NOTA
HISTÓRIA
CRISTIANO ALEXANDRE – PEDRO IVO
ALUNO(A):_____________________________________________________________________________
18
03
2011
MARQUE COM LETRA DE FORMA A SUA TURMA 2º ANO
 Usar somente caneta esferográfica (azul ou preta)  Não usar calculadora  Não fazer perguntas
 Não usar corretivo nem rasurar A interpretação das questões faz parte da prova
INSTRUÇÕES:
01. (UNIFESP–SP) Mercantilismo é o nome normalmente dado à política econômica de alguns Estados Modernos
europeus, desenvolvida entre os séculos XV e XVIII. Diante disso, indique duas características do Mercantilismo.
Balança comercial favorável, intervencionismo, protecionismo, colonialismo, concessão de privilégios e monopólios, excesso de
regulamentações, metalismo.
02.
O mercantilismo enquadra-se historicamente na Idade Moderna, com a progressiva autonomia da
economia frente à moral e a religião bem como frente à política. Esta enorme ruptura realizar-se-á por
meio de conselheiros dos governantes e pelos comerciantes. Esta nova disciplina chegará a ser uma
verdadeira ciência econômica com a fisiocracia. Entre os muitos autores mercantilistas, há que destacar a
Martín de Azpilicueta (1492-1586), Tomás de Mercado (1525-1575), Jean Bodin (1530–1596), Antoine de
Montchrétien (1576–1621), ou William Petty (1623–1687).
Escolha dois países da Europa Ocidental e indique seus respectivos modelos mercantilistas.
Espanha – mercantilismo metalista, colonialista; França – mercantilismo industrial ou colbertista; Inglaterra – mercantilismo comercial
ou comercialista; Holanda – mercantilismo comercial e industrial, Portugal – mercantilismo comercial, mercantilismo de plantagem
e mercantilismo metalista.
03.
A perspectiva mercantilista marca o final da proeminência da ideologia econômica do cristianismo
(a crematística), inspirada em Aristóteles e Platão, que recusava a acumulação de riquezas e os empréstimos
com juros (vinculados ao pecado da usura). Numa época que os reis desejavam possuir o máximo de ouro
possível, as teorias mercantilistas buscavam esse objetivo e desenvolviam uma problemática baseada no
enriquecimento, com base numa análise simplificada dos fluxos econômicos, em que, por exemplo, não se
leva em conta o papel do sistema social.
Nesse sentido, explique o metalismo e o protecionismo.
Metalismo - também conhecido como bulionismo, é a idéia de riqueza econômica através da quantificação de metais preciosos.
Sua teoria remete ao período da Idade Moderna (séculos XV a XVIII), onde o metal era valorizado como moeda de troca, muitas
vezes sendo confundido como moeda ou capital; Protecionismo - é a teoria que propõe um conjunto de medidas econômicas que
favorecem as atividades internas em detrimento da concorrência estrangeira.
04. (FUVEST–SP) A partir da época moderna observa-se, em países da Europa ocidental, um progressivo fortalecimento das
monarquias nacionais. Descreva as principais características políticas e econômicas desse processo entre os séculos XVI e XVII.
Na Idade Moderna, o Ocidente europeu foi marcado pela transição do feudalismo para o capitalismo, tornando as monarquias
centralizadas e soberanas, que passaram a controlar a sociedade de ordens e a estimular o dinamismo econômico comercialcolonial. Assim, a estruturação destes estados monárquicos absolutistas, ao monopolizar a força e a burocracia, constituiu-se na
transformação política predominante da época. No poder real centravam-se todas as atividades, que incluíam a política econômica
mercantilista, através do intervencionismo, estimulando a exploração colonial, a comercialização de especiarias provenientes da
Ásia, enfim, apadrinhando a “Revolução Comercial” com o propósito de enriquecer a burguesia mercantil para fortalecer o seu
próprio poder.
