Gráficos Material online: h-p://www.im.ufal.br/professor/thales/calc1-‐2010_2.html O que f ’ nos diz sobre f? O que f ’ nos diz sobre f? f � (x) > 0 � f (x) < 0 f (x) = x2 f � (x) = 2x x > 0 ↔ f � (x) > 0 x < 0 ↔ f � (x) < 0 a) f’(x) ≥ 0 em um intervalo A se e somente se f é crescente em A b) f’(x) ≤ 0 em um intervalo A se e somente se f é decrescente em A Demonstração: Suponha f’(x) ≥ 0 em A Suponha f crescente, ou seja: x1 < x2 → f (x1 ) ≤ f (x2 ) ∀x1 , x2 ∈ I x2 − x1 > 0 � f (x2 ) − f (x1 ) ≥0 x2 − x1 f (x) − f (x1 ) ≥0 f (x1 ) = lim+ x − x1 x→x1 Pelo Teorema do Valor Médio, existe c em (x1,x2) tal que f (x2 ) − f (x1 ) f (c) = x2 − x1 f (x2 ) − f (x1 ) ≥ 0 � Tome x1, x2 quaisquer em A. Mas f’(c) ≥ 0 por hipótese, logo: ∀x1 f (x2 ) − f (x1 ) ≥0 x2 − x1 Se x2 > x1, teremos f(x2) ≥ f(x1). Exemplo: Encontre onde a função ela é decrescente. é crescente e onde = 12x(x2 − x − 2) Calculando as raízes… x= 1± � √ 1±3 1± 9 − 4 · 1 · (−2) = = 2·1 2·1 2·1 (−1)2 x1 = 2, x2 = −1 f � (x) = 12x(x − 2)(x + 1) Vamos estudar o sinal de f (x), ou seja, quando f (x) > 0 e quando f (x) < 0: o -‐ -‐ -‐ -‐ decrescente -‐ -‐ + + crescente + -‐ + -‐ decrescente + + + + crescente Exemplo: Encontre onde a função ela é decrescente. é crescente e onde o -‐ -‐ -‐ -‐ decrescente -‐ -‐ + + crescente + -‐ + -‐ decrescente + + + + crescente -1 2 Relembrando… Mas nem todo ponto crítico é ponto extremo! Quando será? Teste da Primeira Derivada: Suponha que c seja um número crítico de uma função contínua f. a) Se o sinal de f’ mudar de positivo para negativo em c, então f tem um máximo local em c. b) Se o sinal de f’ mudar de negativo para positivo em c, então f tem um mínimo local em c. c) Se f’ não mudar de sinal em c (ambos os lados positivos ou negativos), f não tem máximo ou mínimo local em c. Exemplo: Encontre os máximos e mínimos locais de função Vamos detectar onde o sinal de f muda… x=-1: negativo para positivo o -‐ -‐ -‐ -‐ decrescente -‐ -‐ + + crescente + -‐ + -‐ decrescente + + + + crescente x=2: negativo para positivo x = -1: ponto de mínimo mínimo local: f(-1) = 0 x = 0: ponto de máximo máximo local: f(0) = 5 x = 2: ponto de mínimo mínimo local: f(2) = -27 x=0: positivo para negativo 1 2 Exemplo: Encontre os máximos e mínimos locais de função: Vamos estudar o sinal de g … g � (x) < 0 → 1 + 2 cos(x) < 0 1 cos(x) < − 2 2π 4π <x< 3 3 g � (x) > 0 → 1 + 2 cos(x) > 0 2π 4π 0≤x< < x ≤ 2π ou 3 3 2π x= 3 o crescente decrescente crescente 4π x= 3 Exemplo: Encontre os máximos e mínimos locais de função: o crescente decrescente crescente 2π x= : ponto de máximo 3 máximo local: f 4π : ponto de mínimo x= 3 mínimo local: f � � 2π 3 4π 3 � � ≈ 3, 83 ≈ 2, 46 Concavidade Concavidade Definição: Se o gráfico de f estiver acima de todas as suas tangentes no intervalo I, então ele é dito côncavo para cima em I. Se o gráfico de f estiver abaixo de todas as suas tangentes em I, é dito côncavo para baixo em I. Concavidade Exemplo CB CC CB CC CC CB Concavidade para cima Inclinação está crescendo f’ é crescente f’’ é positiva > < Exemplo: A Figura abaixo mostra um gráfico da população de abelhas cipriotas criadas em um apiário. Como cresce a taxa