Transformadas de Laplace O MÉTODO O método de transformada de Laplace é um método muito útil para resolver equações diferenciais ordinárias (EDO). Com a transformada de Laplace, pode-se converter muitas funções comuns, tais como, senoidais e amortecidas, em equações algébricas de uma variável complexa "s". As equações diferenciais também podem ser transformadas em equações algébricas através da transformada de Laplace. DEFINIÇÃO A transformada de Laplace é uma operação semelhante a transformada logarítmica. As equações diferenciais são transformadas em equações algébricas, em que pode-se realizar operações algébricas normais no domínio "s" e depois retornando ao domínio "t" através da inversa. Esquematicamente: O matemático francês Pierre Simon de Laplace (1749 - 1827) descobriu um meio de resolver as equações diferenciais que consiste em: • • • Multiplicar cada termo da equação por e − s t Integrar cada termo em relação ao tempo de zero a infinito "s" é uma constante de unidade de um 1/tempo. A transformada de Laplace de uma função f(t) é definida como: ∞ F ( s) = L[ f ( t ) ] = ∫ f ( t )e − st dt 0 Onde: f(t) L F(s) - Símbolo da transformada de Laplace - Função do tempo contínua para 0 < t < ∞ - Operador de Laplace Transformadas de Laplace Inversa da transformada de Laplace f ( t ) = L−1 [ f ( s) ] Onde: f(t) L -1 - Função do tempo que não é definida para t<0 - Operador de inversa de Laplace PROPRIEDADES As propriedades básicas são: 1. Soma de duas funções L[ f 1 ( t ) + f 2 ( t ) ] = L[ f 1 ( t ) ] + L[ f 2 ( t )] = F1 ( s) + F2 ( s) 2. Multiplicação por constante L[ af ( t )] = aL[ f ( t )] = aF ( s) 3. Função com atraso no tempo L[ f ( t − t 0 )] = e − t 0 s F ( s) ∞ L[ f ( t − t 0 ) ] = ∫ f ( t − t 0 ) e − s( t − t0 ) d( t − t0 ) = e ∞ s t0 0 ∫ f ( t)e −s t dt 0 L[ f ( t − t 0 ) ] = e s t F ( s) 0 4. Derivada primeira de uma função ⎡ df ( t ) ⎤ = sF ( s) − f ( 0) ⎣ dt ⎥⎦ L⎢ onde: f ( 0) = f ( t = 0) ∞ ⎡ df ( t ) ⎤ ∞ df ( t ) −s t ⎥= ∫ e dt = ∫ f ( t ) e − s t dt + f ( t ) e − s t L⎢ dt ⎣ dt ⎦ 0 0 ∞ = sL [ f ] − f ( 0) 0 ⎡ df ( t ) ⎤ ⎥ = sF ( s) − f ( 0) ⎣ dt ⎦ L⎢ Modelos Dinâmicos Prof. Josemar dos Santos 7 Transformadas de Laplace 5. Derivada segunda de uma função ⎡ d 2 f (t) ⎤ 2 df ( 0) L⎢ 2 ⎥ = s F ( s) − sf ( 0) − dt ⎣ dt ⎦ fazendo φ = L⎡⎣⎢d 2 f onde: d f ( t = 0) dt df ou φ ( s) = sF ( s) − f ( 0) dt 2⎤ dt ⎥ = L [ dφ dt ] = sφ ( s) − φ ( 0) ⎦ substituindo L( d 2 f dt 2 ) = s[ sF ( s) − f ( 0)] − φ ( 0) = s F ( s) − sf ( 0) − f ' ( 0) 2 6. Derivada n-ésima de