E aí, Pode Dar Certo? Monica Baumgarten de Bolle IEPE/CdG 04/05/2012 A Batalha dos Juros • Presidente briga com os bancos e aciona política agressiva das instituições públicas; • Presidente insiste que é preciso combater a tríade perversa da economia brasileira: juros, câmbio e carga tributária. • Presidente muda as regras da caderneta de poupança para possibilitar uma queda mais acentuada da taxa básica de juros. DDC e a Fadiga • Dionisio já dizia: sem as reformas necessárias para fortalecer a estabilização macroeconômica, chegará o dia em que a população se cansará da estratégia de manter a inflação baixa com juros muito elevados. • Chegou o dia. E... • O ambiente interno é de atividade resfolegante com uma taxa de inflação razoavelmente controlada. As expectativas de inflação para 2012 estão próximas de 5%; para 2013 estão, por enquanto, em 5,5%. • O ambiente externo sanciona nossos experimentalismos. Mesmo que, em algum momento, a inflação lá fora volte a ser um risco. Afinal, é sempre possível justificar a inflação importada como um choque exógeno – fizemos isso em 2011 sem problema algum (para a popularidade do governo). Pode “dar certo”? • O que significa “dar certo”? Significa que, ainda que a inflação se acelere, digamos para uns 6%, desde que não fuja muito disso, a política funcionou (i.e. o BC não precisa voltar subir os juros tão cedo...). • E a verdade é que nunca testamos juros baixos em um ambiente de “normalidade” macroeconômica, coroada pelo grau de investimento e tudo o mais...