em dia
2013 | Edição especial • Fique em dia com o boletim médico SALOMÃOZOPPI DIAGNÓSTICOS
confiabilidade em diagnósticos
Obstetras e
gestantes agora
contam com o
MAMI
Novo serviço em Medicina Fetal
do Salomão Zoppi oferece amplo
conjunto de exames diferenciados
e apoio profissional especializado.
Págs. 4 a 6
REPRODUÇÃO ASSISTIDA
GANHA NOVO PERFIL
SALOMÃOZOPPI NOS
EVENTOS CIENTÍFICOS
COMPLEXIDADE DAS
DOENÇAS DA VULVA
Gravidez em idade
mais avançada
impacta na demanda
Pág. 2
Pioneirismo no
desenvolvimento da
medicina diagnóstica
Pág. 6
Curso sobre o assunto
é um sucesso entre os
médicos
Pág. 7
medicina e qualidade
Dr. Arnaldo Schizzi Cambiaghi
Formado há 33 anos em ginecologia e obstetrícia, atua desde
o início dos anos 90 de forma especializada em reprodução
assistida, área em que se tornou referência no Brasil e
atendeu aproximadamente 10 mil pacientes.
As novidades da
reprodução assistida
ED: Fale sobre o perfil da mulher que
procura a reprodução assistida.
ASC: O perfil vem mudando com o
tempo. Há 10 anos, as mulheres com
37 anos ou mais constituíam aproximadamente 15% do público atendido
em nossa clínica. Hoje, esta cifra está
por volta de 60%.
ED: O que tem atraído estas pacientes?
ASC: A atual tendência das mulheres
terem filhos em idade mais avançada
tem encontrado um importante respaldo na reprodução assistida. Hoje,
por exemplo, é plenamente possível
congelar material genético para posterior fecundação. Muitos casais estão
optando por este caminho.
“Tal como já é
do conhecimento
geral, já está consolidada
a tendência das mulheres
se decidirem pela gravidez
em idade mais avançada,
depois da estabilização da
vida profissional. Ocorre
que muitas imaginam que a
boa saúde física derivada de
bons hábitos pode retardar
o envelhecimento ovariano
e isso não é verdade. Um
modo seguro de planejar uma
gravidez em idade avançada
com óvulos jovens é por meio
da reprodução assistida.”
2 Em dia | edição especial - 2013
ED: Quais as taxas de sucesso?
ASC: A taxa de sucesso na fertilização de óvulos congelados cresceu de
10% para 40% nos últimos dez anos.
No mesmo período, o percentual de
resultados positivos na fertilização de
embrião congelado aumentou de 30%
para 60%. Isto ocorre porque, atualmente, o rápido processo de congelamento minimiza o risco de formação
de cristais líquidos que podem prejudicar o óvulo ou embrião.
ED: Quais outros fatores estão motivando a procura pela reprodução assistida?
ASC: O atual estágio de desenvolvimento da reprodução assistida permite
a seleção de embriões sem a presença
de doenças genéticas associadas com
alterações em cromossomos, tal como
a Síndrome de Down, cujo risco é particularmente elevado em mulheres com
mais de 35 anos. Além disso, os tratamentos oncológicos tendem a prejudicar a fertilidade de homens e mulheres
em uma proporção ao redor de 20%. Por
isso, o congelamento de material genético constitui um caminho interessante
também para as pessoas com indicação
para este tipo de terapia.
ED: Qual a mais recente inovação no
setor?
ASC: Existem muitas novidades, mas
podemos falar da epigenética. Esta
ciência nos está permitindo entender como o meio externo age sobre o
embrião, fazendo com que ele adquira
características da gestante, ainda que o
A epigenética permite
entender como o meio
externo age sobre
o embrião, fazendo
com que ele adquira
características da
gestante, ainda que o
óvulo seja doado por
outra mulher.
óvulo seja doado por outra mulher. Isto
ocorre porque a especificidade final do
ser humano não é expressa apenas pelos genes, mas também por um mecanismo que liga e desliga a ação destes
mesmos genes durante a interação
com o meio ambiente. Ao levarmos em
conta que o meio ambiente do feto é a
própria mulher que o gera, podemos
afirmar que a receptora do óvulo também determina como será o seu filho
em nível genético.
