Gestão por Processos Sistemas Integrados de Gestão Prof. Mauriti Maranhão [email protected] Gestão por Processos 1 SUMÁRIO • • • • • • • • • • • • • • • ABRIL/2006 Introdução; foco no usuário: a relação cliente x fornecedor; o que é e como fazer qualidade; rationale da qualidade; princípios de gestão da qualidade; sistemas de gestão; o ciclo P-D-C-A; a Normalização no Brasil e no mundo; a certificação ISO 9001:2000; introdução à NBR ISO 9000:2005; documentação da qualidade; introdução à NBR ISO 9001:2000; organização para a qualidade custos da qualidade; estudo de caso. PROF. MAURITI MARANHÃO 3 O PAPEL DAS ORGANIZAÇÕES O QUÊ OS CLIENTES (INTERNOS E EXTERNOS) ESPERAM DAS ORGANIZAÇÕES? ABRIL/2006 PROF. MAURITI MARANHÃO 4 O CLIENTE “Um cliente é o visitante mais importante da nossa casa. Ele não depende de nós; Nós dependemos dele. Ele não é uma interrupção em nosso trabalho; Ele é o propósito deste trabalho. Ele não é um estranho ao nosso negócio; Ele faz parte deste negócio. Nós não estamos fazendo um favor em servi-lo; Ele está fazendo um favor em nos dar esta oportunidade.” Mahatma Gandhi ABRIL/2006 PROF. MAURITI MARANHÃO 5 A RELAÇÃO CLIENTE x FORNECEDOR necessidades FORNECEDOR requisitos CLIENTE OU USUÁRIO “CONTRATO” (obrigações bilaterais) Usuários externos - não pertencentes à organização Usuários internos - funcionários da organização ABRIL/2006 PROF. MAURITI MARANHÃO 6 FATORES CRÍTICOS DE SUCESSO São condições essenciais para que um processo de trabalho seja desempenhado com êxito. São atributos indispensáveis para a eficiência e a eficácia de um processo. São específicos de cada processo, embora possam ser comuns a outros processos da organização, pois gera um ambiente favorável à competitividade e à satisfação das pessoas. ABRIL/2006 PROF. MAURITI MARANHÃO 7 FATORES CRÍTICOS DE SUCESSO PARA MANTER A GESTÃO DA QUALIDADE (E – E – E ) Perseverança Disciplina Pontualidade Capricho Não-convivência com erros EDUCAÇÃO Liderança CIÊNCIA Modelo conceitual Tecnologia da Informação Competência das pessoas REGRAS (LEI) ABRIL/2006 Convicção das conseqüências PROF. MAURITI MARANHÃO 8 A RELAÇÃO ENTRE QUALIDADE E DESENVOLVIMENTO Pode haver qualidade sem desenvolvimento? A qualidade é essencialmente uma questão cultural? Existe alguma pré-condição para que haja Qualidade? Sim. A educação da sociedade! O que é educação? “Ação exercida pelas gerações adultas sobre as gerações jovens, para adaptá-las à vida social” ABRIL/2006 PROF. MAURITI MARANHÃO 9 SOBRE A EDUCAÇÃO... Pergunta de um pai zeloso a um filósofo: “Mestre, quando se deve iniciar a educação de um filho?” A resposta do filósofo: “Pelo menos vinte anos antes dele nascer” ABRIL/2006 PROF. MAURITI MARANHÃO 10 ATRASO x DESENV0LVIMENTO A diferença entre o atraso e o desenvolvimento pode ser explicada pelas diferenças entre a forma de execução de todas as coisas de uma sociedade. Deste modo, em geral, as coisas são: Nas sociedades atrasadas: Nas sociedades desenvolvidas: • Planejadas • Improvisadas • Responsáveis • Irresponsáveis • Pontuais • Impontuais (“explicadas”) • Caprichadas • Matadas • Justas • Injustas / com privilégios • O foco é a COLETIVIDADE • O foco é o INDIVÍDUO ABRIL/2006 PROF. MAURITI MARANHÃO 11 CONCEITOS DA QUALIDADE A qualidade é uma noção bastante intuitiva ao homem. Todos, de alguma forma, temos os nossos conceitos. Na literatura, há muitas maneiras de mostrar o que é QUALIDADE ... ABRIL/2006 PROF. MAURITI MARANHÃO 12 CONCEITOS DA QUALIDADE • Nas próximas lâminas serão mostradas várias perspectivas de entendimento do termo “qualidade”. • O desafio é apresentar, para cada uma das perspectivas, um exemplo prático aplicado à situação “qualidade de uma unidade hospitalar”. ABRIL/2006 PROF. MAURITI MARANHÃO 13 QUALIDADE - CONCEITOS 1. Conformidade com especificações Exemplos de conformidade com especificações: • • • • • Página 1 LT ABRIL/2006 PROF. MAURITI MARANHÃO 14 QUALIDADE - CONCEITOS 2. Valor por dinheiro Exemplos de valor por dinheiro: • • • • • ABRIL/2006 Página 2 LT PROF. MAURITI MARANHÃO 15 QUALIDADE - CONCEITOS 3. Adequação para uso Exemplos de adequação para uso: • • • • • Página 2 LT ABRIL/2006 PROF. MAURITI MARANHÃO 16 QUALIDADE - CONCEITOS 4. Atratividade de mercado Exemplos de atratividade de mercado: • • • • Página 2 LT • ABRIL/2006 PROF. MAURITI MARANHÃO 17 QUALIDADE - CONCEITOS 5. Satisfação do cliente do próximo processo Exemplos de satisfação do cliente do próximo processo: • • • • Página 5 LT • ABRIL/2006 PROF. MAURITI MARANHÃO 18 QUALIDADE - DEFINIÇÃO ISO 9000 “GRAU NO QUAL UM CONJUNTO DE PROPRIEDADES DIFERENCIADORAS INERENTES SATISFAZ AS NECESSIDADES OU EXPECTATIVAS QUE SÃO EXPRESSAS, GERALMENTE, DE FORMA IMPLÍCITA OU OBRIGATÓRIA” Exemplos de propriedades diferenciadoras de uma aeronave de caça: Página 3 LT ABRIL/2006 PROF. MAURITI MARANHÃO 19 POR QUE O EB DEVERIA INVESTIR EM QUALIDADE? 1. É sempre a melhor forma de se obter, com propriedade, qualquer coisa. 2. Tem os menores custos globais. 3. Tem os menores riscos e o maior volume de clientes atendidos (escala de produção). 4. No mundo globalizado é uma necessidade vital e não mais um diferencial competitivo. Página 3 LT ABRIL/2006 PROF. MAURITI MARANHÃO 20 POR QUE AS PESSOAS DEVEM INVESTIR EM QUALIDADE? 