UNIVERSIDADE DE GUARULHOS UNG Prof. Emerson Siraqui RMI DE MEMBROS INFERIORES PROTOCOLOS RM DE MEMBROS INFERIORES • Introdução • Instrumentação (COILS) • Quadril • Fêmur (coxofemoral) • Joelho • Tíbia e Fíbula (perna) • Tornozelo • Pé RM DE MEMBROS INFERIORES INTRODUÇÃO • A RM é um instrumento potente na avaliação de distúrbios dos músculos esqueléticos. • Podem-se obter imagens de condições neoplásicas, inflamatórias e traumáticas dos ossos e tecidos moles. • Frequentemente é difícil diferenciarem-se as condições acima mencionadas com base unicamente em sua aparência na RM. RMI DE MEMBROS INFERIORES • Os exames de RM de musculoesquelético fornece mais informações quando direcionado ao problema clínico específico. • Protocolos de rotina podem ser empregados em algumas situações mas alguns casos o estudo tem que ser modificado (ex: Tumor e Infecção). • A escolha certa das sequências de pulso nos exames de musculoesquelético é fundamental para detecções patológicas RM DE MEMBROS INFERIORES Introdução: Medula Óssea • A aparência da medula óssea normal na RM varia com a idade. • Muitos dos distúrbios medulares ósseos em adultos são caracterizados nas imagens ponderadas em T1 pela substituição do sinal de intensidade normalmente elevada da medula adiposa por um sinal de intensidade baixa ou intermediaria. RM DE MEMBROS INFERIORES INTRODUÇÃO: MEDULA ÓSSEA RM DE MEMBROS INFERIORES • Nas Imagens ponderadas em T2 os sinais tendem aumentar. • Nas neoplasias, o sinal medular anormal indica infiltração tumoral. ósseo • Nas infecções, o sinal medular ósseo anormal pode indicar abscesso intra-ósseo e/ou edema. • Nos traumatismos, o sinal medular ósseo anormal reflete um edema ou hemorragia. RM DE MEMBROS INFERIORES RM DE MEMBROS INFERIORES INTRODUÇÃO: TECIDOS MOLES • As imagens em T1 são as mais úteis para a avaliação das relações anatômicas normais. • O tecido adiposo, é encontrado nos planos faciais e em torno de nervos e vasos sanguíneos. • Massas adiposas e não adiposas são bem visualizadas em imagens ponderadas em T1. RM DE MEMBROS INFERIORES • Infecções e muitos tumores apresentam hipo a isosinal em T1 e hipersinal em T2 e STIR. • As lesões com hiposinal em T1 e T2 contêm uma grande quantidade de Ca++, tecido fibroso ou hemossiderina. • A hemorragia num tecido mole faz variar as características do sinal de acordo com o tempo transcorrido entre o início do sangramento e aquisição da imagem. RM DE MEMBROS INFERIORES LIPOSSARCOMA PLEOMÓRFICO RM DE MEMBROS INFERIORES • As lesões de ligamentos e tendões geralmente são mais bem visualizadas na RM ao longo do maior eixo da estrutura de interesse. • As imagens em T1 mostram alterações de intensidade do sinal e/ou na morfologia, e as imagens em T2 apresentam hipersinal em áreas de edema ou lesão tecidual. RM DE MEMBROS INFERIORES RM DE MEMBROS INFERIORES LIG. CRUZADO ANTERIOR RM DE MEMBROS INFERIORES INTRODUÇÃO: EDEMA • Não é raro encontrar edema da medula óssea ou dos tecidos moles nas imagens por RM. • O edema é observado no contexto de traumatismo agudo, inflamação ou infecção. RM DE MEMBROS INFERIORES RM DE MEMBROS INFERIORES RM DE MEMBROS INFERIORES INTRODUÇÃO: TUMORES ÓSSEOS PRIMÁRIOS • O diagnóstico diferencial válido para tumores ósseos é estabelecido por radiografia e confirmado por biópsia. • A TC é útil para caracterizar margens tumorais, demonstrar mineralização da matriz tumoral revelar erosões corticais sutis ou invasão do tumor. as a e a RM DE MEMBROS INFERIORES • A RM é um