Curso de Graduação em Administração
Prof. Hubert Chamone Gesser, Dr.
Graduação em Administração - ESAG/UDESC
Doutorado e Mestrado em Engenharia de Produção - UFSC
Material Didático da Estácio
- SUMÁRIO -
Conceitos Introdutórios
Administração de Disponibilidades
Mercado Financeiro Brasileiro
Risco e Retorno
A Inflação nas Finanças
Alavancagem Financeira
Demonstrações Contábeis
Custo de Capital
O Capital de Giro
Formação do Preço de Venda
Administração do Capital de Giro
Leasing
Conceitos Introdutórios
Curso de Graduação em Administração
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Retornar
Conceitos Introdutórios
ADMINISTRAÇÃO
“A administração é o processo de planejar, organizar,
liderar e controlar os esforços realizados pelos membros da
organização e o uso de todos os recursos organizacionais para
alcançar os objetivos estabelecidos.”.
“AD”
“MINISTRATIO”
Prefixo latino = Junto de
Radical = Obediência, subordinação,
aquele que presta serviços
É uma ciência social
A Administração e o Administrador
Sequência Ideal das Atividades
PLANEJAR
Lógica e Métodos
ORGANIZAR
Distribuir Autoridade e Recursos
LIDERAR
CONTROLAR
Motivação
Rumo
Conceitos Introdutórios
SÍMBOLO DA ADMINISTRAÇÃO
Prever, Planejar, Implantar, Comandar, Coordenar e Controlar
ORGANIZAÇÃO
ADMINISTRAÇÃO
HEXÁGONO  figura com 6
lados, onde cada lado representa
uma função administrativa.
Conceitos Introdutórios
PEDRA DA ADMINISTRAÇÃO
A pedra do Administrador é
a safira azul escura, cor que
identifica as atividades
criadoras, por meio das
quais os homens
demonstram capacidades de
aumentar riquezas sem
preocupações especulativas.
Safira Azul Escura
Conceitos Introdutórios
PEDRA DA ADMINISTRAÇÃO
Safira Azul Escura
A Administração e o Administrador
Áreas da Administração
Finanças
Recursos Humanos
Produção
Bens ou
Serviços
Geral
Informação
Vendas
Marketing
A Administração Financeira
Por que estudar Finanças?
A área de finanças afeta a vida de todas as pessoas
A área de finanças afeta todas as organizações
Org. Financeiras ou Não Financeiras;
Org. Privadas ou Públicas;
Org. Grandes ou Pequenas;
Org. Com ou Sem Fins Lucrativos
A Administração Financeira
Conceito de Finanças
É a arte e a ciência de administrar fundos.
O estudo das finanças ocupa-se do processo, instituições,
mercados e instrumentos envolvidos nas transferências de
fundos entre pessoas, empresas e governos.
Áreas das Finanças
Serviços Financeiros
(concepção e assessoria p/ pessoas, empresas ou governos)
Administração Financeira
(diz respeito às responsabilidades do administrador numa empresa)
A Administração Financeira
Carreiras em Finanças
Bancos e instituições correlatas (analistas de crédito)
Planejamento das finanças pessoais (consultores)
Investimentos (corretores de títulos)
Bens imóveis (vendas e aluguéis)
Seguros (corretores e subscritores)
Carreiras em Administração Financeira
Analista financeiro
Analista/Gerente de orçamentos de capital
Gerente de projetos financeiros
Gerente de caixa
Analista/gerente de crédito
Administrador de fundos de pensão
A Administração Financeira
Liquidez e Rentabilidade
 Liquidez
Preocupação do Tesoureiro: “manutenção da liquidez da empresas”
A liquidez implica na manutenção de recursos financeiros sob a forma
de disponibilidades.
Caixa e aplicações de curto prazo
Taxas reduzidas
 Rentabilidade
Preocupação do Controller: “com a rentabilidade da empresas”
A rentabilidade é o grau de êxito econômico obtido por uma empresa
em relação ao capital nela investido.
A Administração Financeira
Objetivo Econômico das Empresas
Maximização de seu valor de mercado a longo prazo
Retorno do investimento x Risco Assumido
O LUCRO possibilita:
A melhoria e expansão dos serviços/produtos
O cumprimento das funções sociais
Pagamento dos impostos;
Remuneração adequada dos empregados;
Investimentos em melhoria ambiental, etc.
Alavancagem Financeira
Objetivo da Administração Financeira
É maximizar a riqueza dos
acionistas e as ações (ou
quotas) das cias.
Gitman (2005)
A Administração Financeira
Estrutura Organizacional da Área de Finanças
Administrador Financeiro
Tesouraria
Controladoria
Administração de Caixa
Crédito e Contas a Receber
Contas a Pagar
Câmbio
Planejamento Financeiro
Contabilidade Financeira
Contabilidade de Custos
Orçamentos
Administração de Tributos
Sistemas de Informação
A Administração Financeira
Ciclo Operacional, Econômico e Financeiro
Mês 1
Mês 0
Fabricação
Compra de
Matéria-prima
Mês 4
Mês 3
Mês 2
Estocagem
Término de
Fabricação e Pgto
de outros Custos
Venda
Prazo de Rotação de Estoques (PRE)
Pagamento da
Matéria-prima
Recebimento
da Venda
Prazo de Recebimento da Venda (PRV)
Prazo de Pagamento da Compra (PPC)
CICLO ECONÔMICO (CE)
CICLO FINANCEIRO (CF)
CICLO OPERACIONAL (CO)
A Administração Financeira
Ciclo Operacional, Econômico e Financeiro
Mês 1
Mês 0
Fabricação
Compra de
Matéria-prima
Mês 2
Mês 4
Mês 3
Estocagem
Término de
Fabricação e Pgto
de outros Custos
Venda
Pagamento da
Matéria-prima
Recebimento
da Venda
PRE = PF + PEPA
CE = PRE
CO = PRE + PRV
CO = do início do CE até o final do CF
CF = do primeiro desembolso até o final do PRV
Mercado Financeiro
Brasileiro
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Retornar
Mercado Financeiro Brasileiro
Sistema Financeiro Nacional
O Sistema Financeiro Nacional (SFN) é formado
por instituições que têm como finalidade intermediar o
fluxo de recursos entre poupadores e tomadores em
condições satisfatórias para o mercado.
Autoridades Monetárias
SFN
Instituições Financeiras
Mercado Financeiro Brasileiro
Autoridades Monetárias
Regulam e Fiscalizam o mercado
Conselho Monetário Nacional (CMN)
Banco Central do Brasil (BACEN)
Comissão de Valores Mobiliários (CVM)
Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP)
Superintendência de Seguros Privados (SUSEP)
IRB – Brasil Resseguros
Conselho de Gestão da Previdência Complementar (CGPC)
Secretaria de Previdência Complementar (SPC)
OBSERVAÇÃO: Banco do Brasil (BB), CEF e BNDES são instituições auxiliares de regulação e fiscalização.
Mercado Financeiro Brasileiro
Instituições Financeiras
Bancos Comerciais  Base do sistema monetário
Caixas Econômicas  Poupança, SFH, Loterias e FGTS
Bancos de Desenvolvimento  Repassam recursos oficiais e
externos para financiamentos (BNDES)
Bancos de Investimento  Financiam o capital de giro das empresas
Bancos Múltiplos  É comercial, de investimento, de crédito imobiliário,
de desenvolvimento e de arrendamento mercantil.
Sociedades de Arrendamento Mercantil  Empresas de Leasing
Bolsas de Valores, de Mercadorias e de Futuros  Instituições civis
sem fins lucrativos constituídas pelas corretoras de valores.
Mercado Financeiro Brasileiro
Instituições Não-Financeiras
Empresas de Factoring
Financiam a indústria e o comércio pela compra de
direitos creditórios.
Administradoras de Cartão de Crédito
Faz a intermediação entre o consumidor e o varejista.
Mercado Financeiro Brasileiro
Mercado Financeiro
Os que têm
Poupança
POUPADORES
M
E
R
C
A
D
O
Os que necessitam
de Poupança
TOMADORES
Mercado Monetário
Mercado de Capitais
Mercado de Crédito
Mercado de Câmbio
Mercado Financeiro Brasileiro
Mercado Financeiro
INVESTIDORES
Poupadores
EMPREENDEDORES
Tomadores
Mercado Financeiro Brasileiro
Mercado Monetário
Operações de curto prazo onde são negociados títulos
públicos (LTN) e privados (CDI, CDB)
Mercado de Crédito
Onde são feitos os investimentos e financiamentos
(empréstimos para capital de giro, conta garantida, etc)
Mercado de Capitais
Para o financiamento das atividades produtivas e o capital
de giro no médio e longo prazo (ações e debêntures)
Mercado de Câmbio
Operações de conversão de moedas internacionais
Mercado Financeiro Brasileiro
Mercado de Câmbio
Moedas Internacionais
Dólar (Estados Unidos)
Euro (Mercado Comum Europeu)
Iene (Japão)
Libra Esterlina (Inglaterra)
Franco Suíço (Suíça)
Rublo (Rússia)
Dólar (Canadá)
Dólar (Austrália)
Uon (Coréia do Sul)
Renmimbi/Yuan (China)
Peso (Argentina); Peso (Uruguai)
Guarani (Paraguai); Peso (Chile)
Bolívar (Venezuela); Novo Peso (México)
Principais Praças
Nova York (EUA)
Londres (Inglaterra)
Zurique (Suíça)
Paris (França)
Tóquio (Japão)
Hong Kong (Ásia)
Tel Aviv (Israel)
Sydney (Austrália)
Chicago (EUA)
Mercado Financeiro Brasileiro
Mercado de Câmbio
Países Membros do Euro:
Alemanha, Áustria, Bélgica,
Espanha, Finlândia, França,
Grécia, Holanda, Irlanda,
Itália, Luxemburgo, Mônaco,
Portugal, San Marino, Vaticano
Mercado Financeiro Brasileiro
Mercado de Câmbio
Outras moedas internacionais:
Peso (Cuba); Peso (República Dominicana); Novo Sol (Peru)
Coroa (Dinamarca); Coroa (Noruega); Coroa (Suécia);
Lira (Malta); Lira (Lituânia); Zloty (Polônia)
Dólar (Cingapura); Dólar (Hong Kong)
Dinar (Líbia); Libra (Egito); Marco (Moçambique)
Dólar (Nova Zelândia)
Mercado Financeiro Brasileiro
As cotações sofrem atualizações
constantes.
