PERPECTIVAS DA INDÚSTRIA DA
CONSTRUÇÃO CIVIL
Paulo Safady Simão - Presidente da CBIC
A CÂMARA BRASILEIRA DA INDÚSTRIA DA
CONSTRUÇÃO - CBIC FOI FUNDADA EM
1957 É A, REPRESENTANTE NACIONAL E
INTERNACIONAL DAS ENTIDADES
EMPRESARIAIS DA INDÚSTRIA DA
CONSTRUÇÃO E DO MERCADO
IMOBILIÁRIO
A CÂMARA BRASILEIRA DA INDÚSTRIA DA
CONSTRUÇÃO - CBIC POSSUI MAIS DE 70
SINDICATOS E ASSOCIAÇÕES LIGADOS A
TODAS AS ÁREAS DA CONSTRUÇÃO CIVIL
EM TODAS AS UNIDADES DA FEDERAÇÃO.
CENÁRIO RETROSPECTIVO
 O Brasil acelerou seu crescimento entre 2004 e 2010,
aproveitando condições favoráveis do cenário mundial e
internas.
 Melhorias no ambiente de negócios associados ao baixo
endividamento das famílias; desemprego elevado; custo
relativo do trabalho baixo, pressão de preços moderada
estimularam os investimentos em Construção que cresceu
em ritmo superior ao conjunto de atividades do país.
 A geração de milhões de empregos, renda e emprego em
alta, inflação e os juros em queda, permitiram expansão do
crédito, do consumo e a formação de um “nova classe
média”(inclusão social e econômica).
CENÁRIO RETROSPECTIVO
 A maior atividade econômica ampliou as oportunidades de
negócios atraindo mais investimento, elevando as receitas
públicas e viabilizando mais gastos dos Governos, sem
contudo desequilibrar suas finanças;
Entretanto:
 o modelo começa a esgotar. Os custos de produzir no
“modelo antigo” não permite mais crescer sem gerar
gargalos, os desempregados se esgotassem (principalmente
os mais qualificados) e os custos de produzir se elevaram.
Os investimentos caem frente ao consumo, a sustentação do
crescimento fica comprometida.
CENÁRIO ATUAL
 No mundo, a China mostra crescimento menor e os
EUA começam a se recuperar, reduz sua emissões
monetárias e sinalizar com retorno da taxa básica para
a normalidade;
 O Real se desvaloriza, as pressões inflacionárias
aumentaram e gradualmente as nossas deficiências
históricas “voltam a tona”.
 Apesar de estímulos a indústria (e a Construção) não se
verifica melhora no “humor” dos empresários, o
investimento permanece fraco.
Mas as variáveis econômicas (macro) não são
suficientes para explicar o “marasmo” do investidor ...
CENÁRIO NACIONAL
Ainda preservados avanços macroeconômicos
DÍVIDA DO SETOR PÚBLICO (% DO PIB)
Dívida líquida em queda ...
Fonte: Banco Central do Brasil e Ministério da Fazenda. Elaboração CBIC
CENÁRIO NACIONAL
RESULTADO DO SETOR PÚBLICO CONSOLIDADO (% DO PIB)
Resultado fiscal primário em queda e nominal sob controle ...
* Acumulado em 12 meses até fevereiro de 2013
Fonte: Banco Central do Brasil. Elaboração CBIC
CENÁRIO NACIONAL
TAXA BÁSICA DE JUROS - META SELIC (%a.a.)
SELIC abaixo da sua média histórica, apesar da tendência de alta...
Fonte: Banco Central do Brasil. Elaboração CBIC
CENÁRIO NACIONAL
INFLAÇÃO AO CONSUMIDOR (%a.a.)
Taxa de inflação (IPCA) dentro da meta ...
Fonte: IBGE e Banco Central do Brasil. Elaboração CBIC
CENÁRIO NACIONAL
 Taxa de câmbio mais competitiva;
 Permanece a desoneração tributária do setor produtivo
 Custos financeiros ainda favoráveis.
É fundamental retomar a confiança do investidor...
CENÁRIO NACIONAL
Programas de infraestrutura logística e
energética que devem elevar os investimentos, a
atividade do setor e melhorar a competitividade
nacional.
Fonte e elaboração: Ministério da Fazenda
CENÁRIO NACIONAL
 PAC e PMCMV em andamento;
 Mercado imobiliário fraco, mas mostra
recuperação em praças importantes;
 O emprego em ritmo mais fraco, mas positivo.
 A atividade está
fraca, mas em
ritmo superior ao
ano de 2012.
CENÁRIO NACIONAL
A carteira de crédito imobiliário sustenta o crescimento do
crédito total, com baixa inadimplência...
Fonte e elaboração: Ministério da Fazenda
CENÁRIO NACIONAL
 PAC e PMCMV em andamento;
 Mercado imobiliário fraco, mas mostra
recuperação em praças importantes;
 O emprego em ritmo mais fraco, mas positivo.
 A atividade está fraca, mas em ritmo superior
ao ano de 2012.
AMBIENTE DE NEGÓCIOS
Além da melhoria da produtividade (inovação tecnológica)
para suportar a elevação dos custos, existem alguns entraves
ao investimento produzidos pelo próprio AMBIENTE DE
NEGÓCIOS:

Licenças de Instalação e Prévia

Concessionárias (água e energia)

Integração entre órgão e legislação

Licença Emissão de Habite-se e outros documentos

Falta de estrutura dos poderes locais (prefeituras)

Falta de padronização dos processos cartoriais

Perda da capacidade de compra.
EXPECTATIVAS

A Construção permanece importante vetor de
desenvolvimento e determinante na elevação do
investimento e condução para o crescimento sustentável;

O momento exige mais coragem e ousadia, pois as
margens de manobra e as possibilidades de erro são
menores é fundamental retirar barreiras ideológicas em
prol do desenvolvimento nacional;
EXPECTATIVAS

Medidas devem ser estruturantes e não apenas
conjunturais (medidas permanentes) para evitar
variações bruscas das taxas de crescimento e de
investimento;

A cadeia produtiva da Construção deve estar unida;

O segundo semestre deverá registrar resultados melhores
que o primeiro para o setor construção e para o país.
OBRIGADO!!
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Tel.: (61) 3327-1013
Fax: (61) 3327-1393
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