MDIC STI
MEC SEMTEC
MTE SPEE
Oficina de Educação Corporativa
oportunidades / desafios
PANORAMA DA EDUCAÇÃO CORPORATIVA
NO CONTEXTO BRASILEIRO
Afrânio Carvalho Aguiar
BRASÍLIA, 18 e 19 maio de 2004
ESQUEMA DA APRESENTAÇÃO
1 – FONTE DE DADOS
2 – CRIAÇÃO DE UNIDADES DE EDUCAÇÃO CORPORATIVA (E.C.) NO BRASIL
3 – PRINCIPAIS FATORES DE MOTIVAÇÃO PARA A CRIAÇÃO DE E.C.’s
4 - SISTEMAS DE GOVERNANÇA
5 – FUNDAMENTOS DO PLANEJAMENTO
6 – OPERAÇÃO
7 – PARCERIAS
8 – ÁREAS FUNCIONAIS PRIORIZADAS
9 – RESULTADOS ALCANÇADOS
10- PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO
11- DIFICULADADES OPERACIONAIS
12- EXPECTATIVAS DE AÇÃO GOVERNAMENTAL
13- INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES
14- CONCLUSÕES
FONTES DE DADOS
LEVANTAMENTO DE DADOS COORDENADO PELA STI/MDIC
29 QUESTIONÁRIOS RESPONDIDOS, ALGUNS PARCIALMENTE
CRIAÇÃO DE UNIDADES DE EDUCAÇÃO CORPORATIVA
NO BRASIL
No. acumulado de Univ. Corporativas
No. de Univ. Corporativas
35
30
25
20
15
10
5
0
1980
1985
1990
1995
ANO
2000
2005
FATORES DE MOTIVAÇÃO PARA A CRIAÇÃO DE E.C.’s
Importância
Pouca Média
Grande
Favorecer a competitividade
organizacional
1
1
24
Adquirir e/ou criar competência em
áreas técnicas nas quais a empresa
não tinha capacitação compatível com
a demanda
3
5
19
Facilitar os processos de inovação (de
produto, de processo, de gestão)
1
8
19
Capacitar as equipes para atender às
demandas decorrentes da adoção de
novas práticas gerenciais
1
7
19
Viabilizar a reorientação estratégica no
processo produtivo
1
8
19
Melhorar o desempenho administrativo
e comercial da instituição
0
9
18
FATORES DE MOTIVAÇÃO PARA A CRIAÇÃO DE E.C.’s
Importância
Pouca Média
Grande
Facilitar o cumprimento das metas de
planejamento da empresa
0
7
14
Atender ao objetivo de cumprimento do
papel social da empresa
2
13
10
Facilitar a integração do trabalho de
equipe
6
5
10
Melhorar a imagem institucional.
Marketing organizacional
8
11
6
Compensar a dificuldade em
estabelecer parcerias com entidades
que oferecem formação técnica e
acadêmica
14
3
4
SISTEMAS DE GOVERNANÇA
SUBORDINAÇÃO DIRETA DA UNIDADE DE E.C.
Administração Superior
Diretoria de Recursos Humanos
Diretoria Administrativa
Comitê Executivo
Diretoria de Gestão Corporativa
Diretoria Recursos Humanos
Presidência/Gerência de Recursos Humanos
Superintendência de Gestão Empresarial - Pessoas
Vice Presidência de Recursos Humanos
Diretoria Técnica
9
6
4
1
1
1
1
1
1
0
 DIRETRIZES DE AÇÃO
14 dispõem de um Documento Básico da Unidade, 5 não o têm.

PARTICIPAÇÃO DE FUNCIONÁRIOS NA DEFINIÇÃO DA POLÍTICA DE
AÇÃO DAS E.C.’s
Predominantemente 4;

Freqüentemente 20;
Raramente 5
SISTEMAS DE GOVERNANÇA
CONSELHO DIRETOR



16 declaram ter a Unidade de E.C. um Conselho Diretor, 13
dizem que não o têm.
Os respondentes afirmam que, em 12 casos, há participação
no Conselho Diretor de representante(s) da Administração
Superior, que em 2 organizações membros do Corpo docente
da EC fazem parte do Conselho e também há 8 relatos de
participação de outras categorias de representantes no
Conselho Diretor.
Os dados revelam reduzida participação de membros externos
à organização.
BASES SOBRE AS QUAIS SE FUNDAMENTA O
PLANEJAMENTO DAS ATIVIDADES
Planejamento estratégico organizacional
Atendimento a demandas das áreas
funcionais
Elementos obtidos de Estudos
Prospectivos
Elementos obtidos junto a empresas da
cadeia produtiva
Negociação coletiva
Rara- Freqüen- Predominanmente temente
temente
2
3
23
1
13
14
8
15
3
10
12
1
14
5
2
BASES SOBRE AS QUAIS SE FUNDAMENTA O
PLANEJAMENTO DAS ATIVIDADES
Outros elementos...






