Anais do I Seminário Brasileiro de Valorização da Profissão de Relações Públicas – SEMBRARP 2007 ISBN: 978-85-60936-02-1 A Cultura Organizacional como o Alicerce da Reputação Corporativa Aislan Ribeiro Greca Pedro Agostinho da Silva Neto Agda Lúcia Duarte Preto Camargo Salles Lúcia Helena de Oliveira Edna Maria Querido De Oliveira Chamon RESUMO Este artigo revela a influência da cultura digital nas organizações e como esta revolução tecnológica impacta diretamente na reputação corporativa. Foi analisado o papel do novo cidadão neste contexto, aspectos comunicacionais, a força dos stakeholders e seus impactos financeiros, bem como as adaptações da cultura organizacional neste cenário. Palavras Chave: Cultura Organizacional, Comunicação, Reputação Corporativa. Para as empresas se diferenciarem e permanecerem vivas neste novo mercado global e competitivo, composto das mais diferentes culturas, as organizações buscam se adaptar a este novo cenário, criando alternativas para se diferenciar e permanecer no mercado global e competitivo. Dentre estas formar nota-se a busca pela valorização dos ativos intangíveis da organização e a cultura organizacional juntamente com a reputação corporativa são aspectos primordiais para a obtenção deste valor. “A palavra cultura originou no século XIX de observações a respeito da sociedade a derivou metaforicamente da idéia de cultivo, processo de lavrar e de desenvolver a terra, ao falar em cultura refere-se ao desenvolvimento refletido nos sistemas sócias de conhecimento, ideologia, valores, leis e rituais quotidianos. Nos dias de hoje, o conceito de cultura é usado mais genericamente para significar que diferentes grupos de pessoas e seus diferentes estilos de vida”. (MORGAN, 1996 p.115). 1 Anais do I Seminário Brasileiro de Valorização da Profissão de Relações Públicas – SEMBRARP 2007 ISBN: 978-85-60936-02-1 Durante muito tempo as organizações eram valorizadas sob o ponto de vista dos seus ativos tangíveis e resultados econômico financeiro. A marca e a reputação, que caminham juntas, estavam em segundo plano na gestão empresarial. Hoje, as empresas estão se deparando com um novo dilema, cada vez mais os ativos intangíveis da organização estão sendo mais valorizados que os próprios valores tangíveis. “Como adaptar a nova contabilidade a esse novo cenário. A contabilidade que utilizam as nossas empresas hoje é toda elaborada com base no patrimônio, mas não é isso que vai gerar valor para as organizações no futuro.”(DOURADO, 2006 p.8) Este novo paradigma que surge neste início de século leva as corporações a repensarem no modo de se relacionar com seus públicos de interesse. Hoje estamos na era em que não basta a empresa apenas ser, tem que parecer ser. Incidentes de credibilidade que abalaram o mercado financeiro como os escândalos da Worldcom e Enron, fizeram com que o mundo olhasse para além das planilhas financeiras e dos balanços anuais das corporações, hoje o mundo quer ver além dos números (PIMENTEL, 2006). Especialistas afirmam que o surgimento da Lei Sarbanes Oxley (SOX) nos Estados Unidos, pautou todo o mercado financeiro mundial e teve reflexos similares às reações financeiras ocorridas pós o crack da bolsa de Nova York em 1929 (FARIAS, 2004). O principal foco da SOX é a transparência das informações para o mercado e os stakeholders, e para isso as corporações passam a ter maior responsabilidade em seus processos de divulgação e dos controles internos das mesmas. Sendo assim, é possível afirmar que o foco dos pontos de mudança na Lei Sarbanes Oxley estão agrupados em Controles Internos Administrativos e Controles de Auditoria (MARKEZINI, 2007 p.36) Ações publicitárias e técnicas de gestão de imagem já não são mais suficientes para garantir a integridade das empresas, por mais que invistam nessas técnicas. A percepção das pessoas sobre as empresas é o que realmente faz a diferença, e isto é um ponto fora da curva quando pensamos em controle de variáveis. A pergunta é: qual a experiência se teve com determinada organização? 