uma função ⎡ dn ⎤ n d n −1 n −1 n −2 d ( ) ( ) ( ) ( ) 0 0 ...... f t s F s S f S f f ( 0) = − − − − ⎥ n dt dt ⎣ dt ⎦ L⎢ 7. Integral de uma função entre instantes 0 e t ⎡t L⎢ ∫ f ( t ) = ⎣0 ⎤ 1 1 F ( s) ⎥ = F ( s) s ⎦ s EXEMPLOS DE TRANSFORMADAS DE LAPLACE 1. Função constante f ( s) = a ∞ f ( s) = L [ f ( t ) ] = ∫ ae 0 F ( s) = −s t a dt = − e − s t s ∞ 0 ⎛ a⎞ = 0 − ⎜− ⎟ ⎝ s⎠ a s Modelos Dinâmicos Prof. Josemar dos Santos 8 Transformadas de Laplace 2. Função de grau unitário ⎧0 p / t < 0 f ( t) = ⎨ ⎩1 p / t ≥ 0 ∞ F ( s) = L[ f ( t ) ] = ∫ 1. e −s t 0 F ( s) = 1 dt = − e − s t s ∞ 0 ⎛ 1⎞ = 0 − ⎜− ⎟ ⎝ s⎠ 1 s 3. Função Pulso ⎧0 ⎪ ⎪ A f (t) = ⎨ ⎪tw ⎪⎩0 t <0 0 ≤ t < tw t ≥ tw ∞ F ( s) = L [ f ( t ) ] = ∫ f ( t )e 0 F ( s) = tw −s t a −s t a dt = ∫ e − s t dt = e tws 0 tw tw = 0 a (1 − e − s tw ) tws A ( 1 − e − tws ) tws 4. Função Impulso (Delta de Dirac) ⎧ A ⎪ f ( t ) = lim para 0 < t < t o δ (t)⎨ t w →0 t w ⎪⎩ f ( t ) = 0 para t < 0 e t > t w L[ f ( t ) ] = lim tw →0 A (1 − e− tws ) tw s Modelos Dinâmicos Prof. Josemar dos Santos 9 Transformadas de Laplace Aplicando a regra de L’Hôpital d A( 1 − e − t w s ) ] [ As dt L[ f ( t ) ] = lim w d = =A s tw →0 ( t s) dt w w F ( s) = A 5. Função exponencial F ( t ) = e − bt ∞ L [ f (t )] = ∫ e − bt e − st ∞ dt = 0 F ( s) = ∫e − (b + s )t 0 [ 1 dt = − e − (b + s )t b+s ] ∞ = 0 1 b+s 1 b+s OBS.: A transformada de Laplace não é definida para b < 0. 6. Função trigonométrica F ( t ) = cosωt = e jωt + e − jωt 2 L [ f ( t ) ] = L [ e jωt ] + L [ e− jωt ] = 2 2 2 1 1 1 1 1 1 + s − jω 2 s + jω 1⎛ 1 1 ⎞ F ( s) = ⎜ + ⎟ 2 ⎝ s − jω s + jω ⎠ Modelos Dinâmicos Prof. Josemar dos Santos 10 Transformadas de Laplace TEOREMA DO VALOR FINAL O teorema do valor final relaciona o comportamento em regime estacionário de f(t), isto é, o ganho da função. Teorema: Se uma transformada de Laplace é multiplicada por s, o valor do produto fazendo s tender a zero é o valor da transformada inversa com t tendendo a infinito. f ( ∞) = lim f ( t ) = lim sF ( s) t →∞ s →0 TEOREMA DO VALOR INICIAL O teorema do valor inicial não dá o valor de f(t) em t = 0, mais num tempo ligeiramente superior a zero. Teorema: Se uma transformada de Laplace é multiplicada por s, o valor do produto fazendo s tender a infinito é o valor da transformada inversa com t tendendo a zero. f ( 0+ ) = lim f ( t ) = lim sF ( s) t →0 s →∞ Exemplo: G ( s) = 5s + 2 s( 5s + 4) G( 0 + ) = lim [ sG( s) ] = lim s →∞ s →∞ G( ∞) = lim [ sG( s) ] = lim s →0 s →0 5s + 2 =1 5s + 4 5s + 2 1 = 5s + 4 2 Modelos