REDE DE COMUNICAÇÃO, VIGILÂNCIA E IVESTIGAÇÃO DE SURTOS EM ALIMENTOS RCVISA Agência Nacional de Vigilância Sanitária www.anvisa.gov.br Segundo a OMS, as DTA têm sido consideradas como um dos principais problemas de saúde pública no mundo. Constam cerca de 250 Doenças Transmitidas por Alimentos, provocadas por parasitas, vírus, fungos e bactérias • As mais conhecidas são: Hepatite A Toxinfeções Alimentares Teníase / Cisticercose Toxoplasmose Amebíase Salmonelose Tuberculose Brucelose Agência Nacional de Vigilância Sanitária * Slide adaptado da ViSA RJ www.anvisa.gov.br Lembremos: • Promover a segurança dos alimentos é uma função essencial da saúde pública, já que a ocorrência de surtos é um problema visível, abrangente e persistente. • O acesso ao alimento seguro é um direito humano básico, pois contribui com a manutenção do estado de saúde e com o alívio da pobreza. • Um terço da população de países desenvolvidos é afetada por DTA. • A ocorrência de Surtos de DTA tem uma importância social, pois a população pobre é a mais afetada. Estima-se que as doenças diarréicas matam cerca de 2.2 milhões de pessoas por ano. WHO Global Strategy for Food Safety(2002) Agência Nacional de Vigilância Sanitária www.anvisa.gov.br Agentes etiológicos - Bactérias: 83,5% - Vírus: 14,1% - Parasitas: 1,1% - Químicos: 1,3% - Ignorados: 50,3% Agência Nacional de Vigilância Sanitária 2.834 surtos 5.699 surtos 2.865 surtos www.anvisa.gov.br Surtos de DTA por tipo de alimento contaminado, Brasil, 1999-2007 Agência Nacional de Vigilância Sanitária www.anvisa.gov.br Desafios • Aumentar a notificação de surtos. • Trabalhar conjuntamente com os parceiros. • Promover a descentralização contínua, progressiva e responsável das atividades para os municípios. • Participação efetiva de todos na alimentação do sistema. Agência Nacional de Vigilância Sanitária www.anvisa.gov.br Por que a diferença de notificação entre os estados? • A maioria do casos não é reportada e portanto, a verdadeira dimensão do problema não é conhecida. • O controle das DTA é dinâmico e precisa de monitoramento sistemático. • Necessária a estruturação do serviço e elaboração de procedimentos. Agência Nacional de Vigilância Sanitária www.anvisa.gov.br Papel da Vigilância Sanitária na investigação: • Auxiliar na identificação da fonte de contaminação do alimento e das condições que levaram à sobrevivência e multiplicação dos perigos. • Identificar fatores de risco na produção e pontos críticos de controle. • Realizar a inspeção sanitária dos locais envolvidos. • Adotar medidas de gestão de risco, inclusive administrativas (intervenção e controle). • Comunicar o risco para a população. Agência Nacional de Vigilância Sanitária www.anvisa.gov.br Uma proposta: RCVISA Agência Nacional de Vigilância Sanitária www.anvisa.gov.br O que é? É uma Rede de Comunicação virtual cujo objetivo principal é facilitar a articulação entre os serviços de Vigilância de Alimentos e os Lacen, que compõem o SNVS. Quem compõe? Profissionais das Visa e dos Lacens de cada estado, bem como da Anvisa (GGALI) e do Ministério da Saúde (MDDA e COVEH). O gestor da Rede é a GICRA/GGALI/ANVISA. Agência Nacional de Vigilância Sanitária www.anvisa.gov.br Objetivos/ Sonhos • Fortalecer os princípios orientadores do SUS no que se refere a integralidade das ações e a descentralização, e do Pacto de Gestão no que diz respeito ao desenvolvimento das ações de Vigilância de Alimentos. • Promover a comunicação sobre a investigação de surtos de DTA no campo de atuação da Vigilância Sanitária. • Criar espaço de troca de experiências exitosas e assim promover a melhoria das nossas práticas. • Estreitar o relacionamento e incentivar atitudes de solidariedade e