Professional ethics and performers of music Jarmo Kuitunen, University of Helsinki, Finland Aim and objectives I will address the question of whether there is a need for professional ethics understood as an area of research discussing ethical issues arising in the life of a professional performer of music – and if that is the case, what kind(s) of ethics could adequately fulfil the task. More specifically, I will assess the potential value of a scholarly activity using philosophical analysis and theoretical arguments with the intent of clarifying the problems that performers of music encounter and of delineating potential solutions to them. Context While all sorts of practical ethics addressed to professionals in various branches abound, the ethics of musical (or, more generally, artistic) professions is at present far from being a flourishing area of research. Explaining this neglect is a task of considerable interest in itself; a distinct but related issue is whether this situation can be justified from the perspective of macroethics of the scholarly community. Methodology The presentation develops and evaluates (meta-) philosophical arguments pro et contra, e.g., concerning potential benefits and dangers which theoretically informed reflection brings to the practice of professional music-making. In characterizing the nature of any future musicoethics that will be able to come forward as science it gets involved in methodological questions. Results The practical benefits of ethical research depend on its responsiveness to the concrete situations of various kinds of musicians, as well as the aspects they tend to forget. While normative research (like its rivals) may have dangerous practical effects, the effects can be avoided, at least to some extent, by carefully formulating its tasks as well as by getting the performers (as well as others) to understand its character as research which has no other authority for its “results” than that of the duly self-critical reason. Key words Professional ethics, applied ethics, musicians, performance Ética profissional e intérpretes de música Jarmo Kuitunen, Universidade de Helsínquia, Finlândia Finalidades e objectivos Irei colocar a questão sobre se existe uma necessidade de compreender a ética profissional, como uma área de investigação, discutindo questões éticas que surgem na vida de um intérprete profissional de música e, se for o caso, que tipo(s) de éticas poderiam satisfazer adequadamente essa condição. Mais especificamente, irei avaliar o valor potencial de uma actividade escolar, utilizando análise filosófica e argumentos teóricos com o objectivo de clarificar os problemas que os intérpretes de música encontram e de delinear potenciais soluções para eles. Contexto Embora todos os tipos de prática ética se dirijam aos profissionais das várias áreas, a ética das profissões de música (ou, de modo mais geral, artísticas) está, no presente, longe de ser uma área de investigação desenvolvida. Explicar esta negligência é uma tarefa de considerável interesse por si própria. Uma questão distinta, mas também com ela relacionada, é se esta condição pode ser justificada a partir da perspectiva da macroética da comunidade escolar. Metodologia A apresentação desenvolve e avalia argumentos (meta-) filosóficos pro et contra, por exemplo, no que respeita aos potenciais benefícios e perigos que uma reflexão informada pela teoria trouxe à prática da produção de música profissional. Ao caracterizar a natureza de uma futura musico-ética, que seja capaz de se distinguir como ciência, são envolvidas questões metodológicas. Resultados Os benefícios práticos da investigação ética depende da sua reacção a situações concretas de vários tipos de músicos, assim como os aspectos que se tende a esquecer. Embora a investigação normativa (como os seus rivais) possa ter efeitos práticos perigosos, os efeitos podem ser evitados, pelo menos a certo nível, ao formularmos cuidadosamente as suas tarefas, assim como ao fazer os intérpretes (e os outros) compreender o seu carácter de investigação, que não tem outra autoridade pelos seus “resultados” além de uma conveniente razão auto-crítica. Palavra-chave Ética profissional, ética aplicada, músicos, performance