2 Anais do I Seminário Brasileiro de Valorização da Profissão de Relações Públicas – SEMBRARP 2007 ISBN: 978-85-60936-02-1 Hoje, é a atitude que faz a diferença, e consequentemente essas ações que refletem em um conceito positivo das empresas. Não basta dizer que a empresa possui ações eméritas de responsabilidade social, governança corporativa ou gestão ambiental se os públicos de interesse não enxergarem efetivamente essas características na organização. Se dos anos 1950 a 1970 a empresa era o centro em torno do qual gravitavam todas as forças sociais, com o movimento verde ela foi perdendo esse espaço e a sociedade passou a ser o centro de gravidade de todos os atores da vida social, mais modernamente chamados de Stakeholders. (ROSSETI, 2007 p.250) “Big Brother” ao inverso. A opinião pública quer prestação de contas de tudo que a empresa faz e é por meio desses balanços diários que os Stakeholders enxergam o que realmente conta, a reputação da organização. Os avanços tecnológicos da última década transformaram cada cidadão, com seu arsenal digital de câmeras, filmadoras, celulares e notebooks, em um vigia constante das ações das empresas, basta um pequeno deslize, uma DVcam e um link no You Tube para que sua empresa passe a ser motivo de chacota, ira, revolta, boicote ou até mesmo de fechamento do negócio por parte do governo, via pressão da sociedade. A nova sociedade digital, por meio de suas novas formas de vigilância e exposição dos erros, está desenvolvendo um novo padrão ético nas relações com as organizações e cabe as empresas se adaptarem a esta nova forma de relacionamento se quiserem preservar o seu mais importante ativo do século XXI. A ética, portanto, ocupa-se com a forma de agir, com tematização e fornecimentos de princípios para esse. Ela, no entanto, não pode prescrever o caminho a percorrer, escolha que cabe ao indivíduo a partir de seu livre arbítrio e autonomia. (CENCI, 2001 p.45) A reputação é um ativo excelente para as organizações, mas deve ser muito bem administrado em virtude da sua fragilidade. Foi-se o tempo em que 30 segundos de inserção em horário nobre ou grandes ações de marketing construíam marcas de sucesso (RIES, 2003). Hoje a sociedade tem acesso a informações que há uma década atrás seria muito difícil de se 3 Anais do I Seminário Brasileiro de Valorização da Profissão de Relações Públicas – SEMBRARP 2007 ISBN: 978-85-60936-02-1 conseguir. No século XXI os públicos possuem algo que antes era muito complicado de se obter; o referencial. Hoje, não possuímos mais somente a informação unilateral vinda das empresas, temos também aquele blog do especialista que testou o produto e deu o seu veredicto, o fórum no Orkut sobre os defeitos ou qualidades do último lançamento, podcasting com gravações do mau atendimento dado pelo seu callcenter ou até mesmo um vídeo produzido por adolescentes postado no You Tube satirizando o seu produto. São variáveis incontroláveis que somente sendo o mais transparente possível para minimizá-las. É curioso, pois, que, numa época em que sobram ferramentas e técnicas de gestão dos riscos monetários, a arte de proteger reputações seja mal desenvolvida e pouco compreendida. (Economist Inteligence Unit, 2007 p.9) Há um exercito de espiões com aparatos tecnológicos de fazer inveja aos célebres agentes secretos dos seriados americanos da década de sessenta, prontos a mostrar para o mundo (literalmente) aquilo que você acreditava estar restrito a uma sala de reunião se não fosse aquele pequeno celular inocente em cima da mesa. A tecnologia esta ao alcance de uma grande parcela da população, do espião que filmou com uma câmera barata comprada no camelô os três mil reais recebidos pelo funcionário dos Correios, que deu origem ao escândalo do mensalão; a vovozinha de 80 anos que derrubou um esquema de tráfico de drogas no Rio de Janeiro (ROSA, 2007). Este é o Big Brother inverso, todos controlam todos. Hoje a sociedade nos diz: Me convença com atitudes, só palavras e imagens publicitárias não adiantam mais, cuidado com o que diz, sua mascara pode cair a um clique de um mouse. Cultura Organizacional e Reputação Corporativa Assim, a cultura organizacional da empresa deve estar adaptada fortalecida para se adaptar às mudanças constantes que o século XXI acarreta, a reação já não surte mais efeito, a era agora é da prevenção e da proatividade, pois como afima Morgan (1996); a organização é 4 Anais do I Seminário Brasileiro de Valorização da Profissão de Relações Públicas – SEMBRARP 2007 ISBN: 978-85-60936-02-1 em si mesma um fenômeno cultural que varia de acordo com o estágio de desenvolvimento da sociedade. A boa reputação passa agora, impreterivelmente, sobre aspectos de governança corporativa. As atitudes devem partir de dentro para fora, os aspectos ligados a uma boa reputação devem emanar do interior da empresa e atingir de forma uniforme e consistente todos os stakeholders da organização. A era