A FORMAÇÃO DO ESTADO
NACIONAL MODERNO
Professor Sebastião Abiceu
7º ano
Colégio Marista São José
Montes Claros - MG
A FORMAÇÃO DO ESTADO
NACIONAL
O ESTADO MODERNO: O
ABSOLUTISMO E O
MERCANTILISMO
ESTADO NACIONAL e
ABSOLUTISMO
Território com
população de
mesma língua,
história e tradições
comuns, governado
por um rei com
poderes de direito e
de fato.
Centralização do
poder político no
rei, que passa a ter
poder de direito e de
fato.
Características gerais do Estado
Moderno:
Idioma comum para o povo.
Definição de um território.
Soberania governamental.
Exército permanente.
Imposto nacional.
Aplicação da justiça
Criação de uma burocracia.
Centralização e unificação administrativa.
Moeda nacional
ALIANÇA REI - BURGUESIA
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3.
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3.
REI
Garantia da ordem interna.
Proteção política.
Incentivo e proteção à economia.
BURGUESIA
Apoio econômico à monarquia.
Auxílio na formação dos exércitos
Apoio na organização do Estado
SITUAÇÃO DA AUTORIDADE
MONÁRQUICA ANTES E À ÉPOCA DO
REGIME ABSOLUTISTA
Rei poder limitado.
Tendências
autônomas da
nobreza.
Intromissão da
Igreja em assuntos
de política.
Intromissão do
parlamento no
campo político.
Rei com plena
autoridade.
Submissão da
nobreza à
autoridade real.
Subordinação do
poder espiritual.
Limitação da
autoridade do
parlamento.
O ABSOLUTISMO MONÁRQUICO
Concentração de poderes em torno do
rei.
Teóricos do absolutismo: Maquiavel,
Jean Bodin, Thomas Hobbes, Jacques
Bossuet.
NICOLAU MAQUIAVEL
Pregava a construção de um Estado forte,
independente da Igreja e dirigido de modo
absoluto por um príncipe dotado de
inteligência e de inflexibilidade na direção
dos negócios públicos.
Separava a moral individual de moral
pública.
Escreveu o príncipe, onde defende que os
fins justificam os meios.
JEAN BODIN (1530-1596)
Na obra A República, defendia o conceito do
soberano perpétuo e absoluto, cuja autoridade
representava a vontade de Deus.
Aquele que não se submetesse à autoridade do
rei deveria ser considerado inimigo da ordem
pública e do progresso social.
O Rei deveria possuir um poder supremo sobre
o Estado, respeitando, apenas, o direito de
propriedade dos súditos.
THOMAS HOBBES (1588-1679)
• No livro Leviatã, ocorre uma comparação do
Estado a um monstro todo-poderoso,
especialmente criado para a acabar com a
anarquia da sociedade primitiva.
• Para acabar com a situação “homem lobo do
próprio homem”, a solução era entregar o
poder a um só homem, que seria o rei, para
que ele governasse todos os demais,
eliminando a desordem e dando segurança a
todos.
JACQUES BOSSUET (1627-1704)
Reforçou a teoria da origem divina do poder do
rei.
Para ele o rei era um homem predestinado por
DEUS para assumir o trono e governar toda a
sociedade.
Não precisava dar justificativas a ninguém de
suas atitudes; somente Deus poderia julgá-las.
Lema de um Estado absolutista: “Um rei, uma
fé, uma lei.”
O ABSOLUTISMO NA FRANÇA E
NA INGLATERRA.
FRANÇA: Guerra dos Cem Anos
(1337-1453) fortaleceu o sentimento
nacional. Fortaleceram-se as
instituições reais. Henrique IV (Edito de
Nantes) impulsionou o processo de
centralização do poder político. Luiz
XIV: símbolo do rei absolutista: O
Estado sou eu.
INGLATERRA
GUERRA DAS DUAS ROSAS
(1455-1485)
conflito ocorrido entre dois diferentes
grupos que disputavam o trono inglês,
os Lancaster e os York.
A burguesia inglesa, prestou apoio a
Henrique VII para que se conseguisse a
pacificação interna do país.
Henrique VII (1485-1509),
fundador da Dinastia dos
Tudor. Ampliou os poderes da
monarquia e diminuiu os do
Parlamento
Henrique VIII (criador da
Igreja Anglicana): a religião foi
manipulada no interesse da
monarquia. Elizabeth I
fortaleceu o absolutismo.
OBSERVAÇÃO:
Alemanha e Itália
retardaram o processo
de unificação só
ocorrendo no século
XIX.
A POLÍTICA ECONÔMICA DO
ESTADO MODERNO: O
MERCANTILISMO
Características do mercantilismo:
metalismo, balança comercial favorável,
protecionismo e intervenção estatal.
Sistema colonial: solução para os
problemas internacionais gerados pelo
mercantilismo.
Objetivo do colonialismo: criação de um
mercado e de uma área de população
colonial inteiramente controlados pela
metrópole.
METALISMO
Considerava-se que o índice de riqueza
de um Estado correspondia à
quantidade de metais nobres (ouro e
prata) que este possuía dentro de suas
fronteiras.
Aumentar a quantidade de metais
nobres era um dos objetivos
fundamentais das práticas
mercantilistas.
BALANÇA COMERCIAL
FAVORÁVEL
Além de possuir metais, consideravase que o comércio era outro meio para
se promover o enriquecimento do
Estado, mas um comércio em que o
valor das exportações superasse o
valor das importações.
O superávit representaria a entrada de
metais nobres nas fronteiras do
Estado.
PROTECIONISMO
Para manter uma balança comercial
favorável ela precisava ser protegida.
O Estado deveria incentivar a produção
de artigos manufaturados que
pudessem concorrer vantajosamente
no exterior e evitar a saída de materiasprimas.
O Estado deveria dificultar as
importações de produtos concorrentes.
INTERVENCIONISMO ESTATAL
Para garantir a prática mercantilista,
era preciso que o Estado interviesse
significativamente na vida econômica.
Essa intervenção deu-se por diversos
meios: fixação de tarifas alfandegárias,
estímulo às empresas manufatureiras e
ao industrialismo, controle sobre
preços e sobre a quantidade de
mercadorias no comércio internacional.
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O ESTADO MODERNO: O ABSOLUTISMO E O MERCANTILISMO