populacional? Quando essa taxa é mais alta? Sobre quais intervalos P é côncavo para cima ou côncavo para baixo? Número de abelhas (em milhares) Taxa populacional equivale à inclinação da reta tangente Taxa populacional começa pequena, e cresce até atingir t = 12 Após t = 12, a taxa populacional diminui Consequentemente, a taxa é máxima em t = 12 Côncavidade para cima: t em (0,12) Côncavidade para baixo: t em (12,18) Definição: Um ponto P na curva y = f(x) é chamado ponto de inflexão se f é contínua no ponto e a curva mudar de côncava para cima para côncava para baixo ou vice-versa. Exemplo: Esboce o gráfico de uma função qualquer que satisfaça as seguintes condições: em em em e em Teste da Segunda Derivada Suponha que f’’ seja contínua na proximidade de c. a) Se f’(c) = 0 e f’’(c) > 0, então f tem um mínimo local em c b) Se f’(c) = 0 e f’’(c) < 0, então f tem um máximo local em c Teste da Segunda Derivada Obs.: Se f’’(c) = 0, use o teste da primeira derivada. Não é verdade que neste caso f não tem mínimo ou máximo local em c. Ex: f(x) = x4 f’(x) = 4x3 f’’(x) = 12x2 f’’(0) = 12(0)2=0, e f(0) é mínimo local! Exemplo: Examine a curva y = x4 – 4x3 em relação à concavidade, aos pontos de inflexão e mínimos e máximos locais. Use essa informação para esboçar a curva. y’ = 4x3 – 12x2 = x2 (4x-12) y’’ = 12x2 – 24x = x (12x – 24) Pontos críticos: y’ = 0 x2 = 0 ou 4x-12 = 0 x = 0 ou x = 3 Teste da segunda derivada: f’’(0) = 0 f’’(3) = 36 > 0 f(3) = -27 é um mínimo local Teste da primeira derivada: g(x) = 4x-12 Se x < 0, y’< 0 Se 0 < x < 3, y’< 0 f(0) não é mínimo ou máximo local Exemplo: Examine a curva y = x4 – 4x3 em relação à concavidade, aos pontos de inflexão e mínimos e máximos locais. Use essa informação para esboçar a curva. Concavidade: y’’ = 12x2 – 24x = x (12x – 24) y’’ = 0 x = 0 ou x = 2 o Concavidade para cima para baixo para cima f(0) = 0 e f(2) = -16 são pontos de inflexão o Concavidade para cima para baixo para cima f(3) = -27 é um mínimo local f(0) = 0 e f(2) = -16 são pontos de inflexão f é decrescente em x < 3 f é crescente em x > 3 y = x4 – 4x3 = x3 ( x – 4) = 0 x = 0 ou 4 pontos de inflexão 1 Exemplo: Use as primeira e segunda derivadas de f (x) = e x junto com suas assíntotas para esboçar seu gráfico. O domínio de f é Vamos analisar o comportamento de f quando x se aproxima de 0: x = 0 é assíntota vertical Assíntotas horizontais: Quando , y = 1 é assíntota horizontal 1 Exemplo: Use as primeira e segunda derivadas de f (x) = e x junto com suas assíntotas para esboçar seu gráfico. � � 1 1 d 1 x e f � (x) = ex = − dx x x2 1 x x2 > 0 e >0 f � (x) < 0, ∀x �= 0 Logo, não há ponto crítico nem máximos ou mínimos locais. 4 x >0 1 x e >0 �� f (x) > 0 quando �� f (x) < 0 Ponto de inflexão: x>− 1 2 (concavidade para cima) 1 quando x < − (concavidade para baixo) 2 1 x=− 2 1 Exemplo: Use as primeira e segunda derivadas de f (x) = e x junto com suas assíntotas para esboçar seu gráfico. 1 x>− 2 (concavidade para cima) 1 (concavidade para baixo) 2 1 Ponto de inflexão: x = − 2 x<− f � (x) < 0, ∀x �= 0 x = 0 é assíntota vertical y = 1 é assíntota horizontal (f sempre decresce) Ponto de inflexão 1 − 2 − 1 2