1. Melhoria da empregabilidade. 2. Autodesenvolvimento. 3. Melhoria da qualidade de vida. 4. Maior estabilidade ou previsibilidade de emprego. Página 5 LT ABRIL/2006 PROF. MAURITI MARANHÃO 21 COMO FAZER QUALIDADE ... CONHECER DE MANEIRA PRECISA E COMPLETA O QUE DEVE SER FEITO. (MATURIDADE DE TAREFA) QUERER FAZER E EFETIVAMENTE FAZER CERTO, DESDE A PRIMEIRA VEZ, AQUILO QUE DEVE SER FEITO. (MATURIDADE PSICOLÓGICA) Página 6 LT ABRIL/2006 PROF. MAURITI MARANHÃO 22 A PERCEPÇÃO DA QUALIDADE Por melhores que sejam nossas intenções, (e todos admitimos que temos boas intenções), a qualidade é sempre percebida pelo cliente. Somente com a (contínua) avaliação pelo cliente (interno e externo), poderemos ter a informação segura sobre a qualidade que praticamos. ABRIL/2006 PROF. MAURITI MARANHÃO 23 SOBRE A MOTIVAÇÃO ... “CONTRATE O SORRISO, TREINE A TÉCNICA” O SORRISO: MATURIDADE PSICOLÓGICA TÉCNICA: MATURIDADE DE TAREFA MOTIVAÇÃO: “MOTIVO PARA AÇÃO”: - Alinhamento - Engajamento - Avaliação do desempenho Página 8 LT ABRIL/2006 PROF. MAURITI MARANHÃO 24 QUALIDADE - EVOLUÇÃO HISTÓRICA ÉPOCA QUALIDADE PERCEBIDA JUSTIFICATIVA ERA PRIMITIVA MELHOR POSSÍVEL SOBREVIVÊNCIA ARTESANAL EXCELENTE/ ÚNICA TALENTO / PRAZER DE FAZER PRÉ-INDUSTRIAL PRECÁRIA DISTÂNCIA ENTRE O PRODUTOR E O CLIENTE GUERRA ÓTIMA POR PATRIOTISMO INDUSTRIAL VARIÁVEL CONF. CONTROLE/ EXIGÊNCIA PÓS-INDUSTRIAL BENCHMARK ABRIL/2006 POR SOBREVIVÊNCIA PROF. MAURITI MARANHÃO 25 QUEM SÃO OS CLIENTES? RESULTADOS DAS MEDIDAS (INDICADORES) NECESSIDADES CONTEXTO ORGANIZACIONAL C C F F F Processo B Unidade B Processo A Unidade A C C C F F Processo D Unidade D F Processo F Unidade F SOCIEDADE Processo C Unidade C Processo E Unidade E C ABRIL/2006 F PROF. MAURITI MARANHÃO 26 Como manter a satisfação dos clientes? • Identifique o seu cliente (interno ou externo); • Entregue-lhe qualidade 100%; • Valide, permanentemente, a percepção do grau de satisfação com os produtos e serviços entregues; • Realinhe os processos com as inevitáveis evoluções de necessidades (migração de valores). ABRIL/2006 PROF. MAURITI MARANHÃO 27 O QUE É IMPLEMENTAR QUALIDADE? Trata-se, em resumidas contas, de transformar o modo de pensar e de fazer as coisas, de modo que a prioridade da organização passe o ser o cliente. Como decorrência, os sistemas e as pessoas necessitam reorganizar-se, com o fim de implementar a nova estratégia. Nova estratégia: a organização trabalhará para satisfazer as necessidades e as expectativas dos clientes e, não mais para atender a interesses internos. Página 8 LT ABRIL/2006 PROF. MAURITI MARANHÃO 28 CAMINHOS PARA IMPLEMENTAR A ESTRATÉGIA CAMINHO GRADIENTE ACENTUADO (Modificação dramática da estrutura em curto espaço de tempo) GRADIENTE SUAVE (Modificação lenta e progressiva da estrutura) ABRIL/2006 EXEMPLOS • Têmpera de Metais • Revolução • Reengenharia • Nucleação e Crescimento • Kaizen VANTAGENS DESVANTAGENS • Rapidez • Fragilidade • Descontaminação • Volatilidade • Longo prazo de • Consistência • Sustentabilidade implementação • Requer estratégia e perseverança PROF. MAURITI MARANHÃO 29 DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL PELA VIA ESTRUTURADA: É feito mediante a implementação de um sistema de gestão, isto é, um conjunto de elementos que estão interrelacionados ou interativos, com o fim de estabelecer a política e os objetivos e para alcançar estes objetivos. PELA VIA NÃ0-ESTRUTURADA: É feito mediante a implementação de ferramentas, programas e outros instrumentos gerenciais. Quando convergente, a longo prazo a via não-estrutural acaba por gerar um sistema de gestão, isto é, converge para a via estruturada. ABRIL/2006 PROF. MAURITI MARANHÃO 30 RACIONALIDADE DA QUALIDADE DESÍGNIOS DAS ORGANIZAÇÕES: • SOBREVIVER COMPETIÇÃO • PROCRIAR CRESCER, PARA NÃO MORRER OS MÉTODOS E FERRAMENTAS (SISTEMAS DE GESTÃO) PODEM SER O GRANDE DIFERENCIAL PARA AS ORGANIZAÇÕES MÉTODO MAIS UNIVERSAL: ISO 9000 Página 9 LT ABRIL/2006 PROF. MAURITI MARANHÃO 31 A SOCIEDADE É CLIENTE DO EB? Caso afirmativo, como interpretar suas necessidades? • Pesquisa de opinião sob parâmetros aleatórios, de modo a assegurar representatividade da amostra (no universo da população), consultando os segmentos adequados; • Sendo regime democrático (conforme nossa CF), valem os vetores que representam a maioria da sociedade; os resultados, nem sempre alvissareiros, não podem deixar de retro-alimentar as ações; • Sendo o critério baseado na maioria, as minorias provavelmente estarão insatisfeitas. ABRIL/2006 PROF. MAURITI MARANHÃO 32 A LÓGICA DA QUALIDADE NECESSIDADES E EXPECTATIVAS REQUISITOS DE PRODUTOS E SERVIÇOS PROCESSOS ACEITAÇÃO PELO CLIENTE AVALIAR E MELHORAR OS PROCESSOS Página 10 LT ABRIL/2006 PROF. MAURITI MARANHÃO 33 TEORIA TRIDIMENSIONAL DA QUALIDADE • VALORES – Abstração da intenção, o ideário. • PRINCÍPIOS – Direcionadores estratégicos. • NORMAS – A base documentada. Página 10 LT ABRIL/2006 PROF. MAURITI MARANHÃO 34 PRINCÍPIOS DE GESTÃO DA QUALIDADE – ISO 9000 PRINCÍPIO 1: FOCO NO CLIENTE a) Declaração: b) Exemplo concreto no âmbito do EB: As organizações dependem de seus clientes e, portanto, é recomendado que atendam às necessidades atuais e futuras dos clientes, os