Brasília, 16 de maio de 2005.
Edição 2831
www.cbic.org.br
Indicador setorial calculado pela CBIC
tem alta menor que a inflação do mês de abril
O custo médio do metro quadrado de construção no
Brasil, calculado pela Comissão de Economia e Estatística
(CEE) da CBIC, variou 0,35% em abril, registrando alta
acumulada de 2,30% em 2005 e de 9,22% nos últimos
12 meses. Em valores monetários, o indicador setorial foi
de R$ 805,07 por m2 de construção. A evolução do Índice
Nacional de Custo da Construção Civil (INCC) da FGV foi
de 0,72% no mesmo período, tendo o item mão-de-obra
registrado alta de 0,80% e os materiais e serviços de
0,65%. O custo médio de construção Sinapi do IBGE ficou
em R$ 521,15 por m2 e registrou aumento de 0,79% no
mês de referência, acumulando uma variação de 2,65%
no ano e 10,89% nos últimos 12 meses. A inflação mensal
medida pelo IGP-M foi de 0,86%. Na composição relativa
do CUB médio Brasil, o CUB mão-de-obra correspondeu a
R$ 398,84 por m2 e variou 0,16%. Já o CUB materiais na
média Brasil variou 0,54%, correspondendo a R$ 406,23
por m2 de construção. De acordo com a CEE/CBIC,
quando se analisa o conjunto dos 20 estados pesquisados,
tem-se que oito materiais de construção tiveram altas
reais mais generalizadas no mercado nacional. Foram
destaques no mês de referência os seguintes materiais:
Tubo PVC Esgoto que variou em 10 estados; Eletroduto
de PVC leve e Registro pressão CR que variaram em nove
estados; porta almofadada maciça sucupira, azulejo
branco, azulejo branco extra, granito polido para piso e
tubo PVC rosca água que variaram em oito estados dentre
os 20 pesquisados.
Correio Braziliense destaca uso do FGTS
no financiamento da dívida pública
Matéria publicada ontem no caderno Economia do
Correio Braziliense, ressalta o uso do dinheiro do Fundo
de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) no financiamento
da dívida pública. De acordo com a matéria, como os juros
dos títulos públicos são mais altos que os cobrados nos
financiamentos de habitação e saneamento, mesmo
tendo uma carteira de crédito maior, de R$ 70 bilhões, o
fundo está lucrando mais com os papéis do governo. Em
2004, as receitas com o financiamento da dívida pública
passaram de R$ 6 bilhões, enquanto os ganhos com os
empréstimos tradicionais ficaram em R$ 4,9 bilhões. Neste
ano, o orçamento do FGTS para habitação, saneamento
e infra-estrutura urbana é de R$ 11,2 bilhões. Mas até o
início da semana passada, pouco mais de R$ 1,1 bilhão
tinham sido liberados, mesmo assim, só para habitação.
No caso do saneamento, a previsão é de desembolsos de
quase R$ 3 bilhões em 2005. Até a última semana, nenhum
contrato havia sido assinado. O motivo: a Resolução 3.204
do Conselho Monetário Nacional (CMN), baixada em junho
do ano passado, limitando empréstimos para o setor
público, justamente o maior demandador de recursos
do FGTS para tais obras. Segundo o presidente da CBIC,
Paulo Simão, o dinheiro do FGTS só está indo com tanta
voracidade para os títulos públicos por causa da falta de
agilidade do governo para liberá-lo. “Ou esse quadro
muda rapidamente, ou vamos ter sérios problemas mais à
frente. Veja o caso da Caixa, por exemplo. Não é possível
que apenas 625 empresas estejam credenciadas para
operar com recursos do fundo”, destaca. “Também não
é possível que o Ministério da Fazenda imponha tantas
restrições para a liberação de verbas para o saneamento.
É preciso um esforço político grande e muita visão do
ministro Antonio Palocci e do presidente Lula para sairmos
do quadro atual.” Simão conta que as recentes mudanças
realizadas na direção da Caixa, entre elas, a substituição
de Aser Cortines por Jorge Hereda na vice-presidência de
Desenvolvimento Urbano do banco, tendem a reduzir os
entraves para o dinheiro do FGTS chegar à economia real.
“Já tivemos uma reunião com Hereda, e ele nos garantiu
que a Caixa será mais ágil nos desembolsos”, afirma.
Íntegra da matéria será divulgada no CBIC Na Mídia e
no CBIC Clipping.
Paulo Simão fala sobre perspectivas para o setor
em Belo Horizonte e SFH em Fortaleza
O presidente Paulo Safady Simão participa hoje, às 14h,
na sede do Sinduscon-MG, em Belo Horizonte, de palestra
de apresentação das melhores opções de seguro para
o setor da Construção, ocasião em que fará palestra
sobre as perspectivas para o setor. Na quarta-feira, dia
CUB Médio Brasil Mar
0,80%
INCC (FGV) Abril
0,720%
Valor Médio do M2 de Construção R$ 802,25
Mão-de-obra Abril
0,802%
18, às 19h30, no Centro de Convenções em Fortaleza,
no Ceará, Paulo Simão proferirá palestra de abertura
no evento “Imobiliária 2005”, ocasião em que abordará
o tema Sistema Financeiro de Habitação (SFH) e suas
perspectivas.
INDICADORES
Materiais Abril
0,651%
IGP-DI (FGV) Abril
0,505%
TR (%) Mensal 1,0025%
IGP-M (FGV) Abril
0,865%
INPC (IBGE) Mar
0,73%
Salário Mínimo R$ 300,00
O “CBIC Hoje” é uma publicação diária da Câmara Brasileira da Indústria da Construção. Presidente: Paulo Safady Simão; vice-pres. Fin., Elson Ribeiro e Póvoa; vice-pres. Adm., Adalberto Cleber Valadão; vice-presidentes: Marcos
Roberto de Oliveira Cavalcanti, Aluízio Guimarães Cupertino, Artur Rodrigues Quaresma Filho, Carlos Roberto Carvalho Fujita, Francis Bogossian, José Alberto Pereira Ribeiro, José Carlos Martins, Pauderley Tomaz Avelino, Pedro
Alberto Tedesco Silber, Roberto Kauffman, Romeu Chap Chap, Celso Muniz Filho, Gilberto Piva, José Eduardo Kossatz de Berredo, José William Montenegro Leal, Luiz Augusto de Barros, Márcio Edvandro Rocha Machado, Marco
Antônio de Araújo Fireman, Marcos Galindo Pereira Lopes, Paulo Sérgio Arias, Zalmir Chwartzmann; vice-presidentes regionais: José Rodrigues Peixoto Neto, Jefferson Rodrigues Brasil, José Aníbal Mesquita Barbalho, Luiz Antonio
Cossio, Sérgio Porto; Comissões Técnicas: Eduardo Kuperman (CEE), Elias Corrêa de Camargo (CET), Lair Alberto Soares Krahenbuhl (CII), João Cláudio Robusti (CMADU), Sarkis Nabi Kuri (COMAT), Arlindo Virgílio Machado
Moura (COP), Wilson Martins Starling (COSECON), Márcio João de Andrade Fortes (COSEG), Ricardo Lins Portella Nunes (CPC), Antônio Carlos Mendes Gomes (CPRT), Paulo Henrique Laporte (CQP), Cezar Augusto Villar de Mello
(CRI). Maria Luisa Guimarães (FA) e Maria Helena Mauad (FASC). Edição: jornalista Sandra Bezerra; Diagramação: Rogério Zgiet. Contato: fone (61) 327-1013; fax: (61) 327-1393; E-mail: [email protected] ; Site: http://www.cbic.org.br
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