ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO REGULAR 1 SUMÁRIO INTRODUÇÃO........................................................................................................... 03 I - IDENTIFICAÇÃO E ORGANIZAÇÃO DA UNIDADE ESCOLAR 1.1. Identificação, Localização e Atos Legais ............................................................. 04 1.2.Organização da Escola ........................................................................................ 04 e 05 II- CARACTERIZAÇÃO DA UNIDADE ESCOLAR 1. Escola e Comunidade – Caracterização ................................................................ 06 2. Descrição Analítica dos Principais Processos de Gestão 2.1. Gestão de resultados ..........................................................................................07 e 08 2.3. Gestão Participativa ...........................................................................................08 e 09 2.3. Gestão Pedagógica ..............................................................................................09 e 10 2.4. Gestão de Pessoas ............................................................................................ 10 e 11 2.5. Gestão de Recursos .............................................................................................12 e 13 III – LINHAS BÁSICAS DO PROJETO PEDAGÓGICO 3. Objetivos .............................................................................................................14 e 15 3.1. Cultura e Sociedade ............................................................................................15 e 16 3.2. Competências .....................................................................................................16 4. Definições de Metas e Ações ...............................................................................16 à 19 IV - PLANOS DE CURSOS MANTIDOS PELA ESCOLA - Ensino Fundamental e Ensino Médio 4.1. - Organização do Ensino Fundamental .................................................................19 à 21 4.2 - Organização do Ensino Médio........................................................................... 22 à 24 4.3 - Outras Legislações ..............................................................................................24 4.4 - Integração, sequência dos componentes curriculares.........................................24 à 26 4.5 - Carga Horária .....................................................................................................26 4.5 – Procedimentos para acompanhamento e Avaliação d Cursos..............................26 à 27 4.6 - Síntese dos Conteúdos Programáticos – Ensino Fundamental ............................28 à 35 4.7 - Síntese dos Conteúdos Programáticos – Ensino Médio ......................................36 à 41 V - PLANOS DE TRABALHO DOS DIVERSOS NÚCLEOS...................................................42 à 47 VI- AVALIAÇÃO DO TRABALHO ..................................................................................48 à 52 VII- ANEXOS 2 “Aí, de nós, educadores, se deixamos de sonhar sonhos possíveis. (...) Os profetas são aqueles ou aquelas que molham de tal forma nas águas da sua cultura e da sua história, da cultura e da história do seu povo, que conhecem o seu aqui e o seu agora, e por isso, podem prever o amanhã que eles mais do que adivinham, realizam. *FREIRE, Paulo IINNTTRRO ODDUUÇÇÃÃO O O planejamento das atividades escolares da Escola Estadual Coronel Siqueira Moraes tem como necessidade imprescindível atingir os resultados da ação educacional previstos na legislação em vigor e especificamente, na Lei das Diretrizes e Bases 9394/96 da Educação Nacional. Dessa maneira, as atividades escolares são objetos de reflexão, por parte do coletivo da escola, incluída a comunidade e os próprios alunos. Essas reflexões acontecem em reuniões pedagógicas (HTPC), em reuniões de Conselhos Participativos, em reuniões do Grêmio Estudantil e outros. Da reflexão surgirão os caminhos a serem trilhados na ação educacional, que se materializa em sua proposta pedagógica. Os planos de curso anuais, o plano de gestão escolar, o Regimento Escolar são elaborados para um período de consecução mais amplo, incluindo todos os dados e informações, diretrizes e normas de trabalho pedagógico desenvolvido no âmbito da escola. 3 II–– IIDDEENNTTIIFFIICCAAÇÇÃÃO O EE CCAARRAACCTTEERRIIZZAAÇÇÃÃO O DDAA EESSCCO OLLAA DDAA EESSCCO OLLAA 1.1- Identificação, Localização e Atos Legais NOME: E.E. “CEL. SIQUEIRA MORAES” DIRETORIA DE ENSINO – REGIÃO JUNDIAÍ MUNICÍPIO: JUNDIAÍ Localização ENDEREÇO: RUA 23 DE MAIO Nº 541 – VIANELO CEP: 13.207-070 FONE:011- 4521-2930 /011- 4521-4675 FAX:011-4521.2930 Email – [email protected] Atos Legais DECRETO DE CRIAÇÃO: PUBLICADO EM 12/04/1896 DATA DE INSTALAÇÃO: 13/04/1896 TRANSFORMAÇÃO: RESOLUÇÃO SE de 28/01/76 Códigos da Unidade Escolar CÓDIGOS: C.I.E.: 019.719 U.A.: 43.028 D.E.: 318 – DIRETORIA DE ENSINO REGIÃO JUNDIAÍ F.D.E.: 4737 CÓDIGO DO PRÉDIO 01.84.115 Jurisdição DIRETORIA DE ENSINO – REGIÃO DE JUNDIAÍ 1.2- Organização da escola Modalidades de Ensino – Cursos e Ciclos ENSINO FUNDAMENTAL – Ciclo II- RESOL.SE °23 DE 27/ 01/76 DOE DE 28/01/76 4 Funcionamento – Manhã - 8ªs Séries – 07h:00 às 11h30m (2ª, 4ª e 6ª feira) e 07h:00 às 12h20m (3ª e 5ª feira) - Tarde - 6º ano ao 8º ano - 13h:00 às 17h30m (2ª, 4ª e 6ª feira) e 13h:00 às 18h20m (3ª e 5ª feira) ENSINO MÉDIO-INST. DO CURSO: RES.SE N°345 DE 10/12/84 DOE DE 13/12/84Funcionamento: 07h:00 às 12h20m NÚMERO TOTAL DE ALUNOS: Total- 600 Ciclo II - 286 Ensino Médio- 314 Horário de Funcionamento da Escola: 2ª a 6ª Feira das 07h00 às 18h20m Horário dos Períodos: 1º Período: das 7h00 às 12h20m 2º Período: das 13h00 às 18h20m Horário de Atendimento ao Público: 1º Período: 09h00 às 11h00 2º Período: 14h00 às 17h00 Equipe de Gestão - 2011 - Direção NOME DO DIRETOR: Dulce Maria Martin da Silva NOME DO VICE-DIRETOR: Aparecida de Fátima da Silva Bollini - Coordenação Pedagógica PROFESSOR COORD.ENS.FUNDAMENTAL – Melissa Vedulini Decanini PROFESSOR COORD.ENSINO MÉDIO – Rosangela Donato IIII-- CCAARRAACCTTEERRIIZZAAÇÇÃÃO O DDAA UUNNIIDDAADDEE EESSCCO OLLAARR 1. Escola e Comunidade – Caracterização Ao iniciar suas atividades, O Grupo Escolar “Siqueira Moraes” teve matriculados 327 alunos, a cerca de 115 anos, seu primeiro Diretor foi o Sr. Pompeu Tomassini. Fazendo-se um 5 contraponto, atualmente o número de alunos vem decaindo, e é provável a escola venha a ter o mesmo nº de alunos do início de seu funcionamento. Seu antigo prédio da Rua Barão de Jundiaí foi reformado e recuperado durante o Governo do Sr. Pedro Favaro, sendo entregue ao município em 01 de agosto de 1979 para ser ocupado pela Biblioteca Pública Municipal e a partir de 1999 a escola passou a denominar-se E.E. “Cel. Siqueira Moraes”, e se localiza na Rua Vinte e Três de Maio n° 541 – Bairro do Vianelo – Jundiaí – SP. Nosso Patrono: O nosso Patrono, Cel Siqueira Moraes, foi UM GRANDE HOMEM por seus feitos, obras e dedicações, do qual nos orgulhamos, já que a escola tem a honra de possuir tão ilustre renome. Apesar dos seus 115 anos, a escola perdeu sua glória e concepção histórica, por fatores diversos, que vão desde a importância dada a instituição por todos os setores e a democratização do ensino. Nos diais atuais, o bairro é predominantemente residencial, sendo as construções de nível médio em alvenaria, com infra-estrutura de saneamento básico (água, esgoto, luz) em condições adequadas, e pela sua localização, é privilegiado por meios de transportes, posto de saúde, hospitais, igrejas, escolas, faculdades, amplo comércio, entretanto a clientela dessa Unidade Escolar ainda carece de áreas de lazer e atividades culturais. Atualmente a maioria dos alunos pertence ao bairro, devido ao grande número de prédios, apartamentos existentes e casas, outro fator a destacar é que pela sua localização há a preferência de alunos do Ensino Médio, que aqui vêm se matricular por trabalharem ou fazerem cursos técnicos nas proximidades. Percebe-se que grande parte dos alunos não tem dificuldades ou carências materiais, e conforme pesquisa realizada, pudemos notar que a maioria possui casa própria, automóvel, computador com banda larga, equipamentos eletro- eletrônicos e gozam de conforto e vida saudável, entretanto sua carência parece ser afetiva, pois boa parte dos alunos permanecem sozinhos em suas casas ou nas ruas sem a presença dos pais, que por motivo de trabalho, se ausentam no mínimo 40 horas semanais, portanto, não dão a devida atenção e acompanhamento ao processo 6 educacional dos filhos, e essas lacunas familiares, incluindo sua falta de estrutura, é um dos fatores refletidos no objetivo principal da escola, o processo de ensino e aprendizagem. 2. Descrição Analítica dos Análise do Principais Processos de Gestão, seus desafios e relação entre os Resultados de Aprendizagem dos Alunos 2.1- Equipe de Gestão de Resultados Educacionais Numa visão intimista de como se encontra o processo educacional da Unidade Escolar, os resultados obtidos demonstram que, apesar das dificuldades nas relações interpessoais entre o coletivo escolar, a escola está bem posicionada nas avaliações externas (SARESP, ENEM, PROVA BRASIL), e nos resultados avaliatórios finais, por outro lado há de se pensar na construção efetiva de um projeto educacional que se constitua num centro de atualização e reflexão sobre a ação educativa dos profissionais, sendo necessário o exercício de ampliação a visão dos educadores sobre a prática existente, o que consistente em novas idéias, melhor desempenho e atuação, fatores que podem apresentar ainda mais chances de sucesso escolar. A equipe gestora vem trabalhando para que a participação da comunidade escolar seja mais efetiva, pois acredita que a participação dos vários segmentos escolares, pais, alunos, professores, funcionários e gestores, num trabalho coletivo pode melhorar a qualidade do ensino e conseqüentemente as aprendizagens. Quanto ao currículo escolar vem sendo muito discutido pelos pares em HTPC, sobre as possíveis mudanças que a Secretaria de Educação implantará, mas constantemente é discutido sobre a necessidade do trabalho mais ativo, com o currículo existente, é preciso que a aprendizagem seja concebida de maneira participativa e ativa, logo os projetos são ideais para facilitar esse processo. À respeito dos resultados educacionais externos, além da mídia apresentar através dos jornais locais e a Folha de São Paulo, o bom desempenho da escola no SARESP, IDEB e ENEM, os alunos e pais têm sido participados entre assuntos como os resultados dos alunos e suas dificuldades em reuniões bimestrais. Com relação aos resultados avaliatórios internos, a escola realiza provas bimestrais, sendo dois provões semestrais, com o intuito de preparar os alunos para as avaliações externas e o vestibular e seu preparo para o trabalho. 7 Os resultados de avaliação ou indicadores devem permitir uma comparabilidade entre um momento e outro da instituição, onde a ética, o compromisso e a emancipação social e de gestão educacional alcancem as metas educacionais. 2.2. Equipe de Gestão Participativa O trabalho escolar é uma ação de caráter coletivo, realizado a partir da participação conjunta e integrada dos membros de todos os segmentos da comunidade escolar. Portanto, afirmar que sua gestão pressupõe a atuação participativa representa um pleonasmo de reforço a essa importante dimensão da gestão escolar. Assim, o envolvimento de todos os que fazem parte, direta ou indiretamente, do processo educacional no estabelecimento de objetivos, na solução de problemas, na tomada de decisões, na proposição, implementação, monitoramento e avaliação de planos de ação, visando os melhores resultados do processo educacional, é imprescindível para o sucesso da gestão escolar participativa. Esta modalidade de gestão se assenta no entendimento de que o alcance dos objetivos educacionais, em seu sentido amplo, depende da canalização e emprego adequado da energia dinâmica das relações interpessoais que ocorrem no contexto da organização escolar, em torno de objetivos educacionais, entendidos e assumidos por seus membros, com empenho coletivo em torno da sua realização. A participação dá às pessoas a oportunidade de controlar o próprio trabalho, sentirem-se autoras e responsáveis pelos seus resultados, construindo, portanto, sua autonomia. Ao mesmo tempo, sentem-se parte orgânica da realidade e não apenas um simples instrumento para realizar objetivos institucionais. Mediante a prática participativa, é possível superar o exercício do poder individual e de referência e promover a construção do poder da competência, centrado na unidade social escolar como um todo. Conforme a LDB as Escolas públicas definirão as normas da gestão democrática do ensino como: A. participação dos profissionais da escola na elaboração do projeto pedagógico; B. participação da comunidade escolar e local. A gestão democrática dessa escola, com observância dos princípios de autonomia e coerência, pluralismo de idéias, concepções pedagógicas e co-responsabilidade da comunidade escolar, far-se-á mediante a : 1. participação de seus profissionais na elaboração, implementação e avaliação da proposta pedagógica; 2. participação dos diferentes segmentos da comunidade escolar, direção, professores,pais alunos e funcionário nos processos consultivos e decisórios através do Conselho de Escola; 8 3. autonomia da gestão pedagógica,administrativa e financeira, respeitadas as diretrizes e normas vigentes; 4. participação da comunidade escolar, através do Conselho de Escola, nos processos de escolha ou indicação de profissionais para o exercício de funções, respeitada a legislação vigente; 5. administração dos recursos financeiros,através da elaboração execução e avaliação do respectivo plano de aplicação, devidamente aprovado pelos órgãos ou instituições escolares competentes, obedecida a legislação específica para gastos e prestação de contas de recursos públicos; 6. transparência nos procedimentos pedagógicos, administrativos e financeiros, garantindo-se a responsabilidade e o zelo comum na manutenção e otimização do uso, aplicação e distribuição adequada dos recursos públicos; 7. valorização da escola enquanto espaço privilegiado de execução do processo educacional. A escola contará, no mínimo, com as seguintes instituições auxiliares e colegiados que garantirão o processo de uma gestão democrática e participativa: 1. Associação de Pais e Mestres; 2. Conselho de Escola 3. Grêmio Estudantil; 4. Conselho de Classe e Série Cabe à direção da escola garantir a articulação da Associação de Pais e Mestres com o Conselho de Escola e criar condições para organização dos alunos no Grêmio Estudantil. Outras instituições e associações poderão ser criadas. A organização do grêmio e a eleição de seus representantes serão feitas no decorrer do primeiro bimestre letivo. Conclui-se que o SER HUMANO é um ser essencialmente social, sua identidade, constrói-se na interação com o outro, através das relações sociais, cada um vai configurando uma identidade pessoal e , na vida adulta, o papel profissional é central para essa construção. 