do chamado “balão de gás”, bonito e brilhante for fora, mas vazio por dentro, já não se sustenta mais. As organizações devem de ter a agilidade suficiente para responder ás adversidades dos cenários ambientais. Agilidade pode representar a diferença entre a vida e a morte para as empresas. Segundo Tulder apud Gonzalez (2005) a reputação deve ser construída por seis pilares: • Performance Financeira: Competitividade, lucratividade, perspectivas de crescimento. • Apelo emocional: Respeito, admiração em confiança • Visão e Liderança: Qualidade de Gestão • Ambiente de Trabalho: Atmosfera de trabalho, cultura e ambiente • Responsabilidade Social: Responsabilidade Social Corporativa • Produtos e Serviços: Apelo e qualidade dos produtos e serviços, qualidade e inovação Isto nos leva a concluir que todo o processo de desenvolvimento de uma empresa moderna, alicerçada na reputação corporativa, deve estar integrada a um processo de mudança de cultura organizacional, que possa ajustar a organização neste novo cenário que contempla todas essas variáveis. Vale ressaltar que este processo, para que se construa com sucesso e sustentabilidade, deve partir de dentro pra fora, ou seja, o público interno é a pedra angular que apóia a reputação corporativa numa organização. O que determina a reputação de uma organização é a sua cultura interna, o seu jeito de pensar. E se torna cada vez mais importante nesse contexto o trabalho que fazemos com os públicos internos para influenciar a cultura das organizações.(DOURADO, 2006, p.9). 5 Anais do I Seminário Brasileiro de Valorização da Profissão de Relações Públicas – SEMBRARP 2007 ISBN: 978-85-60936-02-1 Hoje, os empregados são o reflexo de como a empresa se relaciona com dos demais públicos, informações das organizações vindas dos ditos “colaboradores” possuem uma credibilidade considerável se comparado a outras fontes. “Se o consumidor é a alma do negócio de qualquer empresa, quem interage constantemente com ele? A resposta será o funcionário, direta ou indiretamente” (GIANGRANDE e FIGUEIREDO,1997, p.33). Com isto nota-se que a cultura organizacional da empresa traz reflexos diretos a reputação da organização e suas formas de expressão é que dará o tom da análise dos stakeholders, sejam eles do mercado financeiro, imprensa, sindicato e até mesmo a comunidade acadêmica. A cultura da empresa exprime a de identidade da organização e por isto é um fator de mudança e diferenciação que sofre a influencia interna como externa de tudo que ocorre ao entorno e isto é sentido automaticamente pelas organizações, com muita ou pouca intensidade, mas sempre é percebida (COSTA, 2004). Cultura é um processo de construção de significados, por meio da interação social e a comunicação nesse contexto é fator primordial (MARCHIORI, 2006). Assim, quando pensamos em desenvolver um conceito de reputação corporativa, construída com propriedade e segurança, partindo do público interno para os demais stakeholders, o uso estratégico da comunicação institucional é o que vai nortear todas as ações empresariais e, consequentemente, a identidade cultural da empresa focada na reputação corporativa. O fato é que comunicação institucional existe de dentro para dentro e de dentro para fora - ela é exercida junto aos colaboradores como um todo e explicitando para os públicos de interesse as mensagens preferenciais pelas quais a instituição quer ser conhecida e reconhecida. (VALSANI, 2006 p.195) No entanto, vale ressaltar, que só a comunicação não dará o suporte necessário para uma boa percepção da reputação corporativa, o papel do lider é extremamente necessário para o desenvolvimento deste bem tão precioso no mundo moderno. Em pesquisa realizada pela TNS InterScience (apud DOURADO, 2006), com 100 executivos de grandes empresas brasileiras, revelou que para 56% deste público cabe à 6 Anais do I Seminário Brasileiro de Valorização da Profissão de Relações Públicas – SEMBRARP 2007 ISBN: 978-85-60936-02-1 presidência a função de criar a identidade da empresa ou seja, como diz o antigo ditado, “o exemplo tem que vir de cima”. É alta liderança que dá o tom de como a empresa é percebida, o jeito de ser da organização e a reputação corporativa é a somatória dessas percepções. Reputação está intimamente ligada às representações sociais, ou seja, como a empresa é vista e percebida pelos seus mais diversos públicos. Como afirma (CARVALHO apud FERREIRA, 2004), a representação social não é o fato real em si, mas construções