Calculo e Instrumentos Financeiros Parte 1 Pedro Cosme Costa Vieira Faculdade de Economia da Universidade do Porto 2015/2016 Actualizado no dia 08 de Outubro de 2015 1 Sexta Aula 2 Pagamento da dívida Rendas / amortizações 3 Rendas • Já consideramos duas possibilidades para o pagamento da dívida. • 1) Os juros são pagos periodicamente e o capital é pago no fim do prazo contrato. • 2) O capital mais os juros são pagos no fim do prazo contrato. 4 Rendas • Vamos explorar uma outra possibilidade • É paga uma prestação em cada período • No final do prazo não há mais nada a pagar – Cada prestação contêm juros e amortização do capital • Denominamos este plano como uma Renda 5 Rendas • Uma renda transforma uma determinada soma de dinheiro num rendimento. • Um stock num fluxo 6 Rendas • As prestações podem ser – regulares ou irregulares no tempo – constantes ou variáveis no valor – haver ou não diferimento de alguns períodos – terem duração limitada ou serem perpétua 7 Rendas • Emprestamos um capital que recuperamos na forma de uma renda – e.g., saiu-nos a lotaria e queremos um rendimento mensal • Pedimos um capital que pagamos na forma de uma renda – e.g., um crédito à habitação que amortizamos mensalmente 8 Rendas • Pagamos uma renda que recebemos no final na forma de um capital – e.g., depositamos uma quantia mensal para comprar um barco a pronto no futuro • Recebemos uma renda que pagamos no fim na forma de um capital – e.g., termos um rendimento mensal à custa de uma herança que vamos receber no futuro 9 Rendas • Receber uma renda que pagamos na forma de renda – e.g., pagamos os estudos com um financiamento mensal que amortizamos no futuro com uma prestação mensal. 10 Rendas • Obtemos o valor actual da renda descontando todos os recebimentos ao instante de tempo presente. • Para efeito de comparação, podemos usar outro instante de tempo qualquer mas tem que ser o mesmo para todas as prestações 11 Rendas • Temos que clarificar o que é – um instante de tempo e – um período de tempo • O tempo é uma linha contínua 12 Rendas • Cada ponto é um instante de tempo – e.g., às 12h00 do dia 15 de Janeiro de 2010. • Um intervalo de tempo é o segmento que medeia dois instantes de tempo, – e.g., o semestre que medeia entre as 12h00 do dia 15 de Janeiro de 2010 e as 12h00 do dia 15 de Julho de 2010. • O instante final de um período é sempre o instante inicial do período seguinte. – e.g. o fim de 2010 é igual ao início de 2011. 13 Rendas • Ex.1.21. No sentido de se licenciar, um estudante necessita uma renda antecipada cuja prestação mensal é de 300€/mês e a duração de 36 meses. Supondo uma taxa de juro de 5%/ano, utilize o Excel para calcular o valor actual dessa renda 14 Rendas B4: =B$2 C4: =B4*(1+B$1)^-((A4-1)/12) e copiava C40: =SUM(C2:C37). Em vez de calcular a taxa de juro mensal, utilizei partes fraccionadas nos anos, (A4-1)/12. 15 Rendas • Ex.1.22. O Jardel, aos 26 anos de idade, ganhava 300mil€ por mês. • Poderia ter constituído um depósito de 1.5 milhões de euros e • Receber, a partir dos 35 anos, 600 prestações mensais de 5000€ cada. • Determine a taxa de juro implícita. 16 Rendas • • • • F2: =(1+F1)^(1/12)-1 C2: =B2*(1+$F$2)^-(A2-A$2) e copiava até C602; F3: =Sum(C2:C602). Definir F3 para atingir o valor 0 por alteração da célula F1. 17 Rendas • Ex.1.23. Uma família adquiriu uma habitação mediante um empréstimo bancário de 150mil€ à taxa de juro de 5.5% anual a 50 anos. Qual a prestação mensal a pagar? 