proceder a limpeza e desinfecção, conforme orientação • – Etapa subvalorizada pelo treinando, contudo fundamental quando da instalação do seu próprio serviço Atribuição 3 • Preparar adequadamente o paciente. Sedação adequada. Observação: • – O procedimento deve ser confortável para o médico e principalmente para o paciente. Agitação ou náuseas excessivas são indicativas de preparo inadequado. – • Idade não contra-indica sedação Atribuição 6 • Preencher relatórios, digitar o laudo, e registrar no banco de dados, conforme orientação Atribuições 7 e 8 • Acompanhar o paciente na sala de recuperação Avaliar as condições de alta do paciente • – – Cuidado ao delegar ao auxiliar de enfermagem essa tarefa. O paciente continua sob sua responsabilidade após a alta Atribuições do PósGraduando em Gastroenterologia Atribuição 1 • Atender junto com os alunos da Graduação os ambulatórios pela manhã no HMTJ • Atender no ambulatório, na parte da tarde – Agendar com o Prof. Klaus Atribuição 2 • Passar visita diariamente nos pacientes gastroenterológicos das enfermarias – Agender horário com a Prof. Erika Atribuição 3 • Atender nos ambulatórios de Gastroenterologia da Acispes – Agendar horário com o Prof. Klaus SEDAÇÃO/ANALGESIA EM ENDOSCOPIA DIGESTIVA Cuidados • De acordo com a American Society of Anesthesiologists Task Force on Sedation and Analgesia by Non-Anesthesiologists, “sedação e analgesia” englobam um continuum de estados que vão da sedação mínima (ansiólise) até anestesia geral. • Por ser um continuum, nem sempre é possível predizer como um indivíduo particular vai responder. • As principais causas de morbidade associada com sedação/analgesia são a depressão respiratória induzida por drogas e a obstrução das vias aéreas Monitorização • • • • • • Observação clínica Pressão arterial Freqüência e ritmo cardíaco Oximetria de pulso Capnografia BIS Uso de oxigênio suplementar Deve ser usado sempre, principalmente em níveis mais profundos de sedação/analgesia, para reduzir a incidência de hipoxemia. Drogas • As drogas mais utilizadas para realização de sedação em endoscopia são os benzodiazepínicos (diazepam e midazolam), os opióides (meperidina e fentanil) e para hipnose, o propofol. • Em situações particulares podemos utilizar o droperidol, os agonistas á-2 adrenérgicos (clonidina ou dexmedetomidina) e a cetamina. Princípios Farmacológicos 1. Os pacientes geralmente experimentam ansiedade e dor; 2. Sedativos e ansiolíticos produzem hipnose e amnésia, mas não analgesia; 3. Os opióides produzem analgesia potente, dose-dependente, porém pouca sedação; 4. Dor moderada a severa deve ser tratada com analgesia/sedação moderadas; 5. Existe sinergismo significativo na associação ansiolíticos e opióides; 6. Existe variabilidade farmacodinâmica significativa e imprevisível; 7. É mais importante o modo de administração da droga do que a droga administrada; 8. Antagonistas farmacológicos devem ser usados como resgate. Qual a rotina diária? 1. Com o paciente sentado na mesa de exames, administrar 40 gotas de dimeticona (evita formar espuma) 2. Com o paciente em decúbito dorsal administrar 4 aspersões de Lidocaína Spray na orofaringe. – Observação: repetir no máximo duas vezes, com intervalo de 1 minuto 3. Acesso venoso com Scalp 4. Monitorizar o paciente 5. Administrar a metade da dose de sedativos estimada 6. Colocar o paciente em decúbito lateral esquerdo 7. Administrar o restante da dose de sedativos estimada 8. Executar o procedimento Quais as medicações e doses usuais? • • • • • Fentanila 50 microgramas (Fentanil) Midazolan 5 mg (Dormonid) Propofol 10 a 100 mg (Propofol) Naloxana 0,4 mg (Narcan) Flumazenil 0,2 mg (Lanexat) Fentanil • Apresentação: – Solução injetável isotônica estéril em ampolas de 2 mL, de 5 mL ou de 10 mL (50ug/ml) Midazolan • Apresentação: – Ampolas de 3 mL contém 15 mg (5 mg/ mL) – Ampolas de 10 mL contém 50 mg (5 mg/ mL) – Ampolas de 5 mL contém 5 mg (1 mg/ mL) Propofol • Apresentação: – Ampolas de 10 e 20 ml (10 mg/ml) Narcan • Apresentação – Ampolas de 1 ml = 0,4 mg – Dose = 0,4 a 2 mg (EV; IM; SC) Flumazenil • Apresentação – Ampolas de 5 ml (0,1 mg/ml) – Dose: 0,2 mg EV • Repetir 0,1 ml/cada minuto, até resultado desejado Grade de Horários Práticas • ENDOSCOPIA – Segunda a sexta • De 7 as 12 h • De 13 às 18 h • GASTROENTEROLOGIA • Ambulatórios: HMTJ; Acispes; • Enfermarias: HMTJ • UTI: HMTJ FIM