RESSONÂNCIA MAGNÉTICA DA PELVE MASCULINO E FEMININO Prof. Emerson Siraqui INDICAÇÕES P/ PELVE • Tumores (próstata ou uterino) • Hiperplasia de supra renais • Endometriose • Hermafroditismo • Má formação uro-genital • • • • • Vantagens da RM na Avaliação da Pelve Diferenciação entre os diversos tecidos de partes moles Obtenção de múltiplos planos de imagem Saturação de Água Supressão de gordura Técnica pouco invasiva Desvantagens da RM na Avaliação da Pelve • Pouca sensibilidade para a detecção de calcificação • Pouca sensibilidade para a demonstração da cortical óssea • Possível degradação da imagem causada por artefatos de movimento ou presença de próteses metálicas Preparação do Paciente • Preparo intestinal ( jejum de 6 horas) • Bexiga vazia ajuda na redução dos artefatos de movimento • Injeção de buscopan para diminuir os movimentos peristálticos • Introdução vaginal ou anal de gel para realçar as estruturas a serem estudadas • Nos casos de patologia vesical a bexiga deve estar um pouco cheia para o estudo da parede vesical Posicionamento do Paciente Bobina: Torso Phased Array Gatting Respiratótio Posição: –Decúbito dorsal –Feet First Bobina Endoretal A) Vista geral da bobina com conector (seta branca) e via de entrada de ar (seta preta) B) Vista ampliada da bobina vazia (acima), e após insulflação com 60 ml de ar (abaixo). Escala centimétrica para comparação Protocolo Pelve Feminina • Bobina torso “phased-array” • Imagens da bifurcação aórtica ao limite inferior da sínfise púbica • Cortes com: 7 mm de espessura e 1-2 mm de intervalo • Matriz: 256 x 192 ou superior • NEX 3 para seqüências ponderadas em T2 • NEX 1 para seqüências ponderadas em T1 • FOV 30 • • • • • • • • • Protocolo Pelve Feminina Localizador 3 planos Sagital T2 Axial T2 Fat Sat Axial T2 Coronal T2 Axial in phase Pré e Pós GD Axial FGRE T1 Pré e Pós GD Axial T1 Fat Sat Pré e Pós GD Dinâmico (se necessário) Protocolo Pelve Feminina Localizador 3 planos: Coronal Sagital Axial Axial T2 Axial T2 Fat Sat Sagital T2 Coronal T2 Sagital 3D Dinâmico Axial FGRE In Phase Axial FGRE T1 Pré GD Axial FGRE T1 Pós GD AXIAL T1 Fat Sat Pós Gd AXIAL T1 Fat Sat Protocolo Pelve Masculina não endoretal • • • • • • • • Localizador 3 planos Axial T2 Fat Sat Axial FGRE T1 Axial T2 Próstata (cortes finos) Axial T1 Próstata (cortes finos) Coronal T2 Próstata (cortes finos) Sagital T2 Próstata (cortes finos) Axial, Coronal e Sagital Pós GD Protocolo Pelve Masculina Localizador 3 planos: Coronal Axial Sagital Axial T2 Fat Sat Axial FGRE T1 Sagital T2 4mm Coronal T2 4 mm Axial T2 3 mm Axial T1 3 mm Coronal Pós Gd Sagital Pós Gd Axial Pós Gd Protocolo Pelve Masculina Endoretal • • • • • Bobina endoretal Descartável Revestida por preservativo Anestésico tópico (xilocaina) Insuflar: 40 a 80 ml de ar ou perfluorcarbono (espectroscopia) Protocolo Pelve Masculina Endoretal T2 axial fat sat e GRE T1: - 7 mm de espessura - 1-2 mm de intervalo - Matriz: 256 x 192 ou superior - NEX 3 para seqüências ponderadas em T2 NEX 1 para seqüências ponderadas em T1 - FOV 30 T2 axial, coronal e sagital de alta resolução: - 3-4 mm de espessura - 0-1 mm intervalo - FOV: 12 a 16 - Matriz: 256 x 256 - NEX: 3 ou 4 - TE: 120 – 160 Protocolo Pelve Masculina Endoretal • • • • • • • • • • Localizador 3 planos Axial T2 Fat Sat Axial FGRE Axial T2 Próstata (cortes finos) Axial T1 Próstata (cortes finos) Coronal T2 Próstata (cortes finos) Sagital T2 Próstata (cortes finos) Perfusão 3D Prose (Espectroscopia) Axial, Coronal e Sagital Pós GD Protocolo Pelve Masculina Endoretal Localizador 3 planos: Coronal Axial Sagital Axial T2 Fat Sat Axial in phase Axial T2 Próstata Coronal T2 Próstata Sagital T2 Próstata RM e Gravidez Indicações comuns: • Avaliação de desproporção pélvicocefálica no segundo e terceiro semestre da gravidez • Placenta prévia • Avaliação de doença pélvica, coincidente com a gravidez e de anormalidades fetais Vantagens em relação ao • A investigaçãoUltrassom não é tão dependente do operador e o estudo completo pode ser facilmente armazenado • Campo de visão maior permitindo melhor avaliação da mãe e do feto • A qualidade da imagem não é afetada pela presença de ar, estruturas ósseas ou obesidade materna • Imagem nos 3 planos permite claramente a distinção entre as estruturas do feto Posicionamento da paciente • Bobina: Corpo • A paciente fica em decúbito dorsal na mesa de exame e a luz de alinhamento longitudinal passa pela linha média da paciente, a luz de alinhamento horizontal em um ponto a meio caminho entre a sínfise pubiana e a crista ilíaca. Protocolo de Pelve Gestante • • • • • Localizador 3 planos Sagital T2 Fat Sat Sagital T2 Axial T2 Coronal T2 • É utilizado seqüências ultra-rápidas, como a “single-shot fast spin echo” (SSFSE), com a capacidade de adquirir imagens ponderadas em T2 em poucos segundos, sendo muito útil em pacientes com dificuldade de manter apnéia. Protocolo de Pelve Gestante Localizador 3 planos: Axial Coronal Sagital Sagital T2 Fat Sat Sagital T2 Coronal T2 Axial T2 Coronal T2 Axial T2 Sagital T2 Estudem para não ficar assim!