720.29€ / mês 18 Rendas 19 Rendas • Na coluna A estão os meses, na B as quantias recebidas, na C as quantias descontadas ao presente • B3: =E$3; C3: =B3/(1+$E$1)^A3 e depois copiamos ambas em coluna. • C603: =Sum(C2:C602); E1: =(1+E2)^(1/12)–1. • Usava a ferramenta “atingir objectivo” definindo C603 para 0 por alteração de E3. 20 Rendas • Fazer em casa os dois exercícios anteriores com uma conta corrente 21 Conta corrente • Ex.1.25. Uns comerciantes de frutas e legumes numas alturas podem poupar e noutras não. Como, em média, conseguem poupar 325€/mês, quando o filho fez 15 anos, pensando que precisará de 750€/mês quando for para a universidade, decidiram constituir uma conta poupança. • Numa folha de Excel lancei a data e os movimentos (colunas A e B). • A taxa de juro quando o saldo é negativo (taxa de juro activa) é de 5%/ano e quando os saldo é positivo (taxa de juro passiva) é de 2%/ano. 22 Conta corrente C2: =B2 D2: =(A3-A2)/365 E2: =C2*((1+SE(C2>0;J$3;J$2))^D2-1) F2: =C2+E2 C3: =B3+F2 e copiava em coluna B84=-F83 23 Sétima Aula 8 Out 24 Expressão analítica de uma renda 25 Renda perpétua • Numa renda perpétua, prestação para sempre. recebe-se uma • Sendo a taxa de juro i e os recebimentos no fim de cada período (i.e., postecipada), é uma situação idêntica a um depósito em que no fim de cada período, são pagos apenas os juros 26 Renda perpétua postecipada 1 2 3 V P (1 i) P (1 i) P (1 i) ... V P (1 i ) 1 P (1 i ) P (1 i ) ... (1 i ) 1 1 V P (1 i) V (1 i) 2 1 1 V (1 i ) P V V V i P V P V i 27 Renda perpétua • Como os juros de cada período valeriam J = Vi Com P e i podemos determinar o valor da renda (ou da taxa de juro implícita com P e V) P = prestação, i = tx.juro, V = valor actual da renda P P V i V i P i V 28 Renda perpétua • Ex.1.26. Um agricultor arrendou um terreno por 50€/mês para sempre. Supondo uma taxa de juro de 5% ao ano, qual será o valor presente do terreno? 29 Renda perpétua • Primeiro, calculo a taxa de juro mensal • i.mensal = (1+5%)^(1/12)-1 = 0.407% • Depois, aplico a expressão • V = 50 / 0.407% = 12278.58€ 30 Renda perpétua • Ex.1.27. Um eucaliptal produz, a cada 10 anos, 12kg/m2 de madeira. Supondo um preço de 0.03€/kg de madeira e uma taxa de juro de 3%/ano, qual será o valor actual do eucaliptal? 31 Renda perpétua • R. Calculo a taxa de juro por 10 anos, (1+3%)^10–1= 34.392%, e aplico essa taxa na expressão da renda perpétua postecipada: • V = (120.03)/34.392% = 1.05€/m2. 32 Renda perpétua • Se a renda for antecipada (a prestação é paga no princípio do período), teremos que somar uma prestação inicial P V P i P V (1 i ) i 33 Renda perpétua • Se houver deferimento de 2 períodos (tempo em que não é paga prestação), a renda terá que ser descontada ao presente: 34 Renda perpétua • Se houver diferimento de n períodos (tempo em que não é paga prestação), a renda terá que ser descontada n períodos ao presente: P n V (1 i ) i • Só se começa a receber daqui a n+1 períodos (a expressão p/i é a renda postecipada) 35 Renda perpétua • Se a renda for antecipada, aplica-se a correcção: P n V (1 i ) (1 i ) i • Começa-se a receber daqui a n períodos – A renda antecipada diferida 5 anos é uma renda postecipada diferida 4 anos (estava errado, Daniel) 36 Renda de duração limitada 37 Renda de duração limitada • Com o conhecimento da expressão da renda perpétua – Também se chama perpetuidade • Podemos calcular o valor de uma renda de duração limitada • Compondo duas rendas perpétuas: uma a somar e outra a subtrair 38 Renda de duração limitada • Recebemos a prestação R entre o presente e o período N (postecipada). • É equivalente a receber uma renda perpétua a começar agora e • pagar uma renda perpétua a começar no período N, • Descontado tudo ao presente. 