seus requisitos e procurem exceder as suas expectativas ABRIL/2006 - PROF. MAURITI MARANHÃO Página 11 LT 35 PRINCÍPIOS DE GESTÃO DA QUALIDADE ISO 9000 PRINCÍPIO 2: LIDERANÇA a) Declaração: b) Exemplo concreto no âmbito do EB: Os líderes estabelecem a unidade de propósitos e o rumo da organização. Convém que criem e mantenham um ambiente interno no qual as pessoas possam se tornar engajadas na obtenção dos objetivos da organização - Página 12 LT ABRIL/2006 PROF. MAURITI MARANHÃO 36 PRINCÍPIOS DE GESTÃO DA QUALIDADE ISO 9000 PRINCÍPIO 3: ENGAJAMENTO DAS PESSOAS a) Declaração: b) Exemplo concreto no âmbito do EB: As pessoas, em todos os níveis, são a essência de uma organização. O efetivo engajamento dessas pessoas permite a utilização das suas habilidades para o benefício da organização ABRIL/2006 - PROF. MAURITI MARANHÃO Página 12 LT 37 PPRINCÍPIOS DE GESTÃO DA QUALIDADE ISO 9000 PRINCÍPIO 4: ABORDAGEM DE PROCESSOS a) Declaração: Um desejado resultado é alcançado mais eficientemente quando as atividades e os recursos são gerenciados como processos b) Exemplo concreto no âmbito da EB: - Página 12 LT ABRIL/2006 PROF. MAURITI MARANHÃO 38 PRINCÍPIOS DE GESTÃO DA QUALIDADE ISO 9000 PRINCÍPIO 5: ABORDAGEM SISTEMA PARA A GESTÃO a) Declaração: b) Exemplo concreto no âmbito do EB: Identificar, compreender e gerenciar os processos interrelacionados como um sistema contribuem para a eficácia e eficiência da organização para alcançar os seus objetivos ABRIL/2006 PROF. MAURITI MARANHÃO Página 12 LT 39 PRINCÍPIOS DE GESTÃO DA QUALIDADE ISO 9000 PRINCÍPIO 6: MELHORIAS CONTÍNUAS a) Declaração: Convém que melhorias contínuas do desempenho global da organização seja um objetivo permanente. b) Exemplo concreto no âmbito do EB: - Página 12 LT ABRIL/2006 PROF. MAURITI MARANHÃO 40 PRINCÍPIOS DE GESTÃO DA QUALIDADE ISO 9000 PRINCÍPIO 7: ABORDAGEM FACTUAL PARA A TOMADA DE DECISÕES b) Exemplo concreto no âmbito do EB: a) Declaração: Decisões eficazes são baseadas na análise de dados e de informações - Página 13 LT ABRIL/2006 PROF. MAURITI MARANHÃO 41 PRINCÍPIOS DE GESTÃO DA QUALIDADE ISO 9000 PRINCÍPIO 8: BENEFÍCIOS MÚTUOS NAS RELAÇÕES COM FORNECEDORES b) Exemplo concreto no âmbito do EB: a) Declaração: Uma organização e seus fornecedores são interdependentes. Uma relação de benefícios mútuos aumenta a capacidade de ambos em agregar valor. ABRIL/2006 - PROF. MAURITI MARANHÃO Página 13 LT 42 OS LIMITES DA QUALIDADE ASSUNTO PERCEPÇÃO QUALIDADE Satisfação dos clientes. ÉTICA Juízos de apreciação qualificadores do bem ou do mal. A ética pode ser absoluta ou relativa. QUALIDADE DE VIDA Pode ser medido pelo índice de desenvolvimento humano – IDH, com base em indicadores de longevidade, conhecimento e poder de compra. FELICIDADE Paz interior. Condição ideal: paz interior, clientes satisfeitos em transações éticas e sob elevado IDH. ABRIL/2006 PROF. MAURITI MARANHÃO 43 COMO IMPLEMENTAR A QUALIDADE? Considerando a necessidade de gerenciar os conflitos, que são inerentes à gestão, torna-se necessário agir em duas frentes: a) Compreender a organização sistemicamente; b) Implementar um sistema de gestão integrado. ABRIL/2006 PROF. MAURITI MARANHÃO 44 A GESTÃO DOS NEGÓCIOS PENSAMENTO ESTRATÉGICO MISSÃO, VISÃO, VALORES ESTRATÉGIAS OBJETIVOS E METAS PLANOS DE AÇÃO SISTEMAS PRÁTICAS REVISÕES PESSOAS REALIZAÇÃO BASE DOCUMENTADA AUDITORIAS AÇÕES CORRETIVAS TREINAMENTO CONSCIÊNCIA MOTIVAÇÃO MELHORIAS CONTÍNUAS RECONHECIMENTO BENCHMARK Página 17 a 20 LT ABRIL/2006 PROF. MAURITI MARANHÃO 45 SISTEMAS DE GESTÃO DA QUALIDADE • ORGANISMO EFICIENTE • EFICIÊNCIA E EFICÁCIA: SAÚDE & “LUCRO” • SENSORES E ATUADORES SENSORES: MEDIDAS E VERIFICAÇÕES (ID); ATUADORES: AC, AP E ANSGQ. SISTEMA DA QUALIDADE (NBR ISO 9000:2000): Sistema para estabelecer a política e objetivos, para atingir estes objetivos e para dirigir e controlar uma organização, no que diz respeito à qualidade. Página 27 LT ABRIL/2006 PROF. MAURITI MARANHÃO 46 O Ciclo P-D-C-A A P Atuar corretivamente Medir/ Avaliar/ Comparar C Executar D Página 52 ABRIL/2006 PROF. MAURITI MARANHÃO 47 Construindo o P-D-C-A Processo: Executar uma missão OBJETIVO Resgatar um doente em vila da Amazônia MÉTODO Plano de vôo e plano de assistência médica RECURSOS Aeronave, pilotos, combustível, médico, maca etc. EDUCAR Critérios aeronáuticos e assistencial-médica TREINAR Pilotagem e assistência médica de emergência EXECUTAR Mão-na-massa AVALIAR Indicadores de vôo e de monitoramento do doente ATUAR CORRETIVAMENTE Corrigir eventuais desvios de planejamento, tanto do vôo quanto da assistência ao paciente ABRIL/2006 PROF. MAURITI MARANHÃO 48 NORMALIZAÇÃO TÉCNICA • A NORMALIZAÇÃO TÉCNICA NO MUNDO - hierarquia de normas: internacionais (ISO, IEE, IEC, ICAO); regionais (Mercosul, ALCA, NE); nacionais (ABNT, ANSI, AFNOR, BS); associação de empresas (ABIQUIM); empresas (BB; Petrobrás, VRD, Bradesco); individuais. • A NORMALIZAÇÃO TÉCNICA NO BRASIL - Papéis do INMETRO e da ABNT. • A NORMALIZAÇÃO (TÉCNICO/ADMINISTRATIVA) NO EB Página 29 a 39 LT ABRIL/2006 PROF. MAURITI MARANHÃO 49 NOÇÕES SOBRE AS NORMAS NBR ISO 9000 • O que significa ISO? ISO são as letras iniciais das palavras inglesas correspondentes a Organização Internacional de Normas