(Grupo 3)
Fernanda Padilha
Luciano Sadocco
Mário André
Rafaela Munhoz
Televisão e Violência
do Imaginário
Curso de Gestão Empresarial – 3º Semestre
Disciplina: Teoria e Sociologia da Comunicação – Profº. José Luiz
Indaiatuba - 2010
Televisão
A Televisão, um dos meios de comunicação de
massa, está há 50 anos interferindo nas formas
como se organizam a comunicação e os vínculos
sociais nas mais diferentes culturas.
A presença da TV no cotidiano das pessoas veio
produzindo não apenas novas formas de
sociabilidade, como também, uma série de efeitos
influenciáveis.
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Televisão
Os Indivíduos se envolvem com tal intensidade que,
quase hipnotizados, tornam-se mais sugestionáveis
às mensagens que recebem.
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Violência do imaginário
Para Kehl, um dos efeitos mais graves é o
surgimento de uma nova forma de violência que
afeta todas as modalidades do laço social: a
violência do imaginário.
Não é uma violência representada pelas imagens
televisivas, mas por um modo de violência que é
próprio do funcionamento imaginário, que incide
sobre as culturas em que a televisão tem um
lugar muito predominante.
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TV e Violência do imaginário
A TV vem estabelecendo
uma relação de causa e
efeito entre a sua
programação e o
comportamento dos
indivíduos, podendo
assim, influenciá-lo.
Porém, nem todas as
pessoas são
influenciáveis. Há
indivíduos que são
capazes de discernir o real
do imaginário transmitido
pela televisão.
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TV e Violência do imaginário
A violência do imaginário independe dos conteúdos
que as imagens da cultura de massa apresentam.
Com exposição repetida às representações da
violência, tendemos a nos habituar e a tolerar cenas
que nos horrorizam à tempos.
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Violência do imaginário
A autora destaca três premissas que melhor justificam
a violência do imaginário:
Primeira: o funcionamento do imaginário dispensa a
necessidade do pensamento. O imaginário funciona
segundo a lógica da realização dos desejos.
Segunda: o funcionamento do imaginário incita a
passagens ao ato. O sujeito é compelido a interferir, a
existir em ato onde não pode existir enquanto sujeito
simbólico.
Terceira: é a nossa cultura. A diferença está na
cultura, na sociedade, onde a nossa existência
psíquica depende de uma passagem ao ato em
público.
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Violência do imaginário
Com relação aos registros psíquicos, podemos
destacá-los como sendo:
Imaginário:é o que dá consistência e corpo para a
experiência.
Simbólico: ele se encarna para nós, ao longo da vida
em várias figuras imaginárias de autoridade e saber:
pai, mãe, mais tarde professores, autores e o próprio
psicanalista.
Real: é o impossível, aquilo que não pode ser
simbolizado e que permanece impenetrável ao
indivíduo.
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Registros psíquicos
Os três registros psíquicos,
imaginário, símbolo e real são
três registros indissociáveis, o
funcionamento psíquico na
falta de um desses registros,
é funcionamento capenga
eles funcionam com um tripé
de sustentação.
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Quando tudo começa?
Geralmente, essas
percepções ocorrem na
infância. A presença do pai e
da mãe são figuras que
incidem exatamente sobre o
corpo da criança e o corpo é
onde se ancora a sua
fortaleza. Na defesa dessa
fortaleza onde a criança vai
se instalar como EU, como
identidade, brota a
agressividade.
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A influência da televisão
A TV é o principal vínculo de produção da violência
imaginária. Ela pode estar em todos os lares e
lugares, e está sempre ligada.
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Violência do imaginário
Segundo a autora, uma sociedade regida por
formações imaginárias torna-se uma sociedade
violenta.
A violência do imaginário é a resposta à ausência
de sentido na nossa vida quando o pensamento é
dispensado e quando os nossos únicos lugares de
existência são o corpo e o ato. Está é a violência
do imaginário.
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Violência do imaginário
Hoje ficamos paralisados perante a televisão, diante
inclusive, das notícias mais chocantes e dos fatos
mais escandalosos, que nos incomodam e nos
angustiam, mas que nos dão a impressão de que não
há nada a fazer porque “assim é”.
Diante disso, toda passagem ao ato é uma passagem
de pura destruição. Portanto, não há mais diferença –
se você pode, você deve.
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Exemplo
Um exemplo claro disso, atualmente, é o
funcionamento das nossas campanhas políticas,
porque independentemente do que um político diga
ou faça, o efeito sobre o eleitor não passa pelo
conteúdo das propostas, pela avaliação da qualidade
política que o candidato propõe. O eleitor não vota
mais no candidato que expõe algumas idéias
razoáveis, ele vai votar no candidato cuja campanha
se orientar no sentido de fazê-lo gozar diante da
imagem dele.
Seja qual for o candidato eleito, um mês depois da
posse estarão todos decepcionados com ele. Acaba
a campanha, acaba o prazer imaginário.
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Considerações Finais
O texto Televisão e Violência do Imaginário, explica
muito bem a influencia da televisão na vida das
pessoas, a televisão é forte formadora de opinião,
consegue atrair os telespectadores usando artifícios
que podem ser considerados de certa forma apelativos,
ou ate imorais, como tirar proveito da desgraça dos
outros, para obter audiência.
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Considerações Finais
A TV trabalha em cima do prazer do telespectador, ele
fica preso as imagens que os fazem gozar, mas não da
para mensurar a televisão como um grande incentivo a
violência. O grande causador da violência é o aspecto
social, que engloba a cultura e a educação de cada
individuo, isso acontece na infância a criança procura
se espelhar em alguém como a própria Kehl diz.
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Considerações Finais
Outro exemplo do texto são as campanhas políticas, onde
fala que os eleitores votam pela imagem dos políticos e
não pelas propostas, em que lugar fica a TV nas
campanhas, será que a culpa é dela ou é da falta de
conhecimento ou oportunidade de estudo dos
telespectadores que lhes proporcionariam capacidade de
efetuar uma boa escolha, pois ela nos da à oportunidade
de assistirmos há debates entre os candidatos, ao vivo
sem cortes.
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Referências Bibliográficas
BUCCI, Eugênio e KEHL, Maria Rita - Videologias. São
Paulo: Editora Boitempo, 2004.
Disponível em: <http://www.google.com.br/images>, acesso
23/09/2010.
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