Violência
e Assédio Moral
no Trabalho
1
Violência no Trabalho
Acidentes físicos
Sofrimentos psíquicos
A Violência está cada vez
mais perversa e sutil.
Verônica Lopes da S. Nascimento
2
CENÁRIO

Flexibilização no trabalho

Novas politicas de gestão.

Terceirização

Pressão por resultado

Estimulo da competitividade

Relações autoritárias e abuso de poder.
O GRITO ( 1893 ) - EDVARD MUNCH
3
Assédio Moral
Atitude abusiva manifestada por:
 Atos
 Palavras
 Gestos
Que venham atentar contra
– Dignidade
– Integridade física e psíquica das
pessoas
Caráter Repetitivo e
Prolongado
4
Alvo do Assédio Moral

O alvo das situações de
Assédio Moral é o
Coletivo.

Não se dirige a vitima
especificamente mas
para que a situação seja
exemplo.

Coletivo
SUN TZU - A ARTE DA GUERRA
5
Nem toda Violência no Trabalho é
Assédio Moral

Eventos isolados

Agressões pontuais

Expressões de reatividade e
impulsividade

Más condições de trabalho
6
Objetivos
 Destruir
Psicológica e Profissionalmente

Pressionar o trabalhador
para:
Abandonar um projeto ou
cargo
 Local de trabalho ou
emprego

Humilhação
7
Assédio Moral
CHE FIA
CHEFIA
VERTICAL
DESCENDENTE
45,54%
SUBORDINADO
VERTICAL
ASCENDENTE
3,96%
HORIZONTAL
14,85%
SUBORDINADO
8
Quem são Assediados?
Dedicados ao trabalho
Criativos
Mais competentes que os
agressores
Crença Etnia ou Opção
Sexual diferente do
Agressor
9
VÍTIMAS DO ASSÉDIO MORAL
(Vulneráveis)
Mulheres.
 Pessoas com estabilidade:
 Gestantes
 Membros da (Cipa)
 Dirigentes sindicais
 Pessoas em auxílio-doença
do INSS.
 Beneficiados em gestões
anteriores
 Servidores públicos em geral
10
Métodos de Assédio Moral
11
Dignidade
Insinuações desdenhosas e
desqualificantes
Tratar a vítima por um apelido
pejorativo
Brincadeiras, sarcasmos e piadas
envolvendo o assediado;
Críticas em público
Atribuir tarefas humilhantes e inúteis
Transferência de setor com o intuito de
humilhar
Isolamento do assediado
Cumprimento metas impossíveis;
12
Atitudes Hostis
Boicote de informações
Negação de oportunidades
Contribuições não consideradas
Repetidas perseguições
Supervisão excessiva
Privar do acesso dos instrumentos
de trabalho
Exigência de trabalhos complexos
em tempo insuficiente
Marcação de tempo e de vezes para
ir ao banheiro
13
O que sente o Trabalhador

CEFALÉIA

SENSAÇÃO DE MAL ESTAR

SENSAÇÃO DE PRESSÃO NO
PEITO

FADIGA CRÔNICA
Evoluindo
 ESTADOS DEPRESSIVOS
 TRANSTORNOS ANSIOSOS
 TENTATIVAS DE SUICÍDIO
14
DANOS A SAÚDE
Esquecimentos
constantes
Insônia ou sonolência
excessiva
Pesadelos, com o
ambiente trabalho
Idéias suicidas
Desordens alimentares
Aumento do consumo
de drogas
15
Reações psicossomáticas
Hipertensão arterial
Palpitações cardíacas,
taquicardia
Inflamações de pele
Perda de cabelo
Dores generalizadas no
corpo
Enxaquecas
Distúrbios digestivos
Diminuição da libido
“ Sin Esperanza” 1945 México
Frida Kahlo
16
Reações de comportamento
 Desordens
 Atitudes
alimentares
agressivas
 Aumento
do consumo de drogas
17
Sintomas do assédio moral na saúde
Sintomas (reação em %)
Mulheres
Homens
Crises de choro
100
-
Dores generalizadas
80
80
Palpitações, tremores
80
40
Sentimento de inutilidade
72
40
69,6
63,6
Depressão
60
70
Diminuição da libido
60
15
Sede de vingança
50
100
Aumento da pressão arterial
40
51,6
Dor de cabeça
40
33,2
Distúrbios digestivos
40
15
Tonturas
22,3
3,2
Idéia de suicídio
16,2
100
Falta de apetite
13,6
2,1
Falta de ar
10
30
Uso de bebida alcoolica
5
63
Tentativa de suicídio
-
18,3
Insônia ou sonolência excessiva
18
18
Quem pratica?
 Problemas de Reconhecimento
 Comportamentos arrogantes
 Inveja
 Relações de Opressão e
Submissão Reproduz
 Práticas Perversas
19
Colegas de Trabalho