Técnicas (International Organization for Standardization). • O que faz a ISO? A ISO é o organismo internacional, com sede em Genebra – Suíça, responsável pela edição das normas técnicas de interesse tecnológico. • O que é NBR? NBR é a abreviatura de Normas Brasileiras, editadas pela Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT, que é o organismo nacional encarregado de editar normas técnicas. A ABNT representa a ISO no Brasil. • O que significa NBR ISO 9000? É um conjunto de quatro normas ISO, adotadas pela ABNT, que tratam das questões gestão da qualidade e certificação, com reconhecimento internacional, instrumentos para a democratização da competitividade. ABRIL/2006 PROF. MAURITI MARANHÃO 50 NORMAS DA FAMÍLIA ISO 9000: 2000 COMPREENSÃO MÚTUA NO COMÉRCIO NACIONAL E INTERNACIONAL ISO 9000 (FUNDAMENTOS E VOCABULÁRIO) SITUAÇÃO CONTRATUAL CERTIFICAÇÃO MELHORIA DE DESEMPENHO SITUAÇÃO NÃOCONTRATUAL ISO 9001 ISO 9004 (REQUISITOS MÍNIMOS) (DIRETRIZES DE GESTÃO) ISO 19011 AUDITORIA INTERNA (QUALIDADE/AMBIENTE) Página 37 LT ABRIL/2006 PROF. MAURITI MARANHÃO 51 SÍNTESE DA NORMA NBR ISO 9000:2005 • • • • • • • • • • • • CONTEÚDO: RATIONALE E TERMINOLOGIA REQUISITOS DE SISTEMA REQUISITOS DE PRODUTO NOTAS SOBRE A DOCUMENTAÇÃO DO SGQ AVALIAÇÃO DO SGQ AUDITORIAS ANÁLISE CRÍTICA DO SGQ AUTO-AVALIAÇÃO MELHORIA CONTÍNUA TÉCNICAS ESTATÍSTICAS SGQ E OUTROS ENFOQUES / SISTEMAS INTEGRADOS SGQ E MODELOS DE EXCELÊNCIA Página 48 LT ABRIL/2006 PROF. MAURITI MARANHÃO 52 TERMINOLOGIA DA QUALIDADE Está organizada na norma NBR ISO 9000:2005 • Necessidade: Estabelecer linguagem comum e objetiva para solucionar as divergências; • Conceito: A terminologia é construída com base nas relações de lógica (partitiva / associativa); • Classificação: 10 diferentes assuntos; e • Índice alEBético itemizado/relacional para facilitar a recuperação. É RECOMENDADO QUE CADA PARTICIPANTE ESTUDE AS DEFINIÇÕES DA NORMA E TENTE INTERPRETÁ-LAS DENTRO DE SUA REALIDADE. ABRIL/2006 PROF. MAURITI MARANHÃO 53 EXEMPLOS DE DEFINIÇÕES DE TERMOS 3.6.2 não-conformidade não-atendimento de um requisito (3.1.2). 3.1.2 requisito necessidade ou expectativa que é expressa, geralmente, de forma implícita ou obrigatória. Em conseqüência, não-conformidade pode ser definida como: “não-atendimento de uma necessidade ou expectativa que é expressa, geralmente, de forma implícita ou obrigatória.” ABRIL/2006 PROF. MAURITI MARANHÃO 54 CERTIFICAÇÃO ISO 9001:2000 = VISÃO SIMPLIFICADA = 1. Diga o que você faz: Esclareça, de forma documentada, o que, quem, como, onde e quando, pertinentes aos processos de trabalho, tendo o cuidado de incorporar as boas práticas de gestão (requisitos) estabelecidos pela Norma NBR ISO 9001:2000. 2. Seja coerente - faça o que você diz: - execute os processos de trabalho em conformidade com o que foi documentado; - mantenha os respectivos registros de comprovação dos resultados; - assegure-se de que há gestão do sistema estabelecido (relação entre causa e efeito); - assegure-se de que há melhorias contínuas dos resultados e, como conseqüência, percepção de melhorias para os usuários. ABRIL/2006 PROF. MAURITI MARANHÃO 55 A CERTIFICAÇÃO ISO 9001 • O que é: É o reconhecimento formal por um órgão internacionalmente credenciado de que Sistema de Gestão da Qualidade é conforme com a ISO 9001 o que o pessoal trabalha em conformidade com este sistema. • Como é feita a verificação? Mediante uma auditoria de Certificação da Qualidade. • Quem executa e relata a auditoria de certificação da Qualidade? Uma equipe de Auditores da Qualidade, que são pessoas apropriadamente preparadas, idôneas e independentes de pressões. • Como os auditores fazem a auditoria? - Entrevistas (com qualquer pessoa das empresas); - Observações dos processos; - Análises dos registros; e - Entrevistas com os clientes. ABRIL/2006 PROF. MAURITI MARANHÃO 56 A TEMPORALIDADE DA CERTIFICAÇÃO ISO 9000 AUDITORIAS DE CERTIFICAÇÃO 1ª CONFIRMAÇÃO ORIGINAL 3 A 5 ANOS 6 MESES 6 MESES 2ª CONFIRMAÇÃO 3 A 5 ANOS 6 MESES 6 MESES AUDITORIAS DE VIGILÂNCIA Página 115 LT ABRIL/2006 PROF. MAURITI MARANHÃO 57 DICA PARA RESOLVER CONFLITOS ABRIL/2006 PROF. MAURITI MARANHÃO 58 ABORDAGEM DE PROCESSO ISO 9001 MELHORIA CONTÍNUA DO SISTEMA DE GESTÃO DA QUALIDADE P P A A R R T E S I T RESPONSABILIDADE E DA DIREÇÃO S R 5 E N Q T I U GESTÃO E S DE R I RECURSOS 6 8 A I T N I MEDIDA S ANÁLISE MELHORIA S T F E A R E T Ç O Ã E S S O S 7 S A D ENTRADA REALIZAÇÃO S SAÍDA DO PRODUTO PRODUTO A D A A S S MODELO DE ABORDAGEM POR PROCESSO Página 53 ABRIL/2006 PROF. MAURITI MARANHÃO 59 A CADEIA PRODUTIVA CONTRATADOS ELEMENTOS A MONTANTE FORNECEDOR ORGANIZAÇÃO CLIENTE NÚCLEO DA CADEIA PRODUTIVA CONRATANTES ELEMENTOS A JUSANTE PRESSÕES DO MERCADO Página 54 ABRIL/2006 PROF. MAURITI MARANHÃO 60 A EB COMO ORGANISMO SOCIAL O CONFLITO DAS PARTES INTERESSADAS (“STAKEHOLDERS”) SOCIEDADE MIN. DEFESA EB SERVIDORES FORNECEDORES MILITARES ABRIL/2006 PROF. MAURITI MARANHÃO 61 DOCUMENTAÇÃO DE SGQ ISO 9000:2000 a) O Valor da documentação: Permitir a comunicação do propósito e a consistência da ação. b) Contribuição: • Atingir a conformidade com os requisitos do cliente e melhoria da qualidade; • Promover treinamento apropriado; • Assegurar a rastreabilidade