QUESTÕES RESPONDIDAS A LÁPIS SERÃO ANULADAS
05. Escolha dois teóricos do absolutismo e apresente suas ideias.
Nicolau Maquiavel (1469-1527), autor de O príncipe, Maquiavel procuro mostrar como o soberano deveria agir e que recursos
deveria empregar para conquistar e manter o poder. Segundo ele, o governante não deveria recuar diante de nada para alcançar
esse objetivo, lançando mão até mesmo de meios ilícitos, como o crime, a mentira, a dissimulação e a fraude. Para Maquiavel, os
atos políticos deveriam ser avaliados por suas consequências e não por critérios morais. Se obtivessem êxito e contribuíssem para
um bom governo, seriam justificados, mesmo que se afastassem dos princípios morais aceitos. Embora o tema de sua obra tenha
disso o poder político, Maquiavel não chegou a formular uma teoria sobre o absolutismo. Jean Bodin (1530-1596) desenvolveu a
doutrina da soberania do Estado, entendida como “o poder supremo sobre os cidadãos e súditos, sem restrições determinadas pelas
leis”. A autoridade do rei era concedida por Deus, cabendo aos súditos tão-somente a obediência passiva. As guerras religiosas que
assolavam a França na época fizeram com que Bodin sustentasse essa visão do poder divino dos reis, pois havia um temor quanto à
instauração de um regime anárquico; Thomas Hobbes (1588-1679), sem eu livro Leviatã, afirma que imperava originalmente “a guerra
de todos contra todos”; que, para pôr fim a essa situação, as pessoas precisariam firmar um pacto (o “contrato social”), renunciando à
liberdade em troca da segurança oferecida pelo Estado, cujo poder sobre os súditos se tornaria absoluto. A autoridade do rei deveria
ser aceita pela população, que precisava se conscientizar de que isso era realmente o melhor para todos; Jacques Bossuet (16271704), bispo francês, escreveu A política inspirada nas Sagradas Escrituras, em que formulou a doutrina do absolutismo de direito
divino. O rei era o representante de Deus e, como tal, responsável apenas perante ele por seus atos de governo. Bossuet afirmava
que “o trono real não é o trono de um ser humano, mas o trono do próprio Deus”.
06. (UFJF–MG) A figura abaixo retrata Luís XIV, governante francês, entre 1661 a 1715, e autor da famosa frase L’État
c’est moi (O Estado sou eu).
Também é dele o texto:
Todo poder, toda autoridade estão nas mãos do
rei e não pode haver outra no reino que aquela por ele
estabelecida (...). É somente à cabeça que compete deliberar
e resolver, e todas as funções dos outros membros consistem
apenas na execução das ordens que lhes são dadas.
(Luís XIV. Memórias. In: ISAAC, Jules & ALBA, André.
Tempos modernos. São Paulo: Mestre Jou, 1968).
Identifique a forma de exercício do poder político expressa pela figura e texto de Luís XIV.
Absolutismo.
07. (UNESP–SP) Tendo em vista atingir os comerciantes de uma grande potência econômica da época, o Parlamento
inglês estabeleceu, através do Ato de Navegação (1651), o monopólio imperial sobre o comércio e a frota mercante. Em
linhas gerais, o que estabelecia o Ato de Navegação?
No que se refere à política externa, em 1651 o Parlamento aprovou o Ato de Navegação, pelo qual somente navios ingleses
poderiam transportar mercadorias da Inglaterra para outros países ou de outros países para a Inglaterra. O objetivo da medida era
principalmente combater a concorrência da Holanda, cujas companhias dominavam o comércio internacional. Sentindo-se lesado, o
governo holandês declarou guerra aos ingleses. O conflito só terminou em 1654 com a vitória da Inglaterra.
08. (UNICAMP–SP) Explique, segundo seus conhecimentos, a afirmação abaixo:
Para o bem e pra o mal, Oliver Cromwell presidiu as grandes decisões que determinaram
a futura trajetória da história inglesa e mundial.
(Christopher Hill, O Eleito de Deus, Cia. Das Letras).
A vitória dos cabeça redonda sobre os cavaleiros significou a vitória das forças capitalistas sobre as forças feudais. Em 1651,
Cromwell assina o Ato de Navegação, que leva a uma guerra com a Holanda, onde é vitorioso e significa um passo importante para
a hegemonia inglesa nos mares. Outras medidas tomadas por Cromwell abriram caminho para o desenvolvimento da Inglaterra, que
culmina na revolução Industrial.
Ensino Médio e Pré-vestibular
Download

P1 - História Cristiano Alexandre e Pedro Ivo