Deve-se anotar a data e o horário da realização das cotações.
Cotação realizada em:
23/Janeiro/2013
01h18min
Aplicativo Taxas de Câmbio do Android 4.0.4
Mercado Financeiro Brasileiro
COMPRA (REAIS)
A casa de câmbio
entrega 1 Libra em
troca de R$ 4,6205
VENDA (REAIS)
A casa de câmbio
entrega R$3,7338
em troca de 1 Libra.
Painel Eletrônico de Câmbio no Free Shop do Terminal 4
do Aeroporto de Heathrow (Londres/UK) - Julho/2006
Mercado Financeiro Brasileiro
Mercado de Câmbio
Regime de Taxas Fixas de Câmbio
O Banco Central fixa a taxa de câmbio;
Maior controle dos custos das importações.
Pode haver o sistema de Bandas Cambiais (limites superior e inferior definidos).
Regime de Taxas Flutuantes
O mercado (oferta e demanda de divisas) determina a taxa de câmbio;
A taxa de câmbio fica dependente da volatilidade do mercado financeiro.
Mercado Financeiro Brasileiro
Mercado de Capitais
Conceito de Bolsa de Valores
São instituições civis sem fins lucrativos, sendo
seu patrimônio representado por títulos patrimoniais
que pertencem às sociedades corretoras membros.
Mercado Financeiro Brasileiro
Mercado de Capitais
Primórdios das Bolsas de Valores
1a Bolsa do mundo
“Bourse de Paris” (1141)
35
Mercado Financeiro Brasileiro
Mercado de Capitais
BM&F BOVESPA
1a Bolsa do Brasil: Bolsa Oficial de Títulos de São Paulo (1895)
36
Mercado Financeiro Brasileiro
Mercado de Capitais
BM&F BOVESPA
Supervisionada pela CVM (autoridade monetária)
- Tipos de Ações Nominativas: Ordinárias (ON) e Preferenciais (PN)
- Termos Técnicos:
Blue Chips, Ganho de Capital, Dividendos, Cash Cows, Timing,
Day Trade, Ibovespa, Custódia, Mercado Integral e Fracionário,
Bonificação de ações, Recompra de ações.
Mercado Financeiro Brasileiro
Mercado de Capitais
Agrupamento de Ações
A empresa XYZ possui 90.000 ações ordinárias cotadas a $15
cada. A empresa resolve realizar um agrupamento três por quatro.
Qual será o novo preço da ação?
Capital Social = 90.000 x 15 = $1.350.000
90.000 x ¾ = 67.500 ações
Preço da Ação = $1.350.000 / 67.500 = $20
Mercado Financeiro Brasileiro
Mercado de Capitais
Principais Bolsas de Valores
NYSE (USA); AMEX (USA); NASDAQ (USA)
NIKKEI (Japão); SHANGHAI (China); SHENZHEN (China)
LSE (Inglaterra); DAX (Alemanha); CAC (França); MIBTEL (Itália)
BM&F BOVESPA (Brasil); MERVAL (Argentina); BURCAP (Argentina);
GENERAL (Argentina); INMEX (México); IMC30 (México);
IPC (México); INPIVE (Venezuela); IPSA (Chile); ISBVL (Peru)
Mercado Financeiro Brasileiro
Bolsas de Valores Norte Americanas
NYSE
NASDAQ
New York Stock Exchange
North American Securities Dealers
Automated Quotation System
Mercado Financeiro Brasileiro
Bolsas de Valores Européias
CAC
Cotation Assistée en Continu
LSE London Stock Exchange
DAX Deutscher Aktienindex
Mercado Financeiro Brasileiro
Bolsas de Valores Asiáticas
Shanghai Stock Exchange
China
NIKKEI Tokyo Stock Exchange
Shenzhen Stock Exchange
China
O Impacto da Inflação
nas Finanças
Prof. Hubert Chamone Gesser, Dr.
Retornar
O Impacto da Inflação nas Finanças
DINHEIRO  são os valores dos
pagamentos ou recebimentos em uma
transação
TEMPO  prazo compreendido entre a
data da operação e a época em que o
pagamento ou o recebimento irá ocorrer.
J
F
M
A
M
J
J
A
S
O
N
D
O Impacto da Inflação nas Finanças
INFLAÇÃO
É o processo de perda do valor aquisitivo da moeda,
caracterizado por um aumento generalizado de preços.
O fenômeno oposto recebe o nome de DEFLAÇÃO
Consequências da Inflação
Alteração da relação
salário, consumo,
poupança
Má distribuição
de renda
O Impacto da Inflação nas Finanças
INFLAÇÃO
É a perda do valor aquisitivo da moeda ao longo do tempo
DINHEIRO x TEMPO
Taxas de inflação (exemplos):
1,2% ao mês
4,5% ao ano
7,4% ao ano
85,6% ao ano
O Impacto da Inflação nas Finanças
Inflação Galopante na Rússia 1913-1917
“A inflação atingiu níveis
estratosféricos. Entre 1913 e 1917
o preço da farinha triplicou, o do
sal quintuplicou e o da manteiga
aumentou mais de oito vezes.”
(BLAINEY, 2008, p.67)
BLAINEY, Geoffrey. Uma Breve História do
Século XX. 1.ed. São Paulo: Fundamento, 2008.
O Impacto da Inflação nas Finanças
Hiperinflação na Alemanha 1922-1923
Entre agosto de 1922 e novembro de
1923 a taxa de inflação alcançou 1
trilhão por cento.
“The most important thing to remember is that
inflation is not an act of God, that inflation is
not a catastrophe of the elements or a disease
that comes like the plague. Inflation is a policy.”
(Ludwig von Mises, Economic Policy, p. 72)
O Impacto da Inflação nas Finanças
Hiperinflação na Alemanha 1922-1923
Hiperinflação na Alemanha (década de 1920)
Um pão custava 1 bilhão de Marcos.
O Impacto da Inflação nas Finanças
Hiperinflação na Alemanha 1922-1923
ANTES DA 1ª GUERRA MUNDIAL (1914)
4,2 Marcos = 1 Dólar Americano
APÓS A 1ª GUERRA MUNDIAL (1923)
4,2 Trilhões de Marcos = 1 Dólar Americano
A crise econômica simplesmente exterminou a classe média alemã
e levou um número cada vez maior de alemães
às fileiras dos partidos políticos radicais.
O Impacto da Inflação nas Finanças
Início da Inflação no Brasil - 1814
“O tesouro comprava
folhas de cobre por 500 a 660 réis
a libra (pouco menos de meio
quilo) e cunhava moedas com
valor de face de 1280 réis, mais
do que o dobro do custo original
da mátéria-prima.”
(GOMES, 2010, p.58)
O Impacto da Inflação nas Finanças
Início da Inflação no Brasil - 1814
“Era dinheiro podre, sem lastro, mas ajudava o governo
a pagar suas despesas. D. Pedro I havia aprendido a
esperteza com o pai D. João, que também recorrerá à
fabricação de dinheiro em 1814 …”
“… D. João mandou derreter todas as moedas
estocadas no Rio de Janeiro e cunhá-las novamente com
valor de face de 960 réis. Ou seja, de um dia para o outro a
mesma moeda passou a valer mais 28%.”
(GOMES, 2010, p.59)
O Impacto da Inflação nas Finanças
Início da Inflação no Brasil - 1814
“Com esse dinheiro milagrosamente valorizado, D.
João pagou suas despesas, mas o truque foi logo percebido
pelo mercado de câmbio, que rapidamente reajustou o valor
da moeda para refletir a desvalorização. A libra esterlina
que era trocada por 4000 réis passou a ser cotada em 5000
réis. Os preços dos produtos em geral subiram na mesma
proporção.”
(GOMES, 2010, p.59)
GOMES, Laurentino. 1822. 1.ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2010.
O Impacto da Inflação nas Finanças
Impacto da Inflação nas Empresas
Acompanhamento das
variações dos custos e dos
preços de venda
LUCRO
Montante
Principal
Tempo
O Impacto da Inflação nas Finanças
JUROS
Estimula as pessoas a fazer poupança e controlar o consumo.
É a remuneração do capital de terceiros.
A taxa de juros é determinada pela lei da oferta e procura de recursos
financeiros.
As taxas de juros são expressas em unidades de tempo:
ao dia (a.d.)
ao mês (a.m.)
ao trimestre (a.t.)
ao semestre (a.s.)
ao ano (a.a.)
0,32% ao dia
10% ao mês
33,1% ao trimestre
77,16% ao semestre
213,84% ao ano
O Impacto da Inflação nas Finanças
JUROS
Retorno do capital duvidoso  Juros Altos
Taxas Pré-fixadas x Taxas Pós-fixadas
Taxa de juros pré-fixada: quando é determinada no contrato
(3% ao mês durante 90 dias)
Taxa de juros pós-fixada: quando o valor efetivo do juro é
calculado somente após o reajuste da base de cálculo.
