Cintilografia musculo
esquelética
JENNE SERRÃO DE SOUZA
MÉDICA NUCLEAR DO HUAP
NITERÓI, 16 DE ABRIL DE 2015
Cintilografia óssea
 Conceito
A cintilografia óssea é um exame de imagem de todo o
esqueleto, obtido através administração de um
radiofarmaco que se concentrará nos ossos, sobretudo
nas células de maior atividade osteoblastica
 Radiofármaco




MDP-99mTc
Quimioadsorção – cristais de
hidroxiaoatita
Intervalo 2- 3 para aquisição de
imagens
Outros RT
Gálio-68
 Sestamibi-99mTc
 FDG-18F
 Fluoreto-18F

Cintilografia óssea
•
Alta sensibilidade na detecção de atividade osteoblásticas 5-10%
•
Fácil execução
•
Disponível
•
Não invasivo
•
Analisa o corpo inteiro
•
Baixa radiação
•
Bastante difundido
•
Baixa especifidade
•
Baixa sensibilidade na detecção de lesões líticas ou predominantemente
líticas
Cintilografia óssea
 Indicações
 Doença neoplásica
 Dor óssea inexplicada
 Avaliação tratamento da dor óssea
 Osteomielite
 Viabilidade de enxerto ósseo
 Fratura de estresse
 Necrose avascular
 Artrite
 Fratura oculta
 Distrofia simpática reflexa
Cintilografia óssea
D
 Clássica
 Imagens
Tardias (varredura, spots, SPECT)
Cintilografia óssea
• Trifásica
Fluxo sanguineo – perfusão
Imediata/equilíbrio – hiperemia
Imagens tardias - metabolismo
Distribuição normal
Cintilografia óssea
 Lesões benignas
 Tumores ósseos benignos
 Traumas, fraturas e lesões esportivas
 Doenças vasculares
 Doenças infecciosas e inflamatórias
 Doenças metabólicas
 Achados extraósseos e genitourinários
Cintilografia óssea – Tu benignos
 Tumores ósseos benignos

PRODUTORES DE TECIDO ÓSSEO
• LESÕES PSEUDOTUMORAIS
Osteoma osteoide
Cisto ósseo unicameral
Osteoblastoma
Tumor marrom
Cisto ósseo aneurismático

PRODUTORES DE TECIDO CARTILAGINOSO
Cisto ósseo justa-articular
Condroma
Osteocondroma
Granuloma eosinofílico
Condroblastoma
Fibroma Condromixóide
Ossificação heterotópica
Displasia fibrosa

VASCULARES
Hemangioma
Hemangioepitelioma
Hemangiopericitoma
Cintilografia óssea – Tu benignos
 Na maioria das vezes é um achado incidental em
exames solicitados por outros motivos, mas alguns
tumores benignos podem causar sintomas como dor,
restrição a movimentação, compressão de estruturas
vizinhas e prejuízo estético
Cintilografia óssea – Tu benignos
 Objetivo da cintilografia óssea
 Acompanhamento evolutivo – risco de malignização
 Estratificar o comprometimento ósseo