2.3. – Gestão Pedagógica A Escola Estadual E.E. Cel Siqueira Moraes, responderá às expectativas da Comunidade Escolar, proporcionando oportunidades para o desenvolvimento intelectual dos alunos através de um ensino de qualidade visando o exercício da cidadania para sua realização pessoal. 9 As diretrizes estão baseadas na escola que procura ser fiel aos princípios da democracia, que promova o exercício de cidadania e da solidariedade, que nega o autoritarismo, assim como a permissividade irresponsável: todos têm voz e voto, mas também responsabilidades e competências. Nesse ponto, o estabelecimento de limites tem um papel fundamental, já que significam espaços claramente definidos e assumidos como propiciadores do desenvolvimento de cada indivíduo e do amadurecimento do Projeto Educacional. Os gestores têm como grandes palavras-chaves: a participação, a articulação, o desempenho e o desenvolvimento. Delas nascem e por elas se manterão, já que é uma escola que precisa e quer ser gerida através da participação de todos os que têm interesse nela: as famílias e instituições da comunidade, as famílias que têm seus filhos atualmente na escola, a sua equipe pedagógica, os seus funcionários e seus próprios alunos. Para que a gestão pedagógica de fato exerça seu papel com eficiência , será preciso considerar e atuar com o princípio de inclusão, que pode ser definido no acolhimento, no desenvolvimento de habilidades e atitudes de respeito e de solidariedade, na ética, na valorização humana e a parceria com todos os segmentos escolares. O grande entrave e desafio para a gestão será o de mobilizar interesses, ativar a participação, instalar entusiasmo e confiança, articular e encaminhar concepções diversificadas de metodologia de ensino e buscar valorizar os avanços. 2.4- Gestão Estratégica de Pessoas A expressão “Gestão Estratégica de Pessoas”, surgiu na literatura internacional na década de 1980, sob diferentes argumentações, seja a partir das críticas ao papel funcional, burocrático, operacional e nas fraquezas percebidas na área, seja por pressões ambientais que demonstravam a natureza estratégica de recursos humanos, seja pelo processo de planejamento estratégico que passou a contemplar a atuação da área para fins de alcance dos objetivos organizacionais. A Escola Estadual ” Cel. Siqueira Moraes” , com a preocupação de atender, junto a sua equipe gestora, acredita que para se apresentar uma gestão estratégica de pessoas seja necessário: - capacidade de gerar, por meio de pessoas, maior competitividade para a empresa; - competência para prover a escola com as pessoas necessárias para viabilizar seus objetivos estratégicos; - habilidade para desenvolver as competências críticas de que a organização necessita para criar vantagens competitivas sustentáveis a longo prazo; - envolvimento de todas as pessoas que atuam na organização e não apenas do segmento executivo ou técnico; 10 - preocupação e foco, a médio e longo prazo, voltados ao negócio da escola; -reconhecimento de forma explícita dos impactos ambientais externos na atuação da área; - percepção de que a atuação da área deve perpassar as fronteiras internas da escola, atingindo a cadeia de valor; - atuação descentralizada com ênfase na prestação de consultoria interna; - preocupação com a gestão das competências organizacionais e individuais; - a necessidade de ter a escola com “lócus” de prazer e construção. Na Escola Estadual "Cel. Siqueira Moraes", as relações existem dentro do espaço escolar, não se limita somente à relação professor aluno, se estendendo é claro a todos os segmentos: merendeira; faxineiras; inspetores. Como já dito a escola fundamenta sua relação pessoal (gestão de pessoas) nos princípios do sócioconstrutivismo. Estes princípios vieram trazer uma nova relação não só entre professor e alunos, como estende para todos segmentos a relação de aprendizagem pela ação coletiva. Nesta relação, onde todos aprendem, surge uma GESTÃO DE PESSOAS que se baseia na interação. É uma relação construtiva, compartilhada, democrática. O conhecimento passa a ser visto como um conjunto de verdades relativas, que correspondem a uma interpretação que o homem dá ao mundo físico e social. Social ao ponto de existir aprendizado, na relação até mesmo com a agentes de limpeza , que no momento adequado, necessita da compreensão do aluno, da utilização adequada dos vasos sanitários, por exemplo. Neste momento, é fundamental que cada um saiba, qual é sua função primordial, para que a escola funcione: direção – gerencial a escola toda no se âmbito administrativo e pedagógico; coordenador – oriente o docente e possa gestar a parte didática-pedagógica; Professor – se preocupe com o conhecimento do aluno; Aluno – se prenda ao aprendizado; Agente da limpeza – cuidado com a limpeza; Merendeira – se preocupe com o preparo do alimento para os alunos; Inspetores – supervisionem os alunos; Gerente de Organização – organize e gerencie os fatores administrativos e; Agentes de Organização – cuidem da documentação escolar , e assim por diante, que cada um possa exercer sua função com base na legislação, atentando a ética e o efetivo compromisso. Com isto, não somente o professor exercerá o papel de catalisador (mediador) do processo de interação que ocorre entre o sujeito da aprendizagem (o aluno) e o objeto do conhecimento (o conhecimento social compartilhado). Criando, é claro, um ambiente motivador de trabalho, um ambiente prazeroso. 11 2.5 – Gestão de Serviços de Apoio, Recursos Físicos e Financeiros A EE Cel Siqueira Moraes conta com espaços privilegiados como ambientes de aprendizagem, que vão desde a biblioteca, sala de reforço, sala de vídeo, laboratório, auditório, pátio coberto, sala do acessa (informática), sendo que nas salas pedagógicas há bons materiais como recursos didáticos e ótimas ferramentas para diversificar e ampliar os conhecimentos culturais, científicos e tecnológicos dos alunos, havendo a necessidade de sua efetiva utilização e encaminhamentos impulsionados por ações organizadas pela equipe pedagógica. Há ainda a necessidade de pessoal de apoio, os quais poderiam favorecer ainda mais a utilização desses ambientes, pois há a preocupação com o patrimônio escolar e o cuidados e conservação dos equipamentos. Quanto aos equipamentos pedagógicos e eletro-eletrônicos para uso geral gestores, docentes e funcionários e alunos, existem: 01 máquina fotográfica digital, três aparelhos de som – microsystem completos, dois Retro-Projetores, Projetor de Slides, 02 Telas de Projeção, Aparelhos de tevê, Vídeo Cassete, Antena Parabólica, Antena Digital, Três aparelhos de DVD, 02 notebooks, 04 computadores administrativos, 02 computadores para gestores e dois para professores, 01 data-show, 01 piano, 02 violões, 01 teclado musical, 01 mesa amplificadora com três caixas acústicas, DVDs didático-pedagógicos; 01 balança digital, 01 microscópio, 13 ventiladores de paredes nas salas de aula, 10 nas demais áreas administrativas e salas ambiente; 01 ventilador portátil na secretaria, 01 bebedouro para cadeirante, 02 bebedouros de água gelada, 07 aparelhos de telefone, 01 aparelho de telefone sem fio, um fogão a gás (Consul), 01 aparelho de microondas, 02 purificadores de água, 01 forno industrial para uso artesanal, 01 freezer, 02 geladeiras nas cozinhas dos funcionários e sala dos professores, além de livros paradidáticos para professores e alunos, livros didáticos, sendo que todo o equipamento encontra-se à disposição dos professores, alguns nas próprias salas ambientes. Os serviços de apoio na Escola Estadual Cel. Siqueira Moraes” se dará de acordo com as verbas recebidas, tanto de recursos próprios, como de verbas destinadas pelo poder público. A Escola se mantêm com verbas recebidas: 12 a) APM - A contribuição de Pais e Mestres é aplicada em: Colaborar com a direção do estabelecimento para atingir os objetivos educacionais colimados pela escola; Representar as aspirações da comunidade e dos pais dos alunos junto à escola; Mobilizar os recursos humanos, materiais e financeiros da comunidade, para auxiliar a escola, provendo condições que permitam: - A melhoria do ensino; - O desenvolvimento de atividades de assistência ao escolar, nas áreas sócio-econômica e de saúde; - A conservação e manutenção do prédio, do equipamento e das instalações; - A programação de atividades culturais e de lazer para o envolvimento e participação conjunta de pais, funcionários, professores, alunos e direção; - Complementar salário de funcionários contratados. b) FDE Manutenção; Despesas miúdas; c) MEC Material permanente; Material de consumo; d) SEE Despesas Miúdas de Pronto Pagamento; Material de Consumo; Material de Informática. Todos os recursos financeiros são debitados em conta corrente própria, conforme o tipo de recurso, em nome da APM ou da escola e após consulta à comunidade escolar, a direção de acordo com a legislação, tem autonomia para gerir e acompanhar os aspectos específicos a manutenção e materiais necessários dentro do ambiente escolar, assim como prestar contas dos gastos efetuados, tanto aos órgãos gerenciadores das verbas (Secretaria de Educação, Ministério da Educação), como à comunidade escolar. 13 IIIIII-- LLIINNHHAASS BBÁÁSSIICCAASS DDO O PPRRO OJJEETTO O PPEEDDAAGGÓ ÓGGIICCO O “Uma proposta de trabalho ou projeto pedagógico é um caminho, não é um lugar. Uma proposta pedagógica de trabalho é construída no caminho, no caminhar. Toda proposta tem uma história que precisa ser contada. Toda proposta contém uma aposta. A proposta nasce de uma realidade que pergunta e é também busca de uma resposta, é situada e traz consigo o lugar de onde fala e a gama de valores que a constitui; traz também as dificuldades que enfrenta, os problemas que precisam ser superados e a direção que a orienta” Diante desse pressuposto, acreditamos que o norteador do nosso trabalho, surge da própria realidade que se apresenta, da qual nos propomos retratar e desenvolver. Assim sendo, todo projeto pedagógico consiste em se ter clareza a respeito do que mudar e de onde se quer chega, sua construção é simples, pois dá para começar com o que já existe, mas é também um processo bastante complexo, pois requer competência crescente, muito esforço e ajuda para realizar serias mudanças pedagógicas e administrativas na escola. Ao longo do caminho, para o desenvolvimento do projeto é importante que se planeje ações que possam ser realizadas por todos, assim como discutidas, avaliadas e redirecionadas, conforme às necessidades, tanto no funcionamento da equipe pedagógica, nos setores administrativos, no contexto e as relações com a comunidade, como na prática de professores em sala. 3. OBJETIVOS Fins e Objetivos da Educação A educação básica tem por finalidades desenvolver o educando, propondo a educação ética, cidadão e pluricultural, a fim de assegurar-lhe a formação comum indispensável para o exercício da cidadania e fornecer-lhe meios para progredir no trabalho e em estudos posteriores. Tendo como parâmetro as finalidades educacionais, conforme afirma a LDB (Lei n° 9493;96) a educação, que é dever da família e do Estado, inspirada nos princípios de liberdade e nos ideais de solidariedade humana, na escola o ensino será ministrado com base nos seguintes princípios: I - igualdade de condições para o acesso e permanência na escola; II - liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a cultura, o 14 pensamento, a arte e o saber; III - pluralismo de idéias e de concepções pedagógicas; IV - respeito à liberdade e apreço à tolerância; V - coexistência de instituições públicas e privadas de ensino; VI - gratuidade do ensino público em estabelecimentos oficiais; VII - valorização do profissional da educação escolar; VIII - gestão democrática do ensino público, na forma desta Lei e da legislação dos sistemas de ensino; IX - garantia de padrão de qualidade; X - valorização da experiência extra-escolar; XI - vinculação entre a educação escolar, o trabalho e as práticas sociais São objetivos dessa Escola, além daqueles previstos na Lei Federal 9.394/96: I- elevar, sistematicamente, a qualidade de ensino oferecido aos educandos; II- Formar cidadãos conscientes de seus direitos e deveres; III- Promover a integração escola-comunidade; IV- Proporcionar um ambiente favorável ao estudo e ao ensino; V- Estimular em seus alunos a participação, bem como a situação solidária junto à comunidade. sociedade atual - globalizada exige: 3.1. CULTURA E SOCIEDADE A sociedade atual permeia por caminhos cada vez mais globalizados, aglomerados por influência tecnológica, que tem conduzido os homens a visões cada vez mais obsoletas sobre a importância do aprender a ser, pois o domínio capitalista, tem tornado a sociedade em geral, individualista, desvalorizada e dominada pela situação neo-liberalista. O papel da escola é exatamente o de resgate e valorização dos bens culturais e se espera que através do projeto educativo e dos conhecimentos propiciados na escola, as gerações futuras possam desvelar uma sociedade mais igualitária e justa. Para tanto, alguns princípios educativos serão utilizados para nortear esses valores: O Homem ideal como pessoa instruída e com conhecimento; 15 Queda das fronteiras, pois a cultura local está sofrendo a influência global através dos filmes, noticiário, músicas, produtos importados, etc.; Assumir formas diversas no processo social comum a todas as comunidades humanas; Sobreviver e viver em sociedade; Instrumentalizar-se para a mudança social e autonomia individual. 