FIIC Paulo Sfady Simão – Presidente da CBIC Uruguay REPRESENTANTE NACIONAL E INTERNACIONAL DAS ENTIDADES EMPRESARIAIS DA INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO E DO MERCADO IMOBILIÁRIO SINDICATOS, ASSOCIAÇÕES E CÂMARAS 62 26 entidades estados e DF CENÁRIO ECONÔMICO CENÁRIO MUNDIAL A redução da demanda interna das economias desenvolvidas tem promovido maior concorrência no comércio internacional (novos mercados); As países emergentes também mostram desaceleração; O crescimento mundial será menor (3,5%) e a recuperação lenta; Os países com estruturas mais competitivas (políticas, econômicas, sociais e de infraestrutura física e intelectual) tendem a se recuperar mais rapidamente; Portanto, o Cenário Mundial pode representar uma oportunidade para os países emergentes CENÁRIO NACIONAL Fonte: IBGE. Elaboração CBIC Os componentes do PIB apontam para o esgotamento do modelo de crescimento na expansão do crédito a pessoa física e consumo e apontam para necessidade de recuperação do investimento produtivo. CENÁRIO NACIONAL O ano de 2012 foi afetado por um conjunto de problemas que alinhados ajudam a explicar o resultado fraco: Agravamento da seca com: redução da atividade agrícola, menor produção de álcool e redução dos reservatórios das usinas hidroelétricas; Crises do DNIT e redução da atividade da construção residencial (lançamentos); O aumento da competitividade dos exige uma melhora consistente do ambiente de negócios. *Previsão do Relatório de Mercado Focus de 14 de outubro de 2012. Fonte: IBGE e Banco Central do Brasil. Elaboração Ministério da Fazenda CENÁRIO NACIONAL O ambiente de crise internacional exige: Mais investimentos; Aumento da produtividade; Redução dos custos de produção; Redução de tributos. Foram então acionados um conjunto de estímulos ao setor produtivo foi expressiva a redução da atividade o que pode indicar um esgotamento do modelo e crescimento. *Previsão do Relatório de Mercado Focus de 14 de outubro de 2012. Fonte: IBGE e Banco Central do Brasil. Elaboração Ministério da Fazenda CENÁRIO NACIONAL Programa de desonerações (medidas instituídas a partir de janeiro de 2011) Redução da CIDE para zero para a gasolina e diesel Redução do IPI (automóveis, caminhões, material de construção, linha branca, BK, móveis, papel de parede etc.) Impacto (em R$ bilhões) 2012 2013 2014 11,4 11,4 8,9 8,5 11,8 7,1 7,6 - - 5,7 5,9 6,5 3,4 3,4 2,7* 3,8 16,0 24,7 Redução do IOF sobre operações de crédito pessoa física (de 3% para 1,5%) 2,8 3,6 Alícota zero de PIS/CONFINS sobre trigo e massas Banda Larga - Redes Desoneração da Cesta Básica Aumento do Limite do Lucro Presumido Demais 1,1 0,5 2,2 44,5 0,6 1,0 5,5 10,9 70,1 Redução para zero do prazo de apropriação dos créditos de PIS/CONFINS sobre aquisição de bens de capital Aumento dos limites das faixas de tributação do SIMPLES e MEI REINTEGRA - Regime Especial de Reintregação de Valores Tributários para Empresas Exportadoras Desoneração da folha de pagamentos TOTAL *Os valores do Reintegra de 2014 correspondem aos pedidos de restituição de 2013 com impacto em 2014 Fonte: Ministério da Fazenda. Elaboração CBIC 3,6 1,0 8,2 1,0 22,0 88,2 CENÁRIO NACIONAL Foram preservados os avanços no ambiente macroeconômico. DÍVIDA DO SETOR PÚBLICO (% DO PIB) Dívida líquida em queda ... Fonte: Banco Central do Brasil e Ministério da Fazenda. Elaboração CBIC CENÁRIO NACIONAL RESULTADO DO SETOR PÚBLICO CONSOLIDADO (% DO PIB) Resultado fiscal primário em queda e nominal sob controle ... * Acumulado em 12 meses até fevereiro de 2013 Fonte: Banco Central do Brasil. Elaboração CBIC CENÁRIO NACIONAL TAXA BÁSICA DE JUROS - META SELIC (%a.a.) SELIC em queda ... Fonte: Banco Central do Brasil. Elaboração CBIC CENÁRIO NACIONAL INFLAÇÃO AO CONSUMIDOR (%a.a.) Taxa de inflação (IPCA) dentro da meta ... Fonte: IBGE e Banco Central do Brasil. Elaboração CBIC CENÁRIO NACIONAL O Brasil encontra-se em uma fase de “desintoxicação” da economia “viciada” em altas taxas de juros; PADRÃO EXISTENTE: Crédito a pessoa física, Política Social, Câmbio Valorizado, Gasto Público com elevada carga tributária. PADRÃO EM CURSO: Produtividade, Competitividade, Investimentos (maior participação privada), juros menores em prazos longos, menor gasto de custeio e redução da carga tributária. Geralmente, medidas de estímulo produtivo tem efeito defasado (de 6 a 12 meses). 2013: início dos benefícios. CENÁRIO NACIONAL Os benefícios das medidas já adotas deverão ser perecidos a partir de 2013 e espera-se que:. Se tenha menos surpresas externas e internas Ocorra uma redução dos estoques (que exija reposição) As maiores pressões de custos deverão se concentrar em restrições de mão de obra e pressão sobre salários; O desemprego deverá permanecer baixo (com mais treinamento); Os Investimentos deverão figurar como o componente do PIB que mais crescerá. CENÁRIO NACIONAL Os benefícios já começam a ser observados. PRODUÇÃO DE BENS DE CAPITAL DESAZONALIZADO (% A.M.) O investimento já começa a crescer... Fonte: PIM-IBGE. Elaboração CBIC CENÁRIO NACIONAL INDICADOR* DE FBCF (EM %) Indicador Pesos Formação Bruta de Capital Fixo Absorção de bens de capital Produção de bens de capital Importação de bens de capital Exportação de bens capital Construção Civil 100,0% 53,2% 85,8% 22,0% -7,7% 46,8% Variação (%) sobre o período anterior (com ajuste sazonal) dez/12 jan/13 fev/13 Trimestre 3,4 3,7 -0,4 3,8 7,7 5,9 0,6 8,5 -1,9 9,2 1,6 4,7 0,5 12,8 -6,4 9,8 -47,2 5,3 0,8 -32,0 -3,3 7,3 -6,2 -0,6 *Proxy calculada pelo Ministério da Fazenda, para a expansão física (quantum) de Bens de Capital e Construção Civil Fonte: SPE/Ministério da Fazenda. Elaboração CBIC Já se verifica recuperação da Formação Bruta de Capital Fixo, mas a Construção Civil ainda não mostrou reação ... HABITAÇÃO DE MERCADO EVOLUCIÓN DEL CRÉDITO INMOBILIARIO 2002 – 2012 (volumen financiado) Fuente: BACEN, ABECIP y Caixa Econômica Federal - Canal do FGTS. Elaborado a partir de la CBIC. FINANCIAMENTOS IMOBILIÁRIOS PARA AQUISIÇÃO E CONSTRUÇÃO BRASIL TOTAL 2012 (JAN-FEV) Construção** Aquisição* 3,50 7,30 Total 10,80 (Valores em bilhões) 2013 (JAN-FEV) Construção** Aquisição* Total 3,30 9,20 12,50 Variação % (mesmo período) Construção** Aquisição* Total -5,71 26,03 15,74 Fonte: Estatísticas Básicas-SBPE-SFH/BACEN. Elaboração: Banco de Dados-CBIC. (*) Imóveis residenciais e comerciais. (**) Construção, material de construção e reforma ou ampliação. LANÇAMENTOS DE UNIDADES RESIDENCIAIS Comparativo Janeiro de 2013 com Janeiro de 2012 • • • ADEMI-PE / SINDUSCON-PE ADEMI-RJ SECOVI-SP SINDUSCON-ES / ADEMI-ES SINDUSCON-PR SINDUSCON-RS TOTAL Var% ADEMI-GO Un. Lançadas Jan/13 Un. Lançadas Jan/12 ADEMI-BA ENTIDADES Unidades 64 124 560 20 1.398 0 176 0 2.342 727 40 963 356 778 80 617 42 3.603 -91% 210% -42% -94% 80% 8 Entidades responderam a enquete; 6 Entidades apresentaram retração nos lançamentos em relação a Jan/12 (BA, PE, RJ, ES, PR e RS); 2 Entidades apresentaram crescimento nos lançamentos (GO e SP); Fonte: SECOVI. Elaboração Comissão da Indústria Imobiliária da CBIC • -100% -71% -100% -35% Redução de 35% dos lançamentos em relação à Janeiro de 2012. VENDAS DE UNIDADES RESIDENCIAIS NOVAS Comparativo Janeiro de 2013 com Janeiro de 2012 • • • ADEMI-PE / SINDUSCON-PE ADEMI-RJ SECOVI-SP SINDUSCON-ES / ADEMI-ES SINDUSCON-RS TOTAL Var% ADEMI-GO Un. Vendidas Jan/13 Un. Vendidas Jan/12 ADEMI-BA ENTIDADES Unidades 571 582 695 588 2.150 255 200 5.041 721 812 521 774 1.929 293 237 5.287 -21% -28% 33% -24% 11% -13% -16% -5% 7 Entidades responderam a enquete; 5 Entidades apresentaram retração nas vendas em relação a Jan/12 (BA, GO, RJ, ES e RS); 2 Entidades apresentaram crescimento nas vendas (PE, e SP). Fonte: SECOVI. Elaboração Comissão da Indústria Imobiliária da CBIC • Redução de 5% das vendas em relação ao mês de Jan/12. IVV/VSO – IMÓVEIS RES. NOVOS • • • SINDUSCON-RS SINDUSCON-PR SINDUSCON-ES / ADEMI-ES 5,4% 5,9% 10,6% 4,0% 7,4% IVV Jan/12 5,2% 6,2% 15,1% 7,5% 5,3% 6,1% 9,7% 5,7% 7,6% Var% -2% -15% -11% 2% -2% 10% -30% -3% 7% 8 Entidades responderam a enquete; 5 Entidades apresentaram retração na Velocidade de Vendas em relação a Jan/12 (BA, GO, RJ, ES e RS); 3 Entidades apresentaram crescimento na Velocidade de Vendas (PE, SP e PR); • Fonte: SECOVI. Elaboração Comissão da Indústria Imobiliária da CBIC TOTAL 5,3% 16,1% 6,7% SECOVI-SP 5,1% ADEMI-RJ ADEMI-BA IVV Jan/13 ADEMI-GO ENTIDADES ADEMI-PE / SINDUSCON-PE Comparativo Janeiro de 2013 com Janeiro de 2012 Na média houve uma redução de 3% na velocidade de vendas COMPARATIVO DE LANÇAMENTOS E VENDAS • • • ENTIDADES ADEMI-BA ADEMI-GO ADEMI-PE / SINDUSCON-PE ADEMI-RJ SECOVI-SP SINDUSCON-ES / ADEMI-ES SINDUSCON-RS TOTAL AJUSTADO Unidades Un. Lançadas Jan/13 64 124 560 20 1.398 0 0 2.166 Un. Vendidas Jan/13 571 582 695 588 2.150 255 200 5.041 Diferença de Lançtos e Vendas -507 -458 -135 -568 -752 -255 -200 -2.875 No mês de Jan/13 as vendas superaram os lançamentos em 2.875 unidades; Indicando uma redução na quantidade de imóveis ofertados. Em termos percentuais as vendas superaram os lançamentos em 133% • • Fonte: SECOVI. Elaboração Comissão da Indústria Imobiliária da CBIC Todas as entidades indicaram vendas superiores a lançamentos em Jan/13 O Total foi ajustado, pois PR não possui dados de vendas. HABITAÇÃO DE INTERESSE SOCIAL INVESTIMENTO – HABITAÇÃO POPULAR MINHA CASA MINHA VIDA – (R$ MILHÕES) Recompor o poder de compra das famílias originalmente beneficiadas pelo Programa MCMV na Faixa 2 revigoraria o programa... Fonte: STN/Ministério da Fazenda. Elaboração Ministério da Fazenda INFRAESTRUTURA LA INVERSIÓN EQUIPOS PAC – Compras gubernamentales de equipos nacionales Fuente: PAC Equipamentos. Elaborado por el Ministerio de la Hacienda de Brasil LA INVERSIÓN EQUIPOS PAC – Compras gubernamentales de equipos nacionales Fuente: PAC Equipamentos. Elaborado por el Ministerio de la Hacienda de Brasil LA INVERSIÓN NUEVAS INVERSIONES EN CARRETERAS Y FERROCARRILES Las inversiones en logística también deben elevar la competitividad de los productos brasileños ... Fuente: Ministerio del Transporte de Brasil. Elaborado por el Ministerio de la Hacienda de Brasil INVESTIMENTO EM INFRAESTRUTURA NOVOS INVESTIMENTOS EM AEROPORTOS Os investimentos em logística também devem elevar a competitividade dos produtos brasileiros... Fonte: ANTT. Elaboração Ministério da Fazenda EXPECTATIVAS A construção permanece importante vetor de desenvolvimento e determinante na elevação do investimento; O momento exige mais coragem e ousadia, pois as margens de manobra são menores que em 2009 (espaço fiscal, possibilidade de redução da taxa básica); Medidas devem ser estruturantes e não apenas conjunturais (medidas permanentes) para evitar variações bruscas das taxas de crescimento e de investimento; O segundo semestre deverá registrar resultados melhores que o primeiro por conta das medidas já adotadas. www.cbic.org.br Tel.: (61) 3327-1013 Fax: (61) 3327-1393