Monostotica ou poliostotica
Cintilografia óssea – Tumores benignos
• Osteoma Osteóide
Tumor osteoblástico benigno ativo, compostos de osso imaturo, tecido
osteóide. São muito vascularizados, pequenos ( < 1,5cm ), ninho cercado por
esclerose
•
10% dos tumores ósseos benignos
• Mais frequente nos homens
• Idade 7-25 anos
•
Quadro Clínico
• +50 % fêmur e tíbia [diáfises], 10% elementos posteriores das vertebras
• Adolescentes e adultos jovens
• Dor noturna que melhora com salicilatos
• Auto-limitado, tende a maturação em 5 anos
• Prognóstico excelente ( cura com maturação ou cirurgia )
Cintilografia óssea– Tumores benignos
 Osteoma osteoide
Cintilografia óssea– Tumores benignos
 Osteoma osteoide
Cintilografia óssea– Tumores benignos
• Osteoblastoma
•
Tumores benignos ativos, compostos de uma matriz rica em osteoblastos,
histologicamente não se difere do osteoma osteóide, são maiores que 1,5cm), maior
agressividade e zona periférica pouco visível
• Quadro Clínico
•
•
•
•
•
•
1% dos tumores ósseos primários;
3% dos benignos
masculino 3:1
10 -30 anos
Sem regressão espontânea, exibe crescimento lento
Pode malignizar
Cintilografia óssea– Tumores benignos
 Osteoblastoma
Cintilografia óssea– Tumores benignos
•
•
•
•
Encondroma
Tumor formado por cartilagem madura
10% dos tumores benignos
Porção medular dos ossos
• Quadro Clínico
•
•
•
> % achados, silenciosos
Pode malignizar (condrossarcoma- aumento da dor)
mãos (50%), pés, arcos costais e ossos longos
Cintilografia óssea– Tumores benignos
 Encondroma
Cintilografia óssea– Tumores benignos
• Tumor de Células Gigantes
Numerosas células gigantes semelhantes aos
osteoclastos (gigantócitos)
• Quadro Clínico
•
•
•
•
•
•
•
•
5% dos tu primários benignos
> % 20 aos 40, raro <20 e >50
Epífises de ossos longos, 50% joelho
Dor local, edema, dificuldade articular
Prognóstico varia com qualidade cirúrgica
Pode malignizar ( 15% )
Pode metástase pulmonar
Pode invadir articulação
Cintilografia óssea– Tumores benignos
 Tumor de Células Gigantes
Cintilografia óssea – Traumas, fraturas e lesões
esportivas
 Fratura por insuficiência
Cintilografia óssea – Traumas, fraturas e lesões
esportivas
 Síndrome da criança espancada
Cintilografia óssea – Traumas, fraturas e lesões
esportivas
 Fraturas de estresse
Cintilografia óssea – Traumas, fraturas e lesões
esportivas
 Shin splint
 Entesopatia tibial
Doenças ósseas benignas – Inflamatórias e
infecciosas
 Celulite
EQUILÍBRIO
FLUXO
EQUILÍBRIO
Doenças ósseas benignas – Inflamatórias e infecciosas
 Osteomielite
Doenças ósseas benignas – Inflamatórias e
infecciosas
 Prótese
 Infecção x soltura
Doenças ósseas benignas – Inflamatórias e
infecciosas
 Artrite reumatoide
Doenças ósseas benignas – Inflamatórias e
infecciosas
 Síndrome da dor complexa regional
 Osteodistrofia simpático reflexa
Doenças ósseas benignas vasculares
 Necrose avascular
Doenças ósseas benignas vasculares
• Doença de Legg-Calvé-Perthes
Doenças ósseas benignas vasculares
 Fratura de Kienbock – fratura oculta
Doenças ósseas benignas vasculares
 Necrose avascular de côndilo medial do femur
Doenças ósseas benignas vasculares
 Anemia falciforme
Doenças benignas metabólicas
Doença de Paget
Doenças benignas metabólicas
 Hiperparatireoidismo
Doenças malignas
 Tumores ósseos malignos
 Metástases ósseas





Diagnóstico
Estadiamento
Resposta terapêutica
Pesquisa de recidivas
Avaliação de dor óssea
Tumores ósseos malignos
 Osteossarcoma
Tumores malignos - Osteossarcoma
Osteossarcoma, fem, 9 anos, exame
solicitado para estadiamento
Tumores malignos - Osteossarcoma
Osteossarcoma, fem, 9 anos, exame
solicitado para evolução.
Tumores malignos - Osteossarcoma
Tumores malignos - Ewing
 Tumor de Ewing
Tumores malignos - Condrossarcoma
 Condrossarcoma
Pesquisa de metástases
 Neoplasia de mama
 Neoplasia de pulmão
 Neoplasia de próstata
Pesquisa de metástases
 Características cintilograficas
 Únicas ou múltiplas
 Intensidade e tamanho variados
 Distribuição
 Esqueleto axial-90%
 Esqueletoaxial-10%
 Calotacraniana-10%
Pesquisa de metástases – Ca de próstata
 Maior causa de mortalidade e morbidade em
homens com mais de 50 anos
 85% metástase para osso
 Se CTG de estadiamento positiva ↑45%
mortalidade
 65% - esqueleto é o único sítio de metástases
 Incidência relacionada com o estadio
 Indicado na dor óssea e quando há aumento de
PSA
Pesquisa de metástases – Ca de próstata
 Outros radiotraçadores PET-CT
Pesquisa de metástases – Ca de mama
 Metástases ósseas em 50-
80%
 Pior prognóstico
 Predominantemente na
medula óssea
 Arcos costais, esterno e
coluna vertebral
Pesquisa de metástases – Ca de mama
Pesquisa de metástases – Ca de pulmão
Doença maligna – Osteoartropatia hipertrofica

Acomete predominantemente pacientes com patologia
torácicas



95% neoplasia pulmonar

50% adenocarcinoma pulmonar

40% células escamosa
Dor intensa
Tto – corticoides e anti-inflamatórios
Doenças metastática
Doenças malignas – Super scan
Neoplasia maligna
 Fenômeno Flare
Neoplasia maligna
 Lesões líticas
 Baixa sensibilidade
 Neoplasia renal
 Neoplasia de tireoide
 Neoplasias digestivas
Achados extraósseos e urinários
Achados extraósseos e urinários
 Sinusite
Achados extraósseos – Derrame pleural
 Obrigada
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Aula 3: Cintilografia Musculo