ED: O que o Dr. acha da iniciativa do
SalomãoZoppi lançar um atendimento
diferenciado para as gestantes?
ASC: Acho a ideia excelente, pois as
gestantes necessitam de um atendimento cuidadoso e individualizado.
As mulheres que estão tendo filhos em
idade mais avançada, em especial, têm
risco aumentado para parto prematuro, hipertensão arterial e diabetes. Se
bem acompanhadas, elas podem desfrutar de uma gestação idêntica a de
uma mulher jovem.
em dia
confiabilidade em diagnósticos
2013 | Edição especial
Conselho Editorial
Dr. Luís Salomão, Dr. Paulo
Zoppi, Dr. Gianfranco Zampieri,
Mário Sérgio Pereira, Telma de
Mônaco, Daniela Spimpolo e
Cristina Doria
REPORTAGENS, TEXTOS E FOTOS
DIZ Comunicações
PROJETO GRÁFICO E ARTE
Adesign
JORNALISTA RESPONSÁVEL
Zeca de Carvalho (MTB 15.811)
Tiragem:
5.000 exemplares
Envie sua sugestão
por e-mail:
[email protected]
Endereço:
Av. Divino Salvador, 876
3º andar
* A revista confiabilidade EM
DIAgnósticos é uma publicação
trimestral de SalomãoZoppi
Diagnósticos, inscrito no
CREMESP sob nº 01.259. Todos
os direitos autorais reservados.
Todas as informações técnicas
são de responsabilidade dos
respectivos autores. É proibida
cópia ou reprodução do conteúdo
deste material em qualquer meio
de comunicação eletrônico ou
impresso, sem autorização prévia,
por escrito, da revista.
editorial
Por que inovamos
com o MAMI
Novo serviço reúne amplo conjunto de exames e apoio
profissional para casos com diversas complexidades a fim
de conferir máxima segurança para a gestação.
E
stamos lançando o MAMI a fim
de proporcionar o máximo de
segurança e apoio para a gestante e seu obstetra. Este novo serviço
oferece um amplo conjunto de exames específicos para esta importante fase da vida da mulher, ao mesmo
tempo em que são atualizados com
os mais avançados recursos da medicina diagnóstica. Além disso, quando
ocorrer casos mais complexos, tais
como as malformações, o MAMI apresenta uma inovação: nestas ocasiões,
o obstetra que atende a gestante em
seu consultório terá à sua disposição
um apoio técnico especializado e a
paciente poderá obter, pessoalmente,
conforto e orientação profissional.
A paciente vai perceber o MAMI
assim que chegar a uma unidade do
SalomãoZoppi, quando será atendida
por profissionais treinados para lidar
com as principais situações que podem surgir na gravidez. Com relação
à equipe médica, nós não medimos
esforços para continuar proporcionando diagnósticos extremamente
confiáveis, inclusive nos casos mais
complexos que poderão surgir. Para
tanto, nossas equipes foram recicladas e receberam reforços de especialistas para estarem atualizadas com o
que há de mais moderno em Medicina Fetal e Genética, no Brasil e no
Mundo. A equipe de ultrassonografia
do Mami é inteiramente composta
por médicos com formação em obstetrícia. Graças a este nível de conhecimento, a equipe já está oferecendo
inovações como o apoio ao diagnóstico de importantes riscos tais como
o parto prematuro e a pré-eclâmpsia
– que constituem as principais causas
de morbidade em gestantes. Daqui a
alguns anos, será também possível o
diagnóstico do risco de diabetes na
gravidez por meio do ultrassom.
Alguns dos exames disponibilizados pelo MAMI constituem novidades
recém-lançadas mundialmente. São
inovações que permitem, por exemplo, o diagnóstico de malformações
cromossômicas no embrião já a partir
da nona semana de gravidez – exame que exige apenas uma amostra de
sangue da gestante.