3.2. COMPETÊNCIAS A Escola conta com professores de Ensino Fundamental – Ciclo II e Ensino Médio, cuja formação varia entre: Licenciatura Plena, Bacharelado, Pós Graduação e Mestrado, na sua maioria Professores e Funcionários Efetivos e com grande experiência educacional, devido ao tempo de trabalho, entretanto esse fator não tem auxiliado os educadores na forma de atender as reais necessidades dos alunos, em virtude de não terem visão plena das mudanças da sociedade atual. A maioria dos educadores se espelha em metodologias ultrapassadas, não conseguem atuar de maneira diferenciada, para que possa garantir o atendimento a todos os alunos, sendo assim o trabalho da equipe pedagógica tem sido constante e exaustivo, seja na formação, na intervenção e acompanhamento dos envolvidos, realizado principalmente na reflexão e discussão de ações mais voltadas para as dificuldades de aprendizagem e a importância da execução de projetos, como facilitadores do trabalho educativo. Com relação as competências e habilidades que se pretende alcançar com os alunos, esse tem sido o teor de todo o trabalho desenvolvido na escola, onde busca-se preparar o aluno para a vida cidadã, para que possa compreender e participar ativamente da realidade social e sua possível transformação. 3.3. DEFINIÇÕES DE METAS E AÇÕES Podemos afirmar que as metas da Secretaria também são nossas, à medidas que trabalhamos todo o currículo estadual, sendo que espera que: 1 - Todos alunos encerrem o Ciclo II – Ensino Fundamental plenamente alfabetizados, tendo o domínio da leitura, da escrita e do cálculo. A maioria dos alunos que recebemos (5º ano) já vem alfabetizados. 2 – Haja a redução de 10 % das taxas de reprovação da 8ª série e Ensino Médio. Sistematicamente estamos diminuindo a reprovação. 16 3 – Ocorra a redução de 10% das taxas de evasão no Ensino Fundamental e Ensino Médio. Também estamos diminuindo gradativamente. 4 – Seja eficaz o Projeto de Recuperação Contínua e Paralela para os alunos com muita defasagem de aprendizagem. 5 – ocorra o aumento de 10% nos índices de desempenho escolar dos ensinos fundamental e médio nas avaliações internas e externas - nacionais e estaduais. 6 – Seja garantida a aprendizagem de todos os alunos, respeitadas as suas condições e que se amplie a qualidade do ensino oferecido. As metas da escola só têm sentido se houver correspondência do trabalho realizado em sala de aula em situações vivas, em ações executáveis e reais de seu cotidiano. Para tanto, é importante que o grupo escola tenha claro que para desenvolver no aluno a prática para a cidadania, é preciso: - prepará-lo para participar da vida econômica, política e cultural do país e do mundo; - criar condições para que todos os alunos desenvolvam suas capacidades e aprendam os conteúdos necessários para a vida em sociedade; - assegurar lhe o domínio de conceitos científicos, informações e habilidades necessárias para sua inserção social; - permitir ao aluno exercitar sua cidadania a partir da compreensão da realidade, para que possa contribuir em sua transformação; - estabelecer relações entre os conteúdos das disciplinas e a realidade social; - ter claro os direitos e deveres da convivência democrática; - vivenciar valores humanos fundamentais como solidariedade, responsabilidade, respeito; - melhorar a qualidade do ensino, motivando e efetivando a permanência do aluno na Escola, evitando a evasão; - proporcionar um ambiente favorável ao estudo e ao ensino, visando a melhoria da qualidade da educação escolar; - buscar novas soluções, criar situações que exijam o máximo de exploração por parte dos alunos e estimular novas estratégias de compreensão da realidade; 17 - criar mecanismos de participação que traduzam o compromisso de todos na melhoria da qualidade de ensino e com o aprimoramento do processo pedagógico; - fortalecer vínculos de família, dos laços de solidariedade humana, e de tolerância recíproca em que se assenta a vida social; - promover a integração escola-comunidade, através das associações, conselhos e atividades escolares; - atuar no sentido do desenvolvimento humano e social tendo em vista sua função maior de agente de desenvolvimento cultural e social na comunidade, a par de seu trabalho educativo. O projeto escolhido para provocar todas essas mudanças, mesmo que vagarosamente, denominou-se “Currículo em ação” , o qual se desenvolverá em todas as disciplinas ou áreas de estudo, onde os produtos finais serão conseqüências dos conteúdos teorizados e a teoria se transformará em práticas educativas. Para dar início ao projeto, foram elencados os planos de trabalho, seus respectivos conteúdos e a possível interdisciplinaridade, onde ocorreram: - Temário: “O povo brasileiro” - melhorar as relações interpessoais e integração comunidadeescola – trabalhos de valorização e resgate da comunidade e identidade nacional – disciplinas Geografia, Sociologia, História e Filosofia, integração de maquetes da disciplina de Matemática. - Temário: “A árvore da vida” – hierarquia, respeito na sociedade e valores familiares - disciplinas Geografia, Sociologia, História, Filosofia, Português e Arte. - Temário: “Geometria Artística” – utilizar a geometria como parte integrante das realidades sociais –maquetes - moradia/habitação; personificação dos objetos geométricos, transformados em objetos decorativos – disciplinas Geografia, Matemática e Arte. - Temário: “Jornal do Siqueira” e “Varal Literário” – para os alunos do projeto de recuperação paralela, trabalho com inclusão digital e resgate de alunos com dificuldades de aprendizagem através de produções textuais – disciplina de Língua Portuguesa, Leitura e Produção de Textos, Arte e as demais conforme as necessidades. 18 - Temário: “Jogos cooperativos, danças, ginástica rítmica” – atividades de expressão corporal envolvendo colaboração, respeito, atitudes – disciplina Educação Física e Arte. - Temário: “Por trás das telas” – charges, parábolas, anedotas parafraseando a propaganda por trás das telas de tevê – resgates éticos, morais e sócio-político-econômico – todas as disciplinas. - Temário: “Uma história de amor” – inclusão, solidariedade e valores sociais – disciplinas Língua Portuguesa, Leitura e Produção de Textos, Arte e as demais conforme as necessidades. - Temário: “Comunidade Presente” – incluir a comunidade como parceira da escola, participando de reuniões, festas, voluntariado e projetos escolares – com a participação de toda a equipe escolar. E no decorrer do quadriênio serão desenvolvidos novos temas, conforme às necessidades educacionais. IIVV-- PPLLAANNO OSS DDEE CCUURRSSO OM MAANNTTIIDDO OSS PPEELLAA EESSCCO OLLAA –– EEnnssiinnoo FFuunnddaam meennttaall ee M Mééddiioo Os objetivos dos cursos têm relevância no desenvolvimento da prática cidadã, de acordo com cada tipo de ensino, embora haja uma continuidade de formação do educando, seja esta básica (fundamental) ou complementar e como etapa final no ensino médio. 4..1- Ensino Fundamental A Lei de Diretrizes e Bases da Educação sinaliza a organização do Ensino Fundamental, da seguinte maneira: Art. 32. O ensino fundamental obrigatório, com duração de 9 (nove) anos, gratuito na escola pública, iniciando-se aos 6 (seis) anos de idade, terá por objetivo a formação básica do cidadão, mediante: (Redação dada pela Lei nº 11.274, de 2006) I - o desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo como meios básicos o pleno domínio da leitura, da escrita e do cálculo; II - a compreensão do ambiente natural e social, do sistema político, da tecnologia, das artes e dos valores em que se fundamenta a sociedade; III - o desenvolvimento da capacidade de aprendizagem, tendo em vista a aquisição de conhecimentos e habilidades e a formação de atitudes e valores; IV - o fortalecimento dos vínculos de família, dos laços de solidariedade humana e de tolerância recíproca em que se assenta a vida social. 19 § 1º É facultado aos sistemas de ensino desdobrar o ensino fundamental em ciclos. § 2º Os estabelecimentos que utilizam progressão regular por série podem adotar no ensino fundamental o regime de progressão continuada, sem prejuízo da avaliação do processo de ensino-aprendizagem, observadas as normas do respectivo sistema de ensino. § 3º O ensino fundamental regular será ministrado em língua portuguesa, assegurada às comunidades indígenas a utilização de suas línguas maternas e processos próprios de aprendizagem. § 4º O ensino fundamental será presencial, sendo o ensino a distância utilizado como complementação da aprendizagem ou em situações emergenciais. § 5o O currículo do ensino fundamental incluirá, obrigatoriamente, conteúdo que trate dos direitos das crianças e dos adolescentes, tendo como diretriz a Lei n o 8.069, de 13 de julho de 1990, que institui o Estatuto da Criança e do Adolescente, observada a produção e distribuição de material didático adequado. (Incluído pela Lei nº 11.525, de 2007). Art. 33. O ensino religioso, de matrícula facultativa, é parte integrante da formação básica do cidadão e constitui disciplina dos horários normais das escolas públicas de ensino fundamental, assegurado o respeito à diversidade cultural religiosa do Brasil, vedadas quaisquer formas de proselitismo. (Redação dada pela Lei nº 9.475, de 22.7.1997) § 1º Os sistemas de ensino regulamentarão os procedimentos para a definição dos conteúdos do ensino religioso e estabelecerão as normas para a habilitação e admissão dos professores. § 2º Os sistemas de ensino ouvirão entidade civil, constituída pelas diferentes denominações religiosas, para a definição dos conteúdos do ensino religioso." Art. 34. A jornada escolar no ensino fundamental incluirá pelo menos quatro horas de trabalho efetivo em sala de aula, sendo progressivamente ampliado o período de permanência na escola. § 1º São ressalvados os casos do ensino noturno e das formas alternativas de organização autorizadas nesta Lei. Com base no disposto na legislação, o Ensino Fundamental tem por finalidades desenvolver no educando, a perspectiva de cidadania, assegurando-lhe a formação comum indispensável para esse exercício, mediante o desenvolvimento da capacidade de aprender; a compreensão de outras práticas sociais em que se fundamenta a sociedade; a aquisição de conhecimentos e habilidades; a formação de atitudes e valores, o fortalecimento dos vínculos da família, dos laços de solidariedade humana e de tolerância. 