Energia Cinética de Rotação Sejam m1, m2, ... mN as massas das N partículas que compõem um corpo extenso, que gira ao redor de um eixo fixo com velocidade angular de módulo ω constante num dado referencial, e r1, r2, ... rN, as respectivas distâncias a este eixo (Fig.40, em que mostramos apenas a k-ésima partícula). Como a k-ésima partícula tem energia cinética: Κ κ = 21 mk v k2 em que vk representa o módulo da sua velocidade linear, e como vk = ωrk, a energia cinética do corpo como um todo fica dada por: N Κ= 1 2 ∑ k =1 N mk v k2 = 21 mk rk2 ω2 k =1 ∑ O termo entre colchetes é o momento de inércia do corpo em relação ao eixo considerado. Portanto, a energia cinética de rotação do corpo fica: Κ = 21 ℑω2 Exercício Certos veículos de entrega operam com energia armazenada num volante cilíndrico, sólido e homogêneo, que é posto a girar por meio de um motor elétrico. Calcule quanto tempo um desses veículos pode operar entre dois carregamentos, se ele trabalha com uma potência média de 8 kW e a velocidade angular máxima que o motor elétrico pode fornecer ao volante de 1 m de raio e 500 kg de massa tem módulo de 200π rad/s. Grupo de Ensino de Física da Universidade Federal de Santa Maria