mentais alicerçados nas percepções das atividades simbólicas dos sujeitos e da sua inserção na totalidade social. Por isto, a organização, além de ser uma entidade efetivamente confiável e transparente, capaz de enfrentar as mais diversas formas de investigação oriundas da nova tecnologia, deve também ser percebida como tal pelos seus stakeholders. Com isto, podemos confirmar, que uma mudança na cultura organizacional, voltada ao uso estratégico de como se apresentar a nova sociedade digital, deve estar embasada no planejamento estratégico da comunicação institucional. Reputação é Comunicação Como afirma FLYNN (2007), reputação é uma visão holística que cada stakeholder internaliza de uma determinada organização, ou seja, a reputação corporativa varia de grupo a grupo dependendo de como ele percebe e sente a empresa. Assim, a comunicação é extremamente necessária para disseminar quais os objetivos e as formas de relacionamento que a empresa deseja com cada stakeholder, sendo o mais transparente e objetivo possível, evitando ao máximo ruídos no processo e formação de conceitos contrários a empresa. A mídia de massa já não surte mais efeito, como já foi definido anteriormente, o novo cenário de atuação é digital e pluridimencional, assim, antigas técnicas de comunicação focadas somente no envio da mensagem são falhas, o feedback no processo hoje é mais que primordial, as pessoas querem falar e as organizações devem aprender a ouvir. 7 Anais do I Seminário Brasileiro de Valorização da Profissão de Relações Públicas – SEMBRARP 2007 ISBN: 978-85-60936-02-1 Reputação se consegue com diálogo, na troca de experiência e, principalmente, na busca de um consenso. Todos querem ser ouvidos e o grande desafio das empresas é saber como ouvir cada parte e atender o anseio desta sociedade tão crítica. Estamos em uma fase de transição, da sociedade de massa e da indústria cultural definida por Horkheimer e Adorno (LIMA, 1982) para a sociedade dos públicos, que como define Andrade: “São pessoas ou grupos organizados de pessoas, à base de considerações racionais, sem dependência de contatos físicos, encarando uma controvérsia, com idéias divididas quanto à solução ou medidas a serem tomadas frente a ela; com oportunidade para discuti-la, acompanhando e participando do debate por intermédio dos veículos de comunicação ou da interação pessoal” (ANDRADE, 1998 p.13) A revolução digital possibilitou que grupos fossem organizados em tempo real, sem respeitar fusos horários, distâncias geográficas e idiomas. Opiniões, percepções e conceitos são formados durante as 24 horas do dia. Conclusão Com isto podemos concluir que a reputação corporativa abre uma nova porta na relação das empresas com a sociedade, apesar do conceito ser discutido no meio acadêmico a quase cem anos, desde o início das Relações Públicas com Ivy Lee nos Estados Unidos (ANDRADE, 1998), nota-se que somente com a revolução digital foi possível perceber isto de modo prático na sociedade. Mudanças culturais sempre ocorreram nas organizações, mas nos últimos dez anos vimos uma verdadeira revolução cultural, quebras de paradigmas foram constantes e a sociedade, auxiliada por uma liberdade de imprensa e com a internet mais acessível, quebrou muros que antes seriam impossíveis de se ultrapassar. A reputação hoje é, efetivamente, o ativo mais importante da organização é ela que constrói a confiança e por meio da mesma que os bens e serviços são vendidos. A empresa que não se adaptar a esta nova realidade está fadada ao fracasso, não só as mega corporações que possuem ações em bolsa, mas também as pequenas empresas, pois a informação está ao acesso de todos e não só na grande mídia. A internet facilita a divulgação 8 Anais do I Seminário Brasileiro de Valorização da Profissão de Relações Públicas – SEMBRARP 2007 ISBN: 978-85-60936-02-1 de tudo que acontece a nossa volta, coisas positivas e negativas a um custo ridiculamente baixo, por isto ser ético nas relações e saber se comunicar de maneira clara e transparente com a sociedade é a chave do negócio. A comunicação, seja ela a institucional ou interpessoal é o alicerce da reputação que é, até o presente momento, o último nível de evolução da Cultura Organizacional nas empresas. Referências Bibliográficas ANDRADE, Teobaldo de. Para entender Relações Públicas. São Paulo, Edições Loyola 4ed 1993 CENCI, Angelo Vitório. O que é ética? Elementos em torno de uma ética geral. 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