Associativismo e cooperativismo como
instrumento de gestão sustentável para a
mineração em pequena e média escala
organizada em APLs
Alan Ferreira de Freitas
Prof. Universidade Federal de Uberlândia – UFU
Alair ferreira de Freitas
Assessor da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais –
SEDE/MG
A cooperação como estratégia de organização
econômica
• Arranjos Produtivos Locais como manifestação da cooperação;
• Cooperativas e associações como forma institucionalizada da
cooperação;
Cooperativismo e associativismo estão na base de diversas
cadeias produtivas, inclusive no setor mineral.
A importância do cooperativismo e
associativismo nos APLs de base mineral
• Formalização/legalização
econômica;
e
Organização
da
atividade
• Gestão social e gestão empresarial;
• Gestão sustentável dos recursos naturais (aqui o
cooperativismo mineral assumi uma diferenciação importante,
voltado à intervenção nos passivos ambientais);
• Governança dos APLs;
A questão socioambiental como articuladora da atividade econômica
Cooperativismo mineral no Brasil
• Previsto na Constituição Federal de 1988.
• 115 cooperativas no Brasil em Abr. de 2008 (DNPM);
• Economia cooperativa mineral 2004-2005 (RAL/DNPM, 2006):
– Faturamento bruto R$ 144 milhões;
– ICMS recolhido de R$ 8,7 milhões;
– CFEM arrecadado em 2005 de R$ 418,8 mil.
Distribuição
espacial
das
Cooperativas do ramo mineral
no Brasil (DNPM, 2008)
Limites do cooperativismo mineral
– Imposição da forma organizacional - indução do ambiente
institucional (priorização da forma cooperativa na concessão
de lavra);
– Apropriação indevida da organização – roupagem jurídica para
reproduzir relações de poder e dominação;
– Dificuldade de coordenação da ação coletiva – conflitos e
divergência de interesses;
– Ausência de arcabouço institucional e/ou governamental para
fornecer suporte tecnológico e monitoramento das atividades
minerais de pequena escala.
Proposições/reflexões
• Definir estratégias de fortalecimento institucional das
organizações coletivas: conhecer e experimentar modelos de
governança que integrem variados atores e interesses;
• Estruturar projetos educativos (educação cooperativista): ampliar
a compreensão sobre a forma organizacional cooperativa e
associativa.
• Conhecer melhor o cooperativismo mineral no Brasil: desenvolver
pesquisa integrada de análise organizacional (estrutura
organizacional; modelos de gestão social, ambiental e empresarial;
estratégias de financiamento e remuneração do capital; estratégias de
intercooperação e de extensão mineral).
Lições
• A cooperação para fazer a gestão ambiental coletiva
abre novas oportunidades para o cooperativismo;
• As cooperativas precisam de corpo técnico para gestão
ambiental. Mas precisam mais ainda se apropriar de
sua forma organizacional e aprofundar em suas
potencialidades como organização empresarial.
O equilíbrio leva a sustentabilidade!
GESTÃO
SUSTENTÁVEL
Insegurança
financeira
Gestão
Ambiental
Gestão
social
Esfera de
decisões
Degradação
ambiental
Gestão
econômica
Individualismo/
ausência de
cooperação
OBRIGADO!!
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