39 Renda de duração limitada P P P N N V (1 i ) [1 (1 i ) ] i i i Se a renda for paga no princípio do período (i.e., antecipada)? Teremos que somar uma parcela. Descontar menos um período 40 Renda de duração limitada P ( N 1) V P 1 (1 i) i ( N 1) (1 i) (1 i) P i P N 1 (1 i) (1 i) i 41 Renda de duração limitada • Ex.1.30. Um agricultor arrendou um terreno por 50€/mês, pago no fim do mês, até que o TGV lhe destrua o terreno (i.e., daqui a 25 anos). Supondo uma taxa de juro anual de 5%, qual será o valor presente do terreno? 42 Renda de duração limitada • Já não preciso do Excel r = (1+5%)^(1/12)-1 = 0.407% V = 50/0.407% x (1 – 1.00407–300) = 12278.58€ x 0.7047 = 8648.45€ • Mas podemos usá-lo para verificar 43 Renda de duração limitada • Verificar em casa o resultado com o uso do Excel 44 Renda de duração limitada C2: =B2*(1+$D$2)^-A2 C302=sum(C2:C301) 45 Renda de duração limitada • Ex.1.29. Uma obrigação com o valor nominal de 100€ paga trimestralmente 1€ de cupão e o par (i.e., os 100€) mais o cupão do trimestre final ao fim de 10 anos. Determine a taxa de juro desta obrigação. 46 Renda de duração limitada R. No trimestre final recebemos não só o cupão mas também o par, logo 1 40 40 100 [1 (1 i ) ] 100 (1 i ) i Simplificando a expressão 100 1 (1 i ) 40 1 40 [1 (1 i ) ] i 47 Renda de duração limitada R. Resulta i.t = 1%/trim i.a = (1 + 1%)^4-1 = 4.06%/ano 48 Oitava Aula 13 Out 49 Renda de duração limitada • Ex.1.31. o Figo, entre os 25 e os 35 anos, depositou 100mil€/mês (i.e., 120 prestações). • Com essa poupança vai receber uma renda de valor fixo entre os 35 anos e os 85 anos (600 prestações). • Para uma taxa de juro anual de 3%, quanto vai receber por mês? 50 Renda de duração limitada • Vamos usar como instante de referência os 25 anos (acabados de fazer) • Vamos somar – Duas rendas de duração limitada – Ou quadro rendas perpétuas Nota: Sem perda, vou usar anos para descontar e meses para a renda 51 Renda de duração limitada 100m il 1 (1 0.247%)^120(1 0.247%)^120 0.247% x 1 (1 0.247%)^600 0.247% 100m il1 (1 0.247%)^120(1 0.247%)^120 x 1 (1 0.247%)^600 44603€ / m ês(44555€) 52 Obrigações de taxa fixa 53 Obrigações a taxa fixa • Já foi referido que uma obrigação consiste num activo que condensa uma entrega inicial e recebimentos futuro. • Recebe-se o “cupão” ao longo do tempo e uma soma no final (o valor de remissão) • O valor da obrigação é o valor actual dos recebimentos futuros – Altera-se com o decorrer do tempo e da tx.jr de mercado 54 Obrigações a taxa fixa • Como valor da obrigação é o valor actual dos recebimentos futuros, • O seu valor altera-se com o decorrer do tempo – Porque se aproxima a data de remissão – Porque a taxa de juro de mercado altera-se 55 Obrigações a taxa fixa 56 Obrigações a taxa fixa • Ex.1.33. Uma obrigação a 10 anos de valor nominal de 100€ reembolsável ao par (i.e., serão pagos 100€ daqui a 10 anos) cupão zero, vai ser vendida em leilão. • 1) Para uma remunerado a uma taxa média de 7.5%/ano, qual o preço máximo que o investidor está disponível a pagar? 57 Obrigações a taxa fixa • 1) Vamos descontar os 100€ ao presente: 10 V 1001.075 48.52€ 58 Obrigações a taxa fixa • 2) Passados 5 anos, qual será o valor da obrigação? • 3) Se o mercado justificar um aumento da taxa de juro em um ponto percentual, qual a desvalorização da obrigação? 