A oferta da medicina diagnóstica
de alta confiabilidade para a saúde da
mulher constitui uma das principais
vocações do SalomãoZoppi. Por isso,
estamos muito satisfeitos com a chegada do MAMI. Nós convidamos você
para conhecer mais este lançamento
nas páginas internas desta edição especial do EM DIA. Caso você queira
mais esclarecimentos, por favor, entre
em contato conosco. Se preferir, solicite uma visita de nossa equipe de Apoio
a Consultórios, pois teremos prazer em
também atendê-lo pessoalmente.
Dr. Paulo Zoppi e
Dr. Luís Salomão
fundaram o SalomãoZoppi
em 1981, estabelecendo como
prioridades a confiabilidade
nos diagnósticos e o
atendimento humanizado.
Em dia | edição especial - 2013 3
Matéria de Capa
MAMI inicia serviço
O MAMI, Centro de
Diagnósticos em
Medicina Fetal do
SalomãoZoppi, oferece
um conjunto de exames
com as tecnologias
mais atualizadas em
medicina fetal.
diferenciado no Brasil
O MAMI oferece um ambiente adequado para as gestantes, agilidade
nos processos e um amplo conjunto de exames atualizados.
O
SalomãoZoppi está lançando o MAMI - Centro de Diagnóstico em Medicina Fetal,
a fim de proporcionar um serviço
diferenciado para gestantes e obstetras. O MAMI oferece um ambiente
adequado para essas pacientes, agilidade nos processos e um amplo
conjunto de exames atualizados com
a evolução da medicina diagnóstica.
Para os casos em que o diagnóstico revelar anomalia fetal, este novo
serviço do SalomãoZoppi oferecerá
a Consulta Integrada, que proporcionará tanto para a gestante quanto
para o médico um suporte profissional especializado – uma novidade no
País. “O MAMI foi desenhado, sobretudo, para auxiliar o médico obstetra
no manejo e nos cuidados específicos dos casos com anomalias, que
não são frequentes”, destaca a
Dra. Sílvia Herrera, coordenadora de
Medicina Fetal do SalomãoZoppi.
O MAMI concede uma atenção
diferenciada para a gestante, desde a
sua chegada ao SalomãoZoppi. Du-
4 Em dia | edição especial - 2013
rante a gestação, a paciente é recepcionada por profissionais treinados
especificamente para lidar com os
diferentes quadros, observando um
atendimento humanizado e acolhedor. Mesmo os exames de ultrassom
mais simples exibem um perfil diferenciado: “A equipe que realiza estes
procedimentos é composta por médicos obstetras especializados em
medicina fetal”, observa a Dra. Sílvia.
Por não ser invasivo, o
teste de DNA Fetal no
Sangue Materno está
mudando paradigmas
na medicina fetal,
sobretudo com relação
ao diagnóstico de
possíveis alterações
cromossômicas
no embrião.
Lançamentos mudam
paradigmas
Novidade
A assessoria profissional
especializada ao
médico obstetra e
à gestante, em caso
de anomalia fetal,
constitui uma
novidade no Brasil.
Em termos de diagnósticos, uma
das principais novidades é o teste de
DNA Fetal no Sangue Materno, que
surgiu em 2012, nos Estados Unidos
e já se encontra integrado ao MAMI.
Esta técnica consiste na análise do
DNA fetal livre que circula no sangue
materno, sem qualquer influência de
outras gestações.
Lançamento
O novo exame PLGF
é um dos marcadores
mais precisos no
rastreamento de
pré-eclâmpsia, a doença
que mais provoca
óbitos em gestantes
no Brasil.
Por não ser invasivo, este novo
exame está mudando paradigmas
na medicina fetal, sobretudo com
relação ao diagnóstico de possíveis
alterações cromossômicas no embrião. Este exame pode ser realizado
por gestantes de qualquer idade que
queiram um maior grau de certeza
em relação às alterações cromossômicas. Trata-se de um procedimento
mais sensível que os exames convencionais de rastreamento, pois
apresenta maior taxa de detecção
para alterações cromossômicas em
relação ao rastreamento que combina a ultrassonografia morfológica de
primeiro trimestre com marcadores
bioquímicos maternos.