20 A Progressão Continuada Considerando análise dos resultados de longos anos sobre a prática da retenção e exclusão educacional a que estavam sujeitos, principalmente os alunos menos favorecidos economicamente, assim como para construir uma escola inclusiva e democrática, foi preciso romper com práticas educativas seletivas e antidemocráticas, o que nas escolas, essa ruptura implicou em realização de ações voltadas, principalmente, para a promoção de um trabalho pedagógico que pudesse ter como pressuposto: a) a capacidade de aprender dos alunos e profissionais, b) a valorização da experiência do estudante e da cultura escolar e c) a gestão democrática e participativa. Para garantir a progressão continuada da aprendizagem, entende-se que dois condicionantes das práticas pedagógicas, entre outros, precisam ser levados em consideração: a) a adoção de um processo de avaliação contínua, para que sejam detectadas, o mais cedo possível, as dificuldades dos alunos e b) a implementação de um programa de recuperação contínua, paralela e intensiva, que propicie novas situações de ensino e de aprendizagem para responder a essas dificuldades. Esses aspectos precisam ser o foco das reflexões e práticas pedagógicas centradas na proposição, organização e desenvolvimento de situações de ensino que assegurem novas oportunidades e formas de apoio ao ensino e à aprendizagem. São premissas que se afastam de uma concepção de aprendizagem reduzida à aprovação de aluno, mecanismo administrativo de uso corriqueiro nas escolas seletivas, que tem se prestado mais à desqualificação da escola, do professor e do aluno do que à construção de uma escola de qualidade. Dessa forma as escolas estaduais, conforme o disposto na LDBEN, estão organizadas até o momento em dois ciclos no Ensino Fundamental: Ciclo I – 1º ao 5º ano Ciclo II – 6º ao 9º ano A progressão foi estabelecida na continuidade das séries de cada ciclo, podendo ser possível a retenção do aluno no final de cada ciclo e classificação na mesma série por mais um ano. 21 4..2- Ensino Médio A educação no Ensino Médio traz uma relação entre cidadania e trabalho, tendo como finalidade assegurar a todos os cidadãos a oportunidade de consolidar e aprofundar os conhecimentos adquiridos no Ensino Fundamental, aprimorar o educando como pessoas humana, possibilitar o prosseguimento de estudos, garantir a preparação para o trabalho e a cidadania, dotar o educando de instrumentos que lhe permitam continuar aprendendo, tendo em vista o desenvolvimento da compreensão dos fundamentos científicos e tecnológicos dos processos produtivos. No Ensino Médio ocorrerá - a consolidação e aprofundamento dos conhecimentos adquiridos no ensino fundamental e o aprimoramento do educando como pessoa humana, a sua formação ética e o desenvolvimento da sua autonomia intelectual e pensamento crítico, observado o currículo: - destaque à educação tecnológica básica, a compreensão do significado da ciência, das letras e das artes, do processo de transformação da sociedade e da cultura; a língua portuguesa como instrumento de comunicação, acesso ao conhecimento e exercício da cidadania; - o conhecimento de formas contemporâneas de linguagem; - domínio dos conhecimentos de Filosofia e de Sociologia necessários ao exercício da cidadania - a língua estrangeira moderna, no intuito de difundir as diferentes linguagens humanas e no intercambio e relações sociais, culturais e econômicas. Progressão Parcial de Estudos Conforme disposto na legislação vigente, o regime de progressão parcial de estudos de estudos será adotado para alunos do Ensino Médio, que após estudos de recuperação e reforço, apresentarem rendimento insatisfatório em até 3 componentes curriculares, sendo classificado na série subseqüente, devendo cursar, concomitantemente ou não esses componentes, sendo que a escola adotou como procedimento de avaliação a entrega de trabalhos domiciliares com orientação dada pelo professor das disciplinas; já para o aluno com rendimento insatisfatório em mais de 03 componentes curriculares, o mesmo será classificado na mesma série, ficando dispensado de cursar 22 os componentes curriculares concluídos com êxito, sendo que todo o sistema de acompanhamento e conclusão dos resultados, será realizado pela coordenação pedagógica e secretaria escolar. Todos os critérios de organização do ensino fundamental e médio, seguem a legislação pertinente – LDBEN 9394/96, sendo esses: Art. 23. A educação básica poderá organizar-se em séries anuais, períodos semestrais, ciclos, alternância regular de períodos de estudos, grupos não-seriados, com base na idade, na competência e em outros critérios, ou por forma diversa de organização, sempre que o interesse do processo de aprendizagem assim o recomendar. § 1º A escola poderá reclassificar os alunos, inclusive quando se tratar de transferências entre estabelecimentos situados no País e no exterior, tendo como base as normas curriculares gerais. § 2º O calendário escolar deverá adequar-se às peculiaridades locais, inclusive climáticas e econômicas, a critério do respectivo sistema de ensino, sem com isso reduzir o número de horas letivas previsto nesta Lei. Art. 24. A educação básica, nos níveis fundamental e médio, será organizada de acordo com as seguintes regras comuns: I - a carga horária mínima anual será de oitocentas horas, distribuídas por um mínimo de duzentos dias de efetivo trabalho escolar, excluído o tempo reservado aos exames finais, quando houver; II - a classificação em qualquer série ou etapa, exceto a primeira do ensino fundamental, pode ser feita: a) por promoção, para alunos que cursaram, com aproveitamento, a série ou fase anterior, na própria escola; b) por transferência, para candidatos procedentes de outras escolas; c) independentemente de escolarização anterior, mediante avaliação feita pela escola, que defina o grau de desenvolvimento e experiência do candidato e permita sua inscrição na série ou etapa adequada, conforme regulamentação do respectivo sistema de ensino; III - nos estabelecimentos que adotam a progressão regular por série, o regimento escolar pode admitir formas de progressão parcial, desde que preservada a seqüência do currículo, observadas as normas do respectivo sistema de ensino; IV - poderão organizar-se classes, ou turmas, com alunos de séries distintas, com níveis equivalentes de adiantamento na matéria, para o ensino de línguas estrangeiras, artes, ou outros componentes curriculares; V - a verificação do rendimento escolar observará os seguintes critérios: 23 a) avaliação contínua e cumulativa do desempenho do aluno, com prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos e dos resultados ao longo do período sobre os de eventuais provas finais; b) possibilidade de aceleração de estudos para alunos com atraso escolar; c) possibilidade de avanço nos cursos e nas séries mediante verificação do aprendizado; d) aproveitamento de estudos concluídos com êxito; e) obrigatoriedade de estudos de recuperação, de preferência paralelos ao período letivo, para os casos de baixo rendimento escolar, a serem disciplinados pelas instituições de ensino em seus regimentos; VI - o controle de freqüência fica a cargo da escola, conforme o disposto no seu regimento e nas normas do respectivo sistema de ensino, exigida a freqüência mínima de setenta e cinco por cento do total de horas letivas para aprovação; VII - cabe a cada instituição de ensino expedir históricos escolares, declarações de conclusão de série e diplomas ou certificados de conclusão de cursos, com as especificações cabíveis. 4.3- Outras Legislações Deliberação CEE 09/97 – Institui, no Sistema de Ensino do Estado de São Paulo, o regime de Progressão Continuada no Ensino Fundamental Resolução SE 04/98 – Dispõe sobre normas a serem observadas na composição curricular e na organização escolar Resolução SE 49/98 – Dispõe sobre normas complementares à organização escolar e dá providências correlatas Lei nº 11.274, de 2006) – Dispõe sobre o ensino fundamental obrigatório de 09 anos Lei nº 10.639, de 9.1.2003) - O calendário escolar incluirá o dia 20 de novembro como ‘Dia Nacional da Consciência Negra’ 4.4- Integração e Sequência dos Componentes Curriculares – Ensino Fundamental e Ensino Médio Com base na legislação (LDB), os ensinos fundamental e médio se integram: 24 Art. 26. Os currículos do ensino fundamental e médio devem ter uma base nacional comum, a ser complementada, em cada sistema de ensino e estabelecimento escolar, por uma parte diversificada, exigida pelas características regionais e locais da sociedade, da cultura, da economia e da clientela. § 1º Os currículos a que se refere o caput devem abranger, obrigatoriamente, o estudo da língua portuguesa e da matemática, o conhecimento do mundo físico e natural e da realidade social e política, especialmente do Brasil. § 2º O ensino da arte constituirá componente curricular obrigatório, nos diversos níveis da educação básica, de forma a promover o desenvolvimento cultural dos alunos. § 3o A educação física, integrada à proposta pedagógica da escola, é componente curricular obrigatório da educação básica, sendo sua prática facultativa ao aluno: (Redação dada pela Lei nº 10.793, de 1º.12.2003) I – que cumpra jornada de trabalho igual ou superior a seis horas; (Incluído pela Lei nº 10.793, de 1º.12.2003) II – maior de trinta anos de idade; (Incluído pela Lei nº 10.793, de 1º.12.2003) III – que estiver prestando serviço militar inicial ou que, em situação similar, estiver obrigado à prática da educação física; (Incluído pela Lei nº 10.793, de 1º.12.2003) IV – amparado pelo Decreto-Lei no 1.044, de 21 de outubro de 1969; (Incluído pela Lei nº 10.793, de 1º.12.2003) V – (VETADO) (Incluído pela Lei nº 10.793, de 1º.12.2003) VI – que tenha prole. (Incluído pela Lei nº 10.793, de 1º.12.2003) § 4º O ensino da História do Brasil levará em conta as contribuições das diferentes culturas e etnias para a formação do povo brasileiro, especialmente das matrizes indígena, africana e européia. § 5º Na parte diversificada do currículo será incluído, obrigatoriamente, a partir da quinta série, o ensino de pelo menos uma língua estrangeira moderna, cuja escolha ficará a cargo da comunidade escolar, dentro das possibilidades da instituição. § 6o A música deverá ser conteúdo obrigatório, mas não exclusivo, do componente curricular de que trata o § 2o deste artigo. (Incluído pela Lei nº 11.769, de 2008) Art. 26-A. Nos estabelecimentos de ensino fundamental e de ensino médio, públicos e privados, torna-se obrigatório o estudo da história e cultura afro-brasileira e indígena. (Redação dada pela Lei nº 11.645, de 2008). § 1o O conteúdo programático a que se refere este artigo incluirá diversos aspectos da história e da cultura que caracterizam a formação da população brasileira, a partir desses dois grupos 25 étnicos, tais como o estudo da história da África e dos africanos, a luta dos negros e dos povos indígenas no Brasil, a cultura negra e indígena brasileira e o negro e o índio na formação da sociedade nacional, resgatando as suas contribuições nas áreas social, econômica e política, pertinentes à história do Brasil. (Redação dada pela Lei nº 11.645, de 2008). § 2o Os conteúdos referentes à história e cultura afro-brasileira e dos povos indígenas brasileiros serão ministrados no âmbito de todo o currículo escolar, em especial nas áreas de educação artística e de literatura e história brasileiras. (Redação dada pela Lei nº 11.645, de 2008). Art. 27. Os conteúdos curriculares da educação básica observarão, ainda, as seguintes diretrizes: I - a difusão de valores fundamentais ao interesse social, aos direitos e deveres dos cidadãos, de respeito ao bem comum e à ordem democrática; II - consideração das condições de escolaridade dos alunos em cada estabelecimento; III - orientação para o trabalho; IV - promoção do desporto educacional e apoio às práticas desportivas não-formais. A integração e sequência dos currículos se dão à medida que ocorra a formação básica necessária para o aprofundamento e preparo do aluno para continuar aprendendo, tendo os conhecimentos, habilidades e domínios básicos, para adaptação e a novas condições de aperfeiçoamento e prosseguimento de estudos, assim como a preparação para o trabalho. 4.4- Carga Horária dos Cursos: Ensino Fundamental e Ensino Médio A educação básica, nos níveis fundamental e médio, está organizada com carga horária de no mínimo 800 horas, distribuídas em 200 dias letivos, sendo: - Ensino Fundamental – Ciclo II – 6º ao 8º ano – 1080 aulas anuais, totalizando 967 a carga horária aula e no 9º ano – 1120 aulas anuais, totalizando 1000 horas anuais - Ensino Médio - as 1200 aulas anuais, perfazem a carga horária anual de 1067 5.5- Procedimentos para Acompanhamento e Avaliação dos Cursos Como explicitado no Regimento Escolar da Escola Estadual “Cel. Siqueira Moraes “a avaliação do processo de ensino e de aprendizagem será realizada de forma contínua, cumulativa e sistemática, tendo por objetivos: I - diagnosticar e registrar os progressos do aluno e suas dificuldades; II - possibilitar que o aluno auto-avalie sua aprendizagem; 26 III - orientar o aluno quanto aos esforços necessários para superar as dificuldades; IV - fundamentar as decisões do Conselho de Classe e Série quanto à necessidade de procedimentos de reforço e recuperação da aprendizagem, de classificação e reclassificação de alunos; V - orientar as atividades de planejamento e replanejamento dos conteúdos curriculares. A Secretaria de Estado da Educação propiciou às Escolas através do Projeto SARESP, dados que subsidiam a reflexão sobre o processo ensino-aprendizagem, o sistema de avaliação, o fazer do professor norteando a política educacional da Escola. Os resultados do desempenho de nossos alunos possibilitam a nossa U.E. identificar pontos fortes e fracos de nosso processo de ensino-aprendizagem e através deste resultado teremos elementos que poderão: Reordenar o trabalho do professor; Orientar as propostas de recuperação; Dar orientação das propostas de capacitação do docente; Despertar o interesse, o envolvimento e o comprometimento com o desenvolvimento efetivo e cultural dos alunos; Dar firmeza na crença de que todo aluno é capaz de aprender e de que ele, professor, é capaz de ensinar; Deixar com clareza os objetivos da Proposta, da Concepção de Avaliação e da concepção de ensino-aprendizagem que a embasa; Acompanhar, fazer uma reflexão consciente dos registros e partilhar com o aluno as suas observações; Dar clareza de quais habilidades e conceitos que são básicos para serem trabalhados com os alunos; Considerar a Recuperação como mais uma oportunidade dada ao aluno para aprender e para a escola cumprir o seu papel social de não exclusão do aluno. Desta forma, a análise, reflexão e busca de novas ações, deverão envolver toda nossa comunidade: direção, coordenação, professores, funcionários, alunos e pais, que deverão se apropriar deste processo, buscando e reivindicando a melhoria da qualidade de ensino. 