A INCLUSÃO ESCOLAR DE ALUNOS COM NECESSIDADES EDUCACIONAIS ESPECIAIS COM DEFICIÊNCIA MENTAL NO ENSINO FUNDAMENTAL: UMA ABORDAGEM QUALITATIVA Autora: Gisele Rossi Grevinel Professora Orientadora: Suzana Schwerz Funghetto Programa PIC/UniCEUB, FACE, Curso de Pedagogia, UniCEUB, Brasília, DF. Introdução A inclusão educacional é um processo essencial á vida humana ou a vida em sociedade. Todavia, para a conquista de uma educação escolar que não exclua qualquer educando, particularmente os sujeitos com necessidades educacionais especiais com deficiência mental, é preciso entender que a inclusão não se concretiza pela simples extinção ou retirada de serviços ou auxílios especiais de educação. Objetivo Esta pesquisa tem como objetivo investigar o processo de inclusão escolar de alunos com necessidades educacionais especiais com Deficiência Mental no ensino fundamental do Distrito Federal; enfocando o cotidiano escolar, a relação professor aluno e a formação docente para a escola inclusiva. Metodologia Este projeto está sendo desenvolvido por meio de uma abordagem qualitativa, onde a atenção está centrada em situações de sala de aula, buscando na teoria subsídios para fundamentar a visão sobre processo de inclusão dos deficientes mentais no cotidiano escolar. Os instrumentos de pesquisa escolhidos para entender melhor o universo da pesquisa foram: a entrevista semi-estruturada e a observação. Metodologia O processo de coleta de dados foi realizado em, inicialmente quatro escolas da rede pública do Distrito Federal; porém na segunda fase do projeto será ampliada para oito escolas da rede particular. Em cada escola estão sendo entrevistados três professores, perfazendo um total de vinte e quatro professores. Todos os professores têm na sua sala de aula alunos com deficiência mental. Resultado/ Discussão Todos os sujeitos da pesquisa até o presente momento, atuam na rede pública de ensino do Distrito Federal, em escolas classificadas como inclusivas. Os professores entrevistados têm a média de trinta a quarenta anos de idade. Resultado/ Discussão Dos oito professores entrevistados, sete são do sexo feminino e um do sexo masculino e possuem de sete a vinte e um anos de profissão. Cinco dos professores entrevistados lecionam na segunda série, um na terceira série e dois na quarta série do ensino fundamental. Resultado/ Discussão Um dado que chama atenção nas salas de aula é que dentre a média de 20 alunos há dois alunos com deficiência mental. Isto se deve ao fato de haver uma recomendação nas escolas públicas do DF de se ter no máximo 25 alunos por sala nas escolas inclusivas. Resultado/ Discussão A análise dos dados aponta para três categorias: formação do professor, deficiência mental / necessidades educacionais especiais e inclusão educacional. Conclusões Parciais Os resultados parciais desta investigação apontam para a formação do professor que no seu cotidiano precisa reconhecer e responder as necessidades diversificadas de seus alunos, bem como acomodar diferentes estilos e ritmos de aprendizagem assegurando com isso uma educação de qualidade. Conclusões Parciais Mas só a formação do professor não é suficiente para uma prática inclusiva, pois além da sua sala de aula existem outros fatores que devem ser levados em consideração como currículos apropriados e flexibilizados, projeto pedagógico e políticas educacionais que não segreguem o sujeito com deficiência mental. Conclusões Parciais Ou seja, uma escola aberta para todos, precisa ter em seus espaços formativos um trabalho para a diversidade, a singularidade e a complexidade humana.