O PERÍODO REGENCIAL
1831-1840
Colégio Pedro II
Professor: Eric Assis
O PERÍODO REGENCIAL NO BRASIL
Principais questões:
1- Debate sobre a
CENTRALIZAÇÃO
x
DESCENTRALIZAÇÃO
2- Manutenção da divisão entre as elites
3- Reformas na Constituição: Ato Adicional 1834
4- Rebeliões regenciais
PRINCIPAIS GRUPOS POLÍTICOS
Liberais Moderados
Liberais
Exaltados
Restauradores
PRINCIPAIS MEDIDAS DO PERÍODO
1- Criação da Guarda Nacional
2- Reforma constitucional: O Ato Adicional de 1834
- Fim do Conselho de Estado;
- Criou as Assembleias Legislativas nas Províncias;
- Criou a regência uma (substituindo a regência trina)
Regente Uno: Diogo Feijó
“O vulcão da anarquia ameaça o Império”
AS REBELIÕES REGENCIAIS
FATORES COMUNS DESSAS REBELIÕES:
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Insatisfação com a centralização política;
Insatisfação com a nomeação dos presidentes das
Províncias;
Insatisfação com os impostos aplicados pela
regência;
Insatisfação com as condições de vida (fator
decisivo para as rebeliões populares).
Aspirações a ideais federalistas.
3 IMPORTANTES REBELIÕES:
1- Cabanagem (1835-1840)
2- Malês (1835)
3- Revolta dos Farroupilhas
(1835-1845)
Participação de setores
mais populares
Participação das elites
A CABANAGEM (1835-1840)
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Localização: Província do Grão-Pará
Motivação:
Insatisfação com as ordens do Rio de Janeiro;
Antilusitanismo
Insatisfação com a nomeação do presidente da
província.
Críticas às condições de vida.
Recrutamento forçado para o Exército.
Composição social:
- Mestiços, negros, caboclos, indígenas e alguns líderes da
elite.
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A REVOLTA DOS MALÊS (1835)

Localização: Salvador (BA)
-
Motivação:
Crítica a escravidão;
Crítica a imposição do catolicismo;
Crítica às condições sociais;

Composição social: escravos muçulmanos (1500)
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-
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A REVOLTA FARROUPILHA (1835-1845)
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-
Localização: Províncias do Rio Grande do Sul e de
Santa Catarina.
Motivações:
Preço do charque;
Nomeação do presidente da província;
Excessiva centralização política.
Composição social: estancieiro (fazendeiros) e com
participação popular (inclusive de escravos)
Anita Garibaldi
Gilsepi Garibaldi
Qual seria a solução para conter o “vulcão da
anarquia”?

A regência:
-
Começou “liberal” e terminou “conservadora”
-
Por que?
-
R: Rebeliões ameaçavam a integridade territorial e
política do Império.
-
Era preciso parar o “carro da revolução”

Vão surgindo dois grupos políticos:
1- Regressitas: volta da centralização política.
2- Progressistas: mais autonomia para as províncias.
1836-1837: com o novo regente, teve início uma onda
conservadora que visou limitar as reformas
constitucionais de 1834.
O GOLPE DA MAIORIDADE
Com as rebeliões regenciais, o grupo dos
“restauradores” (conservadores) foi ganhando mais
espaço político.
Ex:
1840: Lei Interpretativa do Ato Adicional de 1834
(retirando autonomia das províncias)
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
Tentando impedir essa escalada dos restauradores, os
liberais resolvem antecipar a maioridade de D. Pedro
II.
23 DE JULHO DE 1840: DECLARADA A
MAIORIDADE DE D. PEDRO II
SEGUNDO REINADO (1840-1889)
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O período regencial 1831-1840