Dinâmicos Prof. Josemar dos Santos 11 Transformadas de Laplace TRANSFORMADA INVERSA DE LAPLACE O processo matemático de se passar da expressão com variáveis complexas para expressão no tempo é chamada transformada inversa. A notação da transformada inversa é : L−1[ F ( s)] = f ( t ) Um método conveniente para se obter as transformadas inversas de Laplace, consiste em usar uma tabela de transformadas de Laplace. Neste caso, a transformada de Laplace deve entrar em forma imediatamente reconhecível na tabela. Se uma transformada F(s) não puder encontrada na tabela, então deve-se expandir em frações parciais e escrever F(s) em termos de funções simples de "s" nas quais as transformadas são conhecidas. EXPANSÃO EM FRAÇÕES PARCIAIS Para resolver uma expressão algébrica em frações parciais, o denominador deve ser fatorado. O numerador deve ser pelo menos um grau abaixo do denominador. Quando o grau do numerador for igual ou maior do denominador, o numerador deve ser dividido pelo denominador para dar termos que sejam pelo menos um grau abaixo do denominador. Existem três tipos básicos de frações parciais, as formas são as seguintes: 1. Fatores lineares no denominador Expressão: z (s ) (s + p 1 )(s + p 2 )... (s + p n ) G (s ) = pi ( i = 1:n ) raízes distintas Frações Parciais: G (s ) = A B N + + .... + s + p1 s + p 2 s + pn A = lim [(s + p1 )G (s )] s → p1 B = lim [(s + p 2 )G (s )] s → p2 N = lim [(s + p n )G (s )] s → pn Modelos Dinâmicos Prof. Josemar dos Santos 12 Transformadas de Laplace Exemplo 1 G ( s) = 1 1 = s( s + 6s + 11s + 6) s( s + 1)( s + 2)( s + 3) G ( s) = A B C D + + + s ( s + 1) ( s + 2) ( s + 3) 3 2 ⎡ ⎤ 1 1 = A = lim⎢( s + 0) s → 0⎣ s( s + 1)( s + 2)( s + 3) ⎥⎦ 6 ⎡ ⎤ 1 1 =− B = lim⎢( s + 1) ⎥ s →−1⎣ s( s + 1)( s + 2)( s + 3) ⎦ 2 ⎡ ⎤ 1 1 = C = lim ⎢( s + 2) s →−2⎣ s( s + 1)( s + 2)( s + 3) ⎥⎦ 2 ⎡ ⎤ 1 1 =− D = lim⎢( s + 3) ⎥ s →−3⎣ s( s + 1)( s + 2)( s + 3) ⎦ 6 G ( s) = 1 1 1 1 − + − 6s 2( s + 1) 2( s + 2) 6( s + 3) 2.Fatores lineares repetidos no denominador Expressão: G (s ) = z (s ) (s + p1 ) (s + k p 2 )....(s + p n ) Frações Parciais: A2 A1 Ak B N + + ... + + + .... + k 2 s − p1 ( s − p1 ) ( s − pn ) ( s − p1 ) ( s − p2 ) G (s) = [ ] Ak = lim (s + p1 ) G(s ) s → p1 k Modelos Dinâmicos Prof. Josemar dos Santos 13 Transformadas de Laplace [ ] ⎧d ⎫ k Ak − 1 = lim ⎨ (s + p1 ) G (s ) ⎬ s → p1 ⎩ ds ⎭ [ ] ⎧ d (k − 1) ⎫ k A1 = lim ⎨ (k − 1) (s + p1 ) G (s ) ⎬ s → p2 ds ⎩ ⎭ B = lim [(s + p 2 )G (s )] s → p2 N = lim [(s + p n )G (s )] s → pn Exemplo 2 G ( s) = s +1 