(IGPM + 10% ao ano por 180 dias)
Spread: É a taxa de intermediação cobrada pelo intermediário financeiro
O Impacto da Inflação nas Finanças
JUROS
Estrutura da Taxa de Juros
Taxa de Risco
Taxa Livre de Risco
Inflação
Taxa
de Juro
Real
Taxa
Bruta
de Juro
O Impacto da Inflação nas Finanças
Taxa de Juros Real
Fórmula empregada para descontar a inflação de uma taxa de juros
1 + i real = (1 + i efet ) / (1 + i infl )
i real = Taxa de Juros Real no Período
i efet = Taxa de Juros Efetiva no Período
i infl = Taxa de Juros da Inflação no Período
O Impacto da Inflação nas Finanças
Taxa de Juros Real
EXEMPLO: Um capital foi aplicado, por um ano, a uma taxa de juros
igual a 22% ao ano. No mesmo período, a taxa de inflação foi de 12%
a.a. Qual é a taxa real de juros?
1 + i real = (1 + i efet ) / (1 + i infl )
1 + i real = ( 1 + 0,22 ) / ( 1 + 0,12 )
i real = ( 1,22 / 1,12 ) – 1
i real = 0,0893 = 8,93% a.a.
O Impacto da Inflação nas Finanças
Teoria das Expectativas e YTM
Teoria das Expectativas: “É a teoria expressa
pela forma da curva da taxa de juros, que
reflete a posição dos investidores com relação
aos níveis futuros dessas taxas de inflação e
das taxas de juros”
YTM: (Yield to Maturity) é a taxa de mercado
de uma determinada obrigação.
O Impacto da Inflação nas Finanças
Taxa de Desvalorização da Moeda
Fórmula empregada para se descobrir a desvalorização da moeda
TDM = i infl / ( 1 + i infl )
TDM = Taxa de Desvalorização da Moeda no Período
i infl = Taxa de Inflação no Período
O Impacto da Inflação nas Finanças
Taxa de Desvalorização da Moeda
Exemplo 1: Se tivermos uma taxa de inflação de 100% em um ano,
quanto a moeda terá se desvalorizado neste mesmo ano?
TDM = i infl / ( 1 + i infl )
TDM = 1,00 / ( 1 + 1,00)
TDM = 0,50
Logo, a moeda terá se desvalorizado em 50%
O Impacto da Inflação nas Finanças
Taxa de Desvalorização da Moeda
Exemplo 2: Se tivermos uma taxa de inflação de 80% em um ano,
quanto a moeda terá se desvalorizado neste mesmo ano?
TDM = i infl / ( 1 + i infl )
TDM = 0,80 / ( 1 + 0,80)
TDM = 0,444444
Logo, a moeda terá se desvalorizado em 44,4444%
O Impacto da Inflação nas Finanças
Número-Índice
É empregado para acumular taxas de juros periódicas
Mês
Jan
Fev
Mar
Abr
Mai
Jun
Jul
Ago
Set
Out
Nov
Inflação
5,0%
4,0%
3,8%
2,0%
-1,5%
1,0%
0%
1,8%
2,0%
1,9%
2,0%
Índice (In)
1,0500
1,0920
1,1334
1,1562
1,1389
1,1503
1,1503
1,1710
1,1944
1,2171
1,2414
O Impacto da Inflação nas Finanças
Encontrando o Número-Índice
Cálculo do Número-Índice
In = ( 1 + Delta ) . In-1
Onde: In = Numero índice a ser calculdado
Delta = Variação
In-1 = Número índice do período anterior
Exemplo: Encontrar o número índice do mês de agosto na tabela anterior
IAgo = ( 1 + 0,018 ) x 1,1503 = 1,1710
O Impacto da Inflação nas Finanças
A Utilização do Número-Índice
Reajuste de valor-base
VR = VB . ( Ir / Ib )
Onde: VR = Valor Reajustado
VB = Valor Base
Ir = Numero índice no reajuste
Ib = Número índice na base
Exemplo: Reajustar o valor-base de $ 100.000,00 do mês de fevereiro
até o mês de outubro do ano corrente.
VR = 100.000 x ( 1,2171 / 1,0920 ) = $ 111.456,00
O Impacto da Inflação nas Finanças
Índices de Inflação da FGV
IGP-DI
(Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna)
Ponderação de 3 outros índices:
60% Índice de Preços por Atacado (IPA),
30% Índice de Preços ao Consumidor de SP e RJ (IPC) e
10% do Índice Nacional de Custo de Construção (INCC).
Apurado pela FGV do 1o ao último dia do mês
foi até 1985 o índice de Inflação Oficial.
IGP-M
(Índice Geral de Preços do Mercado)
Tem a mesma composição do IGP-DI, mas o período de coleta de
dados vai do dia 21 de um mês ao dia 20 do mês seguinte.
O Impacto da Inflação nas Finanças
Índices de Inflação do IBGE
INPC - IBGE (Índice Nacional de Preços ao Consumidor)
Calculado pela Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística, reflete a variação da cesta básica de famílias de 1 a 8
salários mínimos nas principais regiões metropolitanas.
IPCA - IBGE (Índice de Preço ao Consumidor Amplo)
Calculado pela Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística, reflete a variação de preços para famílias de 1 a 40
salários mínimos nas principais regiões metropolitanas.
Periodicidade: Mensal
Abrangência geográfica: Nove regiões metropolitanas (Belém, Fortaleza,
Recife, Salvador, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo, Curitiba e
Porto Alegre) e os municípios de Brasília e de Goiânia.
O Impacto da Inflação nas Finanças
Índices de Inflação - FIPE e DIEESE
IPC - FIPE (Índice de Preço ao Consumidor)
Calculado pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas da USP,
mede o custo de vida da família paulistana de 1 a 20 salários
mínimos.
ICV - DIEESE (Índice do Custo de Vida)
Calculado pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos
Socioeconômicos, mede o custo de vida da família paulistana com
rendimento de 1 a 30 salários mínimos.
Demonstrações Contábeis
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Retornar
Demonstrações Contábeis
Relatórios Contábeis (Informes Contábeis)
É a exposição resumida e ordenada de dados colhidos pela
contabilidade.
Os relatórios contábeis mais importantes são as
Demonstrações Contábeis (Demonstrações Financeiras)
A Lei das S.A. determina a elaboração a cada 12 meses:
- Balanço Patrimonial;
- Demonstração do Resultado do Exercício;
- Demonstração de Lucros ou Prejuízos Acumulados;
- Demonstração de Fluxo de Caixa.
Demonstrações Contábeis
Balanço Patrimonial
Reflete a posição financeira em determinado momento
A
P
PL
Bens e Direitos (A)
Obrigações com
Terceiros (P)
Recursos dos
Proprietários (PL)
Demonstrações Contábeis
Balanço Patrimonial (Detalhamento)
As contas são agrupadas de acordo com a sua liquidez
PC
PNC
AC
ANC
PL
Grau de Liquidez
decrescente
Rápida
Lenta
Não há
Ativo
Circulante
Não Circulante
Não Circulante
Passivo e PL
Circulante
Não Circulante
Patrimônio Líquido
Demonstrações Contábeis
Balanço Patrimonial (Grupo de Contas)
• Ativo Circulante Financeiro
– Caixa e Bancos
– Aplicações Financeiras
• Ativo Circulante Operacional
– Duplicatas a Receber
– Estoques
– Adiantamentos e Despesas do
Exercício Seguinte
• Ativo Não Circulante
- Ativo Realizável a longo Prazo
- Investimentos
- Imobilizado
- Intangível
• Passivo Circulante Financeiro
–
–
–
–
Empréstimos Bancários
Financiamentos
Duplicatas Descontadas
Dividendos
• Passivo Circulante Operacional
–
–
–
–
Fornecedores
Salários e Encargos
Impostos e Taxas
Adiantamentos de Clientes
• Passivo Não Circulante
• Patrimônio Líquido
Demonstrações Contábeis
Análise Horizontal do Balanço Patrimonial
- É um dos indicadores da análise financeira.
- Calcula-se o percentual de cada conta em
relação ao demonstrativo do período (ano)
anterior.
Análise Vertical do Balanço Patrimonial
- É um dos indicadores da análise financeira.
- Calcula-se o percentual de cada conta em
relação a uma determinada conta do mesmo
período (ano) do balanço.
Demonstrações Contábeis
Demonstração do Resultado do Exercício
RECEITA BRUTA
(-) deduções
RECEITA LÍQUIDA
(-) custo das vendas ou dos serviços
LUCRO BRUTO
(-) despesas operacionais
LUCRO OPERACIONAL
(-) despesas não operacionais
LUCRO ANTES DO IMPOSTO DE RENDA - LAIR
(-) provisão para o imposto de renda
LUCRO DEPOIS DO IMPOSTO DE RENDA
(-) participações, contribuições, doações
LUCRO LÍQUIDO
LUCRO LÍQUIDO POR AÇÃO DO CAPITAL SOCIAL
Demonstrações Contábeis
Análise das Demonstrações Contábeis
Ênfase no Balanço Patrimonial (BP) e na Demonstração de
Resultados do Exercício (DRE)
BP
Situação Financeira
BP + DRE
Situação Econômica
Índice de Liquidez Índice de Endividamento
Índice de Atividade
Índice de Rentabilidade
Outros índices Relevantes
Demonstrações Contábeis
Índices de Liquidez
LIQUIDEZ IMEDIATA
(Disponível / PC)
Mostra quantos R$ a empresa tem no disponível (caixa,
bancos e aplicações financeiras disponíveis), para pagar as
dividas vencíveis em um ano.
Revela a capacidade de pagamento no curtíssimo prazo
(imediata).
LIQUIDEZ CORRENTE
(AC / PC)
Mostra quantos R$ a empresa tem no ativo circulante, para
pagar cada real de divida vencível de um ano.