Benchmarking com outras empresas e informações de
parcerias com universidades internacionais
Demandas de Mercado
Capacitação para mudanças devidas a leis ou
regulamentações
Gestão de Recursos Humanos por competências
Levantamento das competências requeridas para a
execução do Planejamento Estratégico e, de forma
complementar, das demandas afins
Análise das deficiências de competências, identificadas no
processo anual de avaliação de competências.
OPERAÇÃO: RECURSOS HUMANOS UTILIZAÇÃO PARAS
ATIVIDADES DA UNIDADE DE E.C.
Raramente
Freqüentemente
Predominantemente
Equipe própria da área
de Educação Corporativa
0
6
22
Consultoria Externa
institucional
11
1
11
Equipe alocada das
áreas funcionais da
Organização
3
16
5
Membros da Direção
Superior da Organização
1
7
5
Consultoria Externa
individual
14
8
1
OPERAÇÃO: CLIENTELA
Tipo de cliente
Mecanismo de Ressarcimento
Não atende a clientes
externos
Atende apenas a
empresas que atuam
na sua cadeia
produtiva
Atende a qualquer
interessado
No. menções
3
De forma gratuita
Ressarcimento parcial de
custos
Cobertura integral de
custos
Considera um dos
negócios da empresa
De forma gratuita
Ressarcimento parcial de
custos
Cobertura integral de
custos
Considera um dos
negócios da empresa
9
7
4
5
3
3
3
4
OPERAÇÃO: COBERTURA DE CUSTOS DAS ATIVIDADES
Percentual ressarcido
No. de ocorrências
0%
20
Até 10%
3
De 10% a 30%
1
De 30% a 50%
1
De 50% a 70%
1
Acima de 70%
0
FONTES EXTERNAS citadas:
Vendas de treinamentos a clientes da organização.
empréstimo ou financiado bancário
Inscrições e mensalidades de cursos
PARCERIAS: INTERAÇÃO COM UNIVERSIDADES E
CENTROS DE PESQUISA
NÃO MANTÊM INTERAÇÃO:
MANTÊM INTERAÇÃO:
 GRAU DE SATISFAÇÃO
1
28
 INSATISFATÓRIO
 SATISFATÓRIO
 EXCELENTE
1
22
5
TIPOS DE COLABORAÇÃO RECEBIDA





ATIVIDADES DOCENTES
ELABORAÇÃO DE METODOLOGIAS/
MATERIAL DIDÁTICO
FORNECIMENTO DE INFRA-ESTRUTURA/
APOIO LOGÍSTICO
PLANEJAMENTO DE ATIVIDADES DE E.C.
OUTROS
21
17
11
8
4
INTERAÇÃO COM ALGUNS ÓRGÃOS DE APOIO ÀS
ATIVIDADES INDUSTRIAIS, COMERCIAIS, TÉCNICAS,
SOCIAIS E GERENCIAIS
OCORRÊNCIA DE INTERAÇÃO (*)
Sesi
Senac
Senai
Sebrae
CEFET
Raramente
Freqüentemente
Predominantemente
13
1
0
13
2
1
0
7
3
13
1
0
14
1
1
(*) 21 RESPONDENTES
Foram feitas 21 menções a outros parceiros. Algumas empresas fizeram várias
indicações, que totalizaram 99 menções, correspondendo a 78 diferentes
instituições
OPERAÇÃO: ÁREAS FUNCIONAIS DA ORGANIZAÇÃO
MAIS ATENDIDAS PELAS ATIVIDADES DE E.C.
MÉDIA PONDERADA (*)
Planejamento e Gestão
Processos
Produtos
Marketing
Vendas
Logística
(*) Escala 1(menos atendida) a 7 (mais atendida)
21 respondentes
4,86
3,29
2,76
2,76
2,71
1,62
OPERAÇÃO: ÁREAS FUNCIONAIS (?!) DA ORGANIZAÇÃO
MAIS ATENDIDAS PELAS ATIVIDADES DE E.C.
Algumas citações interessantes











