Avaliando as capacidades motoras em estudantes de 5ª a
8ª série das escolas municipais da cidade de Tubarão – SC
Francine Martins Rabelo – Bolsista Art 170 – Pesquisa – Educação Física – Campus Tubarão
Marcos Paulo Huber – Esp, (Orientador)
Introdução
Resultados
9%
FRACO
1%
FRACO
18%
RAZOÁVEL
49%
RAZOÁVEL
BOM
BOM
18%
55%
MUITO BOM
17%
EXCELENCIA
16%
MUITO BOM
EXCELENCIA
Verificou-se que os meninos e meninas se encontram na
menção “Fraco” estabelecendo um percentual de 49% e 55%
respectivamente. Em situação de talento motor apenas 1% aparece nos
resultados como excelência, os demais 50% e 44% respectivamente
ficaram distribuídos entre as menções de razoável, bom e muito bom.
Comparação das médias em centímetros do salto
horizontal em meninos de 11 a 14 anos
180
177
174
171
168
165
162
159
156
153
150
147
144
141
138
135
Comparação das médias em centímetros dos
saltos horizontais em meninas de 11 a 14 anos
144
141
Tubarão
Sul
Brasil
138
135
Tubarão
132
Sul
129
Brasil
126
123
120
11 anos
Avaliar os níveis de força de membros inferiores em
1%
centímetros
Objetivos
16%
centímetros
No meio esportivo e escolar uma das capacidades motoras
utilizadas em praticamente todas as modalidades é a força, de uma
maneira mais específica a potência. Durante as práticas desportivas,
coletivas ou individuais, em que sejam necessários saltos, nota-se a
importância atribuída ao aumento da impulsão, ou seja, a melhora da
potência.
Os professores dentro do meio escolar podem aproveitar esta
capacidade para descobrir talentos e mapear as crianças quanto a
sua potência, podendo ter uma melhor perspectiva quanto ao
desenvolvimento de seus alunos dentro das diversas modalidades
esportivas ministradas durante as aulas de Educação Física.
Com estas afirmações acima, pode-se questionar: Como
estarão os níveis de Potência de Membros Inferiores dos alunos
de 11 a 14 anos das Escolas Municipais no Município de Tubarão
– SC quando comparados com sul e o Brasil? Este é um problema
a ser discutido dentro das avaliações das capacidades motoras em
crianças.
Níveis de Força de Membros Inferiores em
Meninas de 11 a 14 anos
Níveis de Força de Membros Inferiores
em Meninos de 11 a 14 anos
12 anos
13 anos
14 anos
11 anos
12 anos
13 anos
14 anos
idade
idade
estudantes de 5a a 8a séries das escolas municipais do município de
Tubarão – SC.
Comparar os resultados alcançados com o a região sul e com
o Brasil
Os meninos e meninas entre 11 e 14 anos das escolas
municipais de Tubarão – SC se encontram abaixo dos níveis de força de
membros inferiores quando comparados com a região Sul e o próprio país
Metodologia
Conclusões
O estudo foi realizado com 382 alunos das escolas municipais
do Município de Tubarão - SC com idades de 11 a 14 anos, sendo 207
do sexo masculino e 175 do sexo feminino.
Foi utilizado o método do teste do Salto Horizontal do Proesp
– Brasil e foram usados na coleta de dados uma trena metálica da
marca Western, uma prancheta de madeira e uma linha traçada no
solo.
Através deste estudo podemos constatar que os alunos de
ambos os sexos, necessitam de uma melhora acentuada no que diz
respeito a capacidade física força de membros inferiores, principalmente
na potência, pois mais da metade exata de indivíduos se encontram na
menção “fraca” .
Nesta mesma situação verifica-se uma discrepância de
resultados quando comparamos as crianças das escolas municipais de
Tubarão com o sul e o restante do Brasil, os meninos e meninas
analisadas no estudo se encontram em níveis mais baixos de força de
membros inferiores quando comparados com meninos e meninas da
mesma idade da região sul do país e quando comparadas com o restante
do Brasil.
A análise dos dados foi realizada através da tabulação dos
resultados de acordo com o quadro dos valores de referência para
avaliação da força explosiva de membros inferiores.
Bibliografia
BOMPA, T.O.; Periodização. Teoria e metodologia do treinamento. Guarulhos: Phorte editora, 4ª edição,
2002.
Masculino
Feminino
Idade
M.Fraco
Fraco
Razoável
Bom
M. Bom
Excelência
Idade
M.Fraco
Fraco
Razoável
Bom
M. Bom
Excelência
07 anos
< 98
98 – 109
110 – 120
121 – 131
132 – 157
≥ 158
07 anos
< 86
86 – 95
96 – 105
106 – 117
118 – 146
≥ 147
08 anos
< 106
106 – 117
118 – 129
130 – 140
141 – 167
≥ 168
08 anos
< 95
95 – 104
105 – 115
116 – 127
128 – 155
≥ 156
09 anos
< 114
114 – 126
127 – 137
138 – 149
150 – 177
≥ 178
09 anos
< 102
102 –113
114 – 123
124 – 136
137 – 164
≥ 165
10 anos
< 122
122 – 134
135 – 145
146 – 158
159 – 187
≥ 188
10 anos
< 109
109 – 120
121 – 131
132 – 144
145 – 172
≥ 173
11 anos
< 130
130 – 143
144 – 154
155 – 167
168 – 197
≥ 198
11 anos
< 114
114 – 125
126 – 136
137 – 150
151 – 179
≥ 180
12 anos
< 138
138 – 151
152 – 162
163 – 176
177 – 206
≥ 207
12 anos
< 118
118 – 130
131 – 141
142 – 155
156 – 186
≥ 187
13 anos
< 145
145 – 159
160 – 171
172 – 185
186 – 216
≥ 217
13 anos
< 120
120 – 133
134 – 145
146 – 159
160 – 191
≥ 192
14 anos
< 152
152 – 167
168 – 180
181 – 195
196 – 226
≥ 227
14 anos
< 121
121 – 135
136 – 147
148 – 161
162 – 195
≥ 196
15 anos
< 159
159 – 175
176 – 189
190 – 204
205 – 236
≥ 237
15 anos
< 122
122 – 135
136 – 148
149 – 162
163 – 198
≥ 199
16 anos
< 166
166 – 182
183 – 198
199 – 213
214 – 246
≥ 247
16 anos
< 122
122 – 135
136 – 148
149 – 162
163 – 199
≥ 200
17 anos
< 172
172 – 190
191 – 207
208 – 223
224 – 256
≥ 257
17 anos
< 122
122 – 135
136 – 148
149 – 162
163 – 199
≥ 200
Gaya, Adroaldo; Silva, Gustavo. MANUAL PROESP-BR. PROJETO ESPORTE BRASIL. Manual de Aplicação
de Medidas e Testes, Normas e Critérios de Avaliação. Porto Alegre. PROESP-BR (2007). Disponível em
<http://www.proesp.ufrgs.br/institucional/index.php>. acesso em 07 de mai. 2009.
MESTER, J. Treinamento no esporte: aplicando ciência no treinamento. São
Paulo. Editora Phorte, 2000.
VERKHOSHANSKI, I. V. Força Treinamento da Potência Muscular, Método de Choque. Londrina, 2ª
Edição, CID, 1998.
Apoio Financeiro: Unisul
Artigo 170 Pesquisa
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