e repetibilidade; e • Avaliar a eficiência e a contínua adequação do SGQ implementado. ABRIL/2006 PROF. MAURITI MARANHÃO 62 HIERARQUIA DE DOCUMENTOS DE UM SISTEMA NORMATIVO MANUAL DA QUALIDADE (DOCUMENTO ESTRATÉGICO) PROCEDIMENTOS GERENCIAIS PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS ABRIL/2006 PROF. MAURITI MARANHÃO 63 SGQ ISO 9000:2000 DOCUMENTAÇÃO TÍPICA DOCUMENTO QUE PROVÊ INFORMAÇÃO CONSISTENTE, TANTO INTERNA QUANTO EXTERNAMENTE, SOBRE O SISTEMA DE GESTÃO DA QUALIDADE DOCUMENTO ESTRATÉGICO (MANUAL DA QUALIDADE) PROCEDIMENTOS GERENCIAIS PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS (INSTRUÇÕES DE TRABALHO) REGISTROS DA QUALIDADE ABRIL/2006 DOCUMENTOS QUE DESCREVEM COMO O SISTEMA DE GESTÃO DA QUALIDADE É APLICADO EM UM PRODUTO ESPECÍFICO, EMPREENDIMENTO OU CONTRATO DOCUMENTOS QUE PROVÊEM INFORMAÇÕES CONSISTENTES SOBRE COMO AS ATIVIDADES SÃO REALIZADAS DOCUMENTOS QUE DETALHAM, NO NÍVEL MAIS OPERACIONAL, COMO AS ATIVIDADES SÃO REALIZADAS DOCUMENTOS QUE PROVÊEM EVIDÊNCIAS OBJETIVAS DAS ATIVIDADES REALIZADAS OU RESULTADOS ALCANÇADOS Página 42 LT PROF. MAURITI MARANHÃO 64 Composição do Sistema Integrado de Gestão PROCEDIMENTO GERENCIAL 003 PROCEDIMENTO GERENCIAL n PROCEDIMENTO GERENCIAL 002 DOCUMENTO ESTRATÉGICO PROCEDIMENTO OPERACIONAL 001 PROCEDIMENTO OPERACIONAL n PROCEDIMENTO OPERACIONAL 002 ABRIL/2006 PROF. MAURITI MARANHÃO 65 RESUMO DA NORMA ISO 9001: 2000 A NORMA ISO 9001 APRESENTA OS REQUISITOS (EXIGÊNCIAS) CONTRATUAIS: • Capítulos 1, 2 e 3: Introdutórios • Capítulo 4: Estrutura e documentação do SGQ • Capítulo 5: Responsabilidades da direção • Capítulo 6: Gestão de recursos • Capítulo 7: Realização do produto & serviços • Capítulo 8: Medição, análise e melhoria ABRIL/2006 PROF. MAURITI MARANHÃO 66 Bloco 1 – A infra-estrutura do SGQ 4.1 Requisitos gerais: Prescreve como a organização deve estabelecer, documentar e manter o seu SGQ e melhorar continuamente a sua eficácia, mediante ações para: • identificar os processos de trabalho; • determinar a seqüência e a interação desses processos; • determinar critérios e métodos para a operação e o controle desses processos; • assegurar os recursos necessários à sua operação; • monitorar, medir e analisar esses processos; • implementar ações para alcançar os resultados planejados e melhoria contínua. ABRIL/2006 PROF. MAURITI MARANHÃO 67 Bloco 1 – A infra-estrutura do SGQ 4.2.1 Requisitos de documentação do SGQ: • declarações documentadas da Política e dos Objetivos; • documento Estratégico (Manual da Qualidade); • procedimentos documentados (RAD); • demais documentos necessários à operação; • os registros requeridos pela NBR ISO 9001:2000. 4.2.2 Documento Estratégico: • Escopo do SGG; • RAD; • a descrição da interação entre os processos de trabalho. ABRIL/2006 PROF. MAURITI MARANHÃO 68 Bloco 1 – A infra-estrutura do SGQ 4.2.3 Controle de documentos: • aprovação de documentos, antes de sua emissão; • analisar criticamente, atualizar e reaprovar documentos; • identificar alterações e situação das revisões; • assegurar legibilidade e disponibilidade para uso; • identificar e controlar documentos de origem externa; • evitar uso não-intencional de documentos obsoletos. ABRIL/2006 PROF. MAURITI MARANHÃO 69 Bloco 1 – A infra-estrutura do SGQ 4.2.4 Controle de registros: • prover evidências da conformidade; • condições: legibilidade, identificáveis e recuperáveis; • ter controles para: identificação; armazenamento; proteção; recuperação; tempo de retenção; descarte. ABRIL/2006 PROF. MAURITI MARANHÃO 70 Bloco 2 – Estratégia, autoridade e responsabilidade 5. Responsabilidades da Administração Superior: 5.1 Comprometimento com a qualidade. 5.2 Foco no cliente. 5.3 Política da qualidade. 5.4.1 Objetivos, metas e indicadores. 5.4.2 Planejamento do SGQ. • satisfação dos clientes; • integridade do SGQ. 5.5.1 Responsabilidade e autoridade. 5.5.2 Representante da direção. 5.5.3 Estabelecer método de comunicação interna. 5.6 Realizar análises críticas do SGQ. ABRIL/2006 PROF. MAURITI MARANHÃO 71 REUNIÕES DE ANÁLISE CRÍTICA 5.6.1 Generalidades: são realizadas a intervalos adequados, com o fim de avaliar o Sistema de Gestão. 5.6.2 Entradas para a análise crítica: • resultado de auditorias realizadas; • desempenho dos processos de trabalho, com base nos indicadores; • resposta aos usuário; • situação das ações preventivas e corretivas; • acompanhamento das ações oriundas de análises críticas anteriores; • mudanças que possam afetar o Sistema de Gestão(tecnologia de informação, legislação etc.); • recomendações para melhoria. 5.6.3 Saídas da análise crítica (decisões): • melhoria da eficácia do Sistema de Gestão e de seus produtos; • melhoria do produto em relação aos requisitos do cliente; • necessidade de recursos; ABRIL/2006 PROF. MAURITI MARANHÃO 72 Bloco 3 – Provisão de recursos 6.2.1 Critérios para a competëncia das pessoas formação; treinamento; habilidade; e experiência. 6.2.2 Competência, conscientização e treinamento 6.3 Infra-estrutura (instalações, equipamentos, hw&sw) 6.4 Ambiente de trabalho: métodos criativos de trabalhos; oportunidades para desenvolver pessoas; interação da equipe; ergonomia; localização e espaço de trabalho; condições ambientais (temperatura, luminosidade, ruído, vibração etc.). ABRIL/2006 PROF. MAURITI MARANHÃO 73 Bloco 4 – Realização do produto & serviço 7.1 Planejamento e realização do produto (plano de produção e de controle); 7.2 Processos relacionados a clientes. 