Revela a capacidade de pagamento a curto prazo.
Demonstrações Contábeis
Índices de Liquidez
LIQUIDEZ SECA
(AC - Estoques - Desp Antec) / PC
Mostra quanto tem no ativo circulante (não considerados os
estoques e as despesas antecipadas) para pagar cada real
de divida vencível dentro de um ano.
Revela a capacidade de pagamento caso ocorra uma
paralisação nas vendas. Não aplicável com just-in-time.
LIQUIDEZ GERAL
(AC + ARLP) / (PC + PELP)
Mostra quantos Reais a empresa tem de valores disponíveis e
realizáveis (em qualquer prazo) para pagar cada real do total
de suas dívidas (a curto e a longo prazo).
Revela a capacidade de pagamento geral.
Demonstrações Contábeis
Índices de Endividamento
PARTICIPAÇÃO DE CAPITAL DE TERCEIROS
(PC + PELP) / PL
Indica o quanto há de capital de terceiros em relação ao
patrimônio líquido, retratando a dependência da empresa em
relação aos recursos externos.
IMOBILIZAÇÃO DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO
(AP / PL)
Indica quanto do patrimônio líquido da empresa está aplicado no
ativo permanente.
Demonstrações Contábeis
Índices de Endividamento
COMPOSIÇÃO DO ENDIVIDAMENTO PC/ (PC+PELP)
Indica a proporção das obrigações de curto prazo em relação ao
total das obrigações (curto prazo somado ao longo prazo).
PASSIVO ONEROSO SOBRE O ATIVO
(PCf + PELPf) / A
Indica a parcela do ativo que está sendo financiada por
empréstimos (curto e longo prazo) com encargos financeiros.
Demonstrações Contábeis
Índices de Rentabilidade/Lucratividade
RETORNO SOBRE O ATIVO
Return on Investiment (ROI)
(LL / A)
Indica a rentabilidade que a empresa propicia com a utilização
dos investimentos totais (total do ativo).
RETORNO SOBRE O PATRIMÔNIO LÍQUIDO (LL / PL)
Return on Equity (ROE)
Indica quanto de prêmio os acionistas ou proprietários da
empresa estão obtendo em relação aos seus investimentos no
empreendimento.
Demonstrações Contábeis
Como Prever Falências? (Insolvência)
X1 = ( Lucro Líquido / PL ) x 0,05
X2 = Liquidez Geral x 1,65
X3 = Liquidez Seca x 3,55
X4 = Liquidez Corrente x 1,06
X5 = ( P / PL ) x 0,33
Stephen C. Kanitz
FEA / USP
Aplicável à indústria e
ao comércio.
Não aplicável em
bancos e construtoras
Fator de Insolvência = X1 + X2 + X3 - X4 - X5
-7
-3
Insolvência
0
Indefinida
+7
Solvência
Demonstrações Contábeis
Como Prever Falências? (Insolvência)
Fator de Insolvência = X1 + X2 + X3 - X4 - X5
-7
-3
Insolvência
0
Indefinida
Empresas que estão mal
-7 a -1
+7
Solvência
Empresas que estão bem
+3,5 a + 7
Média brasileira = 3,5
90% das empresas estão abaixo de 6
80% das empresas estão abaixo de 5
60% das empresas estão abaixo de 4
2,5% das empresas estão abaixo de zero
Demonstrações Contábeis
Termomêtro de Insolvência
Demonstrações Contábeis
Análise de Tendência
O Capital de Giro
Prof. Hubert Chamone Gesser, Dr.
Retornar
O Capital de Giro
CAPITAL DE GIRO
Também chamado de CAPITAL CIRCULANTE
Corresponde aos recursos aplicados em ativos circulantes,
que transformam-se constantemente dentro do ciclo
operacional.
Conceito de Capital de Giro
São os ativos que representam a parcela do investimento
que circula durante a condução dos negócios empresariais.
O Capital de Giro
Capital de Giro Líquido
É a diferença entre o ativo corrente (ativo circulante) e o
passivo corrente (passivo circulante).
CGL = AC - PC
É também chamado de Capital Circulante Líquido
AC > PC
CGL Positivo
AC < PC
CGL Negativo
AC = PC
CGL Nulo
O Capital de Giro
Capital de Giro Líquido
Ativo
Circulante
Ativo
Não
Circulante
Passivo
Circulante
Ativo
Circulante
Passivo
Não
Circulante
Ativo
Não
Circulante
CGL Positivo
Passivo
Circulante
Passivo
Não
Circulante
CGL Negativo
Ativo
Circulante
Passivo
Circulante
Ativo
Não
Circulante
Passivo
Não
Circulante
CGL Nulo
O Capital de Giro
Capital de Giro Líquido
O CGL constitui uma medida estática da folga financeira que a
empresa tem para liquidar seus compromissos de curto prazo.
CGL
Insolvência
Cuidados na análise estática:
Se os estoques forem de realização difícil ou demorada a folga financeira
é ilusória. Exemplo: período de retração nas vendas de automóveis.
Um supermercado gira rápido os estoques, mas terá que pagar
futuramente as exigibilidades. Enquanto isso são feitas aplicações no
mercado financeiro, tornando o CGL negativo.
O Capital de Giro
CGL X Rentabilidade
O CGL elevado pode prejudicar a rentabilidade da empresa, pois:
- O excesso de AC pode indicar ineficiência no uso de
recursos financeiros;
- Há o risco da inflação (exceto em estoques);
- Os recursos de terceiros a longo prazo tem custo
elevado (inflação, variação cambial, juros e serviços
bancários, IOF, etc.)
O Capital de Giro
Redução do CGL
Benefícios produzidos por reduções no CGL:
- Libera capital investido, reduzindo o custo de oportunidade;
- Eficiência operacional;
- Repasse dos benefícios aos preços de venda (ganho em volume);
- Limites na redução do CGL.
O Capital de Giro
Alterações no CGL
TRANSAÇÕES QUE ELEVAM O CGL:
- Novas dívidas (empréstimos e financiamentos);
- Aumento de Capital Próprio por integralização de novas ações;
- Geração de lucro líquido;
- Reduções de ativos não circulantes.
TRANSAÇÕES QUE REDUZEM O CGL:
- Reduções de dívidas não circulantes;
- Pagamentos de dividendos;
- Apuração de prejuízos líquidos;
- Elevações de ativos não circulantes.
O Capital de Giro
Evolução do Capital de Giro
A Evolução do Capital de Giro pode ser feita através da
Análise Vertical do Balanço Patrimonial
O Ativo Circulante é a base 100
em cada posição da análise vertical
O Capital de Giro
Dez/01 Dez/02 Dez/03
Caixa e Bancos
Dez/01 Dez/02 Dez03
200
250
380
3,3
2,8
3,1
3120
4200
5850
52,0
46,7
47,7
(93)
(126)
(175)
(1,5)
(1,4)
(1,4)
Estoques
2400
3600
5200
40,0
40,0
42,5
Diversos
373
1076
995
6,2
11,9
8,1
ATIVO CIRCULANTE 6000
9000
12250
100,0 100,0
100,0
Fornecedores
1580
2400
3540
26,3
26,7
28,9
Empréstimos Bancários
2300 2300
5100
38,3
25,6
41,6
Diversos
1120 1850
1910
18,7
20,5
15,6
PASSIVO CIRCULANTE 5000 6550
10550
83,3
72,8
86,1
16,7
27,2
13,9
Duplicatas a receber
Provisão Dev. Duvidosos
CGL
1000 2450
1700
ATIVO CIRCULANTE
6000 9000
12250
100,0 100,0 100,0
O Capital de Giro
Análise da Evolução do Capital de Giro
AC
Estoques
Duplicatas a receber
PC
Fornecedores
Empréstimos bancários
PC
CGL
O Capital de Giro
Financiamento do Ativo Circulante
As vendas não são uniformes durante todo o ano
SAZONALIDADE
A sazonalidade pode provocar expansão ou contração no AC
Elevação dos estoques de produtos agrícolas na safra
Estoques de sorvete durante o inverno
Estoques de brinquedos para as vendas de natal
Portanto trabalha-se com projeções das necessidades de recursos
O Capital de Giro
Financiamento do Ativo Circulante
Alternativas de Financiamento:
Agressiva  Mínimo de CGL, Eleva a rentabilidade, Prejudica a liquidez
Conservadora  Máximo de CGL, Ruim p/ a rentabilidade, Eleva a liquidez
Intermediária  representa um meio termo entre as opções anteriores
Em um processo inflacionário há a necessidade de se elevar o CGL para a
manutenção do mesmo nível de produção e vendas.
As empresas não conseguem repassar integralmente os índices de inflação aos
seus preços de venda, pois perderiam clientes.
A Administração do
Capital de Giro
Prof. Hubert Chamone Gesser, Dr.
Retornar
Administração do Capital de Giro
Circulante x Não Circulante
Caixa
Fornecedores
Clientes
Ativo
Circulante
Mercadorias
Passivo
Circulante
Bens
Estoques,
Caixa
Direitos
Duplicatas a receber,
Bancos
AC
Ativo
Não
Circulante
Passivo
Não
Circulante
PC
Obrigações
Fornecedores, Salários,
Aluguéis, Contas a pagar,
Impostos a recolher,
Financiamentos,
Juros a pagar
Administração do Capital de Giro
Análise Dinâmica do Capital de Giro
CAPITAL DE GIRO LÍQUIDO
(AC - PC)
Representa o volume de recursos de longo prazo (próprios ou
de terceiros) investidos no giro.
NECESSIDADE DE CAPITAL DE GIRO
(ACo - PCo)
Revela o montante de capital permanente que uma empresa
necessita para financiar seu capital de giro. Esse volume é
determinado pelo nível de atividade da empresa (produção e
vendas) e prazos operacionais.