27 6. SÍNTESE DOS CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS – ENSINO FUNDAMENTAL LINGUA PORTUGUESA 6º ano O ensino da Língua Portuguesa estará voltado para o desenvolvimento das competências escritora e leitora dos alunos, bem como suas habilidades no uso da linguagem nas mais diversas situações comunicativas , possibilitando-lhes a inserção efetiva no mundo da escrita e seu domínio, como prática social. Leitura: Espaço diário para leitura de textos, relacionando os temas ao resgate de valores essenciais ao homem e aos temas transversais, objetivando o desenvolvimento da competência leitora e da escrita. CONTEÚDOS TEMÁTICOS: Produção de textos oral e escrita, trabalhando modalidades diferentes dentro dos gêneros textuais, reescrita de textos e reflexão sobre a linguagem, sua estrutura e uso. Ortografia (acentuação gráfica, emprego de J, G, X, CH, Ç, SS.), fonemas e letras, estudo de encontros vocálicos, intertextualidade, os elementos da narrativa, o estudo dos verbos, o estudo dos substantivos e adjetivos, o texto descritivo, o processo de formação de palavras, o texto poético e suas peculiaridades, as variedades lingüísticas, coesão e coerências textuais, discurso direto e indireto. As fontes pedagógicas serão diversificadas de acordo com a necessidade e receptividade do grupo. 7º ano – O estudo da Língua Portuguesa estará voltado para o desenvolvimento da interpretação, integrando o texto e o material gráfico, estabelecer relações entre a tese e os argumentos oferecidos para sustentá-la, estabelecer a relação causa/consequência entre as partes e elementos de um texto, identificar a finalidade de textos de diferentes gêneros textuais, conhecer, observar e produzir narrativas, textos informativos, argumentativos e para teatro. Na leitura oferecer subsídios necessários para se estabelecer relações com outros aspectos do conhecimento. Leitura: Espaço diário para leitura de textos nos diversos gêneros afim de reconhecê-los e bem utilizá-los, não perdendo o foco da efetivação da competência leitora e escrita. CONTEÚDOS TEMÁTICOS: Nos diversos gêneros textuais será trabalhado a produção de textos orais, produção de textos escritos e sua reescrita, interpretação, reflexão sobre a linguagem sua estrutura e 28 seu uso, gêneros narrativo e teatro, comparações entre texto informativo e argumentativo, clareza e concisão do texto, linguagem denotativa e conotativa, recursos estilísticos, os verbos e os gêneros textuais; estudo do parágrafo, frase, oração e período, estudo do sujeito, acentuação gráfica, pronomes, substantivo, concordância verbal e nominal, locuções, predicado, complementos verbais e adjunto adverbial; a classificação e estrutura na formação e flexões das palavras, acentuação tônica e gráfica, emprego de há, uso da letra K. 8º ano O estudo da Língua Portuguesa estará voltado a atribuição de sentido aos textos orais e escritos, posicionando-se criticamente diante deles, compreender textos a partir de estabelecimento de relações entres diversos segmentos do próprio texto e com outros implicados por ele. Serão selecionados procedimentos de leitura com foco no estudo, entretenimento, formação pessoal e realização de tarefa. Leitura: Espaço diário para leitura de textos, produção e interpretação dos diversos gêneros afim de reconhecê-los e bem utilizá-los, freqüência sistemática a biblioteca viabilizando condições para a efetivação da competência leitora e escrita. CONTEÚDOS TEMÁTICOS: Nos diversos gêneros textuais : Narração, crônica, poema e conto. Gramática: Substantivos e suas classificações, uso de artigos, complemento verbal e nominal, numeral, pronomes, agente da passiva, adjunto adnominal, estrutura de período simples, oposto e vocativo, ortografia; 8ª Série O ensino da Língua Portuguesa na 8ª série priorizará a expressão apropriada do aluno nas diversas situações de interação oral e escrita, diferentes daquelas próprias do seu universo imediato. É importante que, por meio de práticas de linguagem e escrita o aluno reflita sobre os fenômenos da linguagem, principalmente aqueles que tocam a questão da variedade lingüística, combatendo a estigmatização, discriminação e preconceitos relativos ao uso da língua. As atividades planejadas serão organizadas para que o aluno analise criticamente os discursos textuais, identificando valores e eventuais preconceitos nele veiculados. Leitura e Produção de Textos: Espaço diário para leitura de textos, jornais e revistas, interpretando-os de variadas formas (debates), enfatizando valores como respeito, cidadania e auto-estima. Leitura e análise de textos e seus autores. CONTEÚDOS: Morfemas, decomposição e formação de palavras, classes gramaticais, análise sintática, oração período composto/ coordenação/ subordinação, regência nominal e verbal, pronomes relativos, figuras de estilo e versificação, refacção textual, coesão e coerência, variedade lingüísticas. 29 HISTÓRIA 6º ano Contextualização e interpretação de diversas fontes literárias abordando a introdução da história desde a antiguidade às grandes navegações; expansão européia e descobrimentos; o Brasil pré colonial e sua administração, economia e sociedade canavieira; invasões estrangeiras; formação ética do Brasil; ciclo da mineração e rebeliões contra Portugal.Faz parte também o entendimento básico de tempo, espaço, capitalismos, colonização heranças culturais, presente e passado, incentivando o aluno a compreender as diversas culturas através da história e compará-las com sua cultura. Em História também prevalecerá o enfoque para a competência leitora e escrita dos educandos. CONTEÚDOS – A origem do homem, a pré-história, a evolução do homem, o surgimento da escrita, Grécia antiga, Roma antiga e Egito antigo. 7º ano Compreender o mundo medieval, as diferentes religiões, Império, Reinos; identificar processos políticos e a diversidade de interesses sociais, econômico e cultural. Nesta série o aluno terá possibilidade de conhecer as diferentes religiões através da história, comparando-as com a atualidade. Reconhecer e compreender o mundo medieval também comparando-o com a sociedade capitalista atual. CONTEÚDOS- O mundo e a economia medieval, A Igreja Católica, Os judeus, Feiras, Ruínas e Monumentos medievais. 8º ano Introdução aos estudos colonização, feudalismo; interpretando a linha do tempo, bem como estabelecendo paralelos entre as práticas sociais e culturais das antigas e atuais sociedades. O capitalismo, as Américas latina e Anglo-Saxonica e a sua comparação com o Brasil atual. A compreensão do sentido da colonização das Américas e do Brasil em particular. CONTEÚDOS – A América colonial, o Brasil colonial (açúcar e mineração), a América Espanhola ( outro, prata...), América Anglo-Saxonica (aguardentes, peles...) 8ª Série Pretende-se ensinar o aluno a realidade na sua diversidade e nas múltiplas dimensões temporais. Destacar os compromissos e as atitudes de indivíduos, grupos e povos na construção e reconstrução de sociedades. Propor estudos das heranças legadas por gerações, de questões locais, regionais, nacionais, e mundiais. Reconhecer as diferenças e semelhanças entre culturas, valorizar o 30 intercâmbio de idéias, sugerindo a análise e interpretação de diferentes fontes e linguagens, imagens, textos, objetos e músicas. CONTEÚDO – Movimentos nacionalistas e industrialização da na Europa e século XIX. Imperialismo, Estados Unidos- o norte e o sul em conflito. O segundo reinado no Brasil. A República no Brasil. A primeira e a segunda Guerra Mundial, A era Vargas, A Guerra Fria, A Ditadura e a redemocratização do Brasil. GEOGRAFIA 6º ano Ler e interpretar textos em linguagem verbal e visual, confrontando a realidade históricogeográfica e relacionando sociedade/natureza no arranjo espacial específico, que a sociedade e a natureza possuem princípios e leis próprios e que o espaço geográfico resulta das interações entre elas, compreender a escala de importância no tempo e no espaço local e global, reconhecer a cartografia como linguagem para trabalhar as diferentes escalas espaciais desenvolvendo o espírito crítico tendo em vista a formação do cidadão estimulando-o para que se insira e participe da sociedade em que vive. Distinguir as grandes unidades de paisagens em diferentes graus de humanização da natureza, compreender que os conhecimentos geográficos são parte da construção da cidadania. CONTEÚDOS – Cartografia: a localização e a orientação, as diferente concepções sobre a Terra, o movimento de rotação e de translação, mapeamento da Terra, escala gráfica e numérica. A origem da Terra e das paisagens, a vida modificando as paisagens, as origens do mundo e da humanidade, as transformações na biosfera, as dinâmicas da natureza e a ação humana, a dinâmica da atmosfera, a dinâmica da água no planeta. 7º ano Aproximar o discurso geográfico do dia-a-dia dos estudantes. O conteúdo abordado referese a uma síntese das características do espaço natural brasileiro. O objetivo não é o de descrever o espaço geográfico, mas sim de levar o aluno a desvendar e interpretar as suas diversas características através da leitura e interpretação de mapas, visualização e interpretação dos diversos tipos de vegetação e unidades de relevo e suas classificações, iniciando a visão crítica da apropriação necessária do espaço, mas, muitas vezes devastadora. O eixo central de estudo nessa disciplina é o dinamismo das mudanças e das mútuas interferências entre sociedade e espaço. Conhecer estas relações torna-se um poderoso instrumento para a formação de pessoas com condições de transformar, para melhor , o lugar em que vivem de forma consciente e cidadã. CONTEÚDOS – Brasil- A Identidade brasileira, a construção e a formação do território brasileiro, a origens culturais. O estudo do Brasil e de sua população pelas linguagens gráficas e cartográficas – a localização do Brasil, Coordenadas geográficas. A dinâmica populacional brasileira, Migrações, Amazônia, Nordeste e Centro-Sul. 31 8º ano Compreender as múltiplas interações entre a sociedade, a natureza nos conceitos de território, lugar e região, explicando que dele resulta a identidade das paisagens e lugares, identificar e avaliar as ações dos homens em sociedade de modo que construam referenciais numa participação propositiva e reativa nas questões sociais, culturais e ambientais. Compreender que as melhorias nas condições de vida, os direitos políticos, os avanços técnicos e tecnológicos e as transformações socioculturais são conquistas decorrentes de conflitos e acordos. Utilizar corretamente procedimentos de pesquisa para a compreensão do espaço, paisagem, território e lugar. Processos de construção, identificando suas relações e problemas, fazer leituras de dados, imagens, documentos, de modo que interprete, analise e relacione informações. Utilizar a linguagem gráfica para representar a espacialidade, valorizar o patrimônio sociocultural e respeitar a sociodiversidade para perceber que a natureza tem leis próprias, compreender e diferenciar natureza e território, paisagens e lugares. Dar subsídios para a construção da idéia de mundo no aluno a partir do cotidiano do lugar. CONTEÚDOS – Noções de cartografia – elaboração e leitura de mapas, O território Americanoorganização, colonização, conquista, território, tempo e cultura. As diversas paisagens da América e a diversidade territorial brasileira. Os recursos minerais, a agricultura, a industria e o trabalho. A estrutura geológica da América, modernização, industrialização, modo de vidas e problemática ambiental. As políticas agrícolas e a agroindústria. Regionalizando o continente americano. O Brasil diante das questões ambientais. 8ª Série Aprofundar noções que envolvem a natureza, cultura, economia e política. O jogo dos espaços mundiais e sua geografia. Compreender as múltiplas interações entre a sociedade e a natureza no conceitos de território, lugar e região.Identificar e avaliar as ações dos homens em sociedade. Distinguir as grandes unidades de paisagens em diferentes graus de humanização da natureza, inclusive a dinâmica das fronteiras naturais ou históricas. Compreensão das relações econômicas, políticas e sociais e suas práticas nas escalas: local, regional, nacional e global. Valorizar o patrimônio sociocultural e respeitar a sociodiversidade. CONTEÚDOS - Mundialização e Globalização. Capacitação científica e tecnológica. A circulação material: transportes e comércio. O fluxo de informações e de capital financeiro. Equilíbrio dinâmico dos ecossitemas, O uso da água, Impacto ambiental, população mundial, multiculturalismo. A fronteiras e os paises do mundo. Europa, Ásia, África. A música e a Geografia . A origens da vida e as teorias raciais. 32 MATEMÁTICA 6º ano O aluno é desafiado a refletir, discutir, elaborar hipóteses e desenvolver procedimentos para validá-las antes de chegar as regras, definições conceitos e as idéias fundamentais da matemática. Desenvolver o raciocínio lógico e as aplicações práticas. Decidir procedimentos adequados para solução de problemas numéricos, algébricos; utilizar diferentes significdos e representações dos conjuntos numéricos: naturais, inteiros, racionais, reais, para a resolução de exercícios algébricos. Estabelecer continuidade entre a escola e a vida, quando da ultrapassagem do senso comum, no caminho da construção de uma autonomia intelectual. CONTEÚDOS- Sistema de numeração, Conjuntos , operações e resolução de problemas com números naturais; divisibilidade, MDC e MMC; conjuntos e operações com números racionais; problemas e expressões fracionárias; tópicos de geometria, sistema de medidas (comprimento, superfície, volume, capacidade e massa) 7º ano Proporcionar ao aluno a oportunidade de rever os conteúdos anteriores, para eu se possa estabelecer continuidade nos saberes matemáticos.. Desenvolver o pensamento crítico e analítico, além de incrementar habilidades em diversas áreas. Reconhecer a necessidade da criação dos números e inteiros e racionais, levar os alunos a desenvolver um pensamento crítico e analítico para organizar os dados para a resolução de situações problemas que envolvam razão e proporção, regra de três e questões de raciocínio lógico. Relacionar a escola com a vida cotidiana a fim de desenvolver autonomia intelectual e aplicar sua cidadania. CONTEÚDOS – Conjunto dos números naturais, inteiros e racionais e atividades que se relacionem com tais conjuntos, Equações do 1º grau com uma variável, inequações do 1° grau, problemas e sistemas de equações do 1° grau. Razão e proporção. Grandezas proporcionais: regras de três e tópicos de geometria. 