7.2.1 Determinação dos requisitos dos produtos. 7.2.2 Análise crítica dos requisitos dos produtos. 7.3 Comunicação com o cliente. 7.3 Projeto e desenvolvimento (concepção do que vai ser produzido): 7.3.1 Planejamento do projeto (“desenho”) e do desenvolvimento (“protótipo”). 7.3.1 Entradas de projeto e desenvolvimento. 7.3.2 Saídas de projeto e desenvolvimento. 7.3.3 Análise crítica de projeto e desenvolvimento. 7.3.4 Verificação de projeto e desenvolvimento (testes). 7.3.5 Validação de projeto e desenvolvimento (com o usuário). 7.3.6 Controle de alterações de projeto e desenvolvimento. 7.4 Aquisição dos insumos necessários à produção. 7.4.1 Processo de aquisição. 7.4.2 Informações de aquisição. 7.4.4 Verificação de produto adquirido; . 7.5 Realização do produto & fornecimento do serviço (“centro produtor”). 7.5.1 Controle de produção e de fornecimento de serviço. 7.5.2 Validação de processos (produção & serviços). 7.5.3 Identificação e rastreabilidade. 7.5.4 Propriedade do cliente. 7.5.5 Preservação do produto. 7.6 Controle de dispositivos de medição e de monitoramento. ABRIL/2006 PROF. MAURITI MARANHÃO 74 Bloco 5 – Medição, análise e melhoria 8.1 Generalidades (visão sistêmica). demonstrar a conformidade do produto; assegurar a conformidade do SGQ; melhorar continuamente a eficácia do SGQ. 8.2 Medição e monitoramento: 8.2.1 Medir a satisfação de clientes. 8.2.2 Auditorias internas. 8.2.3 Medir & monitorar processos. 8.2.4 Medir & monitorar produtos (entradas, semi-acabados e acabados). 8.3 Controle de produto não-conforme. 8.4 Análise de dados. 8.5 Melhorias 8.5.1 Melhorias contínuas. 8.5.2 Ações corretivas. 8.5.3 Ações preventivas. ABRIL/2006 PROF. MAURITI MARANHÃO 75 ESQUEMA DE UM SISTEMA DE GESTÃO 4. ALICERCES: (modelo, abrangência, limites, base documentada) 5. ESTRATÉGIA, RELAÇÕES DE PODER E DE AUTORIDADE 6.RECURSOS: (equipe competente, HD/SW, ambiente de trabalho) 7. PROCESSOS E PRODUTOS: (especificações, projeto, aquisição, controles) 8. MEDICÃO, ANÁLISE E MELHORIA (clientes, processo, produto, fornecedores, auditoria) RECONHECIMENTO INDEPENDENTE DE QUE O SISTEMA “RODA” ABRIL/2006 PROF. MAURITI MARANHÃO 76 FLUXO PARA CONSTRUIR UM SGQ ISO 9001:2000 (ISO 9000:2000 – ITEM 2.3) DEFINIR A ESTRATÉGICA (MISSÃO, VISÃO E VALORES, OBJETIVOS, METAS ETC.) DEFINIR E DOCUMENTAR OS PROCESSOS (*) ESTABELECER OS PLANOS DE AÇÃO IMPLEMENTAR OS PLANOS DE AÇÃO MEDIR E ACOMPANHAR OS RESULTADOS (*) OS PROCESSOS DEVEM INCLUIR A SISTEMATIZAÇÃO DOS OBJETIVOS E METAS ABRIL/2006 PROF. MAURITI MARANHÃO 77 ALGUNS MECANISMOS DOS SISTEMAS DE GESTÃO • • • • • • • Planejamento Documentação Reuniões de análise crítica Auditorias (internas e externas) Ação corretiva Ação preventiva Melhorias contínuas ABRIL/2006 PROF. MAURITI MARANHÃO 78 SOLUÇÃO DE NC x AÇÃO CORRETIVA PROCESSO ELIMINAÇÃO DA CAUSA PRODUTO CONFORME? SOLUÇÃO DA NC S CLIENTE N SOLUÇÃO DA NC: RESOLVER A NC, ELIMINÁ-LA DO AMBIENTE; ELIMINAÇÃO DA CAUSA: INVESTIGAÇÃO E ALTERAÇÃO DO SISTEMA. ABRIL/2006 PROF. MAURITI MARANHÃO 79 PASSOS DE IMPLEMENTAÇÃO DE UM SGQ • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • CONVENCIMENTO DA DIREÇÃO ESCOLHA DO LÍDER DO PROJETO AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO ATUAL CRONOGRAMA DE TRABALHO PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO UNIFICAÇÃO CONCEITUAL MAPEAMENTO E MODELAGEM DE PROCESSOS FORMAÇÃO DE GRUPOS DE TRABALHO PRIMEIRA VASSOURADA MANUAL DA QUALIDADE DEMAIS DOCUMENTOS IMPLEMENTAÇÃO DOS DOCUMENTOS/SGQ AUDITORIAS INTERNAS TREINAMENTO DE SUPORTE IMPLEMENTAÇÃO DO PROCESSO DE ANÁLISE E MELHORIA (VER FLUXO) CONTRATO COM O OCC PRÉ-AUDITORIA EXECUÇÃO DAS AC&AP AUDITORIA DE CERTIFICAÇÃO MANUTENÇÃO DO SGQ ABRIL/2006 Página 89 a 113 PROF. MAURITI MARANHÃO 80 CICLO DE ALINHAMENTO ENTRE ESTRATÉGIA, ESTRUTURA E PROCESSO 2 – MISSÃO 1 - VISÃO (Para que) (Onde) 6 – AVALIAÇÃO DA QUALIDADE (Percepção do Cliente) 3 - ÁRVORE DE PROCESSOS (Como) 5 – PRODUTOS E SERVIÇOS 4 - ESTRUTURA ORGANIZACIONAL (Resultados) (Implementação da Estratégia) ABRIL/2006 PROF. MAURITI MARANHÃO 81 METODOLOGIA PARA CONSTRUIR O SISTEMA Identificação dos Processos de Trabalho Estrutura Organizacional (Modelo Organizacional Integrado Idealizado) ADMINISTRAÇÃO DO MPRJ ADMINISTRAÇÃO SUPERIOR Promotorias Procuradorias Colégio de Procuradores de Justiça Conselho Superior do Min. Público Procuradoria Geral Corregedoria Geral do Min. Público Quadro de Cargos Gabinete II Promotores Procuradores Órgão Especial Procurador Geral de Justiça Subcorregedoria de Inspeção Subprocuradoria de Atuação Institucional Gabinete do PGJ (Gabinete I) Gabinete do PGJ (Gabinete I) Assessoria de Feitos Originários Criminais Assessoria de Feitos Originários Cíveis Comissões do MPRJ Assessoria de Assuntos Parlamentares Diretoria de Controle Interno Ouvidoria Subprocuradoria de Assuntos Jurídicos Subprocuradoria de Apoio Institucional Subcorregedoria de Correição Indicadores de Desempenho Gerência de Apoio Admin. Supervisão de Análise de