recurso importante para a classificação local do estágio do tumor. • O plano coronal possibilita a identificação de lesões reconhecidas e pode ser usado para medidas que auxiliem no planejamento cirúrgico. • O plano axial possibilita uma avaliação do tumor e de sua relação com músculos, vasos sanguíneos, nervos, e articulações adjacentes. RM DE MEMBROS INFERIORES RM DE MEMBROS INFERIORES INTRODUÇÃO: DOENÇA ÓSSEA METASTÁTICA • A RM possui alta sensibilidade detecção da doença óssea metastática. para • As alterações da medula óssea é o fator principal na detecção dessas doenças. • As imagens ponderadas em T1 e IR mostram-se adequadas para detectar focos de medula óssea anormal. RM DE MEMBROS INFERIORES INTRODUÇÃO: INFECÇÕES • A RM é muito útil na determinação da presença ou ausência de osteomielite. • Em casos de infecção da medula óssea há um hiposinal em T1 e um hipersinal em T2. • A intensidade de sinal normal da medula óssea afasta o diagnóstico de osteomielite. RM DE MEMBROS INFERIORES INTRODUÇÃO: TRAUMATISMOS • Os traumatismos musculoesqueléticos podem ser : traumas agudos e síndromes de uso excessivo. • A RM é o método de escolha para detecção de fraturas e lesões radiograficamente ocultas. INTRODUÇÃO: INSTRUMENTAÇÃO (COILS) RM DE MEMBROS INFERIORES PROTOCOLOS: QUADRIL • Indicações comuns: Avaliação de dor unilateral ou bilateral do quadril; Suspeita de fratura oculta; Estiramentos musculares; Roturas labrais, danos condrais e outras patologias articulares de tecidos moles. RM DE MEMBROS INFERIORES PROTOCOLOS: QUADRIL • Instrumentação: Imagens Bilaterais do quadril Bobinas corporais em arranjo de fase/bobinas flex dispostas em arranjo/bobina flex de uso genérico/bobina corporal; Acolchoamentos e faixas para imobilização; Tampões de ouvido (Segurança em RM) RM DE MEMBROS INFERIORES PROTOCOLOS: QUADRIL • Instrumentação: Imagens unilateral do quadril Bobina flex/bobina pélvica em arranjo de fase; Acolchoamentos e faixas para imobilização; Tampões de ouvido (Segurança em RM) RM DE MEMBROS INFERIORES PROTOCOLOS: QUADRIL • Posicionamento do paciente: Decúbito dorsal; Pernas esticadas e pés paralelos (simetria dos colos femorais); A luz de alinhamento horizontal posicionada na altura das cabeças femorais e a luz longitudinal posicionada na linha mediana (quadril bilateral); Descentralização lateral (quadril unilateral) RM DE MEMBROS INFERIORES PROTOCOLOS: QUADRIL • Protocolo sugerido: Coronal STIR ou DP/SPIR Coronal T1 TSE unilateral Coronal FFE unilateral Coronal STIR unilateral Sagital DP SPIR unilateral Axial DP SPIR unilateral Axial T1 TSE unilateral RM DE MEMBROS INFERIORES RM DE MEMBROS INFERIORES PROTOCOLOS: FÊMUR (COXOFEMORAL) • Indicações comuns: Avaliação patológica de tecidos moles e ósseos (tumores, infecções, estiramentos musculares) • Instrumentação: Bobina de arranjo corporal ou especifica; Acolchoamentos e faixas de mobilização; Tampões de ouvido; RM DE MEMBROS INFERIORES PROTOCOLOS: FÊMUR (COXOFEMORAL) • Posicionamento: Decúbito dorsal com pernas retas e unidas; A luz de alinhamento horizontal posicionada entre o quadril e joelho; RM DE MEMBROS INFERIORES PROTOCOLOS: FÊMUR (COXOFEMORAL) COXA ROTINA • Axial T1 TSE COXA TUMOR • Axial T2 TSE • Axial T1 / SPIR • Axial STIR • Axial FFE • Coronal T1 TSE • Axial STIR • Coronal STIR • Sagital T2 TSE • Coronal T1 TSE • Coronal STIR • Sagital STIR • Axial / Coronal SPIR Gd RM DE MEMBROS INFERIORES PROTOCOLOS: FÊMUR (COXOFEMORAL) RM DE MEMBROS INFERIORES PROTOCOLOS: JOELHO