PERÍODO JOANINO 1. INTRODUÇÃO: 1.1. A história é resultado de processos históricos e não de ações individuais de pseudo-heróis. 1.2. A diferença entre mito e realidade. 2. O CONTEXTO HISTÓRICO: 2.1. Europa: o Velho Continente fervia com as guerras napoleônicas e as ideias liberais 2.2. Portugal: D.João, príncipe regente; escolha entre a França e a Inglaterra 3. A VINDA DA FAMÍLIA PORTUGUESA PARA O BRASIL: 3.1. MOTIVOS: Obs: O Tratado de Fontanaible entre Espanha e França Portugal rompeu o bloqueio continental Invasão das tropas napoleônicas Fuga para o Brasil, sob escolta da Inglaterra 3.2. ABERTURA DOS PORTOS (1808): o fim do exclusivismo colonial Fim do pacto colonial Econômico comércio com as nações amigas beneficiou diretamente aos ingleses. 3.3. OS TRATADOS DE 1810 B- A invasão de produtos ingleses. A- Redução das taxas alfandegárias 15% para os ingleses; 16% para os portugueses; 24% para os demais) C- Remodelação do Rio de Janeiro. 3.4- Representou, para alguns historiadores, o fim do pacto colonial do ponto de vista político. 3.5- A necessidade de abastecer a Corte no Rio de Janeiro aprofundou o processo de integração econômica entre as diferentes regiões do Brasil. 3.6- Formação de uma elite dirigente; alianças entre brasileiros e portugueses. 4. MOVIMENTOS DE INSATISFAÇÃO COM A ADMINISTRAÇÃO DE D.JOÃO, PRINCÍPE REGENTE: 4.1. REVOLUÇÃO PERNAMBUCANA DE 1817: 4.2. REVOLTA LIBERAL DO PORTO - 1820 4.1. REVOLUÇÃO PERNAMBUCANA DE 1817: A. Insatisfação dos nordestinos: impostos para sustentar a Corte; B. Influências externas: idéias iluministas e a Revolução Francesa (Diretório) C. ESTOPIM: Atritos entre o governador e os insatisfeitos. D. Pernambuco formou um governo independente por dez semanas, e contou com o apoio, apesar de ineficiente, do Ceará, Rio Grande do Norte e da Paraíba. E. Foi decretada a liberdade de imprensa e o governo era composto por membros da elite e das camadas médias urbanas. F. A duríssima repressão do governo de D. João, vinda a partir do Rio de Janeiro e de Salvador, foi implacável. 4.2. REVOLTA LIBERAL DO PORTO: A. Movimento burguês liberal: • acabar com o absolutismo ; • Estabelecimento de uma monarquia constitucional. B. Em relação ao Brasil: •recolonização imediata; • cancelamento da abertura dos portos; • o aumento das tarifas alfandegárias; • cancelamento da elevação do Brasil a Reino Unido. •Ordenou o retorno imediato de D. João VI e de toda família real para Portugal. 4.3- A independência: a- As Cortes portuguesas exigiam o retorno imediato de D.Pedro para Portugal; b- O “Dia do Fico” e o “Cumpra-se”, c- A elite do Centro-Sul do Brasil se aliou a D.Pedro. O GRITO DO IPIRANGA – PEDRO AMÉRICO - 1888 Jean Baptiste Debret - 1834 PRIMEIRO REINADO 1822-1831 1. A construção do Estado Nacional e da brasilidade: 1.1- O que significa ser brasileiro? 1.2- Lutas de independência e o mito da “tranqüila” transição: Bahia, Maranhão, Grão-Pará e Piauí; Resistência portuguesa. 1.3- Assembléia Nacional Constituinte: deputados eleitos pelo voto censitário. 1.4- A independência foi resultado de uma aliança política entre os grandes latifundiários brasileiros e D.Pedro I, que buscavam: A- a manutenção da liberdade econômica; pós-Tratados de 1810 b- a autonomia política, que nos livraria definitivamente do domínio português; C- não queriam nenhuma alteração no quadro social brasileiro, 1.5- O reconhecimento da independência: EUA, Inglaterra, Portugal e as nações sul-americanas. 2- A Constituição de 1824: 2.1) A “constituição da mandioca”: projeto constitucional de 1823 previa o controle dos poderes do imperador pelos deputados e senadores. 2.2) Foi elaborada por um Conselho de Estado e foi outorgada pelo imperador D.Pedro I(imposta). 2.3) Divisão dos poderes: Executivo, Legislativo, Judiciário e Moderador. 2.4) Voto censitário e indireto. Obs.: até 1882 analfabetos votavam em decorrência do silêncio da lei. 2.5) Unitarismo x Centralismo 2.6) Padroado e Beneplácito: subordinação da Igreja ao Estado. 2.7) Senado Vitalício 2.8) Monarquia constitucional hereditária. 3- Oposição a D.Pedro I: 3.1) Províncias longe do Sudeste, ou seja, no Norte (Nordeste) e Sul. 3.2) Confederação do Equador 1824: PE;CE;PB;RN A)Motivação: insatisfação das províncias do Nordeste com o unitarismo e o autoritarismo de D.Pedro I. B) um projeto liberal e republicano, porém a democracia não agradava a todos. C) a importância da imprensa: O Tamoio (irmãos Andrada), Sentinela da Liberdade (Cipriano Barata) Tífis Pernambucano (Frei Caneca) D) repressão violenta do governo imperial. 4- A economia: 4.1) Vários empréstimos foram feitos à Inglaterra. 4.2) Renovação dos Tratados de 1810, em 1827. 4.3) Os altos impostos enfraqueciam a economia do norte (nordeste) 4.4) Inflação / emissão de moedas com valor reduzido. 4.5) A crise do produtos tradicionais: açúcar, algodão, couro, cacau e fumo. 5- A queda de D.Pedro I: 5.1) Autoritarismo, arrogância e violência do imperador. 5.2) Censura à imprensa. 5.3) Crise econômica e a falência do Banco do Brasil (1829) 5.4) A guerra da Cisplatina: a- Guerra de independência do Uruguai; b- A questão da livre navegação do rio da Prata. c- Os interesses ingleses. d- Os mercenários estrangeiros e o recrutamento forçado no Brasil. 5.5)Aproximação com os portugueses: • Aliança com o partido português: nomeação e privilégios. • A sucessão do trono português 5.6) Assassinato do jornalista Líbero Badaró 5.7) A insatisfação dos militares: soldados (pobres das cidades) e oficiais brasileiros (forte presença lusa) 5.8) Noite das Garrafadas: “pés de chumbo” vs. Cabras 5.9) Abdicação do trono, em 7 de abril de 1831. 5.10) D.Pedro, rei de Portugal.