8º ano Objetivar a participação ativa dos educandos com o propósito de desenvolver habilidades básicas de raciocínio lógico. Analisar, interpretar fatos e idéias, estabelecendo relações, formulando perguntas e hipóteses relacionadas ao conjunto dos números reais, Ler, escrever e interpretar textos com linguagem matemática e decidir procedimentos adequados para resolução de situações problemas da vida cotidiana. CONTEÚDO – Será oferecido aos alunos revisão básica dos conteúdos já realizados para continuidade da aprendizagem. Expressões com números inteiros e racionais envolvendo todas as operações, equações e inequações de 1° grau. Razão proporação e regra de três. Potências e raízes. Operações com números reais. Cálculo algébrico, Monômios, Polinômios, Produtos Notáveis, Fatoração, Frações Algébricas, Sistema de Equação do 1° grau. 33 8ª Série Promover o ensino voltado para que o aluno desenvolva o raciocínio, numérico, algébrico, geométrico, de proporcionalidade, combinatório, estatístico e a competência métrica. Estimular os alunos d identificar, interpretar os diferentes tipos de números representá-los e localizá-los. Utilizar os conhecimentos sobre as operações numéricas e suas propriedades para construir estratégias de cálculo algébrico. Coletar, ler, escrever e interpretar textos com linguagem matemática, utilizando corretamente conceitos de razão e proporção, regra de três, potenciação e radiciação, equações, problemas e funções do primeiro e segundo graus, seguimentos proporcionais, semelhança e relações métricas e trigonométricas. CIÊNCIAS 6º ano Constituição do sistema solar e os movimentos da terra, ecossistemas, cadeias alimentares, relações entre os seres vivos, o solo e seu aproveitamento, o ciclo da água, composição e propriedades do ar, saneamento básico, preservação do meio ambiente e noções de sexualidade. 7º ano Caracterização e classificação dos seres vivos nos cinco reinos, interação e importância dos mesmos com o meio ambiente, preservação ambiental. 8º ano Reconhecer a espécie humana como espécie animal mais evoluída, capaz de usar sua inteligência na modificação do meio em seu benefício e deixar uma cultura. Saber que o organismo humano é formado por tecidos, órgãos e sistemas que em atuação coordenada representam sua capacidade de viver. Conhecer a anatomia e fisiologia dos diversos sistemas orgânicos do homem. 8ª Série Distinguir as propriedades fundamentais da matéria, a estrutura atômica e as formas de energia utilizadas pelo homem; conhecer o átomo e as moléculas como unidades estruturais da matéria; caracterizar forças e identificar sua ação sobre os corpos; resolver problemas em movimento uniforme e uniformemente variado. INGLÊS 34 6º ano Sensibilizar e motivar para o aprendizado da língua inglesa, utilizando dicionários para ampliação de vocabulário, introduzindo verbo to be nas formas: afirmativa, negativa e interrogativa, numerais cardinais, artigos e pronomes. 7º ano Reconhecer as estruturas básicas da língua, compreender e interpretar textos com verbos na forma imperativa/afirmativa, preposições, pronomes pessoais e adjetivos. 8º ano Reconhecer e interpretar textos que apresentam curiosidades, forma afirmativa do there to be, genitive case, possessive adjective, going to, verbo can. 8ª Série Ampliação de vocabulário, contextos, entrevistas, propaganda turísticas, críticas de livros, textos informativos e argumentativos. EDUCAÇÃO ARTÍSTICA 6º ANO Desenhos de observação e memória, estudo das cores, pinturas e colagens, origami, pontilismo e grafismo, folclore brasileiro, dramatização e artesanato. 7º ANO Desenho de letras, pinturas, mosaico, modelagens e artesanato, folclore brasileiro, fantoches e geometria aplicada. 8º ANO Textura e técnicas, luz e sombra, vitral, tangram, painel pintado, folclores brasileiro, modelagem e escultura e cartonagem. 8ª Série Forma e cor, figurativo e abstrato, bidimensional e tridimensional, desenho de observação, perspectiva, história da arte, leitura e releitura, publicidade e propaganda. EDUCAÇÃO FÍSICA 6º ANO Ampliação do repertório motor, culminando para uma integração nos jogos dos vários esportes: Handebol, voleibol, dama, xadrez, tênis de mesa; realização de movimentos mais complexos permitindo maior participação com o meio; ginástica corporal, atividades rítmicas e expressivas. 35 7º ANO Diversificação das práticas corporais e sociais mais significativas, conhecendo habilidades motoras e ampliação nos esportes: atletismo, voleibol, futsal, handebol, e jogos de tabuleiro. 7ª Série Combinação de atividades e habilidades motoras, permitindo maior participação globalizada, contribuindo para construção da cultura corporal e esportiva; voleibol, handebol, futsal, jogos de tabuleiro, atividades rítmicas e expressivas. 8ª Série Garantia dos conhecimentos práticos e participação nos esportes: voleibol, handebol, futsal, jogos de tabuleiro, ginástica corporal, atividades rítmicas e expressivas. 7- SÍNTESE DOS CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS – ENSINO MÉDIO PORTUGUÊS 1ª Série Textos, atividades de leitura, tópicos gramaticais e literários, serão trabalhados com o intuito de reconhecer diferentes estilos de funções de linguagens, classificar e identificar formas de encontros de letras, bem como processos de formação de palavras e vícios de linguagem; recursos expressivos e prosódicos, literatura portuguesa – trovadorismo, humanismo, classicismo, quinhentismo brasileiro. 2ª Série Estabelecer relações entre textos e movimentos literários diversos, identificando suas principais características: barroco, arcadismo, romantismo parnasianismo, realismo e simbolismo; classes gramaticais, morfossintaxe. Textos dissertativos e narrativos. 3ª Série Desenvolver linguagem escrita adquirindo através dela novos conhecimentos a respeito de sua própria cultura, desenvolvendo o uso adequado de conhecimentos já adquiridos; prémodernismo, modernismo primeira e segunda fase, prosa e poesia, pós- modernismo, poesia concreta e produções contemporâneas. HISTÓRIA 1ª Série Leitura, análise, contextualização e interpretação das diversas fontes e testemunho das épocas passadas e também do presente, expressando a expansão européia e a conquista da 36 América, mercantilismo, Brasil colônia e domínio espanhol e holandês, mineração e iluminismo, revolução industrial e francesa. 2ª Série Leitura, análise e produção de testemunhos explícitos ou implícitos, que expressam a crise do sistema colonial, independência do Brasil, primeiro e segundo reinado, desenvolvimento dos Estados Unidos, imperialismo e o Brasil República – república velha. 3ª Série Contextualização e interpretação de diversas fontes, retratando a primeira guerra mundial, revolução russa de 1917, o período entre as guerras, a era de Vargas, segunda guerra mundial, o período democrático pós guerra, a ditadura de 1964 no Brasil. GEOGRAFIA 1ª Série Confrontar e compreender informações diversas relacionadas ao megabloco da nova ordem mundial enfatizando etapas da evolução capitalista, revolução industrial, emergência do Japão, cartéis das companhias petrolíferas, globalização e a nova divisão internacional do trabalho. 2ª Série Aplicar no cotidiano conceitos básicos da geografia, identificando, analisando e avaliando o impacto das transformações naturais, sociais e econômicas, culturais e políticas no seu “lugarmundo”; industrialização, Tigres Asiáticos, extração de minerais metálicos no Brasil. 3ª Série Reconhecer fenômenos espaciais a partir da seleção, comparação e interpretação da paisagem ou território; urbanização, população, desenvolvimento x meio ambiente, projetos elaborados em torno do meio ambiente e poluição. FÍSICA 1ª Série Compreender e interpretar conceitos em linguagem científica, investigando, levantando hipóteses relacionadas a movimentos, repouso, referencial, conservação dos movimentos e leis de Newton. 2ª Série Leitura do mundo da informação e da comunicação através da óptica, natureza quântica da luz, compreendendo os meios tecnológicos relacionados à termometria, óptica geométrica, lei de Descartes. 37 3ª Série Utilizar e compreender relações matemáticas para a expressão do saber físico, introdutórios à eletrostática, força elétrica, trabalho e potencial, resistores, geradores e receptores e eletromagnetismo. QUÍMICA 1ª Série Distinguir misturas, reconhecendo suas fases e métodos de desdobramento; estruturar o átomo aplicando seus principais valores; diferenciar isótopos; identificar e classificar ligações e funções químicas. 2ª Série Analisar e diferenciar funções inorgânicas, reações químicas e formas de concentração, termoquímica, cinética e equilíbrio, eletroquímica. 3ª Série Análise de tetravalência do carbono, identificação de cadeias com suas fórmulas estruturais, cálculo estequiométrico, funções orgânicas e suas classificações principais, isomeria e reações químicas. BIOLOGIA 1ª Série Reconhecer a célula, identificando seus componentes e respectivas funções; caracterizar processos metabólicos celulares, bem como ocorrências e etapas da mitose e meiose; identificar os tipos de reprodução animal e desenvolvimento embrionário dos vertebrados. 2ª Série Relacionar os seres vivos com o meio ambiente, classificando-os segundo Lineu e comparando com a classificação atual e sua homologia; conceituar espécie, diferenciar os cinco reinos. 3ª Série Reconhecer os genes como responsáveis pela transmissão de características dos indivíduos; identificar as leis de Mendel caracterizando ocorrências de interação gênica, determinação do sexo e herança relacionada ao mesmo; teorias de origem e evolução da vida no planeta. MATEMÁTICA 38 1ª Série Ler, interpretar e escrever corretamente textos com estruturas matemáticas utilizando noções de conjunto, funções do primeiro e segundo graus, função modular, exponencial e logarítima. 2ª Série Construir e analisar tabelas e gráficos trigonométricos, interpretando todos os seus trechos, identificar diferentes funções relacionando operações aritméticas no estudo de matrizes, reconhecer equações para resolver determinantes. 3ª Série Identificar variáveis relevantes e selecionar os instrumentos necessários para interpretação de sistema cartesiano ortogonal, equação de circunferência, equação reduzida da elipse hipérbole e parábola. INGLÊS 1ª Série Compreensão de textos inserindo a gramática: pronomes pessoais, pronomes possessivos, verbo to have, to can, advérbios de freqüência e quantidade e presente contínuo. 2ª Série Análise e interpretação de textos com aquisição de vocabulário, aplicando a gramática: passado simples dos verbos regulares e irregulares, passado contínuo, pronomes possessivos, futuro simples, contínuo e futuro do subjuntivo, preposições. 3ª Série Análise e interpretação de textos com aquisição de vocabulário, aplicando a gramática: pronomes pessoais, possessivos e reflexivos, graus do adjetivo, verbos modais, orações condicionais, passado perfeito e advérbios. EDUCAÇÃO ARTÍSTICA 1ª Série Realizar produções artísticas e compreende-las apreciando produtos da arte na antiguidade Egito, Grécia e Roma; arte Bizantina, Renascimento, Arte Moderna e Arte Contemporânea. 2ª Série Analisar manifestações artísticas e realizar produções segundo a Arte Indígena, Barroco, Academicismo, Semana de 22 e Arte Contemporânea. 3ª Série Realizar produções artísticas conhecendo-as e compreendendo-as em sua diversidade: design e bauhause, modernismo brasileiro, art noveau, expressionismo, cubismo e abstracionismo. 39 EDUCAÇÃO FÍSICA 1ª Série Desenvolver habilidades motoras para um aprendizado em várias modalidades recreativas e esportivas: basquete, handebol, voleibol, futsal, atletismo e jogos de mesa. 2ª Série Desenvolver habilidades motoras para um aprendizado em várias modalidades recreativas e esportivas: basquete, handebol, voleibol, futsal, atletismo e jogos de mesa. 3ª Série Desenvolver habilidades motoras para um aprendizado em várias modalidades recreativas e esportivas: basquete, handebol, voleibol, futsal, atletismo e jogos de mesa. FILOSOFIA 1ª Série Relacionar a diversidade de pensamentos com teorias científicas e filosóficas, reconhecendo as ideologias de dominação cultural, política, ética e estética; principais questões sobre universo, a vida e o trabalho humano; ideologia, alienação, poder e propaganda. 2ª Série Relacionar a diversidade de pensamentos com teorias científicas e filosóficas, reconhecendo as ideologias de dominação cultural, política, ética e estética; pensamento mítico e contemporâneo, ética, moral e valores, a arte e o sensível. SOCIOLOGIA 3ª Série Identificar a termologia básica das Ciências Sociais e suas instituições, refletir, interpretar e criticar a realidade social e política, compreendendo as transformações em sua totalidade; desenvolvimento e subdesenvolvimento, trabalho e sociedade, expansão capitalista e a urbanização brasileira. SAÚDE PÚBLICA 3ª Série Reconhecer fatores sócio-econômicos e ambientais que interferem nos padrões de saúde e desenvolvimento das populações humanas; identificar casos de tabagismo, alcoolismo, viroses, verminoses, protozooses e bacterioses e suas profilaxias; dieta alimentar e sistema público de saúde. 