Administração do Capital de Giro
Análise Dinâmica do Capital de Giro
SALDO DE TESOURARIA
(CGL - NCG) ou (ACf - PCf)
É uma medida de margem de segurança financeira de uma
empresa, que indica sua capacidade interna de financiar um
crescimento da atividade operacional. É uma reserva
financeira.
NECESSIDADE TOTAL DE FINANCIAMENTO PERMANENTE
(NCG + ANC)
É o crescimento mínimo de passivo não circulante que a
empresa deve manter visando lastrear seus investimentos em
giro e fixo, e estabelecer seu equilíbrio financeiro.
Administração do Capital de Giro
Análise e Dimensionamento dos
Investimentos em Capital de Giro
Capital de Giro Líquido
CGL = AC – PC
Necessidade de Capital de Giro
NCG = ACo – PCo
Necessidade Total de Financiamento Permanente
NTFP = NCG + ANC
Saldo de Tesouraria
ST = CGL – NCG
ou
ST = ACf – PCf
Administração do Capital de Giro
Cia AZ
AC Financeiro
$30
PC Financeiro
$20
PC Operacional
$40
AC Operacional
$60
CGL = AC – PC
$90 - $60 = $30
NCG = ACo – PCo
$60 - $40 = $20
NTFP = NCG + ANC
$20 + 50 = $70
Ativo
Não Circulante
$50
Passivo
Não Circulante
$80
ST = CGL – NCG
$30 - $20 = $10
ST = ACf - PCf
$30 - $20 = $10
Administração do Capital de Giro
Cia AZ – Capital de Giro Líquido (CGL)
AC Financeiro
$30
$90
PC Financeiro
$20
PC Operacional
$40
$60
AC Operacional
$60
Ativo
Não Circulante
$50
Passivo
Não Circulante
$80
CGL
$90 - $60
$30
Administração do Capital de Giro
Cia AZ – Necessidade de Capital de Giro (NCG)
AC Financeiro
$30
PC Financeiro
$20
PC Operacional
$40
$60
$40
AC Operacional
$60
Ativo
Não Circulante
$50
Passivo
Não Circulante
$80
NCG
$60 - $40
$20
Administração do Capital de Giro
Cia AZ – Necessidade Total de Financiamento Permanente (NTFP)
AC Financeiro
$30
PC Financeiro
$20
PC Operacional
$40
$60
$50
$40
AC Operacional
$60
Ativo
Não Circulante
$50
Passivo
Não Circulante
$80
NTFP
($60-$40)+$50
$70
Administração do Capital de Giro
Cia AZ – Saldo de Tesouraria (ST)
$30
$60
AC Financeiro
$30
PC Financeiro
$20
$20
PC Operacional
$40
$40
AC Operacional
$60
Ativo
Não Circulante
$50
Passivo
Não Circulante
$80
ST = [($60+$30)-($20+$40)] – [$60-$40] = $10
ST
CGL - NCG
$10
Administração do Capital de Giro
Cia AZ – Saldo de Tesouraria (ST)
$30
AC Financeiro
$30
PC Financeiro
$20
$20
PC Operacional
$40
AC Operacional
$60
Ativo
Não Circulante
$50
Passivo
Não Circulante
$80
ST
$30-$20
$10
Administração do Capital de Giro
Exemplo: Cia FPOLIS
Ativo Circulante Financeiro
Ativo Circulante Operacional
Ativo Não Circulante
TOTAL DO ATIVO
100
400
500
1000
Passivo Circulante Financeiro
Passivo Circulante Operacional
Passivo Não Circulante
TOTAL DO PASSIVO
Os principais indicadores são:
NCG = $400 - $280 = $120
(ACo - PCo)
ST = $100 - $120 = $-20
(ACf - PCf)
NTFP = $120 + $500 = $620
(NCG + ANC)
Desconsiderando as características sazonais e fixas do NIG
tem-se uma inadequada estrutura financeira  NTFP > PNC
IDEAL
NTFP < PNC
120
280
600
1000
Administração do Capital de Giro
EXERCÍCIO:
A Cia Centauro apresenta as seguintes contas
(em milhares de Reais):
Duplicatas a receber 145; Caixa 30; Estoques 104; Despesas
antecipadas 7; Aplicações financeiras 50; Adiantamentos a
fornecedores 6; Provisão para devedores duvidosos 5;
Fornecedores 90; Empréstimos bancários 60; Encargos sociais
e fiscais 52; Adiantamentos a clientes 18.
Sabendo-se que o ARLP era de 123, o Imobilizado de 500, o
PELP de 340 e o PL de 400, Calcule:
CGL = ?
NCG = ?
NTFP = ?
ST = ?
Administração do Capital de Giro
Resolução:
Cia Centauro (em milhares de $)
ATIVO
Ativo Circulante Financeiro
Caixa ................................ 30
Aplic Financeiras ............ 50
Ativo Circulante Operacional
Duplic Receber ............. 145
Estoques ........................ 104
Desp Antecipadas .......... 7
Adiantam Fornecedor .. 6
Provisão Deved Duvid .. (5)
Ativo Não Circulante
Ativo Realizável LP ...... 123
Imobilizado ................... 500
TOTAL DO ATIVO .................... 960
PASSIVO
Passivo Circulante Financeiro
Empréstimo Bancários .. 60
Passivo Circulante Operacional
Fornecedores ................... 90
Encargos Sociais ............. 52
Adiantam Clientes ....... 18
Passivo Exigível a LP .................. 340
Patrimônio Líquido ..................... 400
TOTAL DO PASSIVO ............... 960
Administração do Capital de Giro
Resolução:
Cia Centauro (em milhares de $)
CGL = AC - PC
CGL = ($80 + $257) - ($60 + $160) = $117
NCG = ACo - PCo
NCG = $257 - $160 = $97
ST = CGL - NCG
ou
ST = ACf - PCf
ST = $117 - $97 = 20
ou
ST = $80 - $60 = $20
NTFP = NCG + ANC
NTFP = $97 + $623 = $720
NTFP $720 < PNC $740 (Ideal)
Administração de
Disponibilidades
Prof. Hubert Chamone Gesser, Dr.
Retornar
Administração de Disponibilidades
O que são disponibilidades?
Numerário mantido em caixa;
Saldo bancário de livre movimentação;
Aplicações financeiras de liquidez imediata.
Disponibilidades
 Capacidade de solvência ruim
Disponibilidades

Prejuízo na rentabilidade
Adm. de Disponibilidades: Busca o equilíbrio
Administração de Disponibilidades
Princípio da Administração Financeira
A maximização da rentabilidade deve ser alcançada
através das atividades operacionais e não com aplicações
financeiras de alto risco.
Aplicações Financeiras de Alto Risco
RENTABILIDADE
Atividade Operacionais
“Eficácia na administração dos recursos financeiros”
Administração de Disponibilidades
A administração eficiente do caixa (disponibilidades)
contribui para a maximização do lucro das empresas.
TESOURARIA
Contas que exercem forte impacto no caixa:
Contas a receber;
Coordenação das
Estoques;
atividades de compra,
Contas a pagar.
estocagem e vendas
Administração de Disponibilidades
Sempre deve existir um saldo de caixa adequado às
atividades da organização.
Incertezas nos
Recebimentos
Necessidade de
Saldo em Caixa
Geralmente aplicações de liquidez imediata geram rendimentos
menores do que aplicações de prazos mais longos.
Conflito: LIQUIDEZ x RENTABILIDADE
Administração de Disponibilidades
Por que manter o saldo de caixa?
MOTIVO TRANSAÇÃO: Pagamentos de transações geradas
pelas atividades operacionais como matérias-primas, serviços
profissionais e salários.
MOTIVO PRECAUÇÃO: Pagamentos de eventos não previstos
MOTIVO ESPECULAÇÃO: Com a finalidade de se aproveitar
oportunidades lucrativas
Numerários em trânsito – FLOAT;
Reciprocidades em saldo médio exigidas pelos bancos.
Administração de Disponibilidades
Custo de Oportunidade
Opção A
Opção B
Administração de Disponibilidades
Ciclo Operacional, Econômico e Financeiro
Mês 1
Mês 0
Fabricação
Compra de
Matéria-prima
Mês 4
Mês 3
Mês 2
Estocagem
Término de
Fabricação e Pgto
de outros Custos
Venda
Pagamento da
Matéria-prima
Recebimento
da Venda
CICLO ECONÔMICO (CE)
CICLO FINANCEIRO (CF)
CICLO OPERACIONAL (CO)
PRE = PF + PEPA
CE = PRE
CO = PRE + PRV
CO = do início do CE até o final do CF
CF = do primeiro desembolso até o final do PRV
Administração de Disponibilidades
Financiamento do Giro das Operações
Fornecedores (prazo de pagamento da matéria-prima)
e
Outras fontes de recursos (até o recebimento da venda)
Estratégias para Reduzir o Ciclo Financeiro (CF)
Retardar os pagamentos aos fornecedores (sem comprometer o crédito)
Acelerar o recebimento de duplicatas (sem constranger os clientes)
Elevar o giro dos estoques (sem riscos de paralisação por falta de estoques)
Administração de Disponibilidades
Desembolsos Operacionais (DO)
São os pagamentos relacionados com as atividades operacionais
(fornecedores, salários, encargos sociais, impostos e contas a pagar)
Caixa Operacional (COp)
É a média mensal de recursos que suporta o desembolso operacional
É a parcela do capital de giro necessária para suportar determinado
nível de vendas.
Giro de Caixa (GC)
Mostra quantas vezes o caixa operacional foi renovado no período.