cooperação técnica entre as instâncias que compõem o SNVS. • Possibilitar meios e oportunidades de acompanhamento e avaliação das ações de vigilância de alimentos pelas três esferas de gestão. • Possibilitar intervenções para a gestão do risco. Agência Nacional de Vigilância Sanitária www.anvisa.gov.br Como funciona ? • Envio da Lista de Verificação de Emergências Epidemiológicas (LVE). • Retroalimentação pelos Pontos Focais. Agência Nacional de Vigilância Sanitária www.anvisa.gov.br Lista de Verificação de Emergências Epidemiológicas - LVE • Lista contendo o registro de surtos de várias etiologias, entre eles os de origem alimentar, captados semanalmente pelo Sistema de Notificação das Doenças Transmissíveis. • Integram a LVE os surtos que causaram óbitos ou internação (critérios definidos pelo Ministério da Saúde). Agência Nacional de Vigilância Sanitária www.anvisa.gov.br Agência Nacional de Vigilância Sanitária www.anvisa.gov.br Agência Nacional de Vigilância Sanitária www.anvisa.gov.br Quais as prioridades nesta fase inicial? Manter as Visas e os Lacens informados sobre a ocorrência de surtos de DTA, através do envio semanal da LVE. Buscar informações junto aos estados onde ocorreram surtos sobre o andamento das investigações e das intervenções. Socializar as informações recebidas com os demais estados. Agência Nacional de Vigilância Sanitária www.anvisa.gov.br Quais as prioridades nesta fase inicial? Receber dos estados informações de surtos não contemplados pela LVE. Melhorar a eficiência das respostas a surtos de DTA. Estimular a comunicação entre os parceiros, sobre vigilância das DTA. Agência Nacional de Vigilância Sanitária www.anvisa.gov.br O que se espera dos Pontos Focais? Saber se o estado tem conhecimento da ocorrência do surto comunicado. Socialização das informações no estado. Retorno sobre medidas de gestão de risco adotadas pela VISA, estadual, regional ou municipal. Se foram necessárias e prestadas ações de Cooperação Técnica e de apoio junto às regionais e municípios. Informações sobre as análise laboratoriais: alimentos, microrganismos suspeitos, prazo para encerramento das análises, RESULTADOS, etc. Envio do relatório de encerramento do surto. Agência Nacional de Vigilância Sanitária www.anvisa.gov.br Agência Nacional de Vigilância Sanitária www.anvisa.gov.br Agência Nacional de Vigilância Sanitária www.anvisa.gov.br OBRIGADA ! Diana Carmem A. N. de Oliveira Gerência de Inspeção e Controle de Riscos de Alimentos [email protected] SEPN 511, Bloco A, Edifício Bittar II, 2º andar, Asa Norte, Brasília-DF, Cep: 70750-541 Fone: (61)3448-6277 Agência Nacional de Vigilância Sanitária www.anvisa.gov.br Agência Nacional de Vigilância Sanitária www.anvisa.gov.br Notificação de DTA no período de 1999-2007 o o o o o Número de surtos de DTA: 5.699 Número de doentes: 114.302 Número de óbitos: 61 Mediana: 5 pessoas por surto (1-2775 casos) Informações ignoradas • Agente etiológico: 50% dos surtos • Veículo (alimento): 32% • Local de ocorrência: 23% Fonte: Cievs Agência Nacional de Vigilância Sanitária www.anvisa.gov.br Agência Nacional de Vigilância Sanitária www.anvisa.gov.br SISTEMA NACIONAL DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA DAS DOENÇAS TRANSMITIDAS POR ALIMENTOS • • Coordenação: SVS/MS Vigilância Epidemiológica; Participantes: Vigilância Sanitária; Vigilância Ambiental; Defesa e Inspeção Sanitária Animal; Defesa e Inspeção Sanitária Vegetal; Laboratórios de Saúde Pública; Laboratórios de Defesa Sanitária Animal; Laboratórios de Defesa Sanitária Vegetal; Educação em Saúde; Assistência em Saúde; Saneamento. Agência Nacional de Vigilância Sanitária www.anvisa.gov.br Agência Nacional de Vigilância Sanitária www.anvisa.gov.br