Abordagem humanistica
da administração
Prof. Paulo Barreto
Introdução....

A abordagem Humanística da Administração
tem ênfase nas pessoas, ou seja,ela se
preocupa com as pessoas. Esta abordagem
surgiu com a Teoria das Relações Humanas,
nos EUA, na década de 1930, através da
psicologia do trabalho, que estudou:
Introdução....

A análise do trabalho e a adaptação do
trabalhador ao trabalho. Esta é a análise
das características humanas e a aplicação de
testes psicológicos. Os temas abordados foram:
seleção de pessoas, orientação profissional,
treinamento e métodos de aprendizagem,
fisiologia do trabalho e estudo dos acidentes e
da fadiga.
Introdução....

A adaptação do trabalho ao trabalhador.
Esta adaptação de faz presente através dos
aspectos individuais e sociais do trabalho,
predominando sobre os aspectos produtivos.
Os temas abordados foram: estudo da
personalidade do trabalhador e do gerente,
motivação e incentivos do trabalho, liderança,
comunicação e relações inter-pessoais e sociais
dentro da organização.
Contexto histórico

As mudanças ocorreram principalmente após a
grande depressão econômica em 1929, onde a
busca pela eficiência foi intensificada. Embora
sua divulgação fora dos EUA ocorreu depois do
fim da Segunda Guerra Mundial. Esta
abordagem é formada pela Teoria das Relações
Humanas e Decorrência da Teoria das Relações
Humanas.
I – Teoria das Relações Humanas



Criador: Elton Mayo, cientista social.
Ela surgiu nos EUA (ano 30) como conclusão
das Experiências de Hawthorne.
É um movimento de reação e oposição à
Administração Científica.
I – Teoria das Relações Humanas

“Problemas com a administração
cientifica”:
– Nunca foi totalmente aceita pelos trabalhadores e
sindicatos
– Ela era encarada como um meio de exploração
– Agravado pelo fato de que os americanos já viviam
em uma democracia.
I – Teoria das Relações Humanas

“A experiência de Hawthorne”:
– Local: na cidade de Hawthorne, a Western Eletric
Company, que fabricava equipamentos e
componentes eletrônicos, em 1927.
– Objetivo:avaliar a correlação entre iluminação e
eficiência dos operários
I – Teoria das Relações Humanas

“A experiência de Hawthorne” (1ª fase):
– (Em 1924) foram escolhidos dois grupos de
trabalhos e em condições idênticas:
Um sob intensidade de luz variável
 O outro com intensidade de luz constante.

I – Teoria das Relações Humanas

“A experiência de Hawthorne”:
– Grupo com intensidade de luz variável:
desapontamentos,
 fatos psicológicos, onde a reação dos operários era de
acordo com suas suposições pessoais.
 Comprovou-se a predominância do fator psicológico sobre
o fisiológico..

I – Teoria das Relações Humanas

“A experiência de Hawthorne” (2ª fase):
– (Em 1927) foi criado um grupo de observação
separado do departamento onde era realizada a
produção dos equipamentos. Neste grupo foi
incluído um contador de peças produzidas. O
contador era formado de fitas perfuradas.
– O grupo experimental estava sujeito a mudanças
nas condições de trabalho. Além de um supervisor
tinha um observador somente para o grupo
I – Teoria das Relações Humanas

“A experiência de Hawthorne” (2ª fase):
– Os operários eram formados em sua maioria por
mulheres.
– Elas foram convidadas para participar da pesquisa e
foram esclarecidas quanto aos objetivos.
– Eram informadas das mudanças que iriam ocorrer,
como: período de descanso, lanches, redução no
horário de trabalho; dos resultados; e pedia-se que
trabalhassem normalmente.
I – Teoria das Relações Humanas

“A experiência de Hawthorne” (2ª fase):
– O resultado desta fase mostrou que havia um fator
psicológico que levou ao aumento de produção, por
meio de ambiente de trabalho divertido, supervisão
branda (funcionava como orientador), trabalho em
equipe, e objetivos comuns.
I – Teoria das Relações Humanas

“A experiência de Hawthorne” (3ª fase):
– (1928). avaliaram-se os resultados da fase anterior,
por intermédio das diferenças entre o grupo
experimental e o de controle de produção
(departamento), o que fez com que os
pesquisadores abandonassem o estudo das
condições físicas e partissem para as relações
humanas
I – Teoria das Relações Humanas

“A experiência de Hawthorne” (3ª fase):
– Assim em 1928, iniciou-se o programa de
entrevistas com os funcionários para conhecer suas
atitudes e sentimentos, ouvir suas opiniões quanto
ao trabalho e o tratamento que recebiam, além de
sugestões quanto ao treinamento dos supervisores.
Esta fase do experimento teve sucesso e o
programa passou a ser nacional e anual
I – Teoria das Relações Humanas

“A experiência de Hawthorne” (3ª fase):
– Verificou-se a existência de uma organização
informal por parte dos operários, como:
Existência de padrão de produção dos operários e que
não eram ultrapassados por nenhum deles.
 O operário que sabotasse o trabalho, excedesse o
padrão, era punido pelo grupo.
 Existia uma liderança informal do grupo.
 Ocorrência de contentamentos e descontentamentos com
relação aos superiores.

I – Teoria das Relações Humanas

“A experiência de Hawthorne” (4ª fase):
– Nesta fase realizou-se o estudo das relações
informais dos operários com a relação formal da
fábrica, onde os operários puniam quem
ultrapassasse padrão definido por eles. Para colher
estas informações, utilizava-se de um entrevistador
do lado de fora da sala que continha o grupo
experimental.
I – Teoria das Relações Humanas

“A experiência de Hawthorne” (4ª fase):
– verificou-se que os operários querem agradar tanto
os colegas como a empresa. Isto gera conflito e
descontentamentos.
– Em 1932, a experiência foi suspensa por motivos
financeiros ... $$$ 
I – Teoria das Relações Humanas

Conclusões:
– O nível de produção é resultante da
integração social. Anteriormente supunha-se que
a produção dependia da capacidade física ou
fisiológica do empregado, mas esta suposição não
foi comprovada.
– o nível de produção era regido por normas sociais e
expectativas grupais, ou seja, a eficiência é dada
pelo trabalho em grupo.
I – Teoria das Relações Humanas

Conclusões:
– Comportamento social dos empregados.
Verificou-se que o indivíduo se apóia no grupo,
assim a qualquer desvio nas normas grupais o
operário sofre punições sociais e morais dos
colegas. Os empregadores passam a constatar que
deve tratar os operários como membros de um
grupo, onde a amizade e o comportamento do
grupo são de extrema importância.
I – Teoria das Relações Humanas

Conclusões:
– Recompensas e sanções sociais. O
comportamento do grupo é condicionado a normas
e padrões sociais. Os operários preferiam produzir
menos e ganhar menos a se indispor com os
colegas.
– Cada grupo social define crenças e
expectativas com relação à administração.
Assim, as pessoas são avaliadas pelo grupo em
relação a essas normas e padrões de
comportamento.
I – Teoria das Relações Humanas

Conclusões:
– Grupos informais. Ao estudar os grupos
informais, dos quais os trabalhadores fazem parte,
observa-se a ênfase nas crenças, atitudes e
expectativas, além da motivação. A empresa passa
a ser encarada como grupos sociais informais, que
definem regras de comportamentos, formas de
recompensa, sanções sociais, escala de valores
sociais que cada integrante vai assumindo em suas
atitudes e comportamentos.
I – Teoria das Relações Humanas

Conclusões:
– Relações humanas. Trata do contato entre
pessoas e grupos.
– Importância do conteúdo do cargo. O conteúdo
e a natureza do trabalho têm influencia sobre o
moral do trabalhador.
– Ênfase nos aspectos emocionais.
I – Teoria das Relações Humanas

Conclusões:
– Ênfase nos aspectos emocionais: Segundo
Mayo, os métodos de trabalho visam a eficiência e
não a cooperação entre as pessoas. Ele defende
que:
O trabalho é uma atividade tipicamente grupal, ou seja,
vai além dos incentivos salariais.
 O operário não reage como individuo isolado, mas como
membro de um grupo social, o que vai de encontro às
mudanças tecnológicas

I – Teoria das Relações Humanas

Conclusões:
– Ênfase nos aspectos emocionais:



A tarefa básica da administração é formar uma elite capaz de
compreender e de comunicar, onde os chefes deveriam entender as
limitações de sua lógica e a lógica dos trabalhadores. O setor
produtivo é cada vez mais competente,porém, sem levar em
consideração o lado social.
O ser humano é motivado pela necessidade de estar junto, de ser
reconhecido, em contraponto à motivação salarial.
A civilização industrializada traz como conseqüência a desintegração
dos grupos primários da sociedade (família, grupos informais e
religiosos).
II – Decorrência da Teoria das
Relações Humanas
 Após
a criação da Teoria das Relações
Humanas fala-se em motivação,
liderança, comunicação, organização
informal, dinâmica de grupo, etc...
II – Decorrência da Teoria
das Relações Humanas

Contestação dos conceitos da Teoria da
Administração Cientifica:
Teoria da Administração
Científica
Teoria das Relações
Humanas
Engenheiro e técnico
Psicólogo e sociólogo
Método e máquina
Dinâmica de grupo
Homo economicus
Homem social
Segunda Guerra Mundial
Ênfase na estrutura e na tarefa
Ênfase na pessoa
II – Decorrência da Teoria das
Relações Humanas

As características do homem social são:
– Criaturas sociais complexas com sentimentos,
desejos e temores.
– Satisfação das necessidades humanas por meio dos
grupos sociais.
– O comportamento dos grupos sociais é influenciado
pelo estilo de supervisão e liderança.
– As normas do grupo regulam o comportamento de
seus membros.
II – Decorrência da Teoria das
Relações Humanas
 Influência
da motivação humana:
– Teoria de Campo e Lewin (Kurt Lewin) –
comportamento social. Nesta teoria o
comportamento do homem é baseado em
fatos coexistentes e que são de caráter
dinâmico, que é definido como espaço de
vida que contém a pessoa e seu ambiente
psicológico, relacionado com as atuais
necessidades dos indivíduos.
II – Decorrência da Teoria das
Relações Humanas
 Influência
da motivação humana:
–As causas do comportamento humano
são chamadas de motivos ou
necessidades, ambas são forças
conscientes ou inconscientes, que levam
o homem a um determinado
comportamento
II – Decorrência da Teoria das
Relações Humanas
 Influência
da motivação humana:
–A satisfação de uma necessidade leva ao
surgimento de outras e assim por diante.
Elas dão direção e conteúdo ao
comportamento humano. O homem
passa em sua vida por três estágios de
evolução, cada um a sua maneira:
necessidades fisiológicas,
psicológicas e de auto-realização.
II – Decorrência da Teoria das
Relações Humanas
 Influência
da motivação humana:
–Necessidades fisiológicas – são
necessidades primarias, relacionadas com
a sobrevivência do individuo. São inatas e
instintivas. Ex.: alimentação, sono,
atividade física, satisfação sexual, abrigo,
segurança.
II – Decorrência da Teoria das
Relações Humanas

Influência da motivação humana:
– Necessidades psicológicas – são necessidades
secundarias e exclusivas do homem. São
adquiridas ao longo da vida e são mais complexas
que as primarias. Raramente são satisfeitas em
sua plenitude. São: necessidades de segurança
íntima (autodefesa – busca de tranqüilidade
pessoal), de plenitude (de um grupo, contato com
outras pessoas, aprovação social, calor humano,
ter amizade), de autoconfiança (decorre da autoavaliação e auto-apreciação de cada individuo),
de afeição (dar e receber afeto, amor e caminho).
II – Decorrência da Teoria das
Relações Humanas
 Influência
da motivação humana:
–Necessidades de auto-realização –
são as mais elevadas e decorrem da
educação e da cultura da pessoa.
Também são raramente satisfeitas em
sua plenitude.
II – Decorrência da Teoria das
Relações Humanas

Influência da motivação humana:
– Ciclo motivacional. Trata da motivação do comportamento
humano para a satisfação das necessidades. Leva o
individuo a alguma forma de comportamento. Descreve-se
como ciclo porque o homem está em equilíbrio psicológico
até que um estímulo o rompa e crie uma necessidade. Essa
necessidade provoca um estado de tensão em substituição
ao estado de equilíbrio anterior. Se a necessidade é
satisfeita, o organismo retorna ao estado de equilíbrio inicial
até que outro estímulo sobrevenha.
II – Decorrência da Teoria das
Relações Humanas
Figura 01: Etapas do ciclo motivacional.
Fonte: CHIAVENATO (2000).
II – Decorrência da Teoria das
Relações Humanas
 Influência
da motivação humana:
–Frustração e compensação. Quando a
necessidade não é alcançada não se
atinge a satisfação. Isto acontece porque
pode existir uma barreira ou obstáculo, o
que leva à frustração, leva ao
desequilíbrio e tensão.
II – Decorrência da Teoria das
Relações Humanas
Figura 01: Frustração e compensação.
Fonte: CHIAVENATO (2000).
II – Decorrência da Teoria das
Relações Humanas
A
frustração leva:
–Desorganização do comportamento,
alienação e apatia (mecanismo
inconsciente de defesa do ego).
–Agressividade (física, verbal), reações
emocionais (ansiedade, aflição,
nervosismo, insônia, etc.).
II – Decorrência da Teoria das
Relações Humanas

Moral e Clima Organizacional:
– Neste caso, a motivação é o impulso para o alcance
dos objetivos organizacionais, desde que também
tenha capacidade de satisfazer a alguma
necessidade individual. Daí decorre o conceito de
moral. O moral é um conceito abstrato, intangível,
mas perceptível. Na medida em que as
necessidades das pessoas são satisfeitas pela
organização, ocorre elevação do moral, na situação
contraria tem-se o abaixamento da moral.
II – Decorrência da Teoria das
Relações Humanas

Moral e Clima Organizacional:
– O moral é responsável pelas atitudes das pessoas,
ou seja, como pessoas julgam objetos, pessoas ou
situações que predispõem as pessoas a um
determinado tipo de comportamento. Do conceito
de moral decorre o conceito de clima
organizacional, que é o ambiente psicológico e
social de uma organização e que condiciona o
comportamento dos seus membros.
II – Decorrência da Teoria das
Relações Humanas
II – Decorrência da Teoria das
Relações Humanas

Liderança:
– A Administração Científica se referiu
superficialmente à liderança e as suas implicações.
A experiência de Hawthorne teve como mérito os
líderes informais que determinavam normas e
detinham o controle do grupo. A liderança é
necessária em todos os tipos de organização
humana. É a condução das pessoas. Ela pode ser
visualizada como:
II – Decorrência da Teoria das
Relações Humanas

Liderança: Ela pode ser visualizada como:
– 1. Um fenômeno de influência inter-pessoal – através
da comunicação para o atendimento de um ou mais
objetivos específicos. Neste caso, a liderança é um
fenômeno social. Decorre do relacionamento entre as
pessoas de uma estrutura social. A influência é uma força
psicológica que modifica comportamentos de forma
intencional. Envolve conceitos de poder e autoridade; o
poder é o potencial de influência de uma pessoa sobre
outras. O poder pode ou não ser realizado. A autoridade é o
poder legitimo de uma pessoa, em virtude do seu papel ou
posição em uma estrutura organizacional.
II – Decorrência da Teoria das
Relações Humanas

Liderança: Ela pode ser visualizada como:
– 2. Um processo de redução da incerteza de
um grupo – Neste aspecto, a liderança é um
processo continuo de escolha, que permite à
empresa caminhar em direção a sua meta, apesar
de todas as perturbações internas e externas. O
líder é escolhido como a pessoa que pode dar mais
assistência e orientação. Ao tomar decisão, o
líder reduz a incerteza do grupo.
II – Decorrência da Teoria das
Relações Humanas

Liderança: Ela pode ser visualizada como:
– 3. Uma relação funciona entre líder e
subordinado – é função das necessidades
existentes em uma determinada situação, onde a
maior parte das necessidades individuais é satisfeita
por meio de relações com outras pessoas e grupos
sociais. O líder é percebido pelo grupo como
possuidor dos meios para satisfazer as
necessidades. Ele é um estrategista que sabe
identificar os rumos para as pessoas.
II – Decorrência da Teoria das
Relações Humanas

Liderança: Ela pode ser visualizada como:
– 4. Um processo em função do líder, dos
seguidores e de variáveis da situação –
depende das características pessoais e da
abordagem situacional.
II – Decorrência da Teoria das
Relações Humanas


As teorias sobre liderança são:
1. Teoria de traços de personalidade. Ela tem
características marcantes de personalidade de
possuidor pelo líder, onde um líder deve inspirar
confiança, ser inteligente, perceptivo e decisivo
para ter condições de liderar com o sucesso.
Nesta teoria, segundo os críticos, não existe
ponderação das características e traços de
personalidade. Ela ignora a influência e a reação dos
subordinados. A pessoa pode ser líder no trabalho,
mas não em casa.
II – Decorrência da Teoria das
Relações Humanas


As teorias sobre liderança são:
2. Teoria sobre estilos de liderança. É a
maneira e os estilos de se comportar adotados
pelo líder. O estilo pode ser autocrático,
liberal e democrático.
II – Decorrência da Teoria das
Relações Humanas


As teorias sobre liderança são:
2. Teoria sobre estilos de liderança.
– No caso do líder autocrático, ele busca a
produção. Ela centraliza as decisões e impõe ordem
ao grupo, existindo trabalho só com a presença do
líder.
II – Decorrência da Teoria das
Relações Humanas


As teorias sobre liderança são:
2. Teoria sobre estilos de liderança.
– O líder liberal se preocupa com a quantidade e a
qualidade do trabalho. Ele realiza as decisões do
grupo, libera o trabalho sem controle, as tarefas
são desenvolvidas ao acaso e pode ocorrer o
desrespeito ao líder.
II – Decorrência da Teoria das
Relações Humanas


As teorias sobre liderança são:
2. Teoria sobre estilos de liderança.
– O líder democrático se preocupa mais com a
produção. Ele conduz e orienta o grupo, incentiva a
participação democrática das pessoas.
II – Decorrência da Teoria das
Relações Humanas


As teorias sobre liderança são:
2. Teoria sobre estilos de liderança.
– Na prática usa-se os três estilos de líder de
acordo com a situação, a pessoa e a tarefa a
executar.
II – Decorrência da Teoria das
Relações Humanas


As teorias sobre liderança são:
3. Teorias situacionais de liderança. É
adequada ao comportamento do líder às
circunstâncias da situação. Estas teorias
explicam a liderança dentro de um contexto
mais amplo e parte do princípio de que não
existe um único estilo de liderança válido para
toda e qualquer situação. São mais atrativas ao
administrador.
Download

abordagem humanistica da adm