Divisão do total anual de desembolsos operacionais pelo caixa
operacional
Administração de Disponibilidades
Equações
Desem bolsosOperacionais
GirodeCaixa 
CaixaOperacional
360 dias
GirodeCaix a 
CicloFinan ceiro
DO
GC 
COp
360 dias
GC 
CF
Administração de Disponibilidades
Redução do Ciclo Financeiro
Situação Base
Situação 1
Situação 2
135dias
Giro de Caixa (360/CF)
2,667
Desembolsos Operacionais
$21.451
Caixa Operacional (DO/GC) $8.043
C. de oportunidade (22,4%ano) $1.802
120dias
3,000
$21.451
$7.150
$1.602
80dias
4,500
$21.451
$4.767
$1.068
Redução do COp
Benefício anual (22,4%ano)
$893
$200
$3.276
$734
Ciclo Financeiro
-
[(1,025)12 – 1] x (1 – 0,35) = 0,224 ou 22,4% a.a. (taxa de juros – IR)
Risco e Retorno
Curso de Graduação em Administração
Prof. Hubert Chamone Gesser, Dr.
Retornar
Risco e Retorno
Conceituação de Risco
RISCO: É a probabilidade de perda ou ganho em
uma decisão de investimento. Pode ser denominado também
como o grau de incerteza do retorno de um investimento.
Geralmente tem relação direta com o nível de renda
do investimento: Quanto maior o risco, maior o potencial de
renda do investimento.
0
0,5
Incerteza
1
Risco e Retorno
Exemplificação do Risco
Em uma situação de risco, esperam-se vários
resultados possíveis e com probabilidades determinadas de
virem a acontecer.
Com probabilidade desconhecidas, em eventos
dicotômicos (sucesso ou fracasso), tem-se um maior grau de
incerteza (0,5 ou 50%).
Exemplos:
- Risco de queda na taxa de juros
- Risco de recusa do produto pelo consumidor
- Risco de investir numa aplicação financeira
Risco e Retorno
Fontes deRisco
- Risco do negócio (incapacidade de cobrir custos operacionais);
- Risco financeiro (incapacidade de cobrir obrigações financeiras);
- Risco da taxa de juros (quando ocorre elevação das taxas de juros);
- Risco de liquidez (dificuldade de liquidar um investimento);
- Risco de mercado (lei da oferta e da procura reduz o valor de um ativo);
- Risco de evento (fatores contingenciais, como a proibição de vendas);
- Risco da taxa cambial (grandes flutuações nas taxas de câmbio);
- Risco de poder de compra (alterações de preços pela inflação);
- Risco fiscal (alterações nas leis fiscais elevando a tributação).
Risco e Retorno
Risco Diversificável
É o risco específico de uma empresa ou setor que
pode ser dirimido através da compra de ativos de empresas
de outros setores econômicos.
Ocorre em situações extremas, como com possíveis
alterações de políticas econômicas com forte influência
governamental.
yInvestimentos em Carteira  É uma forma de Diversificar o Risco
Risco e Retorno
Conceituação de Retorno
RETORNO: É o ganho ou perda total obtido sobre
um investimento em dado período (Gitman, 2005). O resultado
esperado deve ser igual ou superior ao retorno.
O retorno pode ser mensurado pelo EBITDA
Sigla inglesa EBITDA:
Earning Before Interest Tax, Depreciation and Amortization
É um indicador financeiro que mostra se os ativos operacionais estão
gerando caixa.
Risco e Retorno
Formas de Retorno
LUCRO CORRENTE: É o fluxo de caixa recebido
sobre um investimento durante um dado período.
O ativo (matéria-prima) de uma empresa gera retorno (lucro).
GANHO DE CAPITAL: É uma mudança positiva
no valor de um investimento num dado período.
Uma carteira de ações pode sofrer valorização.
Risco e Retorno
AVALIAÇÃO DE RISCOS
ANÁLISE DE SENSIBILIDADE:
Estabelecem-se cenários otimistas (melhor), esperados
(realista) e pessimistas (pior).
- O risco é mensurado pelo Intervalo.
 Quanto maior o intervalo maior o risco.
Intervalo ou Amplitude (A) é uma medida estatística.
A = Retorno Otimista - Retorno Pessimista
Risco e Retorno
AVALIAÇÃO DE RISCOS
ANÁLISE PELO DESVIO PADRÃO:
Mede a dispersão em torno de um valor esperado.
 Quanto maior o desvio padrão maior o risco.
Na calculadora Financeira HP12c pode-se facilmente
calcular o desvio padrão com o uso da função s
.
s
Risco e Retorno
AVALIAÇÃO DE RISCOS
ANÁLISE PELO COEFICIENTE DE VARIAÇÃO:
É uma medida de dispersão relativa (%) que é útil na
comparação do risco de ativos com diferentes retornos
esperados.
 Quanto maior o coeficiente de variação maior o risco.
Fórmula Algébrica do Coeficiente de Variação:
Coeficiente de Variação = 100 . Desvio Padrão
Média
Risco e Retorno
RISCO DE UMA CARTEIRA
ANÁLISE PELO COEFICIENTE DE CORRELAÇÃO:
É uma medida estatística da relação entre duas séries de
números.
O Coeficiente de Correlação de Pearson varia de -1 a +1.
Pode estar Positivamente Correlacionado (próximo de +1) ou
Pode estar Negativamente Correlacionado (próximo de -1)
Risco e Retorno
COEFICIENTE DE CORRELAÇÃO DE PEARSON
r =
n .  (X.Y) -  X .  Y
n .  X2 - ( X)2 .
n .  Y2 - ( Y)2
(X.Y) = Fazem-se os produtos X.Y p/ cada par e depois efetua-se a soma
X = Somatório dos valores da variável X
Y = Somatório dos valores da variável Y
X2 = Elevam-se ao quadrado cada valor de X e depois efetua-se a soma
Y2 = Elevam-se ao quadrado cada valor de Y e depois efetua-se a soma
Risco e Retorno
COEFICIENTE DE CORRELAÇÃO DE PEARSON
• O Valor de r (Correlação Linear de Pearson) varia de -1 a +1.
• O sinal indica o sentido (correlação positiva ou negativa).
• O valor indica a força da correlação (fraca, moderada ou forte)
valor de r
Forte
-1
Moderada
- 0,7
Fraca
- 0,3
Ausência
0
Fraca
+ 0,3
Moderada
+ 0,7
Forte
+1
Risco e Retorno
Cálculo do Retorno Médio de uma Carteira
ANÁLISE PELA MÉDIA PONDERADA:
Uma carteira de investimentos é composta de 20% da ação
A, 40% da ação B e o restante da ação C. Os retornos
anuais de A, B e C são de, respectivamente, 25%, 10% e
15%. Qual será o retorno médio anual da carteira?
A = 25% x 0,20 = 5%
B = 10% x 0,40 = 4%
C = 15% x 0,40 = 6%
Retorno Médio Anual = A + B + C = 15%
Alavancagem Financeira
Prof. Hubert Chamone Gesser, Dr.
Retornar
Alavancagem Financeira
Estrutura de Capital
PC
Capital de
Terceiros
A
Capital de
Curto P razo
PELP
PL
Capital
Próprio
Capital de
Longo Prazo e
Permanente (PNC)
Todo o capital de uma empresa está investido no ativo,
para gerar retornos adequados
Alavancagem Financeira
Estrutura de Capital
O capital é um fundo de valores ou conjunto de bens,
créditos e débitos colocados à disposição da empresa, com a
finalidade de gerar resultados econômicos.
FONTES DE CAPITAL:
PC + PELP
Recursos de terceiros
PL
Recursos dos sócios ou acionistas
Ativo
P + PL
Alavancagem Financeira
Alavancagem Financeira
Ocorre quando o capital de terceiros produz efeitos
sobre o patrimônio líquido.
O Processo é como se o capital de terceiros,
utilizando-se de uma “alavanca”, produzisse efeitos
(positivos ou negativos) sobre o patrimônio líquido.
Alavancagem Financeira
Alavancagem Financeira
É o produto do uso de ativos ou fundos a
custo fixo para multiplicar recursos para os
proprietários da empresa.
Gitman (2005)
Alavancagem Financeira
Valor da Empresa
Estrutura de Capital A
40%
P
60%
PL
Estrutura de Capital B
40%
PL
60%
P
Capital Próprio (PL) x Capital de Terceiros (P)
Alavancagem Financeira
Valor da Empresa
 As alterações de estrutura de capital
beneficiam os acionistas somente se o valor da
empresa aumenta.
 Os administradores devem escolher a
estrutura de capital que acreditam poder levar
ao maior valor possível para a empresa, pois essa
estrutura de capital será a mais benéfica para os
acionistas.
Alavancagem Financeira
Demonstração do Resultado do Exercício
RECEITA BRUTA
(-) deduções
RECEITA LÍQUIDA
(-) custo das vendas ou dos serviços
LUCRO BRUTO
(-) despesas operacionais
(-) despesas financeiras
LUCRO OPERACIONAL
(-) despesas não operacionais
LUCRO ANTES DO IMPOSTO DE RENDA - LAIR
(-) provisão para o imposto de renda
LUCRO DEPOIS DO IMPOSTO DE RENDA
(-) participações, contribuições, doações
LUCRO LÍQUIDO
LUCRO LÍQUIDO POR AÇÃO DO CAPITAL SOCIAL
Alavancagem Financeira
Cálculo da Alavancagem Financeira
Método Assaf Neto
(utiliza-se uma fórmula americana e modifica-se o D.R.E.)
