INCLUSÃO ESCOLAR
Marta estela Borgmann
UNIJUI – [email protected]
INCLUSÃO
RESPEITO AS SINGULARIDADES
• Não se dá por Decreto
• Não é uma tentativa de igualizar todos e sim
respeitar necessidades e particularidades.
INCLUSÃO
Perspectiva primordial
diferenças que
caracterizam
o ser humano
impossibilidade
da existência de
pessoas iguais
Único
ALUNO
Ser singular e Social
História de vida
Constitui-se
como ser
histórico
diferente
Qual nossa concepção de HOMEM/
SOCIEDADE?
Qual nossa concepção de DEFICÊNCIA?
Qual nossa concepção de INCLUSÃO?
Inclusão, não significa simplesmente matricular Todos
os educandos com Necessidades Educacionais
Especiais na classe comum, ignorando suas
necessidades específicas, mas significa dar ao
professor e à escola o suporte necessário a sua ação
pedagógica.
Implica, construir um espaço democrático e
competente para trabalhar com todos os educandos,
sem distinção de raça, classe, gênero ou
características pessoais, baseando-se no princípio de
que a diversidade deve não só ser aceita como
desejada.(Diretrizes
Básica, 2001: p.40)
Nacionais para a Educação Especial na Educação
Escola inclusiva
“Implica uma nova postura da escola comum, que
propõe no Projeto Pedagógico – no Currículo, na
Metodologia de ensino, na avaliação e na atitude
dos educadores – ações que favoreçam a
interação social e sua opção por práticas
heterogêneas.
A escola capacita seus professores, prepara-se,
organiza-se e adapta-se para oferecer educação
de qualidade para todos, inclusive para os
educandos que apresentarem Necessidades
Especiais”.
“Não há como propor uma educação inclusiva,
onde literalmente se jogue crianças com
necessidades especiais nas salas de aula
regulares, quando o professor não tem uma
formação que lhe possibilite lidar com tais alunos”
(BEYER, 2005, p.56)
• Formação continuada para a escola como um
todo.
• Estudo de caso constante dos alunos com
necessidades educacionais especiais
• Avaliação flexível
Acesso e Fundamentos legais
•
•
•
•
Constituição Federal de 1988;
Diretrizes Nacionais para a Educação Especial
( Res.02/2001).
Política Nacional de Educação Especial na
perspectiva da Educação Inclusiva.
• Decreto n 6571/2008.
• Res. 04/2009.
Espaço escolar
Nas dimensões do
contexto da escola
cidadã apresentam um
novo paradigma de
pensamento e ação
INCLUSÃO
COLOCA COMO DESAFIO QUESTÕES QUE VÃO DESDE O
CONCEITO DE DEFICIÊNCIA ATÉ AS IMPLICAÇÕES SOB O PONTO
DE VISTA PESSOAL E SOCIAL.
MAIS DO QUE UMA QUESTÃO LEGAL, DE DIREITOS É UMA
QUESTÃO ÉTICA E CIENTÍFICA.
Qual a responsabilidade da escola como espaço de todos?
Que alternativas são viáveis para os que possuem necessidades
Educacionais especiais?
Mudança
de
Paradigma
Complexo
e
Dinâmico
Acesso
e
permanência
INCLUSÃO
Diversidade
Mudança
das
Práticas
escolares
Apoio
e
Recursos
Projeto da
Escola
toda
NECESSIDADES EDUCACIONAIS ESPECIAIS
– surge de uma evolução de conceitos, que vem
responder
ao
princípio
da
progressiva
democratização das sociedades. Desloca o olhar do
aluno com deficiência para a escola. Deixa de
focalizar a deficiência e passa a enfatizar a
necessidade educacional que advém desta.
O importante não é a descrição da deficiência de um
sujeito e sim o tipo de ajuda educativa que necessita.
(Informe Warnock, 1978)
OBJETIVOS DA POLÍTICA NACIONAL DE EE
NA PERSPECTIVA INCLUSIVA
- Assegurar a inclusão escolar de alunos com deficiência,
transtornos globais de desenvolvimento e altas
habilidades/superdotação,orientando os sistemas de
ensino para:
- Garantir o acesso de todos os alunos ao ensino regular com participação, aprendizagem e continuidade nos níveis
mais elevados de ensino;
- Oferecer o Atendimento Educacional Especializado;
- Formar professores para o AEE e demais professores
para a inclusão;
-Prover acessibilidade arquitetônica, nos
transportes, nos mobiliários,comunicações e
informações;
-Estimular a participação da família e da comunidade;
- Promover a articulação intersetorial na
implementação das políticas públicas educacionais.
Na perspectiva da educação inclusiva, a
educação especial passa a definir como seu
público-alvo os alunos com deficiência,
transtornos globais de desenvolvimento e altas
habilidades/superdotação. Nestes casos e
outros, que implicam em transtornos funcionais
específicos, a educação especial atua de forma
articulada com o ensino comum, orientando para
o atendimento às necessidades educacionais
especiais desses alunos.
Alunos com deficiência são aqueles
que têm impedimentos de longo
prazo, de natureza física, intelectual ou
sensorial, que em interação com
diversas barreiras podem ter restringida
sua participação plena e efetiva na
escola e na sociedade.
Alunos com transtornos globais do
desenvolvimento são aqueles que
apresentam alterações qualitativas das
interações sociais recíprocas e na
comunicação,
um
repertório
de
interesses
e
atividades
restrito,
estereotipado e repetitivo. Incluem-se
nesse grupo alunos com autismo,
síndromes do espectro do autismo e
psicose infantil.
Alunos com altas habilidades superdotação demonstram potencial
elevado em qualquer uma das seguintes
áreas,
isoladas
ou
combinadas:
intelectual,
acadêmica,
liderança,
psicomotricidade e artes.
Também
apresentam
elevada
criatividade, grande envolvimento na
aprendizagem e realização de tarefas
em áreas de seu interesse.
Dentre os transtornos funcionais
específicos estão: dislexia,
disortografia, disgrafia, discalculia,
transtorno de atenção e
hiperatividade, entre outros.
CONSTRUIR UMA ESCOLA
INCLUSIVA
É um caminho que cada um deve traçar,
experimentando, construindo suas próprias
iniciativas e seu próprio percurso, de acordo
com as necessidades, anseios, desejos de seus
alunos e profissionais, considerando, os
recursos e potencialidades de sua comunidade,
ou seja, sua realidade escolar!
QUESTÕES PARA REFLETIR
1.De acordo com Rosa Blanco, “não podemos esperar que
todas as condições existam para começar a inclusão, porque
senão nunca começaremos.(...) a inclusão é um processo
gradativo, que leva tempo, que é complexo, que tem que ser
construído aos poucos. Assim, as condições fazem parte do
próprio processo”.
Reflita sobre a afirmação da autora e discuta com seu
grupo algumas das condições necessárias a efetivação da
inclusão em sua escola 9 aspectos pedagógicos,
humanos, materiais).
2. Quais seriam as alternativas que a comunidade escolar
poderia desenvolver, em curto prazo, para que toda escola
regular, de fato, se constituísse no local preferencial para o
atendimento aos alunos com necessidades educacionais
especiais.