Medo do desemprego
Rompem os laços afetivos com a vítima
Reproduzem ações e atos do agressor no ambiente de
trabalho
“Pacto da Tolerância e do Silêncio”
20
Conseqüências
 Absenteísmo
 Baixo índice de criatividade
 Danos aos equipamentos
 Alta – rotatividade
 Aumento de demandas trabalhistas
21
O que as Empresas
podem fazer ?
Estar atenta ao tipo de
conduta adotada na gestão
Disque denúncia
Caixa postal
Comitê para investigar
denúncias
Promover palestras
Código de Ética
prevendo pena para o
assediador
22
LEGISLAÇÃO
23
Legislação
ATUAL
 Constituição Federal
 Código Penal Coação Moral
 Lei 8.112
 Reg Prev.Social Art.20 Lei 8.213/91
 Assédio Sexual
 Crime de Tortura
 Resolução CFM 1488/98
 PORTARIA Nº 777/GM/MS
abril de 2004
EM CONSTRUÇÃO
 02 Projetos de Reforma do
Código Penal
 02 Projetos de Reforma da Lei
8.112
 Dia Nacional de Luta contra o
Assédio Moral no Trabalho 2 de
maio.
24
Lei Distrital Assédio Moral
Lei 2.949, de 19 de abril de 2002
Advertência
Multa de 5 a 10 mil reais
Suspensão do alvará de funcionamento
por 30 dias
Cassação do alvará de funcionamento
Aplicação de qualquer dessa Sanções
implicará
Inabilitação para contratos com o GDF
Credito concedido pelo GDF
ou quaisquer benefícios de natureza tributária
Responsabilidade da Secretaria de Governo do DF
25
ASSÉDIO MORAL
O que fazer?
26
Dicas
Criar um diário
Tirar cópias dos memorandos, dos bilhetes e das cartas
recebidos
Procurar aliados entre os colegas e apoio dos amigos e
familiares
Exigir por escrito explicações do ato agressor.
Demissão, não assinar nada antes de falar com o Sindicato ou
um advogado
Comunicar ao Departamento Médico da sua empresa
Resistir psicologicamente: buscar recursos terapêuticos que
possibilitem lidar com a situação para se fortalecer.
Licença médica, preencher a CAT e colocar como causa a
opressão do chefe.
Acionar a justiça.
27
SAÚDE DO TRABALHADOR
CEREST

Dar visibilidade a essa forma de
Violência
nas
relações
de
trabalho;

Ouvir, ver, sentir, identificar e se
solidarizar com o trabalhador;

Difundir e fortalecer o trabalho
em Rede;





Centro de Referência de
Saúde do Trabalhador –
CEREST
Procurar a representa- ção
em cada cidade / região
CEREST Regional de
Campinas:
Traçar metas, estratégias comuns
de resistência e proposições
coletivas;
http://www.cerestcampinas.net
Divulgar legislação
[email protected]
28
GAVAM - Grupo de Apoio Às Vítimas de
Assédio Moral (Brasília)
 Assédio moral como
Social e não individual
 Visa estimular criação
desses grupos em outros
espaços (Sindicatos,
Associações, Regionais
de Saúde, etc).


http://www.os.org.br/portal/taxonomy/term/89
www.assediomoral.org
29
Como denunciar?
30
Procure:
 Sindicato
 Ministério
Público do Trabalho -
MPT
 Justiça do Trabalho
 Comissão de Direitos Humanos
 DRT/ Delegacias Regionais do
Trabalho
 Conselho Regional de Medicina
Resolução1488/98
 CEREST (regionais)
 [email protected]
 Fones: (19)3272.8025 e (19)3272.1292
31
Filmes
32
SOLIDARIEDADE
Remédio para
Agressores
e Vitimas
33
No caminho com Maiakóvski
Eduardo Alves da Costa



Na primeira noite eles se aproximam
e roubam uma flor
do nosso jardim.
E não dizemos nada.
Na segunda noite, já não se escondem;
pisam as flores,
matam nosso cão,
E não dizemos nada.
Até que um dia,
o mais frágil deles
entra sozinho em nossa casa,
rouba-nos a luz, e,
conhecendo nosso medo,
arranca-nos a voz da garganta.
E já não podemos dizer nada.
34
Mais informações
 www.assediomoral.org
 www.direb.fiocruz.br “Base Legal para
Ação de vigilância em Saúde do Trabalhador
na questão Assédio Moral”
 www.sindbancariospe.com.br
35
Violência e Assédio Moral
no Trabalho
[email protected]
Verônica Lopes da S. Nascimento
CEREST - DF
36
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Violência e Assédio Moral no Trabalho