Aspectos Comportamentais
Clientes
Comunidade
Educação sócio-cultural
Educação, Saúde e Lazer
Empresas contratadas
Familiares
Fornecedores
Postura
Terceiros
Tudo é importante
RESULTADOS
AMOSTRA DE CURSOS OFERECIDOS(*) (nível)
NÍVEL DO CURSO
CURSOS CREDENCIADOS POR
ÓRGÃOS COM MANDATO LEGAL
CURSOS DE GRADUAÇÃO
CURSOS DE ESPECIALIZAÇÃO
CURSOS DE MESTRADO / MBA e
DOUTORADO
CURSOS TÉCNICOS
No. de Alunos Horas-aula
28
6102
832
2645060
281905
69
56172
205
1800
PRODUÇÃO DE MATERIAL INSTRUCIONAL
23 ORGANIZAÇÕES RELATAM TÊ-LOS PRODUZIDOS,
ENQUANTO 6 DISSERAM NÃO DISPOREM DELES
(Foram excluídos os CURSOS DE
APERFEIÇOAMENTO, com carga horária inferior a
360 horas)
RESULTADOS PERCEBIDOS NA ORGANIZAÇÃO
PARA OS QUAIS HOUVE CONTRIBUIÇÃO DA E.C.
Não
Razoavelmente
Plenamente
Facilitou o cumprimento das metas de
planejamento da empresa
0
6
19
Favoreceu a competitividade
organizacional
1
7
17
Adquiriu competências em áreas técnicas
nas quais a empresa não tinha
capacitação compatível com a demanda
0
11
14
Facilitou a integração do trabalho de
equipe, inclusive o grau de satisfação dos
funcionários
2
11
13
Viabilizou a reorientação estratégica no
processo produtivo
5
10
11
Melhorou a imagem institucional.
Marketing organizacional
3
11
10
RESULTADOS PERCEBIDOS NA ORGANIZAÇÃO PARA
OS QUAIS HOUVE CONTRIBUIÇÃO DA E.C.
Não
Razoavelmente
Plenamente
Possibilitou a utilização de capital
intelectual da instituição para venda
de serviços a outras empresas
10
5
10
Facilitou os processos de inovação (de
produto, de processo, de gestão)
2
14
9
Melhorou o desempenho administrativo e
comercial da instituição
5
11
10
Atendeu ao objetivo de cumprimento do
papel social da empresa
3
12
9
Equipes capacitadas para atender às
demandas decorrentes da adoção de
novas práticas gerenciais
0
17
9
Compensou a dificuldade em estabelecer
parcerias com entidades que oferecem
formação técnica e acadêmica
7
9
8
Diminuiu o turnover/custo de
recrutamento e seleção
6
12
7
RESULTADOS PERCEBIDOS NA ORGANIZAÇÃO
PARA OS QUAIS HOUVE CONTRIBUIÇÃO DA E.C.
(CITAÇÕES ESPONTÂNEAS)
Alinhamento de ações educacionais corporativas às metas, resultados e modelo
de competências adotado;
Educação continua dos empregados
Ensino com enfoque na aplicação prática
Formação de líderes
Difusão da visão, missão e cultura da corporação
Contribuição para a imagem de empresa socialmente responsável
Disseminação da cultura de autodesenvolvimento
Maior integração das áreas de negócios das empresas do grupo
AVALIAÇÃO
ESTUDOS PARA AFERIÇÃO DO IMPACTO DA E.C. NA
EFICIÊNCIA / EFICÁCIA ORGANIZACIONAL