59 Obrigações a taxa fixa • 2) Já só faltam 5 anos para receber os 100€ 5 V 1001.075 69.66€ • 3) O aumento da taxa de juro desvaloriza a obrigação em 4.5% 5 V 1001.085 66.50€ 60 Obrigações a taxa fixa • 4) Se o investidor adquiriu a obrigação a 45€, qual a taxa de juro que pensava receber? • 5) E qual será se vender a obrigação depois da desvalorização? 61 Obrigações a taxa fixa • 4) A taxa de juro prevista era V 100(1 i) 10 45€ i 8.31% • 5) E passou a ser 5 V 66.50(1 i ) 45€ 66.50 / 45 (1 i ) 5 i (66.50 / 45) 1/ 5 1 8.13% 62 Obrigações a taxa fixa • Ex.1.34. Uma obrigação soberana (i.e., emitida por um Estado) a 50 anos emitida em 2010 cujo par é 1000€ paga um cupão anual de 25€ postecipado e o par mais o cupão no fim do prazo. • Qual a taxa de juro da obrigação se for adquirida ao par? 63 Obrigações a taxa fixa 25 50 50 1 (1 r ) 1000 1 r 1000 r • Podemos simplificar a expressão obtendo uma renda perpétua: 25 25 50 50 1 (1 r ) 1000 1 (1 r ) r r 1000 64 Obrigações a taxa fixa • Decorridos 6 meses, no mercado secundário a obrigação está a ser transaccionada a 900€ • Para que taxa de juro aumentou a remuneração desta obrigação? – > De 2,500%/ano para 2,933%/ano 65 Obrigações a taxa fixa • Usava a ferramenta Goal Seek do Excel 25 50 50 0,5 1 (1 r ) 1000 1 r (1 r ) 900 r B1. =(25/A1*(1-(1+A1)^-50)+1000*(1+A1)^50)*(1+A1)^0,5 Fazer B1 = 0 pela alteração de A1 66 Obrigações a taxa fixa • Usava a ferramenta Goal Seek do Excel E2: =D2*(1+A$1)^-C2 e copiava em coluna E12: = Sum(E2:E52) 67 Nona Aula 21 Out 68 TAEG Taxa Anual Efectiva Global 69 TAEG implícita no contrato • TAEG – Taxa anual efectiva global • Actualmente, é obrigatório nos anúncios (de venda a crédito) que seja afixado o preço a pronto pagamento e a taxa de juro implícita efectiva calculada com todas as despesas a incorrer pelo cliente (global) – Também é referido o total de encargos do cliente 70 TAEG implícita no contrato • A TAEG é a taxa de juro anual que faz a soma do valor actual de todos os pagamentos igual ao preço de pronto pagamento. 71 TAEG implícita no contrato • Ex.1.35. Um televisor (ppp de 1190€), a crédito “paga na entrega 119€ mais 12 prestações trimestrais de 100€. Tem que pagar no fim do primeiro ano mais 50€”. • Determine a TAEG deste contrato de crédito. 72 TAEG implícita no contrato • Podemos indicar algebricamente o resultado (1 (1 i) 12 ) 1190 119 100 50(1 i) 4 0 i • Mas o mais fácil é determina-lo no Excel 73 TAEG implícita no contrato 74 TAEG implícita no contrato B2: = 1190-119; B3: 100; B6: -150 C2: =B2*(1+E$2)^(-A2) e copiar em coluna. C15: =Sum(C2:C14) Definimos a célula C15 para o valor 0 alterando E2. • Se a EURIBOR for 5.5%/ano, qual é a probabilidade de incumprimento implícita neste contrato de crédito? 75 TAEG implícita no contrato 1 10.386% (1 5.5%) /(1 p) (1 p) (1 5.5%) /(1 10.386%) p 4.426% 76 TAEG implícita no contrato • Ex.1.36. Um anúncio dizia “Telefone que lhe emprestamos 5000€ por apenas 150€ mensais (durante 60 meses, TAEG=29.28%)”. • Confirme a TAEG. 77 TAEG implícita no contrato R N V [1 (1 i ) ] i 150 60 5000 [1 (1 i ) ] i 150 60 5000 [1 (1 i ) ] 0 i Tem que se determinar no Excel 78 TAEG implícita no contrato i 2.175% ianual (1 i) 1 29.46% 12 79 Eercícios a dar caso haja tempo 80 Mistura de rendas • No dia 1/1/2000, uma pessoa abriu uma conta com 1000€ e, depois, no meio de cada mês dos trimestres 1º, 2.