40 DADOS DO RENDIMENTO DO ANO ANTERIOR (2010) Ensino Fundamental Ensino Médio 6º. 7º. 7ª. 8ª. 1ª. 2ª. 3ª. Matriculados 73 82 77 105 134 127 85 Promovidos 63 70 66 83 85 93 77 Retidos 00 01 00 05 19 02 00 Evadidos 01 00 00 01 02 02 04 Transferidos 09 11 11 16 30 20 05 Educação de Jovens e Adultos Primeiro Semestre/2010 Segundo Semestre/2010 1ª 2ª 3ª 1º 2º 3º Matriculados - 40 45 - - 37 Promovidos - 35 42 - - 32 Retidos - 01 01 - - 05 Evadidos - 04 03 - - 00 Transferidos - 00 00 - - 00 41 VV-- PPLLAANNO OSS DDEE TTRRAABBAALLHHO O DDO OSS DDIIVVEERRSSO OSS NNÚÚCCLLEEO OSS 55..11 NNÚÚCCLLEEO O DDEE DDIIRREEÇÇÃÃO O Na escola o papel da Direção é fundamental para fomentar o processo participativo e o trabalho em equipe necessário para o mapeamento dos problemas, seguido da reflexão, estratégias de ações e a avaliação a serem desenvolvidas. É certo que as ações educacionais dependem de uma boa gestão, que esteja preocupada com a aprendizagem dos alunos e envolvimento da comunidade, para que todos possam interagir com o ensino e a aprendizagem. É importante o Diretor ser o elo dessa negociação e sempre estar atento aos problemas, assim como, aos níveis de satisfação dos envolvidos, o que demanda procurar ouvir as sugestões ou propostas de encaminhamento e apesar de ser o construtor de consensos, estar sempre aberto a novas idéias, aceitando opiniões e novas propostas. O núcleo de Direção é integrado pelo Diretor de Escola e pelo Vice-Diretor de Escola, que exercerá suas funções, objetivando garantir: A elaboração e execução da proposta pedagógica e plano de gestão; A administração do pessoal e dos recursos materiais e financeiros; O cumprimento dos dias letivos e horas de aula estabelecidos; A legalidade, a regularidade e a autenticidade da vida escolar dos alunos; Os meios para o reforço e a recuperação da aprendizagem de alunos; A articulação e integração da escola com as famílias e a comunidade; As informações aos pais ou responsável sobre a freqüência e o rendimento dos alunos, bem como sobre a execução da proposta pedagógica; A comunicação ao Conselho Tutelar dos casos de maus tratos, envolvendo alunos, assim como de casos de evasão escolar e de reiteradas faltas, antes que estas atinjam o limite de 25% das aulas previstas e dadas. Cabe ainda à Direção subsidiar os profissionais da escola, em especial os representantes dos diferentes colegiados, no tocante às normas vigentes e representar aos órgãos superiores da administração, sempre que houver decisão em desacordo com a legislação. A direção da escola deve ainda estar sempre atenta para as seguintes ocorrências: a) afastamento pelo art. 202 da Lei n° 10.261/68. Avisar o servidor por escrito para o devido recolhimento do IPESP; 42 b) presidir reuniões; c) expedir guias para perícia médica (observar se quem solicita possui vínculo); d) comunicação de falecimento do servidor; e) expedição de ato decisório (acúmulo); f) retirada do expediente; g) termo de visita do supervisor; h) justificativa de faltas prováveis (1° dia útil subseqüente à falta - para todos); i) questão do "comércio" entre os componentes de serviço. Tudo isto, não se esquecendo de que o principal, na escola, é o projeto pedagógico. Atribuições, Competências, Direitos e Deveres Legislação pertinente aos servidores públicos 1. Constituição da República Federativa do Brasil 2. Constituição do Estado de São Paulo 3. Estatuto dos Funcionários Públicos Civis do Estado de São Paulo (Lei n° 10.261, de 28/10/1968) 4. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei n° 9.394/96 - Arts. 12, 13 e 14) 5. Estatuto do Magistério Paulista (Lei Complementar n° 444, de 27/12/1985) 7. Lei n° 10.177/98 8. Lei Complementar n° 942/03 9. E demais leis, decretos e resoluções pertinentes. PLANO DE TRABALHO DE COORDENADOR O Coordenador Pedagógico possui várias funções que podem ser classificadas como: - PREVENTIVA: consiste sempre em procurar a melhoria do processo ensino-aprendizagem. - CONSTRUTIVA: de maneira positiva e cooperativa procurar sempre auxiliar o corpo docente a superar as dificuldades. - CRIATIVA: estimular habilidades individuais de cada um, buscar novos caminhos, pesquisar e criar recursos de ensino. Trabalhando de forma democrática, a fim de atender as necessidades da equipe desta Unidade Escolar, será levado em conta a ética profissional e o intuito de contribuição de um bom trabalho coletivo, com a aprovação da equipe, estaremos em busca dos seguintes objetivos e metas: ■ Procurar ser uma pessoa criativa, organizada, ouvinte e aberta aos conhecimentos; ■ Dar continuidade aos trabalhos já iniciados na Unidade Escolar e elaborar novos projetos durante o ano letivo; 43 ■ Executar o trabalho de coordenação sempre em conexão com a direção da escola; ■ Participar da elaboração do PLANO, POLÍTICO PEDAGÓGICO da escola, responsabilizar-se pela divulgação e execução do mesmo de forma participativa e cooperativa; ■ Promover um trabalho conjunto entre os educadores da escola, trocas de diferentes experiências e respeito à diversidade dos pontos de vista; ■ Participar efetivamente das reuniões oferecidas pela oficina pedagógica e repassar aos professores tudo o que for necessário em e em tempo hábil; ■ Organizar antecipadamente as reuniões de HTPC, que constituirá em prática eficiente; será um momento onde haverá grupos de estudos de temas que representem as necessidades ou dificuldades que o grupo apresentar. Os HTPC’s contemplarão também momentos de planejamento das atividades de sala de aula e confecção de materiais, levando em consideração os objetivos propostos no planejamento. Neste momento, é fundamental a troca de experiências através de relatos onde destacarão os pontos positivos e dificuldades de suas práticas; ■ Fazer com que todo trabalho repassado aos professores seja sempre direcionado para um modo coletivo nunca individualizado; ■ Proporcionar troca de materiais e atividades entre os professores dos mesmos anos; ■ Proporcionar práticas inovadoras aos professores; (pesquisando, estudando, fazendo cursos, oferecendo atividades); ■ visualizar novas perspectivas do professor, movimentar seu cotidiano dando-lhe as ajuda necessária; ■ investir na progressão continuada na própria escola; ■ Estabelecer vínculo e parceria com os alunos visando melhoras: tanto na sala de aula quanto fora dela; ■ Manter contato constante com as classes e alunos em dificuldade, transmitindo-lhes orientações para melhor estudarem determinadas disciplinas; ■ Acompanhar a recuperação paralela procurando fazer com que o professor da classe e o professor da recuperação sempre estejam em conexão quanto ao desenvolvimento do aluno; ■ Proporcionar uma maneira de trabalho planejado distribuído entre os bimestres desde do primeiro ano (alfabetização) até o quarto ano tanto em língua portuguesa quanto em matemática visando simplificar e ajudar no plano de trabalho do professor); ■ Incentivar e prover condições para a elaboração de projetos de alfabetização, leitura, saúde e higiene, informática e outros mais que se fizerem necessários; ■ cooperar na composição de turmas e horários, com critérios que favoreçam o ensino e a aprendizagem; ■ Acompanhar e avaliar o processo de ensino e de aprendizagem e contribuir positivamente para a busca de soluções para os problemas de aprendizagens identificados; ■ Avaliar as práticas já planejadas, discutindo com os envolvidos e sugerindo inovações; ■ Acompanhar o desempenho acadêmico dos alunos, através de registros, orientando os docentes para a criação de propostas diferenciadas e direcionadas aos que tiverem desempenho insuficiente; 44 ■ Estabelecer metas a serem atingidas no decorrer dos bimestres ou semestres, isto sempre consultando os professores dos respectivos anos; ■Promover um clima escolar favorável à aprendizagem e ao ensino, a partir do entrosamento entre os membros da comunidade escolar e da qualidade das relações; ■ Procurar, da melhor maneira possível, participar e ajudar no planejamento e execução de atividades que vierem a acontecer na escola; ■Procurar poder dar atendimento individual conforme necessidade, onde possamos conversar as questões pertinentes ao desempenho escolar do aluno. O papel do coordenador não é “fiscalizar” nem “vigiar” o trabalho do professor, mas sim, auxiliar e oferecer subsídios para sua prática docente. Para tanto, se faz necessárias visitas às salas de aulas para verificar as necessidades de cada educador. NÚCLEO ADMINISTRATIVO Os integrantes do Núcleo Administrativo, classes do Quadro de Apoio Escolar QAE deverão desempenhar suas atribuições exclusivamente nas unidades escolares da rede estadual de ensino, observado o disposto na resolução SE 52, de 09/08/2011. 1 – Gerente de Organização Escolar, o servidor designado para o exercício da função de Gerente de Organização Escolar exercerá a gestão das atividades dos Agentes de Organização Escolar, Agente de Serviços Escolares e Secretário de Escola, responsabilizando-se pelo acompanhamento e controle de sua execução, com vistas ao pleno desenvolvimento dos trabalhos, a fim de garantir o cumprimento das atividades e o atendimento às necessidades da escola. 2 – Secretário de Escola (cargo em extinção): deverá desenvolver atividades de apoio às ações da secretaria escolar; até extinção do respectivo cargo, exercerá, dentre as atividades referidas ao Agente de Organização Escolar, além de outras previstas em regulamento próprio, aquelas relacionadas às ações da secretaria escolar, que lhe forem determinadas pelo Gerente de Organização Escolar ou pelo Diretor de Escola. 3 – Agente de Organização Escolar: desenvolver atividades no âmbito da organização escolar, relacionadas com a execução de ações envolvendo a secretaria escolar e o atendimento a alunos e à comunidade escolar em geral, de acordo com as necessidades da unidade escolar; deverá executar as seguintes atividades: I. Organizar e manter atualizados os prontuários dos alunos, procedendo ao registro e escrituração relativos à vida escolar, especialmente no que se refere à matrícula, freqüência e histórico escolar; II. Providenciar a elaboração de diplomas, certificados de conclusão de série e de cursos, de aprovação em disciplinas e outros documentos relativos à vida escolar dos alunos; III. Expedir comunicados à equipe escolar sobre a movimentação escolar dos alunos; IV. Inserir, manter e atualizar dados dos alunos nos Sistemas Informatizados Corporativos da Secretaria de Estado da Educação, tais como: 45 a. Efetivação de matrícula e manutenção da ficha cadastral dos alunos, de acordo com a documentação civil, e atualização do endereço completo; b. Lançamento de todas as informações referentes à participação em programas de distribuição de renda, transporte escolar e, quando for o caso, de caracterização de necessidade educacional especial; c. Lançamento da movimentação escolar, tais como transferências, ausências, abandono e outros; d. Lançamento de notas e freqüência dos alunos, por componente curricular, no Sistema de Avaliação e Freqüência - SAF, ao final de cada bimestre, para a elaboração do Boletim Escolar; e. Registro do Rendimento Escolar Individualizado, no final do ano letivo, ou a cada semestre no caso da Educação de Jovens e Adultos, no Sistema de Cadastro de Alunos, necessário para o cálculo dos indicadores de fluxo da escola; f. Preparação da documentação e dados para consultas e publicação de registro de concluintes de curso no sistema GDAE, Módulo Concluintes e Módulo Financeiro; V. Registrar, preparar, expedir e controlar documentos relativos à freqüência do pessoal docente e dos demais servidores da escola; VI. Organizar e manter atualizados os assentamentos dos servidores em exercício na escola; VII. Preparar dados para a folha de pagamento de vencimentos e salários do pessoal da escola, bem como realizar expedientes relacionados a ela; VIII. Consultar, inserir e manter atualizados dados nos sistemas informatizados de Controle de Frequência e Cadastro Funcional PAEC/PAPC, relacionados à vida funcional dos docentes e dos demais servidores; IX. Lançar a frequência dos servidores lotados na unidade, bem como as alterações de carga horária de docentes, digitação de aulas ministradas eventualmente e reposição de aulas, dentro dos prazos estabelecidos; X. Elaborar e submeter à apreciação do Diretor de Escola a escala de férias anual e, no inicio de cada mês, verificar a confirmação do Boletim Informativo de Férias – BIF, para pagamento do adicional de 1/3 de férias dos docentes, bem como digitar a escala e apontamento de férias dos demais servidores no sistema GDAE, Módulo SIPAF; XI. Manter organizados e atualizados os arquivos, responsabilizando- se pela guarda de livros e papéis; XII. Preparar expedientes relativos a registro, controle, aquisição de materiais e prestação de serviços, bem como adotar medidas administrativas necessárias à manutenção e à conservação de equipamentos e bens patrimoniais de natureza Permanente e de consumo; XII. Controlar a movimentação de alunos no recinto da escola, em suas imediações e na entrada e saída da unidade escolar, orientando-os quanto às normas de comportamento, informando à Direção da Escola sobre a conduta deles e comunicando ocorrências; XIV. Controlar o fluxo de docentes, fiscalizando o cumprimento do horário de aulas e encaminhar docente eventual à sala de aula, quando necessário; XV. Prestar atendimento, por telefone e pessoalmente, à comunidade escolar, quando solicitado; 46 XVI. Responder, perante o superior imediato, pela regularidade e autenticidade dos registros da vida escolar dos alunos, a cargo da secretaria da escola; XVII. Cumprir normas legais, regulamentos, decisões e prazos estabelecidos para a execução dos trabalhos de sua responsabilidade, relativos à secretaria da escola; XVIII. Propor medidas que visem à racionalização das atividades de apoio administrativo, bem como expedir instruções necessárias à regularização dos serviços sob sua responsabilidade; XIX. Providenciar a instrução de processos e expedientes que devam ser submetidos à decisão superior; XX. Elaborar e assinar relatórios circunstanciados sobre o desempenho de suas atribuições, conforme orientação superior; XXI. Receber, registrar, distribuir, preparar e instruir expedientes e ofícios, observadas as regras de redação oficial, oferecendo parecer conclusivo com fundamento na legislação pertinente, quando for o caso, e dando-lhes o devido encaminhamento; XXII. Organizar e manter o protocolo e o arquivo escolar; XXIII. Organizar e manter atualizado o acervo de leis, decretos, regulamentos, resoluções, portarias e comunicados de interesse da escola, acompanhando as publicações no Diário Oficial do Estado; XXIV. Atender aos servidores da escola e aos alunos, prestando-lhes esclarecimentos sobre escrituração e legislação, consultando o superior imediato quando necessário; XXV. Participar, em conjunto com a equipe escolar, da formulação e implementação da Proposta Pedagógica da Escola, contribuindo para a integração escola-comunidade; XXVI. Assistir o Diretor da Escola, mantendo registro de dados referentes à Associação de Pais e Mestres, a verbas, estoque de merenda escolar, disponibilidade de recursos financeiros, e prestando contas dos gastos efetuados na unidade escolar. 