23 ORGANIZAÇÕES AFIRMAM TÊ-LOS REALIZADOS.
6 NÃO TÊM.
AVALIAÇÃO DE CURSOS OFERECIDOS


28 ORGANIZAÇÕES AVALIAM SEUS CURSOS.
1 NÃO PROCEDE À AVALIAÇÃO.
DIFICULDADES OPERACIONAIS
No de menções
Restrição orçamentária
15
Outros fatores
Ausência de especialistas fora da
instituição
10
7
Ausência de especialistas na instituição
5
Ausência / Deficiência de infra-estrutura
6
DIFICULDADES OPERACIONAIS: outros fatores
articulação com as demais instituições do mesmo Sistema.
atendimento das demandas internas em articulação com atuação voltada oara
o mercado
autonomia jurídica na gestão e operacionalização das relações com o mercado
(fornecedores, clientes e parceiros)
capacidade produtiva limitada
comprometimento da Administração Superior e definição estratégica de seu
papel e abrangência
disponibilidade de um portifólio no e-learning
DIFICULDADES OPERACIONAIS: outros fatores
estruturação da rede de campi avançado
identificar como os cursos podem e devem contribuir para o alcance dos
objetivos da Empresa e diminuição das lacunas de desempenho
inserção da Universidade Corporativa no sistema de ensino superior
maior disponibilidade de instituições prestadoras de serviços de educação
(didática e pedagogia)
tempo disponível dos colaboradores
vários níveis decisórios
EXPECTATIVAS DE AÇÃO GOVERNAMENTAL
ITENS DO QUESTIONÁRIO
No de citações
Maior integração a Políticas Públicas, em especial à
20
Política Industrial Tecnológica
Maior integração com a estrutura governamental
12
Melhorar e agilizar o processo de certificação
16
acadêmica
Outros. Especificar:
10
INDICAÇÕES ESPONTÂNEAS
Ações de Apoio Técnico
Pesquisar, desenvolver e disponibilizar produtos educacionais,
melhores práticas e métricas em EC nacional e internacional
Adoção da linguagem tecnológica compatível com o objetivo de
intercambiar recursos, experiências e produtos de Edu cação
corporativa entre as instituições
Ações de Apoio Financeiro
Incentivo financeiro Mecanismos de financiamento de EC
Participação nos Fundos de Investimento voltados à educação
EXPECTATIVAS DE AÇÃO GOVERNAMENTAL
INDICAÇÕES ESPONTÂNEAS
Apoio à institucionalização legal
Certificar as atividades de EC de acordo com critérios, programas e
metodologias de aprendizagem de eficácia garantida
Reconhecimento através de certificação
Auxiliar na regulamentação de formação de terceiros e
colaboradores de empresas contratadas sem prejuízo futuro frente
as leis trabalhistas
Ações de Articulação
Representar os interesses das organizações no tocante à EC perante
os órgãos de governo e demais entidades
Estimular a profissionalização em EC
 Assegurar a visibilidade das ações de EC
EXPECTATIVAS DE AÇÃO GOVERNAMENTAL
INDICAÇÕES ESPONTÂNEAS
Ações de Articulação
Representar os interesses das organizações no tocante à EC perante
os órgãos de governo e demais entidades
Estimular a profissionalização em EC
Assegurar a visibilidade das ações de EC
Estímulo ao intercâmbio
 Estimular o intercâmbio e o desenvolvimento de parcerias com
centros de ensino e pesquisa em áreas de interesse da organização
Criar sinergia entre as organizações com proficiência em educação
corporativa
Maior interação empresas x universidades
 Parcerias público-privadas
Apoio Político
Possibilitar aos entes governamentais inserir a EC nas políticas e
estatísticas oficiais
Apoio às atividades da iniciativa privada na medida em que elas
contribuem para a formação de mão de obra para o mercado
Fortalecer o papel estratégico da EC nas organizações
Criar oportunidade de desenvolvimento profissional para o trabalhador
CONCLUSÕES
QUESTIONAMENTOS

MODISMO?

ESTRUTURA INSTITUCIONALIZADA?

“JOGADA DE MARKETING”?

OBJETIVO: PROMOÇÃO DA IMAGEM ORGANIZACIONAL?

NOVA FORMA DE DOMINAÇÃO E ADESTRAMENTO?

QUAIS SÃO “AS MELHORES PRÁTICAS”?

APLICAÇÃO SOMENTE A ORGANIZAÇÕES DE GRANDE PORTE?
• VERSÃO ATUAL DOS ANTIGOS DEPARTAMENTOS DE RH?
CONCLUSÕES
ALGUMAS CONSTATAÇÕES

MOTIVAÇÃO PRINCIPAL: RAZÕES ESTRATÉGICAS (MEISTER, 1999)
GOVERNANÇA: VINCULAÇÃO AOS NÍVEIS HIERÁRQUICOS MAIS
ELEVADOS


COMPROMETIMENTO DA ALTA ADMINISTRAÇÃO
COBERTURA DE CUSTOS
EQUIPES EXCLUSIVAS DA UNIDADE DE E.C.
ÁREAS MAIS ATENDIDAS: PLANEJAMENTO E GESTÃO
RESULTADOS PERCEBIDOS: AUXÍLIO À CONSECUÇÃO DAS METAS
ORGANIZACIONAIS

 NÃO SE PERCEBEU PRIORIDADE PARA PROMOÇÃO DA IMAGEM
ORGANIZACIONAL
CONCLUSÕES
ALGUMAS CONSTATAÇÕES
PREOCUPAÇÃO COM A AFERIÇÃO DO IMPACTO DAS E.C. NOS
RESULTADOS DA ORGANIZAÇÃO


ATENDIMENTO A ELEMENTOS DA CADEIA PRODUTIVA

MODELOS DIFERENCIADOS
 PROCESSO DE INSTITUCIONALIZAÇÃO EM CURSO (HABITULIZAÇÃO?
OBJETIFICAÇÃO?) : BUSCA DE LEGITIMIDADE
MUITO OBRIGADO!...
Download

Panorama da Educação Corporativa no Contexto Brasileiro / Afrânio