1o CONGRESSO INTERNACIONAL DE QUALIDADE E ACREDITAÇÃO EM SAÚDE ACREDITAÇÃO, EXCELÊNCIA, COMPETITIVIDADE E RESULTADOS A EXPERIÊNCIA DO HOSPITAL MATER DEI BELO HORIZONTE MODELO DE GESTÃO POR QUÊ O HOSPITAL MATER DEI IMPLANTOU UM SISTEMA DE GESTÃO DE QUALIDADE? MODELO DE GESTÃO Para satisfazer as necessidades e expectativas das partes interessadas, que se interrelacionam no processo da Assistência Médico-Hospitalar: •Paciente/ família • Compradores de serviços • Colaboradores • Acionistas MODELO DE GESTÃO QUAIS SÃO AS NECESSIDADES E EXPECTATIVAS DAS PARTES INTERESSADAS? •Paciente /família: a melhor oportunidade terapêutica com o menor custo e o máximo de requisitos de produtos atrativos •Colaboradores: oferecer o melhor serviço ao cliente com a máxima gratificação econômica e moral •Compradores: pagar o menor preço para o melhor serviço •Acionista: a maior rentabilidade do negócio através da prestação do melhor serviço MODELO DE GESTÃO Gerenciar para a Qualidade é CONSTRUIR O PAR PERFEITO entre: EFICÁCIA - Capacidade de satisfazer as necessidades e expectativas dos clientes e partes interessadas. EFICIÊNCIA - Boa relação entre os resultados e os recursos usados. EM MELHORIA CONTÍNUA MODELO DE GESTÃO ANO DE FUNDAÇÃO: 1980 1º de junho: é inaugurado o Hospital Mater Dei, com a proposta de ser um hospital diferente, elegendo como objetivos primordiais, o foco no cliente, a assistência multiprofissional, o ensino e a pesquisa. MODELO DE GESTÃO 1995: implantado o Modelo PAEX de Gestão – Fundação Dom Cabral 2001: iniciado o processo de preparação para a Acreditação B) Ação Empresarial Planejada A) Postura do Topo - Definições empresariais básicas - Projeto Empresarial FILOSOFIA -Gerenciamento de Resultados * Planejamentos Setoriais * Gestão à Vista/ Aplicativo gestão da qualidade -Reconhecimento e Recompensas * Remuneração Global PESSOAS RESULTADOS DESEJADOS C) Pessoas Adequadas -Capacitar para gerir competências -Setor de Treinamento Interno -Capacitação externa (salários, benefícios, participação nos resultados) PROCESSOS D) Ambiente e Processos Adequados -Política de RH -Revisão e Redesenho constantes dos processos MODELO DE GESTÃO DIRETRIZES GERAIS Anual PLANEJAMENTO SETORIAL Semestral Base para análises críticas e ciclos de melhorias Resultados Obtidos Base para Participação nos Resultados Metas objetivas mensuráveis por indicadores Gerenciamento de resultados Sistema da Qualidade MODELO DE GESTÃO Planejamento – Nível 1: Estrutura Planejar (P – Plan) Melhorar (A – Act) Ciclo do PDCA e os Níveis da Acreditação Hospitalar Mensurar (C – Check) Implementar (D – Do) Segurança Planejamento – Nível 2: Processos Padronizados Definição da Mensuração Implementação – Nível 2: Capacitação Início da Mensuração Mensurar e Agir Preventiva/ Corretivamente – Nível 3: Mensuração de Pontos Críticos de Processos Melhoria Contínua do Sistema MODELO MODELO DE DE GESTÃO GESTÃO O exemplo do Setor de Pronto Socorro PERFORMANCE META 1- Reduzir o indicador econômicofinanceiro para 79% Indicador: Econômico-Financeiro 2 – Entregar 98% das contas no faturamento cf cronograma do faturamento, diminuindo para 86 dias o ciclo financeiro. Meta atrelada com FAT e FAR Indicador: Contas faturadas 3- Reduzir o indicador: De glosas para: 5,83% e FI:: 0,83% Indicador: Glosas e FI 4- Aumentar a satisfação do cliente externo geral do pronto-socorro para 71%. Indicador: Satisfação do Cliente Externo Geral CONCEITO / FOCO PESO Acompanhamento diário dos lançamentos dos serviços prestados nas contas, do consumo de itens do centro de custos e de demais gastos do setor. 15% Capacitar os colaboradores para evitar erros que venham atrasar o faturamento das contas e acompanhar os processos inerentes ao pré-faturamento. Capacitar colaboradores nas normas dos convênios, e nos lançamentos das contas evitando as contas devolvidas e os cortes dos convênios e Implantar auditoria de campo. Capacitar os colaboradores para um atendimento humano e personalizado, interagir com os médicos coordenadores e plantonistas monitorando os problemas in loco, manter condições perfeitas para um bom atendimento. 5% 8% 7% MODELO DE GESTÃO MODELO DE GESTÃO Aplicativo do Sistema da Qualidade MODELO DE GESTÃO RESULTADOS Parte Interessada: COLABORADORES •Clima Organizacional – Índice de Satisfação (2002 – 2004) •↑ 89,8% •Absenteísmo (2001 – 2004) •↓ 21,7% •Índice de Rotatividade (2001 – 2004) •↓ 38,5% RESULTADOS Parte Interessada: PACIENTE/FAMÍLIA e COMPRADORES Índices Satisfação Acima da Expectativa Cliente Externo Satisfação Cliente Externo/ 4 anos Período Índices 1º Sem/01 47,00% 70,00% 2º Sem/01 48,11% 60,00% 1º Sem/02 47,70% 50,00% 2º Sem/02 54,70% 40,00% 1º Sem/03 62,38% 30,00% 2º Sem/03 61,00% 20,00% 1º Sem/04 64,00% 10,00% 2º Sem/04 71,00% 0,00% 80,00% 1º Sem/01 2º Sem/01 1º Sem/02 2º Sem/02 1º Sem/03 semestre Seqüência1 2º Sem/03 1º Sem/04 2º Sem/04 RESULTADOS Parte Interessada: PACIENTE/FAMÍLIA e COMPRADORES Cliente Externo: satisfatório + acima da expectativa 100% 95% 90% 85% 80% 75% 70% 2001 2002 2003 2004 RESULTADOS Parte Interessada: ACIONISTAS •Taxa de Ocupação (2002 – 2004): •↑ 43,2% •Índice de Glosas (2002 – 2004): •↓ 58,9% •Prazo Médio de Estocagem de MAT/MED – em dias – (2002 – 2004): •↓ 50,6% RESULTADOS Parte Interessada: ACIONISTAS Inflação Acumulada •Receita Total (2002 – 2004): 2002 – 2004 •↑ 30,0% •Lucro Operacional (2002 – 2004): •↑ 51,4% •Despesas Totais (2002 – 2004): •↑ 27,1% IPCA (DIEESE): 32,3% Setor Saúde: 57,8% Despesas Totais expurgando a inflação: houve diminuição no período, demonstrando a eficiência do sistema. RESULTADOS O modelo de Gestão proposto pelo Programa Brasileiro de Acreditação Hospitalar mostra-se um importante Sistema de Gestão de Qualidade, conferindo resultados que viabilizam a sobrevivência da nossa Organização, atendendo às expectativas das partes interessadas.