GAF =
Lucro Operacional
Lucro Operacional - Despesas Financeiras
Alavancagem Financeira
Grau de Alavancagem Financeira
GAF =
Lucro Operacional
Lucro Operacional - Despesas Financeiras
GAF = 1: Alavancagem Financeira Nula
GAF > 1: Alavancagem Financeira Favorável
GAF < 1: Alavancagem Financeira Desfavorável
Alavancagem Financeira
Grau de Alavancagem Financeira
GAF = 1: Alavancagem Financeira Nula
GAF > 1: Alavancagem Financeira Favorável
GAF < 1: Alavancagem Financeira Desfavorável
Interpretação:
A alavancagem resulta da participação de recursos de terceiros
na estrutura de capital da empresa.
O endividamento é interessante sempre que seu custo for
menor que o retorno produzido pela aplicação desses recursos.
Alavanca a Rentabilidade.
Alavancagem Financeira
Alavancagem Financeira
Definição:
Alavancagem financeira é a capacidade que os os recursos de
terceiros apresentam de elevar os resultados líquidos dos
proprietários.
É medida pelo Grau de Alavancagem Financeira (GAF).
GAF = 1: Alavancagem Financeira Nula
GAF > 1: Alavancagem Financeira Favorável
GAF < 1: Alavancagem Financeira Desfavorável
Alavancagem Financeira
Exemplo
Uma empresa tem um ativo de $300, que lhe proporciona um lucro
operacional de $45, equivalentes a uma rentabilidade de 15% sobre o
investimento total (ativo).
A empresa está financiada por capital próprio (PL) de $200 e em
empréstimos bancários de $100, cujo custo é de 12%, ou seja, despesas
financeiras de $12.
Passivo $100
LOp $45
Ativo $300
GAF =
Patr. Líquido $200
LOp
=
$45
= 1,36
LOp - DF
$45 - $12
Custo $12
Alavancagem Financeira
Exemplo
Passivo $100
LOp $45
Ativo $300
GAF =
Custo $12
Patr. Líquido $200
LOp
=
$45
= 1,36
LOp - DF
$45 - $12
GAF > 1: Alavancagem Financeira Favorável
Uma variação no lucro operacional indica uma variação 1,36 vezes maior
no lucro líquido.
Lucro Líquido =
Lucro Operacional x GAF
Alavancagem Financeira
Exemplo
Uma variação no lucro operacional indica uma variação 1,36 vezes maior
no lucro líquido.
Lucro Líquido =
Lucro Operacional x GAF
Supondo-se um aumento de 20% no Lucro Operacional, é de se esperar um
aumento de 27,2% no Lucro Líquido.
Lucro Líquido =
Lucro Operacional x GAF
Lucro Líquido = 20% x 1,36 = 27,2%
Alavancagem Financeira
GAF para Diferentes Estruturas de Capital
ESTRUTURAS DE CAPITAL
Ativo Total
Passivo Exigível
Patrimônio Líquido
Receitas de Vendas
CMV
Lucro Bruto
Despesas Vendas e Adm
Lucro Operacional (antesIR)
Imposto de Renda (40%)
Lucro Operacional (apósIR)
Despesas Financeiras (25%)
Redução de IR
Lucro Líquido
GAF
A
B
C
D
100.000
0
100.000
110.000
(50.000)
60.000
(15.000)
45.000
(18.000)
27.000
27.000
1,00
100.000
20.000
80.000
110.000
(50.000)
60.000
(15.000)
45.000
(18.000)
27.000
(5.000)
2.000
24.000
1,13
100.000
60.000
40.000
110.000
(50.000)
60.000
(15.000)
45.000
(18.000)
27.000
(15.000)
6.000
18.000
1,50
100.000
90.000
10.000
110.000
(50.000)
60.000
(15.000)
45.000
(18.000)
27.000
(22.500)
9.000
13.500
2,00
Alavancagem Financeira
GAF para Diferentes Estruturas de Capital
O retorno produzido pelos ativos é de 27%
GAF > 1
O custo do capital de terceiros é de 25% (menor)
GAF > 1
 Significa que a empresa está “alavancando” o retorno de seus
proprietários mediante o uso de passivos onerosos que custam menos
do que rendem aplicados no ativo.
GAF < 1
 Revela que o custo dos passivos onerosos foi superior a
rentabilidade das operações, causando um efeito desfavorável no
retorno do capital próprio.
Alavancagem Financeira
Reduções nas Vendas
ESTRUTURAS DE CAPITAL
Ativo Total
Passivo Exigível
Patrimônio Líquido
Lucro Operacional (após IR)
Despesas financeiras (25%)
Redução de IR
Lucro/Prejuízo Acumulado
Variação LOp
Variação LL
GAF
A
B
C
D
100.000 100.000 100.000
100.000
0
20.000
60.000
90.000
100.000
80.000
40.000
10.000
10.000
10.000
10.000
10.000
0
(5.000) (15.000)
(22.500)
0
2.000
6.000
9.000
10.000
7.000
1.000
(3.500)
-62,96% -62,96% -62,96% -62,96%
-62,96% -70,83% -94,44% -125,93%
1,00
1,13
1,50
2,00
Com a redução do volume de atividade da empresa, quanto maior o
endividamento, menor será a remuneração dos proprietários.
Se o LOp passa de 27.000 para $10.000  redução de 62,96%
Custo de Capital
Curso de Graduação em Administração
Prof. Hubert Chamone Gesser, Dr.
Retornar
Custo de Capital
Maximizar valor ou riqueza
Ativos
Passivos
Investimentos
Financiamentos
TMA
CMPC
Técnicas
TMA = Taxa Mínima de Atratividade
CMPC = Custo Médio Ponderado de Capital
Custo de Capital
Entendendo o ...
CMPC
Custo
Médio
Ponderado de
Capital
WACC = Weighted Average Capital Cost
Custo de Capital
INVESTIMENTOS
As fontes de financiamento …
PC
ELP
PL
Custo de Capital
ELP
LP
PL
Estrutura de Capital
CP
Próprios
PC
Terceiros
Separando as fontes de financiamento
Custo de Capital
Fontes externas
Capital de terceiros
É preciso considerar
o benefício fiscal!
Custo de Capital
Benefício fiscal
...
Empresas tributadas por
Lucro Real
Custo de Capital
Símbolo do custo externo
Kd
Dívida
Custo de Capital
Custo de Capital
Benefício fiscal
• Juros representam despesas
financeiras
• Dedutíveis do IR
• Parte dos juros pagos retorna sob a
forma de IR não pago
Custo de Capital
Empresas Nada Deve e Algo Deve
Nada Deve
Algo Deve
400
400
0
200
PL
400
200
Passivos
400
400
100
100
0
-40
LAIR
100
60
(-) IR (30%)
-30
-18
Lucro Líquido
70
42
Ativos
Dívidas (20% a.a.)
Resultado
LAJIR
(-) Juros
Desembolso efetivo = $28,00
Custo de Capital
Do custo aparente da dívida, deve ser extraído o benefício fiscal
Kd = Ka . (1 - IR)
Custo aparente
da dívida
Custo efetivo
da dívida
Alíquota
do IR
Custo de Capital
Balanço
Patrimonial
Ativos
Nada Deve
Algo Deve
400
400
0
200
PL
400
200
Passivos
400
400
Dívidas (20%)
Resultado
Kd de Algo Deve
Kd = Ka . (1 - IR)
Kd = 20% . (1 – 0,30)
Nada Deve
Algo Deve
100
100
Kd = 14% a.a.
0
-40
ou
LAIR
100
60
Kd = 28/200
(-) IR (30%)
-30
-18
Kd = 14% a.a.
LL
70
42
LAJIR
(-) Juros
Custo de Capital
Para não esquecer …
• A Cia do Mundo Mágico possui
dívidas no valor de $500 mil, sobre
as quais paga juros anuais iguais a
$80 mil.
• Sabendo que a alíquota de IR da
empresa é igual a 34%, calcule:
– Custo aparente da dívida
– Custo efetivo da dívida
Números:
Dívidas = $500 mil
Juros = $80 mil
IR = 34%
Respostas:
Ka = 16%
Kd = 10,56%
Custo de Capital
Fontes internas
Capital Próprio
Custo de Capital
Lembre-se!!!!
• É um custo de oportunidade!
• A empresa não tem obrigação de remunerar os
sócios!
• Porém, os sócios tem uma expectativa de retorno
Um retorno esperado é
desejado na operação!
Custo de Capital
Símbolo do custo próprio
Ks
Sócio
Custo de Capital
Custo de Capital
Para Calcular o Custo do Capital Próprio
Modelo de Crescimento Constante
de Gordon e Shapiro
Custo de Capital
Modelo de Gordon e Shapiro
Ks = D1 + g
P0
Ks = Custo do capital dos acionistas (Shareholders)
D1 = Dividendo por ação no ano 1
P0 = Preço da ação no ano zero
g = Taxa de crescimento dos dividendos
Custo de Capital
 A empresa Maquinaria Industrial S.A. está cotada
atualmente a $5,60 (P0). Sabendo que o próximo dividendo
anual (D1) a ser distribuido pela empresa será igual a $0,75 e
que os dividendos têm crescido a uma média anual igual a
3%, deseja-se calcular o custo do capital próprio da empresa
(Ks), mediante o emprego do modelo de Gordon e Shapiro.
Ks = D1 + g
P0
Ks = 0,75 + 0,03
5,60
Ks = 0,1639 = 16,39%
Custo de Capital
 O CMPC é uma ponderação entre os valores do Kd e do Ks
 Kd sai do Passivo do Balanço patrimonial
 Ks sai do Patrimônio líquido do Balanço patrimonial.
Empresa ABC
Percentuais Calculados
com base no IR
PASSIVO
Banco A
Banco B
$12.000
$26.000
Kd = 18,85%  $2.262
Kd = 20,15%  $5.239
PATRIMÔNIO LÍQUIDO
Capital Social $59.000
TOTAL ………..….. $97.000
Ks = 16,39%  $9.670
CMPC (17.171/97.000)  17,70%
Custo de Capital
Cuidado na Agressividade!!!