º e 4.º depositou 100€ e do 3º trimestre levantou 250€. • Sabendo que isto aconteceu durante 10 anos, determine para uma TAE de 2,5% por ano qual o saldo da conta. 81 Mistura de rendas • Tenho 1000€ • Somo o VA de uma mensalidade de 100€ durante 10 anos • rm =(1+2,5%)^(1/12)-1=0,205984% • =100/0,205984% *(1-(1+0,205984%)^120)*(1+0,205984%)^0,5 • 10.633,22 € 82 Mistura de rendas • Como somei todos os meses vou retirar 3 prestações anuais de 350€ • =350/2,5% *(1-(1+2,5%)^-10)*(1+2,5%)^0,5 • • • • • 3098,09 € Julho -3.101,28 € *(1+2,5%)^(5,5/12) 3139,80 € Agosto -3.101,28 € *(1+2,5%)^(4,5/12) 3091,72 € 83 Mistura de rendas • Como somei todos os meses vou retirar 3 prestações anuais de 350€ • Setembro -3101,28 € *(1+2,5%)^(3,5/12) • 3085,36 € 84 Mistura de rendas • • • • • • • • Somando tudo 1000€ 10.633,22 € - 3098,09 € - 3091,72 € - 3085,36 € Resulta 2.347,11 que vou capitalizar =2.347,11 *(1+2,5%)^10 =3004,50€ 85 Obrigações perpétuas • No caso da obrigação perpétua, existe cupão, valor e remissão mas não existe prazo para a remissão. – Contam como capital próprio => Têm mais garantias que o capital social mas menos que as obrigações “normais” • Este instrumento é usado para – Reforçar o capital próprio sem diluir os direitos de voto – Construir plano de pagamento flexíveis 86 Obrigações perpétuas • O direitos de voto permitem aos accionistas decidir a governação da empresa • Constroem-se planos de pagamento flexíveis sorteando o pagamentos 87 Obrigações perpétuas • Uma empresa com capital de 10000€ precisa reforçar o capital próprio para 25000€ para o qual o sócios não têm disponibilidade. • Emitiram 1500 obrigações perpétuas (numeradas de 1 a 15000 ) com 10€ de par e um cupão anual de 15%. • Vão ser remidas 10% das obrigações por ano por sorteio do número. 88 Cálculo da perpetuidade • Se fosse uma perpetuidade, se a taxa de juro de mercado para uma empresa deste tipo fosse de 10%, teríamos • VA = 1,5/10% = 15€. • Mas a obrigação não vai durar tempo infinito. No máximo, dura 10 anos. • Temos que calcular o 10 casos e fazer a média 89 Cálculo da perpetuidade 90 Cálculo da perpetuidade • No caso, o valor médio é 11,93€ – O “prémio” de subscrição é de 1,93€ • • • • • • B5: =$B$2*$B$3 C5: =B5*(1+$B$1)^-A5 D5: =$B$2*(1+$B$1)^-A5 E5: =SUM(C5:$C$5)+D5 E copiava até à linha 14 E15: =AVERAGE(E5:E14) 91 Troca de obrigações • Uma empresa emitiu em 1/1/2010 obrigações a 10 anos com par e 100€, cupão semestral postecipado de 4€, data em que a taxa de juro de mercado para empresas semelhantes era de 10%/ano. • i) Determine por quanto devem ter sido vendidas as obrigações 92 Troca de obrigações • B1 = (1+10%)^0,5-1 = 4,880885% • B2 =4/B1*(1-(1+B1)^-20)+100*(1+B1)^-20 = 88,91 € • São 20 semestres 93 Troca de obrigações • No dia 1/7/2015 a empresa realizou uma operação de troca em que deu uma obrigação a 10 anos com cupão semestral de 6€ em troca da obrigação que se vence em 31/12/2020. • ii) Supondo que nesse dia a taxa de juro para empresas semelhantes era de 8%/ano, qual deve ter sido o valor de remissão da nova obrigação 94 Troca de obrigações • Tenho que igualar o valor das duas obrigações. • Obrigação antiga • B1: = (1+8%)^0,5-1 = 4,880885% • Agora temos 11 semestres • B2: = 4/rt*(1-(1+rt)^-11)+ 100*(1+B1)^-11 = 100,68 € – Valorizou 95 Troca de obrigações • Obrigação nova • Agora temos 20 semestres • 6/rt*(1-(1+rt)^-20) + X*(1+B1)^-20 = 100,68 € • X= (100,68 € - 6/rt*(1-(1+rt)^-20) )/ *(1+B1)^-20 • = 40,11 € 96