s +1 = 2 s( s + 4 s + 4) s( s + 2) G ( s) = A B C + + s ( s + 2) ( s + 2) 2 2 ⎡ s +1 ⎤ 1 A = lim⎢( s + 0) 2 ⎥= s →0⎣ s( s + 2) ⎦ 4 ⎧d ⎡ ⎧ d ⎡ s + 1 ⎤⎫ s + 1 ⎤⎫ 1 ⎛1⎞ 2 ⎬ = lim ⎜ 2 ⎟ = − B = lim ⎨ ⎢( s + 2) 2 ⎥⎬ = lim ⎨ ⎢ ⎥ s →−2 ⎩ ds ⎣ 4 s( s + 2) ⎦⎭ s →−2⎩ ds ⎣ s ⎦⎭ s →−2⎝ s ⎠ ⎧⎡ ⎧⎡ s + 1 ⎤⎫ 1 s + 1 ⎤⎫ 2 ⎬= C = lim ⎨⎢( s + 2) 2 ⎥⎬ = lim ⎨⎢ s →−2 ⎩⎣ s( s + 2) ⎦⎭ s →−2⎩⎣ s ⎥⎦⎭ 2 G ( s) = 1 1 1 − + 4 s 4( s + 2) 2( s + 2) 2 3.Fatores complexos conjugados no denominador Quando a função possui pólos complexos Nesses casos a função temporal sempre envolve produto de uma exponencial e um seno ou cosseno como indicado a seguir: Modelos Dinâmicos Prof. Josemar dos Santos 14 Transformadas de Laplace L [Ae − at cos ω (t )] = L [Ae − at senω (t )] = A(s + a) (s + a) 2 + ω 2 B(s + a) (s + a) 2 + ω 2 Quando a função possui pólos complexos e reais. Para utilizarmos os resultados das seções anteriores devemos primeiro separar os pólos complexos dos reais da seguinte forma: Expressão: F ( s) = N (s) (s + p1 )(s + as + b) L 2 = K s + K3 K1 + 22 +L (s + p1 ) (s + as + b) onde K1 é obtido como definido no item 1 e K2 e K3 são determinados por igualdade polinomial atribuindo-se valores a s. Exemplo 3 G (s ) = G(s) = ( 3 s s + 2s + 5 2 ) K + K3 K1 + 2 2s s s + 2s + 5 K1 pode ser obtido pelo procedimento habitual e vale 3/5. K2 e K3, podem ser determinados simplificando a equação anterior e comparando os polinômios: ( 3 s s + 2s + 5 2 ) = K + K3 3 + 2 2s 5s s + 2 s + 5 6⎞ ⎛3 ⎞ ⎛ 3 = ⎜ + K 2 ⎟s 2 + ⎜ K 3 + ⎟s + 3 5⎠ ⎝5 ⎠ ⎝ Portanto K2=-3/5 e K3=-6/5. Ajustando os termos: 3 F ( s) = 5 − 3 ⎛⎜ (s + 1) + (0,5)(2) ⎞⎟ s 5 ⎜⎝ (s + 1) 2 + 2 2 ⎟⎠ utilizando da tabela de laplace, encontramos: Modelos Dinâmicos Prof. Josemar dos Santos 15 Transformadas de Laplace f (t ) = 3 3 −t ⎛ 1 ⎞ − e ⎜ cos 2t + sen2t ⎟ 5 5 2 ⎝ ⎠ SOLUÇÃO DE EQUAÇÕES DIFERENCIAIS POR LAPLACE O procedimento que envolve utilizar a transformada de Laplace para obter a solução de uma equação diferencial é o seguinte: 1. Transformar cada termo da equação diferencial em suas transformadas de Laplace, isto é, mudar a função do tempo para uma função de "s ". 2. Pesquisar todas as manipulações - por exemplo, considerar o que acontece quando uma entrada degrau é aplicada ao sistema. 