Introdução à Macroeconomia
Pedro Telhado Pereira
António Almeida
27/5/2003
Qual é o nosso objectivo no final
deste curso?
• Compreender o gráfico abaixo.
Juntando a curva IS com a LM,
obtemos o equilíbrio no mercados
dos bens e serviços e monetário
A taxa de juro ie e a produção Ye
equilibram ambos os mercados.
Este equilíbrio reflecte-se na curva
AD
• O nível de preços
sobe
• A produção diminui
Vamos hoje estudar o mercado do
trabalho e a oferta agregada
A oferta de trabalho – corresponde ao que
os trabalhadores desejam trabalhar.
Quanto maior for o salário real, maior a
quantidade oferecida de trabalho.
A procura de trabalho – corresponde ao
que os empregadores desejam contratar.
Quando menor for o salário real, maior a
quantidade procurada de trabalho.
Em gráfico
• O equilíbrio
corresponde à
quantidade de
trabalho L1 e ao
salário real w/P1.
• Consideremos L1
como a oferta de
trabalho potencial.
Vamos agora supor que P desce
para P2. O que se passa no
gráfico?
• Para os clássicos,
haveria um período
de desemprego, mas
o mercado quase
instantaneamente
voltava à situação
inicial.
• No gráfico
Para os clássicos:
• O mercado passaria de L1 para L2, mas
rapidamente os trabalhadores
desempregados iriam aceitar salários
nominais mais baixos, até o desemprego
desaparecer.
• O equilíbrio seria restabelecido no ponto
inicial.
• Em termos da oferta agregada…
Para os clássicos (cont.)
• Como a cada nível de
trabalho utilizado,
corresponde um nível
de produção.
• Como o nível de
trabalho utilizado não
depende do nível de
preços
• A oferta agregada
para os clássicos é
Para os Keynesianos:
• Os trabalhadores não
aceitam a diminuição
dos salários
nominais, logo a
situação de L2 podese manter.
• Se não houver
intervenção esta
situação mantem-se.
Para os keynesianos (cont.)
• Como a cada nível de
trabalho utilizado,
corresponde um nível
de produção.
• Como o nível de
trabalho utilizado
diminui com o
aumento de preços
• A oferta agregada
para os keynesianos
é
Outras escolas macroeconómicas
• Monetaristas
Os trabalhadores demoram certo tempo
a adaptar-se aos novos preços, o que leva
a uma curva de oferta agregada
semelhante à dos Keynesianos.
• Neo-clássicos ou das expectativas
racionais
As expectativas levam a que os
trabalhadores não se deixem enganar. A
curva de oferta agregada é semelhante à
dos clássicos.
Mas o que é a quantidade de
trabalho de potencial
• É a quantidade de trabalho que
corresponde à taxa de desemprego
sustentável.
mais adiante desenvolveremos este
conceito.
• A esta quantidade de trabalho
corresponde o produto potencial
Como varia o produto potencial?
• Aumento de factores
de produção
• Tecnologia usada e
eficiência no seu uso
(pense)
Como a oferta agregada varia com
os custos de produção?
• Salários
• Preços de importação
• Custos de outros
factores
(pense)
Desemprego
População Total
População Activa
Empregada
População Inactiva
Desempregada
Desempregados
• Não estão empregados
1) fez esforços específicos para
encontrar emprego nas últimas 4 semanas
ou
2) foi dispensado e está à espera de
ser chamada ou
3) está à espera de conseguir emprego
durante o mês seguinte.
A situação em Portugal
1 trimestre de 2003
Tipos de desemprego
• Desemprego friccional
• Desemprego estrutural
• Desemprego cíclico
Lei de Okun
• Nos USA por cada 2% de quebra do PIB
em relação ao PIB potencial, a taxa de
desemprego aumenta de 1 ponto
percentual.
Fica assim encontrado o gráfico
AD-AS
Vamos agora ver como o gráfico
nos pode ajudar a prever os efeitos
de
• Expansão monetária
• Redução do deficit.
• Aumento dos preços
do petróleo.
(pense)
Para os Keynesianos
Aumento de M – Deslocação de
LM
Deslocação de AD
Aumento de P
Aumento de P – Deslocação de LM
Para os clássicos
Aumento de M – Deslocação de
LM
Aumento de P – Deslocação de LM
Deslocação de AD
Aumento de P
Para os Keynesianos
Deslocação de AD
Red. Deficit – Deslocação de IS
Diminuição P – Deslocação de LM
Diminuição de P
Para os Clássicos
Deslocação de AD
Red. Deficit – Deslocação de IS
Diminuição P – Deslocação de LM
Diminuição de P
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