Malformações
estruturais
“Embora o DNA Fetal no Sangue
Materno seja hoje o exame de maior
sensibilidade para síndromes genéticas, a ultrassonografia morfológica
de primeiro trimestre continua sendo
fundamental. Com ela, detecta-se um
amplo número de malformações estruturais, cuja prevalência é de 1% a 2%
dos nascimentos”, observa a Dra. Sílvia
Herrera. Por meio desta técnica, pode-se observar, por exemplo, possíveis
malformações no sistema nervoso
central, tais como anencefalia e mielomeningocele, além de anomalias
cardíacas, urológicas, abdominais, nos
membros e outras.
vidade é o Perfil Bioquímico para o
rastreamento de síndromes, composto pelos exames ßHCG Livre e
PAPP-A, que pode ser realizado entre 11 e 14 semanas - mas que oferece performance ideal na 10ª semana.
Este procedimento aumenta a sensibilidade no processo de detecção
de Síndrome de Down, que é de 90%
na ultrassonografia e passa para 95%
com a nova técnica combinada.
Em breve, o MAMI vai lançar
mais um diagnóstico que constitui
novidade no Brasil: o Fator de Crescimento Placentário, denominado
PLGF. Este é o principal marcador
no rastreamento de pré-eclâmpsia, quando associado à medida
da pressão arterial materna, juntamente com avaliação dopplervelocimétrica das artérias uterinas no
primeiro trimestre. “Ainda hoje a
pré-eclâmpsia é a doença que mais
causa óbitos em gestantes no Brasil”, afirma a Dra. Sílvia Herrera.
Os procedimentos invasivos para
avaliação dos cromossomos (cariótipo) por meio da biópsia de vilo corial
e amniocentese também constam
no MAMI e são realizados nas próprias unidades do SalomãoZoppi.
O procedimento de amniocentese,
em especial, pode ainda auxiliar na
pesquisa de casos de toxoplasmose
no líquido amniótico, entre outras
indicações.
Serviço inédito para
gestações com anomalias
Para os casos em que o embrião for
diagnosticado com anomalia genética, o MAMI concede uma inédita assessoria ao obstetra, ao mesmo tempo
em que acolhe a paciente ou o casal,
discutindo possíveis caminhos a seguir. Este apoio está sendo concedido
diretamente pela Dra. Denise Pedreira,
médica especialista em cirurgia fetal e
pioneira neste procedimento por via
endoscópica. Para os casos de anomalia, a doutora pode indicar os melhores
procedimentos ao longo da gravidez,
com preferência para as técnicas mais
modernas e conservadoras. Quando
necessário, ela também sugere tratamento pós-natal, com a eventual
participação de outros especialistas.
A assessoria está assim estruturada:
1. Avaliação fetal combinada
Consulta em medicina fetal, acompanhada por ultrassom e aconselhamento da gestante ou do casal, com
duração de 1 hora, no SalomãoZoppi.
Será indicada em casos como:
•
Gestações gemelares monocoriônicas – com complicações, como
Transfusão feto-fetal, RCIU isolado,
feto acárdico e complicações na gemelar monoamniótica – indicação
de cirurgia fetal;
•
Hérnia diafragmática, obstrução
Mais lançamentos
O MAMI inclui outros diagnósticos que estão sendo lançados pelo
SalomãoZoppi, tais como os exames
de Sexagem e de RH Fetal. Outra no-
Até mesmo os exames mais simples de ultrassom são realizados por médicos obstetras especializados em medicina fetal.
Em dia | edição especial - 2013 5
Matéria de Capa
urinária baixa, CHAOS, brida
amniótica, teratomas fetais,
corioangiomas, meningomielocele– indicação de cirurgia
fetal;
•
Infecções congênitas – IgM
positiva ou suspeita clínica,
diagnóstico e terapia (citomegalovírus);
•Acretismo placentário – investigação e preparo para parto;
•Aloimunização fetal – diagnóstico e terapia;
•Marcadores de aneuploidia fetal presentes: TN aumentada,
“golf-ball”, pieloectasia, osso
nasal curto ou ausente, etc.;
•
Malformações passíveis de terapia pós-natal: gastrosquise,
obstruções urinárias, malformação adenomatoide cística
pulmão, sequestro pulmonar,
hérnia diafragmática de bom
prognóstico, teratoma sacroco
ccígeo,ventriculomegalia, mal-formações cardíacas.