4 – Agente de Serviços Escolares: executar tarefas relacionadas a limpeza, manutenção e conservação da unidade escolar, bem como ao controle e preparo da merenda escolar, deverá executar as seguintes atividades: I. Executar tarefas relacionadas a limpeza, manutenção e conservação da unidade escolar, incluindo as áreas interna e externa do prédio, bem como suas instalações, móveis e utensílios; II. Executar, quando necessário, atividades relacionadas ao controle, manutenção, preparo e distribuição da merenda escolar; III. Auxiliar na vigilância da área interna da escola e na manutenção da disciplina dos alunos, de forma geral; IV. Executar outras tarefas, relacionadas à sua área de atuação, que lhe forem determinadas pelo superior imediato. 47 VVII-- AAVVAALLIIAAÇÇÃÃO O DDO O TTRRAABBAALLHHO O O acompanhamento às práticas educativas, precisa ser realizado em forma de observação, análise dos registros e discutidos e refletidos coletivamente, a cerca da qualidade do ensinoaprendizagem que se espera, e após se ter o diagnóstico do processo, deva-se orientar e instrumentalizar o Profissional para que possa reconduzir o seu trabalho. A sistematização do acompanhamento do processo educacional se dá através dos registros escritos e documentados, planejamento de aulas, portfólios, diários de classes, ficha de controle de desempenho e assiduidade escolares, e o quadro/gráfico de desempenho nas avaliações internas e externas dos alunos, grau de participação e satisfação da comunidade. São muitos os meios de evidenciar o desempenho escolar, através de análises, reflexões, intervenções e busca de soluções para os alunos que apresentarem dificuldades. Portanto, quaisquer formas de acompanhamento, de controle e de avaliação são partes integrantes do processo de ensino e aprendizagem, sendo que a última é fundamental, desde que seja processual, pois ela não se finda em si só, e realizando a avaliação diagnóstica e as de percurso, é possível notar as dificuldades relevantes, aferir os resultados alcançados, considerando os objetivos propostos e identificar mudanças de percurso eventualmente necessários, o que demanda o exercício de ação- reflexão; reflexão-ação contínuas. O ilustre autor, Guimarães Rosa nos propõe a idéia de que sempre haverá o inacabado, “Nada a rigor tem começo e coisa alguma tem fim, já que tudo se passa em ponto, numa bola, e o espaço é o avesso de um silêncio onde o mundo dá mais voltas” O ato educativo alicerçado e norteado pelas ações diagnósticas, processuais, propostas diversificadas, objetivos e metas traçadas, formas de acompanhar e avaliar, enfim uma cadência de situações educativas importantes e necessárias, só se traduzirão em aprendizagem, se aplicadas com responsabilidade e comprometimento de todos os setores educacionais, sendo que a equipe gestora, é o elemento-chave em todo o processo. A educação necessita de mudanças, tais como as descritas por Thiago de Mello, “Tenho muitos caminhos a percorrer, não tenho nada de novo no jeito de caminhar, os caminhos me levarão à transformação”. Da Avaliação do Ensino e da Aprendizagem A avaliação do processo de ensino e aprendizagem envolve a análise do conhecimento e das técnicas específicas adquiridas pelo aluno e também aspectos formativos, através da observação de suas atitudes referentes à presença às aulas, participação nas atividades 48 pedagógicas e responsabilidade com que assume o cumprimento de seu papel. Na Escola Estadual “a avaliação do aproveitamento escolar será realizada através de vários instrumentos: assiduidade, atividades escritas, prova escrita, trabalhos, pesquisas, seminários, atividades orais, observação individual, observação coletiva e atividades extra-classe. Deve-se ressaltar que na avaliação do desempenho do aluno, os aspectos qualitativos prevalecerão sobre os quantitativos e que os critérios de avaliação estarão fundamentados nos objetivos específicos de cada componente curricular, nos objetivos peculiares de cada curso e nos objetivos gerais de formação educacional que norteiam a escola. É importante destacar que na avaliação do aproveitamento serão utilizados dois ou mais instrumentos, pelo professor, sendo um deles uma prova escrita, também é de fundamental importância lembrar que, os alunos que apresentarem assiduidade inferior a 75% das aulas previstas e dadas, e não justificada legalmente, e não compensadas, terão apontados rendimentos insatisfatórios nos componentes curriculares. Quanto aos resultados das avaliações, eles serão registrados por meio de sínteses bimestrais e finais, em cada componente curricular, sendo traduzidos em notas, na escala de 0 (zero) a 10 (dez), sempre em números inteiros, que identificarão o rendimento dos alunos, na seguinte conformidade: I - 0 a 4 – desempenho escolar não satisfatório; II - 5 a 10 – desempenho escolar satisfatório; Além das notas, o professor poderá emitir pareceres, em complementação ao processo avaliatório. Sendo que ao final do ano letivo, o professor emitirá, simultaneamente, a nota relativa ao último bimestre e a nota que expressará a avaliação final, ou seja, aquela que melhor reflete o progresso alcançado pelo aluno ao longo do ano letivo, por componente curricular, conforme a escala numérica citada no ‘caput’ deste artigo. Para que todo processo avaliativo seja concretizado adequadamente, os Conselhos de Classe e Série reunir-se-ão, bimestralmente, e no fim do ano letivo, para analisar os resultados das avaliações e decidir sobre a promoção, retenção ou encaminhamento dos alunos para estudos de recuperação. A Avaliação terá como princípio o aprimoramento da qualidade de Ensino, será subsidiada por procedimentos de observação, registros contínuos e terá por objetivo permitir o acompanhamento sistemático e contínuo do processo de ensino e aprendizagem, de acordo com os objetivos e metas propostos, do desempenho da direção, dos professores, dos alunos e dos demais funcionários nos diferentes momentos do processo educacional, da participação efetiva da comunidade escolar nas mais diversas atividades propostas pela escola e da execução do planejamento curricular. A Avaliação da Instituição Escolar recairá sobre os aspectos pedagógicos, administrativos e financeiros, devendo ser realizada através de procedimentos internos, definidos pela escola e externos pelos órgãos governamentais. 49 A Avaliação interna, realizada pelo Conselho de Classe e Série e pelo Conselho de Escola, em reuniões especialmente convocadas para esse fim, terá como objetivo a análise, orientação e correção, quando for o caso, dos procedimentos pedagógicos, administrativos e financeiros da escola. A síntese dos resultados será consubstanciada em relatórios que, anexados ao Plano de Gestão, nortearão os momentos de planejamento e replanejamento da escola. 6.1- Promoção A promoção atrelada ao sistema de progressão continuada, confundida com promoção automática, tanto por educadores, quanto por educandos, tornou-se uma exclusão implícita, já que deveria ter sido entendida como um processo contínuo de ensino e aprendizagem para o melhor desenvolvimento dos alunos, conforme seu ritmo e deveria ter sido entendida como um mecanismo inteligente e eficaz nesse ajuste da realidade dos alunos, sendo assim para os alunos do ensino fundamental, as expressões habituais de aprovação e reprovação perdem sentido e cedem lugar aos conceitos da progressão. Entretanto o caráter seletivo e de exclusão, passa então, para o ensino médio, onde há o rompimento do processo de construção contínua dos conhecimentos e das habilidades a serem desenvolvidas em cada área. 6.2- Retenção A retenção escolar sempre tida como a vilã de tempos atrás, atualmente deixa de ser tão reconhecida, mas ainda é apontada como um dos fatores de discriminação e punição, principalmente para as classes mais populares, onde a repetência acaba por expulsar alunos com maiores dificuldades, rotulando-os de incapazes. Muito se discute sobre o assunto, onde a heterogeneidade, as diferentes experiências, o desenvolvimento afetivo, social, e cognitivo, o avanço das aprendizagens de todos os alunos devem ser a real função da escola. O foco deve estar centrado não na retenção, mas nos avanços e no atendimento aos alunos com maiores dificuldades, e a escola deve se empenhar para atender ao objetivo da qualidade de formação a ser oferecida ao todos os estudantes. Além do atendimento individual em classe, através da recuperação contínua , o aluno com notória defasagem de aprendizagem, será encaminhado ao projeto de recuperação paralela, em horário alternado às aulas diárias. Tanto o processo de ensino e aprendizagem em classe, como no projeto serão acompanhados e avaliados pela equipe de gestão, principalmente pelos coordenação pedagógica e professores. 6.3- Controle de freqüência O controle de freqüência fica a cargo da escola, conforme o disposto no seu regimento e nas normas do respectivo sistema de ensino, exigida a freqüência mínima de setenta e cinco por cento do total das horas letivas para a promoção. 50 A escola adotará medidas necessárias para que bimestralmente, os alunos possam compensar as ausências que ultrapassarem o limite de 20% do total de aulas dadas, sendo as atividades programadas, orientadas e registradas pelo professor da classe ou das disciplinas, com a finalidade de sanar as dificuldades de aprendizagem provocadas por freqüência irregular às aulas. Medidas cautelares serão tomadas pela escola nos termos da legislação vigente (LDBEN, ECA), para garantir a frequência do aluno e será solicitado junto ao aluno, quando maior, ou a família a justificativa e acompanhamento do seu não comparecimento à escola, sendo que os professores deverão comunicar às irregularidades à equipe de gestão e o professor coordenador realizar o controle e acompanhamento das reposições, que será apontado pelos professores nas tarjetas bimestrais e lançado pela secretaria no sistema de notas da escola. 6.4- Recuperação A recuperação deve consistir em proposições e desenvolvimento de situações de ensino que assegurem novas oportunidades de aprendizagem ao aluno, devendo constituir possibilidade de se criar novas formas de apoio à essa aprendizagem. A recuperação ocorrerá de forma processual dentro da própria classe, com intervenções individuais do professor e por turmas e níveis de dificuldade paralelamente no horário inverso às aulas. Em atendimento às necessidades, a escola desenvolverá, sempre que necessário, e dentro das suas possibilidades, projetos especiais abrangendo: - atividades de reforço e recuperação de aprendizagem e orientação de estudos; - programas especiais de aceleração de estudos para alunos com defasagem idade/série; - organização e utilização de salas ambiente, de multimeios, multimídia de leitura e laboratórios; - grupos de estudos e pesquisa; As atividades de reforço, com caráter de enriquecimento curricular, destinam-se somente aos alunos de uma determinada classe, série ou ciclo, com baixo rendimento escolar. 6.5- Classificação A forma de classificação do aluno, além de disposta na LBBEN e legislações pertinentes, encontra-se ainda no Regimento Escolar interno, sendo utilizado os seguintes procedimentos: 51 - a classificação em qualquer série ou etapa, exceto a primeira do ensino fundamental, poderá ser feita: a) Por promoção, para alunos que cursaram, com aproveitamento, a série ou fase anterior, na própria escola; b) Por transferência, para candidatos procedentes de outras escolas; c) Independentemente de escolarização anterior, mediante avaliação feita pela escola, que defina o grau de desenvolvimento e experiência do candidato, e permita sua inscrição na série ou etapa adequada, conforme regulamentação do respectivo sistema de ensino; - nos estabelecimentos que adotam a progressão regular por série, o regimento escolar pode admitir forma de progressão parcial, desde que preservada a seqüência do currículo, observadas as normas do respectivo sistema de ensino; - podendo organizar-se classes, ou turmas, com alunos de séries distintas, com níveis equivalentes de adiantamento na matéria, para o ensino de línguas estrangeiras, artes, ou outros componentes curriculares. SEGUEM OS ANEXOS: 52