26 SEXTA-FEIRA, 23 DE JANEIRO 2015
TECNOLOGIAS
União Europeia tem 8,6 mil milhões
para inovação e tecnologia
Existem 8,6 mil milhões de euros em fundos europeus destinados a projetos de inovação e tecnologia para pequenas e médias empresas. Esta medida faz parte do programa Horizonte 2020
e Portugal pode beneficiar deste apoio à investigação.
EMPRESA COM 12 ANOS DE EXPERIÊNCIA NO MERCADO NACIONAL
Outsourcing continua a ser foco es
para Compuworks
2014 correu bem para a
Compuworks. Aliás, Paulo
Moreira, diretor executivo
desta empresa que conta já
com 12 anos de experiência
no mercado nacional, admite
que foi sem dúvida o ano de
crescimento mais acelerado na
área core da Compuworks – a
assistência informática, com
uma subida que atingiu 25%.
“As soluções de gestão não
foram uma área que tenhamos
colocado no centro das nossas
energias este ano por razões
estratégicas, representando o
outsourcing a grande área de
(novo) investimento e que
continuará a ser o nosso foco
estratégico para 2015”.
SUSANA MARVÃO
[email protected]
Vida Económica – O outsourcing que
classificam “puro”, com alocação de
pessoas a 100% no cliente, já foi lançado? O que difere das restantes ofertas que têm?
Paulo Moreira – Este serviço já existe na
Compuworks há cerca de dois anos, para a
responder a necessidades específicas de clientes da Compuworks. Face a esta experiência
e verificando a mais-valia que tem para as
empresas, acabámos por pensar neste serviço
de uma forma mais estruturada e lançar esta
oferta ao mercado já a partir deste mês.
A grande diferenciação que iremos ter na
nossa oferta é que não iremos fazer o típico
“body shopping”, o qual está normalmente
assente no contratar e alocar um recurso a
um cliente, não existindo qualquer relação
entre o recurso e a Compuworks nem este
recurso tem o ADN da nossa equipa. A nossa mais-valia e diferenciação é que qualquer
recurso que iremos alocar será sempre um
técnico que tem mais de um ano de Compuworks, que tem o nosso ADN e está
totalmente envolvido com a nossa equipa.
Este ponto é fundamental para a nossa oferta, uma vez que é aqui a nossa grande mais-valia, pois assim este recurso está envolvido
com toda uma rede de apoio e de técnicos
com diferentes tipos de especialização que
estão sempre ao dispor para alguma questão
ou ajuda na resolução de problemas específicos. Desta forma qualquer empresa que
nos contratar está sempre a contratar um
recurso mais uma rede de apoio.
VE – Quanto faturaram no passado e
quanto preveem faturar em 2015?
PM- Os últimos dois anos foram anos
de elevado crescimento na empresa, muito
baseado em estratégias sólidas e sustentadas de crescimento, não só por introdução
de novos serviços mas também por reforço e desenvolvimento dos serviços que já
disponibilizávamos aos nossos clientes e
parceiros. Essa reestruturação estratégica
foi iniciada em 2013, tendo consequências
positivas nos níveis de faturação logo nesse
ano. 2014 foi o ano de solidificação dessas
decisões estratégicas e que nos permitiram
faturar 650 mil euros com um crescimento de 25% face ao ano anterior no nosso
negócio “core” no global, não houve um
crescimento tão alto, uma vez que alienámos uma área de negócio que valia 20%
da nossa faturação, mas que não tinha os
níveis de rentabilidade que desejávamos.
Foram esses resultados que nos permitiram
dar mais um passo e incluir o outsourcing
nos nossos serviços disponíveis e estamos
em crer, nos levará a níveis de crescimento
na casa dos 25% em 2015.
Outsourcing continua a ser
estratégico
VE – De toda a vossa oferta, qual foi
mais solicitada em 2014?
PM - 2014 foi sem dúvida o ano de
crescimento mais acelerado na nossa área
core – a assistência informática, com uma
subida que atingiu 25%. As soluções de
gestão não foram uma área que tenhamos
colocado no centro das nossas energias este
Face à lei laboral existente
em Portugal, contratar
tem obrigações temporais,
substituições em períodos
de férias, doença e outros.
Pelo que, num período de
crise, qualquer empresa tem
que refletir antes de contrair
custos fixos e obrigações a
médio prazo.
realidade e não são raros os casos de parceiros de negócio em que as economias de
escala geradas atingiram valores bem superiores, não só em termos do impacto em
custos operacionais e administrativos mas
ao mesmo tempo no impacto gerado pela
diminuição do tempo de indisponibilidade dos sistemas informáticos que os nossos
serviços garantem.
Por outro lado, face à lei laboral existente em Portugal, contratar tem obrigações
temporais, substituições em períodos de
férias, doença e outros. Pelo que, num período de crise, qualquer empresa tem que
refletir antes de contrair custos fixos e obrigações a médio prazo.
TI têm de se ajustar às reais
necessidades do negócio
ano por razões estratégicas, representando
o outsourcing a grande área de (novo) investimento e que continuará a ser o nosso
foco estratégico para 2015.
VE – De que forma o outsourcing tem
vindo a evoluir nos últimos dois anos?
PM – Citando a obra “Outsourcing e
Flexibilidade - Uma ferramenta de gestão
para o século XXI” de António J. Robalo
Santos, “o Outsourcing em TI conduz a
uma redução de custos efetivos na sua empresa de 9% e ao aumento da sua produtividade em 15%”. São estes os resultados
que os nossos clientes procuram obter ao
aderir aos nossos serviços de Outsourcing.
A nossa experiência mostra-nos que estes
valores são de facto bastante próximos da
VE – Quais as grandes necessidades,
em termos de Tecnologias de Informação, obviamente, evidenciadas pelos
vossos clientes?
PM – A necessidade primordial transversal a qualquer nosso cliente passa por ter um
sistema de TI funcional adaptado às reais
necessidades do negócio e sem períodos de
quebra, daí a missão da Compuworks “Ser
um parceiro fundamental para a eficácia dos
negócios dos clientes”. Esta missão assenta
na convicção de que nenhum negócio é verdadeiramente eficaz se os seus sistemas de
informação não forem otimizados às reais
necessidades do negócio.
O nosso posicionamento é numa vertente 360º na área de TI, pois somos um parceiro completo e que os nossos clientes não
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