2. Intervenções em ambiente
hospitalar
•Ressonância Magnética Fetal;
•Cirurgia fetal;
•Cirurgia neonatal.
Eventos
Diagnósticos
específicos
Entre outros exames de rotina, o MAMI disponibiliza estes
diagnósticos específicos para
gestantes:
Primeiro trimestre
1. ßHCG – exame de sangue
que confirma a gravidez;
2. Sexagem fetal – 6 semanas;
3. RH fetal – 6 semanas;
4. DNA fetal – 9 semanas;
5. Perfil bioquímico – ßHCG
Livre / PAPP-A – 10 semanas;
6. Avaliação obstétrica inicial
transvaginal – entre 5 e 11 semanas;
7. Exame morfológico de primeiro semestre – 12 semanas;
8. Cariótipo – Punção (Amniocentese ou Vilo Corial);
9. Avaliação de colo via transvaginal para rastreamento de
trabalho de parto prematuro;
10. Doppler das artérias uterinas – avaliação do risco para
pré-eclâmpsia e doenças hipertensivas específicas da
gravidez;
11. PLGF – marcador pré-eclâmpsia (em breve).
Segundo trimestre
12. Exame morfológico de segundo trimestre – entre 20 e
24 semanas;
13. Ultrassom transvaginal –
risco de parto prematuro;
14. Doppler das artérias uterinas;
15. Imagens em 3D /4D – entre
26 e 30 semanas;
16. Ecocardiograma fetal.
Terceiro trimestre
17. Ultrassonografia obstétrica –
(pode também ser feita em
outra fase da gravidez);
18. Avaliação dopplervelocimétrica;
19. Perfil biofísico fetal – geralmente a partir de 28 semanas;
20. Cardiotocografia – geralmente
a partir de 32 semanas.
6 Em dia | edição especial - 2013
SalomãoZoppi
nos eventos
de medicina
O
SalomãoZoppi realizou um
cuidadoso planejamento
para interagir com médicos
de diferentes setores nos principais
eventos de medicina ao longo do
segundo semestre de 2013. No XVIII
Congresso Paulista de Obstetrícia
e Ginecologia – SOGESP, em particular, a organização estará participando com um estande para fazer
o lançamento do MAMI, Centro de
Diagnósticos em Medicina Fetal do
SalomãoZoppi. Durante o evento,
a equipe de Apoio a Consultórios
também estará presente para tirar
dúvidas e interagir com o público
presente.
No início de agosto, o SalomãoZoppi
realizou na unidade do Ibirapuera
um simpósio que tratou de alguns
dos procedimentos ligados ao MAMI:
técnicas não invasivas para o diagnóstico pré-natal. Na oportunidade,
a bióloga norte-americana Sallie Lou
McAdoo, doutora em genética humana, mostrou por que o exame de
DNA Fetal apresenta sensibilidade de
99%. Durante o encontro, o Dr. Ciro
Martinhago, médico geneticista responsável pelo Centro de Genética do
SalomãoZoppi, discorreu sobre o histórico e perspectivas do diagnóstico
das doenças genéticas por métodos
não invasivos. Na ocasião, foi também
mostrado por que a ultrassonografia já
pode diagnosticar riscos importantes
que ameaçam a gestante, tais como
parto prematuro e pré-eclâmpsia.
Este último assunto foi abordado por
Denise Araújo Lapa Pedreira, mestre
e doutora em Obstetrícia pela Faculdade de Medicina da Universidade de
São Paulo.
Entre setembro e novembro, o
SalomãoZoppi vai realizar várias ações
a fim de divulgar avanços em vários
setores da medicina diagnóstica.
Educação Continuada
AUMENTO
Em 2008, cerca de 25%
das solicitações de
exames colposcópicos no
SalomãoZoppi também
contemplaram vulvoscopia.
Em 2013, esta cifra
deverá chegar
a 50%.
Doenças na vulva
revelam complexidade
Curso no SalomãoZoppi mostra por que a vulva supera
a vagina e o colo de útero em variedade de patologias.