Indicações clínicas: Degeneração meniscal Alterações do ligamento cruzado anterior Ruptura do ligamento cruzado posterior Lesão dos ligamentos colaterais Condromalácia Patelar Anormalidades de mecanismo extensor - tendinite patelar, Patela alta e baixa. Cistos ganglionares, cisto meniscal, cisto sinovial; Fraturas; Tumores; RM DE MEMBROS INFERIORES PROTOCOLOS: JOELHO Instrumentação: Bobina em arranjo de fase / bobina de extremidade / bobinas circulares associadas as arranjo de fase / bobina flex. Posicionamento: Decúbito dorsal com joelho discretamente flexionado e imobilizado dentro da bobina; A luz de alinhamento horizontal posicionada da margem inferior da patela; RM DE MEMBROS INFERIORES PROTOCOLO SUGERIDO: JOELHO ROTINA JOELHO TUMOR • Axial DP SPIR • Axial T2 • Axial T2 PATELA • Axial T1 / SPIR • Coronal T1 SE • Coronal T1 TSE • Coronal DP SPIR • Coronal DP SPIR / STIR • Sagital DP SE • Sagital FFE • Sagital DP LCA • Sagital T1 • Sagital DP SPIR • Axial / Coronal SPIR Gd RM DE MEMBROS INFERIORES PROTOCOLOS: TÍBIA E FÍBULA (PERNA) Indicações clínicas: Avaliação das patologias dos tecidos moles e ósseos (tumores, infecções, lesões musculares). Instrumentação: Bobina em arranjo corporal / bobina corporal / bobina de superfície longa; Acolchoamento e fitas de imobilização; Tampões de ouvido; RM DE MEMBROS INFERIORES PROTOCOLOS: TÍBIA E FÍBULA (PERNA) Posicionamento: Decúbito dorsal com as pernas e pés retos e alinhados; A luz de alinhamento horizontal posicionada entre o joelho e o tornozelo; PERNA ROTINA PERNA TUMOR • Axial T2 TSE • Axial T1 TSE • Axial T1 / SPIR • Axial STIR • Axial FFE • Coronal T1 TSE • Axial STIR • Coronal STIR • Coronal T1 TSE • Sagital T2 TSE • Coronal STIR • Sagital STIR • Axial / SPIR Gd Coronal RM DE MEMBROS INFERIORES PROTOCOLOS: TORNOZELO Indicações clínicas: Avaliação de dor desconhecida; Tendinite (tibial posterior); Exclusão de osteocondrite dissecante; Ruptura ou laceração de tendão calcâneo; Necrose avascular do talo; Avaliação da articulação pós-trauma; Anormalidades de tecidos moles; RM DE MEMBROS INFERIORES PROTOCOLOS: TORNOZELO Instrumentação: Bobina em arranjo de fase de joelho / bobina de extremidade / bobinas circulares pequenas com um arranjo de fase / bobina flex; Acolchoamento e fitas de imobilização; Tampões de ouvido; Posicionamento: Decúbito dorsal com o pé e tornozelo contidos na bobina. TONOZELO ROTINA TORNOZELO TUMOR • Sagital STIR • Sagital STIR • Axial T1 TSE •Axial T2 TSE • Axial STIR • Axial T1 / SPIR • Coronal T1 TSE • Coronal T1 TSE • Coronal STIR • Coronal STIR • Axial oblíquo STIR • Axial / Coronal SPIR Gd RM DE MEMBROS INFERIORES PROTOCOLOS: PÉ Indicações clínicas: Avaliação de anormalidades ósseas e de tecidos moles (tumor, infecção); Fraturas de estresse; Tumores ósseos; Coalizões tarsais; RM DE MEMBROS INFERIORES Instrumentação: • Bobina em arranjo de fase de joelho / bobina de extremidade / bobinas circulares pequenas com um arranjo de fase / bobina flex / bobina de cabeça; • Acolchoamento e fitas de imobilização; Tampões de ouvido; Posicionamento: • Decúbito dorsal ou ventral com o pé contido na bobina. RM DE MEMBROS INFERIORES Protocolo sugerido: PÉ ROTINA PÉ TUMOR • Sagital STIR • Sagital STIR • Axial STIR • Coronal T1 TSE • Coronal STIR • Coronal T2 TSE •Axial T2 TSE • Axial T1 / SPIR • Coronal T1 TSE • Coronal T1 SPIR • Coronal STIR • Sagital/ Coronal SPIR Gd • Axial / Coronal SPIR Gd RM DE MEMBROS INFERIORES PROGRAMAÇÃO: RM DE MEMBROS INFERIORES PROGRAMAÇÃO: