Lei nº 11.079, de 30.12.2004 Decreto nº 5.385, de 04.03.2005 Financiamento Projetos de Infra-estrutura: Financiamento Corporativo, Project Finance e Parcerias Público-Privadas (PPP) Estudo Estudo dos dos Eixos Eixos -- Portfólio Portfólio por por Setor Setor de de Atividade Atividade Investimentos Investimentos Totais Totais (2000-2007) (2000-2007) US$ US$ 164,9 164,9 bilhões bilhões Meio Meio Ambiente Ambiente US$ US$ 12,4 12,4 bilhões bilhões Informação Informação&& Conhecimento Conhecimento US$ US$ 1,6 1,6 bilhão bilhão Transportes Transportes US$ US$ 29,3 29,3 bilhões bilhões Energia Energia US$ 28,5 US$ 28,5 bilhões bilhões Desenvolvimento Desenvolvimento Social Social US$ 52,5 bilhões US$ 52,5 bilhões Telecomunicações Telecomunicações US$ US$ 40,6 40,6 bilhões bilhões Modelos de Estruturação Financeira • Estrutura “Tradicional” de Financiamento: Longo Prazo + Capital Próprio (Equity) Construção / Operação Empréstimo Ponte (construção) através de (consórcio) de agente(s) financeiro(s) • Estrutura “Híbrida”: Envolve elementos de Corporate Finance e Project Finance Empréstimo para implantação (Full recourse: FC) + Capital Próprio (sócios) Empréstimo de Longo Prazo para Operação (PF limited recourse) Mercado de Capitais e Financeiro Tomador Tomador Poupador Intermediário Poupador Recuperação de Crédito na Execução contrato ação ordinária sentença (certeza (+/- 5 anos) e liquidez) sentença ação de execução notificação (ou título de (até 2 anos) penhora/garantia crédito) avaliação hasta pública/leilão créditos privilegiados (trabalhistas, fiscais etc) crédito do executante Classificação dos Créditos na Falência Ordem: Credores: 1ª Trabalhistas 2ª Fiscais (União, Est e Mun) 3ª Garantia Real 4ª Privilégio Especial (ex. CCI) 5ª Privilégio Geral (ex. gar. flut.) 6ª 7ª 8ª CONCORDATA Quirografários (sem prefer.) Tomadores subordinados S/A Sócios Estrutura Básica de Project Finance e de PPP Poder Concedente/ Estado Usuários Concessão Financiadores Contratos Fornecimento (Locais e Externos) Financiamento Operador (ex. CCR) Seguradoras Regulação Sociedade de Propósito Específico ou SPE / SPC Seguro Construção Performance Operação Contrato Construção Contrato Operação Recursos Ações Investidores (Locais e Externos) Construtor (empreiteiras) Fornecimento Seguro Garantia Equipamentos Controladores “SPONSORS” Fornecedores Investimentos • A disseminação do Project Finance no Brasil ocorre quando o mercado de capitais internacional entra em uma trajetória descendente. Papel do BNDES. •Marcos legal e regulatório não se apresentavam suficientemente capazes de mitigar os riscos Exemplo: Competição entre Bandas A x B Privatização: marco inicial deste estudo- 1997 Amazônia Celular x (NBT) Norte Brasil Telecom TCO x Americel Telemig x Maxitel TIM x Global Telecom BCP Nordeste x TIM Maxitel x Tele Leste ATL x Telefonica BSE (BCP) x Telesp Celular Telet x CRT Tess x Telesp Celular Universo Pesquisado em Telefonia Celular Banda B • 109 contratos: 13 CAC, 6 FINEM, 30 repasses, 3 CSVM, 7 pontes, 6 consórcios, 37 CDCoA e 7 auditorias. Todos com registro público. • Banda B: 9 SPE. 13 bancos e 7 consórcios. O exame empírico dos contratos com o BNDES, de 1997 a 2001 prova que a implantação dos projetos de telefonia móvel Banda B no Brasil não foi financiada exclusivamente nem em bases de corporate finance (mantido na fase de construção) nem somente no seu fluxo de caixa (utilizado na fase de operação), descaracterizando o project finance puro, mas definindo uma nova forma híbrida de engenharia financeira, vista com conforto sob a ótica dos credores e suficiente para o sucesso de seus objetivos. Project Finance - Modelagem Investidores Empréstimos 75% Financiadores Trustee $$$ Capital 25% ESTADO Regulação e Fiscalização SPC / SPE Special Purpose Company Receitas/Serviços Produto Final Construtores Fornecedores Operadores Exemplo de Esquema Operacional de PPP ESTADO Sócios Privados Regulação e Fiscalização 25% Empréstimos 75% BNDES e Outros Agente Fiduciá rio C/C ou Fundo. Colchão de liquidez Construtores SPE ou Empreendimento Fornecedores Operadores Receita Operacional Tesouro ou Fundo Fiscal Atingimento de metas contratuais Risco versus Evolução da Operação Inexistência de Receitas / Receitas Iniciais Receitas em Fase Experimen tal Receitas Crescentes, Estabilizadas ou em Queda Projetos Novos “Greenfield” Projetos Ampliação Modernização B A C Fase de Implantação Início Operação Risco Elevado Médio Risco Operação Curso Normal A - Operação Satisfatória (Receita Estabilizada) B - Operação Insatisfatória (Receita Abaixo Previsto) C - Operação Bem Sucedida (Receita Acima do Previsto) Fundo como Mitigador de Risco Político 1 - Pagamento ordinário da PPP do Estado para a SPE – se falhar… Poder Público - Tesouro 4 - Cobra do Estado 5 – Reposição do Fundo pelo Estado Direito Público SPE Fundo de garantia ou de liquidez 2 - execução por não pagamento 3 - Fundo paga SPE Direito Privado Estrutura da Operação com Companhia de Ativos Bancos Concessão Fornecedores Construtores pagamento Cia. de Ativos ou Fundo SPE Contrato de C&V de recebíveis Receitas Construção ou prestação de serviço Dívida Project Finance : Riscos Destaque para uma maior exigência ambiental relativa aos projetos de infra-estrutura. Caso de Telecomunicações - AMERICEL BNDESPAR FUNDOS (Opportunity) BCI TIW ANATEL BB NORTEL BNDES AMERICEL BOZANO BOAVISTA CREDIBANCO PROMON SUBFORNECEDORES UNIBANCO USUÁRIOS DE BANDA B ALM -Asset Liability Management Fluxo de Recebimentos Previsíveis x Obrigações Previdenciais Posição em: 29/out/2004 350 Debêntures com Repactuação 300 Fluxo de Recebimentos Previsíveis(1) Duration (em anos): Fluxo de Recebimentos Previsíveis: 4,11 anos Obrigações Previdenciais: 14,25 anos 200 45 40 35 30 25 21 16 12 2024 2025 2026 2027 2028 2029 2030 57 2021 2023 63 2020 51 70 2019 2022 75 68 2017 2018 77 2016 100 Obrigações Previdenciais (2) 75 66 2013 72 68 2012 61 150 59 R$ Milhões 250 50 Anos (1) Fluxo de Recebimentos Previsíveis considera a carteira de renda fixa administrada FAPES com os fundos Mellon, a carteira de imóveis e os contratos com os patrocinadores. (2) Obrigações Previdenciais considera os encargos com os participantes, descontadas as contribuições previdenciais. 2040 2039 2038 2037 2036 2035 2034 2033 2032 2031 2015 2014 2011 2010 2009 2008 2007 2006 2005 2004 0 Fundos de Pensão - Aplicações de longo prazo Título de Mercado Financiamento direto corporativo ou através de debêntures com garantia firme de colocação (Banco Comercial) Put contra fundo fiduciário privado ou cia de ativos Até 35 anos ou 420 meses SPE Não há PPP na fase de implantação Empréstimo Ponte a Taxa de Mercado e garantias tradicionais Repactuação e Call de instituições financeiras públicas Taxa Mercado após Repactuação com mitigação de risco político ou migração para project finance PPP e os Agentes Financeiros • Condições: (desde que haja aquisição de equipamentos e serviços brasileiros) – Estrutura de financiamento: • Máximo de 80% (90% IDH baixo) de funding de agentes financeiros públicos (AFP) e de fundos de pensão com patrocinador público; • Definição de percentual de risco direto do AFP; • Parcela restante na forma de financiamento indireto (agentes financeiros privados sindicalizados). – Prazos de Financiamento: • Total: média de 11 anos; • Carência: até 6 meses depois de entrar em operação. PPP e os Agentes Financeiros – Equity: • 20 % mínimo; 30% desejável. – Garantias: • Usuais: recebíveis, ações, ativos etc. • Possibilidade de compartilhamento; – Sindicalização: • Pelo menos mais uma instituição financeira aportando recursos e com experiência em Project Finance. • Constituição de conta centralizadora de recebíveis e eventual recebimento direto do empenho em agente fiduciário participante do consórcio de agentes financeiros. PPP e os Agentes Financeiros • Aspectos a serem considerados em uma PPP: – Processo demorado e complexo (Riscos: Meio Ambiente, Regulatórios e Políticos) ; – Reunir atores, inclusive bancos, desde o início do projeto (antes da adjudicação), multisourcing; – Governança Corporativa, covenants,Step-in; – O fluxo de caixa do projeto e da contrapartida como base da análise de risco do projeto; – Ainda assim utilizar instrumentos de corporate finance, especialmente na fase de implantação.