Erisipela
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A erisipela é uma infecção da derme originada de uma
solução de continuidade do revestimento cutâneomucoso, por onde os germes penetram.
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Agente Etiológico:
A erisipela é uma forma de celulite superficial causada
por estreptococos beta-hemolíticos, geralmente
Streptococcus pyogenes. No entanto, nos últimos
anos, diversos outros agentes bacterianos estão
envolvidos com maior freqüência à erisipela, como os
Streptococcus pneumoniae, estreptococos dos grupos
B, C e G; o Staphylococcus aureus e mesmo bactérias
gram (-).
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Portas de Entrada
Qualquer inflamação da pele, especialmente se
fissurada ou ulcerativa, pode estabelecer a entrada
para o estreptococo causador. Coçaduras ou abrasões
leves, feridas acidentais do couro cabeludo, nó do
cordão umbilical sujo, vacinação e ulceras crônicas do
membro inferior podem causar esta doença; infecções
por fungos nos pés (frieiras). Diabéticos e obesos
também apresentam mais predisposição.
Periodo de incubação: 8 dias
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Quadro Clínico:
A erisipela pode-se apresentar clinicamente
diferenciada. Há hiperemia, edema endurecido da
região. Sendo assim há casos raros onde surgem
bolhas volumosas e tensas contendo líquido não
purulento (erisipela bolhosa); outras vezes há ulceração
superficial (erisipela gangrenosa).
Alguns pacientes apresentam surtos repetidos em geral
precedidos de calafrios. A recidiva de erisipela pode
causar linfedema local persistente e obstrução dos
canais linfáticos principais da pele e dos canais
venosos, resultando em uma fibrose hipertrófica à qual
foi dado o termo elefantíase nostra.
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Quadro Clínico:
Aparecimento abrupto de sintomas sistêmicos, tais
como febre elevada, cefaléia, calafrios, mal-estar e
desânimo.
A pele infeccionada apresenta aspecto vermelho
brilhante, formando um alto relevo. Esta lesão é quente
e dolorosa ao toque e é brilhante e edemaciada.
Freqüentemente a pele apresenta-se espessa
adquirindo consistência de "casca de laranja" que é
devido ao envolvimento de vasos linfáticos superficiais;
bolhas ou vesículas podem ser formadas dois ou três
dias após o surgimento da infecção.
Rapidamente o processo se evolui e o paciente
apresenta um estado geral comprometido com cefaléia,
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mal-estar, hipoestesia, náuseas e vômitos.
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Quadro Clínico:
No segundo dia a lesão apresenta-se eritematosa,
edematosa, quente e dolorosa, apresentando coloração
vermelha viva e brilhante com bordas nítidas e um
pouco elevadas como foi mencionada anteriormente.
A infecção caminha para a periferia de maneira irregular.
Com a extensão da lesão, entretanto, pode haver
resolução do processo na área central. Desenvolvem-se
sobre a lesão, grandes bolhas e vesículas pequenas
nos casos mais graves (conhecido como erisipela
bolhosa). Sem tratamento e na ausência de
complicações a enfermidade é aliviada dentro de uma a
três semanas. Durante a cura, ocorre leve pigmentação
e descamação.
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Quadro Clínico:
A erisipela ocorre mais freqüentemente em lactentes,
crianças jovens e adultos mais velhos. Nos neonatos, a
parede abdominal é afetada com maior freqüência,
associada à infecção do coto umbilical.
Nas crianças maiores, a face, o couro cabeludo ou os
membros são locais de eleição.
Nos adultos a erisipela acomete predominantemente os
membros inferiores, afetando também a face e
raramente os membros superiores e tronco.
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Quadro Clínico:
A erisipela não tratada pode atingir grandes extensões
da pele especialmente os membros inferiores
disseminando por toda via linfática e causando celulite,
abcessos subcutâneos e fasciíte necrotizante.
Podem ocorrer bacteremias e infecções que acometem
diversos órgãos especialmente causando osteomielite e
artrite séptica. Se não tratada, a infecção pode ser letal
principalmente em lactentes, idosos e imunodeprimidos.
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Prevenção:
-Após banho, secar bem entre os dedos dos
pés.
-Usar meias limpas todos os dias, dando
preferência às meias de algodão.
-Usar fungicidas como chá de folha de fruta
pão e bicarbonato de sódio.
- Evitar traumas à pele ou calçados impróprios.
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Tratamento:
Repouso
Manter as pernas elevadas quando os membros
inferiores são acometidos para facilitar o retorno
venoso e evitar o agravamento do edema. A pele deve
ser protegida contra traumas e coçaduras,
principalmente quando se trata de crianças. O uso de
luvas é indicado para crianças assim como o corte
rente das unhas.
Quando há lesões superficiais abertas, usam-se
localmente compressas mornas de permanganato de
potássio.
Utilizam-se também bolsas de gelo e compressas
frias. A água utilizada deve ser previamente fervida e
depois resfriada para evitar uma contaminação ainda
mais grave da lesão.
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Tratamento:
Cataplasma de cenoura, repolho, folha de abóbora,
babosa, melancia, melão.
Ingerir suco de melancia, melão, uva
Chá de folha de embaúba local e oral
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