• Algumas empresas financiam suas necessidades
sazonais de financiamento com capital de terceiros a
curto prazo e as necessidades permanentes com
capitais de terceiros de longo prazo.
Estratégia Agressiva de
Financiamento
Custo de Capital
 A empresa XYZ paga dividendos a uma taxa
constante de 9%. A taxa exigida pelo mercado é de 16% e o
próximo valor a ser pago em dividendos é de $1,80. Calcule o
valor da ação com o modelo de Gordon e Shapiro.
Ks = D1 + g
P0
0,16 = 1,80 + 0,09
P0
P0 = $25,71
Formação do
Preço de Venda
Curso de Graduação em Administração
Prof. Hubert Chamone Gesser, Dr.
Retornar
Formação do Preço de Venda
Gastos x Custos x Despesas
Gastos ou Dispêndios  Sacrifícios para a aquisição de um
bem ou serviço com pagamento no ato (desembolso) ou futuro
(criando uma dívida).
Custos - São os gastos no processo de industrialização
(produção).
Exemplos:
Matéria-prima,
Mão-de-obra,
Embalagem, etc.
Despesas - São gastos que não contribuem ou não se identificam
com a transformação da matéria-prima. Exemplos: Comissão
de vendedores, Juros, Aluguel de escritório, Honorários
administrativos, etc.
Despesas Administrativas - Despesas de Vendas - Despesas Financeiras
Formação do Preço de Venda
Custos e Despesas Fixas
O custo é fixo quando o desembolso não varia em
função da quantidade produzida (aluguel de um galpão).
O mesmo raciocínio é feito para as despesas fixas
(salário do gerente comercial).
Unitariamente os CDFs são Variáveis
Custo do Aluguel
$ 80.000
$ 50.000
$ 20.000
0
5.000
10.000
15.000
20.000
Quantidade (produtos)
Formação do Preço de Venda
Custos e Despesas Variáveis
O valor dos custos e despesas variáveis varia
proporcionalmente à quantidade de produção (compra de
matéria-prima, comissões e impostos sobre vendas)
Unitariamente os CDVs são Fixos
Custo da
Matéria-Prima
$ 80.000
$ 50.000
$ 20.000
0
5.000
10.000
15.000
20.000
Quantidade (produtos)
Formação do Preço de Venda
Margem de Contribuição
É o valor resultante das vendas (líquidas de impostos)
deduzidas dos CDVs.
MC = MCU x Quantidade produtos vendidos
A Margem de Contribuição Unitária (MCU) está
relacionada a um produto.
Preço unitário de venda (líquido de impostos) ................ $10,00
(-) Custos variáveis ............................................................. $ 4,30
(-) Despesas variáveis ......................................................... $ 0,90
(=) Margem de Contribuição Unitária (MCU) .................$ 4,80
Formação do Preço de Venda
Margem de Contribuição Negativa
A margem de contribuição deve ser positiva.
Explicação: quanto mais se vende, maior é o prejuízo.
Alguns ramos de negócios trabalham com margem de
contribuição negativa (jornais e revistas). O prejuízo é coberto
pelos anunciantes.
Preço unitário de venda (líquido de impostos) ................ $ 2,00
(-) Custos variáveis ............................................................. $ 1,60
(-) Despesas variáveis ......................................................... $ 1,00
(=) Margem de Contribuição Unitária (MCU) .................$ (0,60)
Formação do Preço de Venda
Ponto de Equilíbrio
É a quantidade de produtos que uma empresa precisa
vender para conseguir cobrir todos os custos e despesas.
PE = CDF
MCU
(Custos e Despesas Fixas)
(Margem de Contribuição Unitária)
Exemplo:
Se a margem de contribuição de uma empresa é de $ 4,80 os seus Custos e
despesas fixas são de $ 36.000, a quantidade de produtos vendidos necessária
para cobrir todos os custos e despesas é de:
PE = CDF
MCU
=
36.000
4,80
= 7.500 unidades
Formação do Preço de Venda
Ponto de Equilíbrio
É a quantidade de produtos que uma empresa precisa vender para
conseguir cobrir todos os custos e despesas.
Receitas
Líquidas
LUCRO
$ 100.000
Ponto de Equilíbrio (PE)
CDV
$ 75.000
$ 36.000
CDF
0
5000
7500
10000
Quantidade de Produtos
Formação do Preço de Venda
Formação do Preço de Venda
Princípios Básicos
Preço alto inibe as vendas
Preço baixo não cobre os custos e despesas
Com base nos custos e Despesas:
Preço de Venda = Custos + Despesas + Lucros
Com base no mercado:
A competitividade se dá pelo preço
Deve-se reduzir custos e despesas para maximizar o lucro
Formação do Preço de Venda
Formação do Preço de Venda
Com base nos custos e despesas:
RLU = CDVU + CDFU + LU
RLU = Receita Líquida Unitária
CDVU = Custos e Despesas Variáveis Unitárias
CDFU = Custos e Despesas Fixas Unitárias
LU = Lucro Unitário
PVU = [RLU / (1 - %ICMS)] x [1 + (%IPI + %PIS)]
PVU = Preço de Venda Unitário
%ICMS, %IPI, %PIS = Alíquotas dos Impostos
Formação do Preço de Venda
Formação do Preço de Venda
Com base nos custos e despesas:
RLU = CDVU + CDFU + LU
RLU = 5,20 + 3,60 + 0,15 RLU
RLU = $10,3529
PVU = [RLU / (1 - %ICMS)] x [1 + (%IPI + %PIS)]
PVU = [10,3529 / (1 - 0,18)] x [1 + (0,20 + 0,0265)]
PVU = $15,4852
Com base no Método do Mark-up:
Base (CDVU, CMV) x Fator
(Frango cru x 2,5)
Formação do Preço de Venda
Formação do Preço de Venda
Com base no mercado:
Método do Preço Corrente
Quando há muita semelhança de preços em todos os concorrentes.
Método de Imitação de Preços
Adota-se o preço de um produto concorrente semelhante.
Método de Preços Agressivos
Adota-se um preço abaixo dos concorrentes para se conquistar maior
participação no mercado.
Método de Preços Promocionais
Preços tentadores em alguns produtos para vender outros produtos.
Leasing
Prof. Hubert Chamone Gesser, Dr.
Retornar
Leasing
O que é uma operação de Leasing?
Leasing = Arrendamento Mercantil
Operação em que o possuidor de um bem (arrendador) cede a
terceiro (arrendatário, cliente) o uso deste bem, recebendo em troca
uma contraprestação.
Pessoas físicas e jurídicas podem contratar uma operação de leasing.
Ao final do contrato de arrendamento, o arrendatário pode:
- comprar o bem por valor previamente contratado;
- renovar o contrato por um novo prazo, tendo como
principal um valor residual;
- devolver o bem ao arrendador.
Leasing
Prazos Mínimos de um Contrato de Leasing
2 ANOS
Bens com vida útil
de até 5 anos
3 ANOS
Bens com vida útil
superior a 5 anos
Não é permitida a “quitação”do contrato de leasing antes desses prazos.
A opção de compra só pode ser feita no final do contrato.
Leasing
IOF nas Operações de Leasing
O IOF não incide nas operações de Leasing.
Há o ISS (Imposto Sobre Serviços)
Responsabilidade pelas Despesas Adicionais
Seguros, manutenção, registro de contrato, ISS
Serão pagas ou pelo arrendatário ou pelo arrendador,
dependendo do que foi pactuado no contrato.
Site do Banco Central do Brasil
http://www.bcb.gov.br
Leasing
Cálculo das Prestações de Leasing
A =
P -
P . ir
(1 + i )n
.
( 1 + i )n . i
(1 + i )n - 1
A = Prestação de Leasing
P = Valor do bem
i = Taxa de financiamento
ir = Taxa do valor residual
n = Prazo da operação
Leasing
Cálculo das Prestações de Leasing
Exemplo:
Um automóvel no valor de $18.500,00 está sendo adquirido
através de uma operação de leasing com uma taxa de 2%
ao mês, durante o período de 36 meses. O valor residual
definido no ato da contratação será de 5% sobre o valor do
automóvel, para ser pago com a prestação no 36. Calcular
o valor da prestação com e sem o valor residual.
A
P
i
ir
n
Prestação de Leasing
Valor do bem
Taxa de financiamento
Taxa do valor residual
Prazo da operação
?
$ 18.500,00
2% ao mês = 0,02
5% = 0,05
36 meses
Leasing
Cálculo com a HP-12C
18.500
REG
CHS
5
2
36
%
i
n
CHS
$ 708,02
(Prestação com valor residual)
0
PMT
FV
PMT
$ 725,81
(Prestação sem valor residual)
f
PV
ENTER
FV
199
BIBLIOGRAFIA:
ALBERTON, A.; DACOL, S. HP12-C Passo a Passo. 2.ed.
Florianópolis: Bookstore, 2003.
ASSAF NETO, A. Estrutura e Análise de Balanços: Um enfoque
econômico financeiro. 7.ed. São Paulo: Atlas, 2012.
BRAGA, R. Fundamentos e Técnicas
Financeira. São Paulo: Atlas, 2008.
de
Administração
CASTELO BRANCO, A. C. Matemática Financeira Aplicada:
Método algébrico, HP-12C, Microsoft Excel. 1.ed. São Paulo: Pioneira
Thomson Learning, 2003.
GITMAN, L. J. Princípios de Administração Financeira. 13.ed. São
Paulo: Harbra, 2005.
HOJI, M. Administração Financeira: Uma abordagem prática. 5.ed.
São Paulo: Atlas, 2007.
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Administração Financeira - Professor Hubert Chamone Gesser, Dr.