DISTÚRBIO ARTERIAL PROFª MARY R. QUIRINO POLLI ROSA PROFª KÁTIA DE BONA PORTON 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. Respostas arteriais. Isquemia. Parestesia. Dor. Claudicação intermitente. Alterações da temperatura. Alterações na cor da pele. Hiperemia reativa. Alterações do pulso. Úlceras. Doença / fenômeno de Raynaud – caracterizamse por episódios de vasoespasmo arterial – isquemia nas extremidades. Tromboangeíte obliterante (doença de Buerger) – carateriza-se por alterações inflamatórias tanto arteriais quanto nas veias, resultanto –destruição dos vasos. 1ª 2ª Condição em que ocorre oclusão do suprimento sanguíneo para as extremidades por placas ateroscleróticas. Uma forma de arteriosclerose envolvendo oclusão das artérias, mais comum nas extremidades inferiores. Aterosclerose Inflamação Trombose Embolismo Fatores de risco. 10 a 25% na população acima de 55 anos, sendo que aumenta com a idade e cerca de 70 a 80% dos pacientes acometidos com a doença são assintomáticos. Mais comum em homens. Extremidades inferiores: 1. Estenose e oclusão aortoilíaca; 2. Estenose e oclusão femoropoplítea; 3. Úlceras arteriais nos dedos distais, tibial anterior e maléolo lateral; 4. Embolização arterial dos vasos pequenos ou grandes dos pés. Claudicação intermitente. Dor em repouso persistente, pulsátil, costuma estar presente nas porções distais das extremidades. A elevação das extremidades ou sua colocação na posição horizontal aumentam a dor e a posição pendente a reduz. Alterações tróficas na pele e unhas: ressecamento, escamação e afinamento da pele; diminuição ou ausência de enchimento capilar; unhas quebradiças e espessas; perda pêlos. Diminuição ou ausência de pulso periféricos; palidez, frieza, rubor ou cianose. Úlceras arteriais e celulite; gangrena. Histórico/anamnese/exame fisíco: - os pulsos arteriais devem ser examinados (braquiais, femorais e pediosos): a ausência de um pulso femoral indica alteração do influxo das artérias ilíacas; pulso femoral palpável, mas pulsos pediosos ausentes, têm doença restrita às artérias femuropoplíteas ou infrapoplíteas. Exames de laboratório: lipidograma e outros. Arteriografia Ultra-sonografia (doppler) Clínico 3. Correção e controle de fatores de risco Medicamentos: antiagregantes; anticoagulante; analgésicos e vasodilatadores. Atividade física. Cirúrgico: angioplastia e stent; 1. 2. Realizar controle de Sinais Vitais. Realizar ausculta cardíaca. Monitorar pulsos e perfusão periférica. Avaliar características do membro em relação: temperatura,coloração , edema,pulsos comparando com o membro não afetado. Monitorar os resultados - exames laboratoriais. Orientar manter os MMII em nível inferior ao coração quando dor, caso contrário mesmo nível. Encorajar a deambulação moderada ou exercícios graduados com o membro. Monitorar presença de dor aplicando escala. Orientar paciente para evitar trauma dos membros. Inspecionar a pele diariamente a procura de lesões. Orientar higiene meticulosa, sabão neutro, hidratantes e unhas cuidadosamente cortadas. Incentivar boa nutrição, ingesta adequada de vitamina C,B e proteína, controlar obesidade. Orientar quanto as doenças crônicas: diabete; HAS e evitar fumo; stress; obesidade. Utilizar meias de algodão. Evitar compressas e bolsas de água quente. Reforçar cuidados domiciliares. Evitar usar sandálias de dedo. Orientar que evite cruzar as pernas. Monitorar presença de complicações: dor intensa, palidez, cianose, diminuição da temperatura do membro, diminuição ou ausência dos pulsos periféricos. Monitorar aceitação da dieta. Estimular ingesta hídrica,fazer controle de diurese e BH. Pesar 2 vezes na semana. 1. 2. 3. HUTTEL, Ray A. Hargrove. Enfermagem médicocirúrgica. 2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1998. SMELTZER, Suzanne C. O'Connell et al. Brunner & Suddarth tratado de enfermagem médico-cirúrgica. 10. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005. 2 v. WILLIAMS; WILKINS. Enfermagem Médico-cirugica. 4. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008.