Desempenho Supervisão de Apoio Admin. (Estabelecidos nas Rotinas Administrativas) Subprocuradoria Executiva Atribuições de cada Unidade Organizacional • Estabelecer políticas de segurança de TI; • Coordenar a manutenção preventiva e corretiva das estações de trabalho; • Controlar o inventário de equipamentos; • Prover suporte técnico a sistemas corporativos e software aplicativos. Matriz de Competências de cada função da estrutura ABRIL/2006 PROF. MAURITI MARANHÃO Regimento de Atribuições 82 MISSÃO (Para Que) VISÃO (Onde) SERVIÇOS O QUÊ COMO DOCUMENT. Árvore de Processos Fluxograma NORMAS Autuar QUEM Estrutura Organizacional Início Receber petições iniciais R esolver C onflitos Jurisdiconais Resolver Conflitos no 1º Grau Resolver Resolver Conflitos no 2º Conflitos no Grau Orgão Especial Resolver Dissídios Coletiv os Gerenciar Execução Orçamentária Resolver Dissídios Indiv iduais As petições iniciais são recebidas pela DIRC (Divisão de Reclamações) Furar todas as folhas e colocar bailarina Gerir Orçamento, C ontabilidade e Finanças MEDIÇÃO Indicado Desem penho / o ne lP l a n u b i rT l a i ce p s E oã g r Ó e ciV J GC I CS o n ret nI el ort n o C ai r odi v uO Contabilizar Gerir Custos Empenhar, Liquidar e Pagar Numerar todas as folhas S CASE Gerir Pessoas Gerir Infr a-estrutura o d a ic n ê d ise r P J R /T RT U JA a ci dí r u J. s se s sA C CA . cin um o C . s sA l ain omi r e C IEA US FSI D LA REGS Contratar Obras, Materiais e Serv iços Realizar Manutenção Gerenciar Materiais e Patrimônio Gerenciar Transporte Capacitar Selecionar Mov imentar Avaliar Nomear e Lotar Carimbar páginas em branco A C RES AC GD R ealizar C orreição Realizar Inspeções Realizar Correições Ordinárias Realizar Correições Extraordinárias Realizar Correições Parciais Baixar Atos e Provimentos Separar cópia da petição incial e anexar na contracapa do processo Analisar petição inicial e encaminhar JC GD LP C Marcar audiência Extinguir processo Preparar despacho Início PMS e l air et aM oin ômi rtaP GES D H RS FOS OMS s a rb O e l air et aM ITS DES o ã çi u bi rt si D CGS ot ne mi c e hn o C oãt s eG U JS ai r ái ci du J GIVES e deS PAI D NI F D NA M D TAP D NES D TSI D s od a dn am .t si D U DI D .t ne mu c o D DA C D . co rP . d a C GIVES ió r eti N GE L D PO C D P OI D TA M D TS O D XEI D oã ç u c e xE Q RA D o vi u qrA PES D . v reS si a u s se c orP GIVES oi da r va L API D R OP D B OI D CI L D I MS D C RI D o ã çit eP . mal c e R lai cinI BAI D TSA D LE TI D AUDITORIAS E ANÁLISE DE DADOS ABRIL/2006 ANÁLISE CRÍTICA PROF. MAURITI MARANHÃO MELHORIAS 83 PROCESSO DE ANÁLISE E MELHORIAS IMPLEMENTAÇÃO DOS PLANOS DE AÇÃO MEDIDA DA SATISFAÇÃO DOS CLIENTES P R O C E S S O S MEDIDA E MONITORAMENTO DE PROCESSOS E DE PRODUTOS MEDIDA E MONITORAMENTO DE FORNECEDORES R E G I S T R O S AUDITORIAS INTERNAS DA QUALIDADE AC&AP CONSOLIDAÇÃO INSTITUCIONAL PRODUTO NC ABRIL/2006 ANÁLISE CRÍTICA / DECISÕES LOCAIS REVISÃO DOS PLANOS DE AÇÃO REVISÕES ESTRATÉGICAS E TÁTICAS ACSGQ Legenda: ACSGQ: Análise crítica do sistema de gestão da qualidade AC&AP: Ação corretiva e ação preventiva NC: Não-conforme / Não-conformidade PROF. MAURITI MARANHÃO 84 GESTÃO ESTRATÉGICA E GESTÃO OPERACIONAL GESTÃO ESTRATÉGICA VISÃO MISSÃO CRÍTICA ESTRUTURA ORGANIZACIONAL ÁRVORE DE PROCESSOS POLÍTICA OBJETIVOS ESTRATÉGICOS AMBIENTE EXTERNO E PARTES INTERSSADAS MODELAGEM DE PROCESSOS INDICADORES ESTRATÉGICOS INDICADORES DE OPERAÇÃO OBJETIVOS OPERACIONAIS METAS METAS OPERAÇÃO MEDIDAS PARTES INTERESSADAS MEDIDAS ANÁLISE DE DADOS ANÁLISE DE DADOS GESTÃO OPERACIONAL Livro processo ABRIL/2006 PROF. MAURITI MARANHÃO 85 A ESTRATÉGIA ORGANIZACIONAL • FATORES SOBRE OS QUAIS NÃO HÁ CONTROLE (EXTERNOS) • FATORES SOBRE OS QUAIS HÁ CONTROLE (TALENTO COMERCIAL E GESTÃO) A GESTÃO: CONTROLE SATISFATÓRIO DAS DECISÕES EM RESUMO, TRATA-SE DE COMO OBTER E TRABALHAR INFORMAÇÕES, QUE PODEM SER: - CONFIÁVEIS GRAU DE RISCO CONHECIDO - COM INCERTEZA IGNORÂNCIA CENÁRIOS A VISAO DE SUN TZU (contra-capa do LT) Página 21 a 22 ABRIL/2006 PROF. MAURITI MARANHÃO 87 ORGANIZAÇÃO PARA A QUALIDADE Segundo Juran, os dos mais renomados cientistas da qualidade, a função qualidade é definida como o conjunto de processos indispensáveis à obtenção da qualidade. São processos básicos da função qualidade: -Desenvolvimento institucional (organização para a qualidade); - Garantia da qualidade: - planejamento da qualidade; - controle da qualidade; - auditorias; - Sistema integrado de gestão ABRIL/2006 PROF. MAURITI MARANHÃO 88 ESTRUTURA DA FUNÇÃO QUALIDADE NAS ORGANIZAÇÕES Pensamento Estratégico Política da Qualidade e Estratégias Objetivos, indicadores e metas Departamento / Gerência da Qualidade (UNIDADE QUE COORDENA A FUNÇÃO QUALIDADE) Desenvolvimento Institucional (organização da qualidade) Garantia da Qualidade Sistema Integrado de Gestão Auditorias da Qualidade Controle da Qualidade (medições dos resultados) Planejamento da Qualidade ABRIL/2006 PROF. MAURITI MARANHÃO 89 CUSTOS PERTINENTES À QUALIDADE Finalidade: quantificar os custos específicos pertinentes à obtenção de qualidade, e à não- qualidade, a serem apropriados no Plano de Contas da organização, com o fim de medir o esforço econômico despendido para entrega de “qualidade 