N
o último dia 10 de agosto, foi realizado no anfiteatro do SalomãoZoppi o Curso Interinstitucional de
Doenças da Vulva. O encontro foi organizado por
iniciativa da Prof. Dra. Neila Maria de Góis Speck, da Unifesp
e SalomãoZoppi, e das Dras. Adriana B. Campaner, da Faculdade de Medicina da Santa Casa de São Paulo, e Maria dos
Anjos, do SalomãoZoppi. Com programação bastante abrangente, as aulas foram ministradas por 12 médicos - entre eles,
os especialistas que atuam no SalomãoZoppi e convidados
que lecionam em universidades da Grande São Paulo.
“Na grande maioria das vezes, a vulvoscopia é feita para verificar uma possível presença do vírus HPV. Contudo, quando
existe uma patologia diferente, o diagnóstico pode se tornar
complexo e de difícil definição”, diz o Prof. Dr. José Focchi,
responsável pela área de Patologia do Trato Genital Inferior do
SalomãoZoppi. “Uma das razões deste problema reside no fato
de que a superfície vulvar é mais de 90% constituída por pele
e, por isso, às vezes exige conhecimentos mais aprofundados
em dermatologia, ciência que raramente faz parte da formação do médico ginecologista”, complementa, justificando a
importância daquele evento de educação continuada.
De acordo com o professor, a vulva supera em muito a
vagina e o colo de útero em variedade de patologias. Em
decorrência desta complexidade, a classificação das doenças vulvares vem sendo revista e modificada praticamente
a cada 5 anos pela a Sociedade Internacional para o Estudo
das Doenças da Vulva (ISSVD).
O Prof. Dr. Focchi destaca que a demanda pelos exames de
Tendo em vista a complexidade dos problemas abordados, as aulas
atraíram um grande número de médicos ginecologistas.
vulvoscopia aumentou de forma significativa nos últimos
anos. “Em 2008, cerca de 25% das solicitações de exames
colposcópicos no SalomãoZoppi contemplaram também a
vulvoscopia. Em 2013, esta cifra deverá chegar a 50%”, relata.
Segundo ele, esta variação ocorre porque a sintomatologia
vulvar passou a representar 15% das queixas relatadas nos
consultórios de ginecologia e obstetrícia. “Este índice era de
apenas 2 a 3% há 30 anos”, ressalta.
Tendo em vista a complexidade dos problemas abordados, o Curso Interinstitucional de Doenças da Vulva atraiu
um grande número de médicos ginecologistas. Na ocasião,
foram discutidos temas como técnicas atualizadas em vulvoscopia, tipos de lesão, técnicas de diagnóstico e tratamento, uso de vacinas contra HPV entre outros.
Prevenindo
com vacinas
Curso Interinstitucional
de Doenças da Vulva
A prevenção primária da infecção
por HPV na região da vulva pode ser
feita pela vacina quadrivalente, que
imuniza contra os principais tipos
oncogênicos do vírus (16 e 18) e os
não oncogênicos (6 e 11), responsáveis por 90% das verrugas genitais.
O tema foi abordado no evento por
Dra. Cintia Parellada, doutora em
medicina pela USP, e gerente médica da Merck. Segundo ela, os estudos
ainda não estabeleceram conclusão
sobre uma eventual necessidade de
realizar dose de reforço.
Médicos palestrantes
• Dr. José Focchi (Unifesp – SalomãoZoppi Diagnósticos)
• Dra. Adriana B. Campaner (Faculdade de Medicina da Santa Casa de São Paulo)
• Dra. Cintia Parellada (MSD)
• Dra. Fernanda Kesselring Tso (Unifesp)
• Dr. Gustavo Focchi (Unifesp – SalomãoZoppi Diagnósticos)
• Dra. Lana Aguiar (Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo)
• Dra. Márcia Cardial (Faculdade de Medicina ABC)
• Dra. Maria dos Anjos N. Sampaio Chaves (SalomãoZoppi Diagnósticos)
• Dra. Mariza Kobata (Unifesp)
• Dra. Neila Maria de Góis Speck (Unifesp – SalomãoZoppi Diagnósticos)
• Dra. Thais Heinke (Unifesp – SalomãoZoppi Diagnósticos)
Em dia | edição especial - 2013 7
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