3. Converter a função de Laplace resultante em uma equação como função do tempo, isto é, operação inversa da transformação de Laplace. Para usar as tabelas de transformadas de Laplace e assim determinar a conversão, é freqüentemente necessário decompor em frações parciais para obter as formas padrões dadas nas tabelas. Esquematicamente: Modelos Dinâmicos Prof. Josemar dos Santos 16 Transformadas de Laplace Exemplo Seja a equação diferencial d 3 y( t ) d 2 y( t ) dy( t ) + 6 + 11 + 6 y( t ) = u( t ) 3 2 dt dt dt com as seguinte condições iniciais: d 2 y( 0) dy( 0) = 0, = 0, y( 0) = 0 2 dt dt aplique um degrau unitário em u u(t) = 1 Etapa 1 (Aplicação da transformada de Laplace) ⎡ 3 ⎤ ⎡ 2 ⎤ ⎡ dy( t ) ⎤ ⎢ d y( t ) ⎥ ⎢ d y( t ) ⎥ L⎢ + 6L + 11L⎢ ⎥ + 6L ⎢ 2 ⎥ 3 ⎥ ⎣ dt ⎦ dt dt ⎣ ⎦ ⎣ ⎦ [ y( t )] = L[ u( t )] ⎡ 3 dy( 0) d 2 y( 0) ⎤ ⎡ 2 dy( 0) ⎤ 2 ⎢ s y( s) − s y( 0) − s dt − dt 2 ⎥ + 6⎢⎣ s y( s) − sy( 0) − dt ⎥⎦ + ⎣ ⎦ +11[ sy( s) − y( 0) ] + 6 y( s) = u( s) s 3 y( s) + 6s 2 y( s) + 11sy( s) + 6 y( s) = u( s) y ( s) = 1 u( s) s + 6s + 11s + 6 3 2 L[ u( t ) ] = u( s) = 1 s Etapa 2 (Operação com a função de transferência) y ( s) = 1 1 × s + 6s + 11s + 6 s y( s) = 1 s( s + 6s + 11s + 6) 3 2 3 2 Modelos Dinâmicos Prof. Josemar dos Santos 17 Transformadas de Laplace y( s) = 1 s( s + 1)( s + 2)( s + 3) Etapa 3a (Expansão em frações parciais) y( s) = D B C A + + + s ( s + 1) ( s + 2) ( s + 3) ⎡ ⎤ 1 1 A = lim⎢( s + 0) = s → 0⎣ s( s + 1)( s + 2)( s + 3) ⎥⎦ 6 ⎡ ⎤ 1 1 B = lim⎢( s + 1) =− ⎥ s →−1⎣ 2 s( s + 1)( s + 2)( s + 3) ⎦ ⎡ ⎤ 1 1 C = lim ⎢( s + 2) = s →−2⎣ s( s + 1)( s + 2)( s + 3) ⎥⎦ 2 ⎡ ⎤ 1 1 D = lim⎢( s + 3) =− ⎥ s →−3⎣ ( )( )( ) 6 s s +1 s + 2 s + 3 ⎦ y( s) = 1 1 1 1 − + − 6s 2( s + 1) 2( s + 2) 6( s + 3) Etapa 3b (Aplicação da transformada inversa de Laplace) ⎡ 1 ⎤ 1 - 1⎡ 1 ⎤ 1 - 1⎡ 1 ⎤ 1 - 1⎡ 1 ⎤ − L ⎢ + L ⎢ − L ⎢ ⎣ ( s + 1) ⎥⎦ 2 ⎣ ( s + 2) ⎥⎦ 6 ⎣ ( s + 3) ⎥⎦ s ⎥⎦ 2 L- 1[ y( s) ] = L- 1⎢⎣ 1 6 y( t ) = 1 1 − t 1 −2 t 1 −3t − e + e − e 6 2 2 6 Modelos Dinâmicos Prof. Josemar dos Santos 18 Transformadas de Laplace TABELA DE TRANSFORMADAS DE LAPLACE F (s ) = ∞ L[ f (t )] = ∫ f (t )e− st dt 0 4 Função f(t) Impulso unitário δ(t) Degrau unitário 1(t) Rampa Unitária t n t (n = 1,2,3,...) 5 e − at 6 te − at 1 2 3 7 t n e − at (n = 1,2,3,...) 8 1 ( 1 − e − at ) a 9 1 − at − ate − at ) 2 (1 − e a 1 ( e − at − e −bt ) b−a 1 ( be−bt − ae− at ) b−a sen ωt 10 11 12 Transformada F(S) 1 1 s 1 s2 n! s n+1 1 s+a 1 ( s + a) 2 n! ( s + a ) n+1 1 s( s + a ) 1 2 s( s + a ) 1 ( s + a )( s + b) s ( s + a )( s + b) ω s +ω2 2 13 cosωt s s +ω2 2 14 15 16 Senóide Amortecida e − at sen ωt Cossenóide Amortecida e − at cosωt ωn e − ζω t sen ω n 1 − ζ 2 t 2 1− ζ n Modelos Dinâmicos ω ( s + a) 2 + ω 2 s+a ( s + a) 2 + ω 2 ωn 2 s2 + 2ζωn s + ωn 2 Prof. Josemar dos Santos 19