100%” aos clientes. Categorias principais: • Prevenção; • Avaliação; • Falhas internas; • Falhas externas. ABRIL/2006 PROF. MAURITI MARANHÃO 90 ÁRVORE DE CUSTOS DA QUALIDADE CUSTOS DE PREVENÇÃO (GQ) CUSTOS DE OPERAÇÃO CUSTOS DE AVALIAÇÃO (CQ) CUSTOS DA QUALIDADE CUSTOS INDIRETOS CUSTOS DAS FALHAS INTERNAS CUSTOS DE INVESTIMENTO CUSTOS DAS FALHAS EXTERNAS ABRIL/2006 PROF. MAURITI MARANHÃO 91 CUSTOS DECORENTES DA NÃO-QUALIDADE • CUSTOS DE PREVENÇÃO • CUSTOS DE AVALIAÇÃO • CUSTOS DAS FALHAS INTERNAS • CUSTOS DAS FALHAS EXTERNAS • CUSTOS DAS PERDAS DE CLIENTES • CUSTOS DE OPORTUNIDADE • CUSTOS IMPOSTOS À SOCIEDADE ABRIL/2006 PROF. MAURITI MARANHÃO 92 Custos Operacionais Totais Custos Benchmark Custos Operacionais totais Custos das falhas internas e externas indiferença Custos de prevenção e avaliação (FRACA) Melhoria da Qualidade percebida pelo Cliente (ADEQUADA) ABRIL/2006 PROF. MAURITI MARANHÃO 93 FASES DE PROJETO DE CUSTOS DA QUALIDADE 1. Plano de contas 2. Coleta de dados 3. Desenvolvimento e operação do sistema de custos 4. Tabulação de dados 5. Análise de tendências 6. Padronização 7. Relatório ABRIL/2006 PROF. MAURITI MARANHÃO 94 O PROCESSO DE ENVELHECIMENTO ORGANIZACIONAL DESENVOLVIMENTO TAXA DE ASPIRAÇÃO = CONDIÇÕES NECESSÁRIAS USUFRUTO DOS RECURSOS -1 - IDADE MENTAL DO PESSOAL RESPONSÁVEL PELAS DECISÕES ESTRATEGICAS NÍVEL DE ASPIRAÇÃO (CRESCIMENTO/ENVELHECIMENTO - FATIA DO MERCADO - FUNCIONALIDADE DA ESTRUTURA ORGANIZACIONAL IDADE MENTAL FATIA DE MERCADO ABRIL/2006 CRESCIMENTO/ ENVELHECIMENTO PROF. MAURITI MARANHÃO FUNCIONALIDAD E DA ESTRUTURA ORGANIZACIONA L 95 O LÍDER Não é muito bom quando as pessoas o obedecem e aclamam. É péssimo quando as pessoas o desprezam; Deixa de respeitar as pessoas e elas não o respeitam. Mas, de um administrador que fala pouco, Quando seu trabalho está terminado, seu objetivo foi alcançado. Todas as pessoas dirão: “nós fizemos isso sozinhos”. Lao Tzu – 600 aC Página 178 LT ABRIL/2006 PROF. MAURITI MARANHÃO 98 QUANTO SE DEDICAR? QUAL O GRAU DE DEDICAÇÃO NECESSÁRIO PARA SE OBTER A QUALIDADE DESEJADA? SERIA NECESSÁRIO “MATAR UM LEÃO POR DIA”? “A EXCELÊNCIA NÃO É UM FEITO, MAS A SEGUIDA REPETIÇÃO DE BONS HÁBITOS” ARISTÓTELES ABRIL/2006 PROF. MAURITI MARANHÃO 99 A HIERARQUIA DA EXCELÊNCIA SINERGIA ( 1 + 1 >> 2 ) AUTOMAÇÃO CLASSE MUNDIAL SIMPLIFICAÇÃO EXCELÊNCIA CONTROLE (BENCHMARK) COMPETÊNCIA CAOS COMPREENSÃO CONSCIÊNCIA INOCÊNCIA SISTEMA DE GESTÃO DA QUALIDADE IMPLEMENTADO ABRIL/2006 PROF. MAURITI MARANHÃO 100 Perguntas ? ABRIL/2006 PROF. MAURITI MARANHÃO 101 ESTUDO DE CASO Avalie os requisitos vigentes em sua unidade organizacional, comparando-os aos requisitos da ISO 9001:2000. Com base nesta análise, preencha o formulário, atribuindo notas proporcionais entre ZERO e CINCO, conforme a sua percepção quanto ao grau de implementação. Atribua nota ZERO caso a intenção do requisito ISO 90001:2000 não esteja implementado; atribua nota CINCO caso a intenção do requisito esteja plenamente implementada. Priorize os requisitos não-implementados e, para os dois mais importantes, faça uma breve análise 5W-2H. • O que fazer: • Quem vai fazer: • Onde fazer: • Quando fazer: • Porque fazer: • Como fazer: • Quanto isso custaria: ABRIL/2006 PROF. MAURITI MARANHÃO 102 ESTUDO DE CASO 2 Caso considere conveniente e oportuno a implementação dos Princípios da Qualidade ISO 9000:2005 em unidades da EB, responda, sinteticamente: • O que fazer: • Quem vai fazer: • Onde fazer: • Quando fazer: • Porque fazer: • Como fazer: • Quanto isso custará: ABRIL/2006 PROF. MAURITI MARANHÃO 103 ESTUDO DE CASO 3 Caso considere viável, em apenas uma frase, definir como implementar o 5S em unidades da EB, especificando: • O que fazer: • Quem vai fazer: • Onde fazer: • Quando fazer: • Porque fazer: • Como fazer: • Quanto isso custará: ABRIL/2006 PROF. MAURITI MARANHÃO 104 ESTUDO DE CASO 4 Considerando: • o inquestionável capital humano disponível na EB; • a precariedade da educação do povo, identificada como uma das principais causas limitadoras ao desenvolvimento do Brasil, que tipo de contribuição o pessoal do Corpo de Saúde da EB poderia fazer, tendo por fim de reduzir as carências educacionais de nossa sociedade, especificando: • • • • • • • O que fazer: Quem vai fazer: Onde fazer: Quando fazer: Porque fazer: Como fazer: Quanto isso custará: ABRIL/2006 PROF. MAURITI MARANHÃO 105 ESTUDO DE CASO 5 Considerando a projeção: • dos benefícios e das oportunidades; • das desvantagens, caso existam, e das limitações de qualquer natureza; • da relação benefício/custo, em termos orçamentários e financeiros, opinar, com a devida fundamentação, se a EB deveria implementar em suas unidades sistemas de gestão alinhados com a NBR ISO 9001:2000. Caso opte pela implementação, sugerir o modelo de gestão a a ser utilizado. ABRIL/2006 PROF. MAURITI MARANHÃO 106 ESTUDO DE CASO 6 Considerando: - a perspectiva de implementação do mestrado; - outras perspectivas a serem colocadas pelos Grupos de Trabalho, apresentar uma proposição com o fim de otimizar o investimento da Força Aérea no CCEM, para a produção de conhecimentos, em busca da excelência, capaz de gerar os melhores resultados para a aeronáutica. ABRIL/2006 PROF. MAURITI MARANHÃO 107