PRESENÇA DO BIOMARCADOR PLASMÁTICO DE LESÃO MUSCULAR ASPARTATO TRANSAMINASE DECORRENTE DO EXERCÍCIO FÍSICO COM OCLUSÃO CIRCULATÓRIA. Cláudio Muniz*, Mauricio Hack, Silvana Wildner *acadêmico do curso de Medicina da Unochapecó, e-mail: [email protected] Introdução: A demanda por exercício físico tem aumentado de maneira significativa. Dentre as atividades físicas realizadas há uma técnica de exercício físico com oclusão circulatória que se acredita ter um rendimento maior do que as atividades hipertróficas habituais. Porém, ainda não existem pesquisas suficientes para concluir se esta técnica pode causar dano às fibras musculares. Substâncias como transaminases, creatinoquinases, uréia, amônia e creatinina podem aferir o grau de lesão muscular através de suas concentrações plasmáticas. Objetivo: Comparar, em adultos jovens, a concentração plasmática da enzima Aspartato transaminase (AST) entre o exercício com cinto de oclusão circulatória e o exercício sem oclusão, a fim de comprovar a existência de lesão muscular aumentada no exercício físico com oclusão circulatória. Metodologia: Estudo experimental onde a amostra foi selecionada de forma intencional por conveniência, constituindo-se de dez adultos jovens do sexo masculino, voluntários, recreacionalmente ativos. Os indivíduos da amostra realizaram exercícios no aparelho de agachamento guiado do Labotatório de Fisiologia do Exercício da UNOCHAPECÓ. Os exercícios foram realizados em duas etapas com um intervalo de 15 dias, a primeira com indivíduos utilizando cinto de oclusão circulatória e carga de 30% de uma repetição máxima (1-RM) e a segunda sem cinto de oclusão circulatória e carga de 65% de 1-RM. Em cada etapa foram realizadas coletas sanguíneas em 4 momentos: antes do exercício, imediatamente após, 2 horas após e 24 horas após. As análises foram realizadas no Laboratório de Bioquímica da UNOCHAPECÓ. Resultados: O nível plasmático da enzima AST nas 2 etapas teve um aumento maior no período imediatamente após o exercício. O aumento na concentração da AST foi significativamente maior no exercício realizado com cinto de oclusão circulatória quando comparado ao exercício sem oclusão. Conclusão: O nível plasmático da AST atinge seu pico no período imediatamente após o exercício. Houve uma acentuação no dano ao tecido muscular estriado esquelético quando utilizada a oclusão circulatória no exercício. PALAVRAS-CHAVE: Exercício físico. Oclusão circulatória. Enzimas plasmáticas.